O moreno sabe muito bem o que é ser visto como um ser astuto, enigmático, perspicáz...um monstro, mas na verdade, ser apenas uma criança assustada com mais de vinte anos que precisa de atenção mais do que ninguém.
Heiwajima Shizuo era um Alfa temido por qualquer que tivesse juízo, graças à sua grande carga hormonal ele havia desenvolvido uma força anormal e se descontrolava fácil pelo mesmo motivo, além de, naturalmente, ter um temperamento difícil de lidar... A vida toda foi temido, as pessoas se afastavam com medo de se machucarem, desde criança era assim, estava acostumado a ter poucos amigos – ou mesmo nenhum – e isso nunca foi um problema, mas havia uma pessoa naquele mundo que não o temia, não importava o que fizesse.
Orihara Izaya era um Ômega, mas isso não significava que abaixava a cabeça para as pessoas, pelo contrário, tinha tanto controle de seus instintos que não costumava ser afetado por qualquer Alfa, sempre foi assim, não tinha medo, gostava de pessoas, de olhá-las e brincar com elas, e tentou fazer isso com Shizuo quando o conheceu, mas teve sua proposta de amizade rejeitada, ganhando um novo título: Inimigo.
Diferente do esperado, Izaya não se importava com seu segundo gênero, brigava com Shizuo de igual para igual, as perseguições haviam se tornado rotineiras, mas de alguns anos para cá o discurso de ódio de Shizuo havia mudado um pouco, agora ele se incomodava, particularmente com uma coisa... O cheiro de Izaya o incomodava absurdamente, podia sentir o cheiro dele de uma distância assustadora, era só ele, não entendia o motivo, e não queria saber, contanto que o impedisse de ficar andando por Ikebukuro tudo ficaria bem, ficaria como sempre foi e não precisaria lidar com aqueles sentimentos estranhos e confusos sempre que sentia o cheiro do Ômega, mais conhecido como “Demônio de Shinjuku”.
Monstro... Ele sempre odiou essa palavra, o maldito apelido pelo qual Izaya o chamava. Odiava porque ele estava certo. Shizuo destruía tudo que tocava e machucava todos que se aproximavam, e isso o assustava.
Evitava as pessoas frequentemente, com medo de ferí-las, como já havia acontecido no passado. Tinha poucos amigos, e os mantinha com muita cautela. Se controlava o tempo todo, com medo de toda aquela força o conduzir a algo que lhe pesasse pelo resto da vida. Tinha sorte de ter um emprego que lhe permitia certo descontrole, mas era pouco. Estresse, essa era a palavra que definia todos os dias de Shizuo, e em um dia como qualquer outro, ele perdeu o controle. Agora, Izaya tinha razão, ele era um monstro.
Apos uma perseguição tudo na vida deles muda ...
Eles serão capaz de enfrentar as barreiras criadas pelo destino?
Como eles lidaram quando um deles esta sendo ameaçado de morte ?
Poderia shizuo defender izaya quando seu inimigo já não é mais tão inimigo assim ?
Shizaya por que shizaya é vida shizaya é amor obrigada u.u
- Pare de me chamar assim pulga, e não quero saber de verdade nenhuma - Izaya riu, e Shizuo o apertou ainda mais, estava prestes a dar o primeiro soco quando ouviu.
- Hahaha como assim? Não é verdade que estamos namorando Shizu-chan?
Monstro... Era assim que Shizuo era chamado por seu maior rival, seu inimigo, Izaya Orihara, não conseguia discordar dele, odiava a violência, e ele era a encarnação da própria, é claro que merecia o tal apelido.
Izaya estava cansado de tudo, sustentar a imagem e a reputação que criou ao seu redor, tudo começou quando assumiu um crime que não foi o culpado, mas decidiu usar isso para se vingar do agressor e começar uma nova vida, criando um Izaya mais poderoso e temido, talvez assim pudesse ter mais liberdade para brincar com seus amados humanos... Por um tempo, tudo ia bem, mas em certo ponto, tudo parou de fazer sentido, estava cansado, os humanos o deixavam entediado facilmente, exceto seu monstro. Shizuo era imprevisível, portanto, não era humano. Izaya não falhava, certo?
O problema era que a mascara estava ficando muito pesada, não encontrava sentido em nada, por que sabia que Shizuo nunca o mataria de verdade, e naquele momento, Izaya queria morrer e sabia que o loiro não faria isso por ele apesar de jurar matá-lo diversas vezes, era da boca pra fora. Já tentara de tudo para fazê-lo perder a cabeça, mas no fim, Shizuo era muito mais humano que o esperado.
E foi no telhado de seu prédio que notou, ele, Izaya Orihara era o monstro. E o mundo não precisava de dois... Mas Shizuo discordava disso.
Eu sempre fui apaixonado por esse idiota. Ele - por incrível que pareça - me completa perfeitamente. Eu não saberia viver sem ele jamais. Desde que o conheci, sou dependente dele para viver. Tudo que faço ou falo – e penso – se volta para ele, é como se eu só vivesse por sua existência. Não sei o que seria de mim sem aquele sorriso lindo e caloroso, sem seus olhos cor de mel perfeitos e penetrantes, sem seus beijos com gosto de cigarro e menta, sem seus aconchegantes braços fortes e confortáveis para me aquecer nas noites frias de inverno, eu definitivamente não sei o que seria de mim sem ele.
Definitivamente, eu não conseguiria viver sem ele. Nunca passou pela minha mente a hipótese dele desaparecer do meu campo de visão, nunca passou pela minha mente a hipótese de perdê-lo.
E esse foi o meu maior erro...
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