Fanfics de FT sem listar Crossovers com o gênero Conto sem o personagem Pisces

Natsu estava confuso. O que deveria ser apenas uma pegadinha para animar sua amiga, tinha saído totalmente das proporções e agora ele se via ali, confuso sobre o que ele sente sobre Lucy. Ele tinha certeza absoluta que ela era sua melhor e mais preciosa amiga, mas depois de observá-la, seus olhos não eram mais os mesmos para com ela.

Isso parecia muito errado, muito doentio e muito nojento. Ela é sua amiga, então porque seu corpo parecia não entender isso? Ele admitia que se sentia bem ao ver o corpo delgado dela e que nesse momento gostaria muito de tocá-lo, senti-lo e tomá-lo para si, mas ele sabia que isso era errado. Ele precisava entender o que estava acontecendo com sua cabeça e, principalmente, com seu corpo. Afinal, isso tudo era mais do que amizade?

Cansada de aguardar seu companheiro de equipe tomar uma atitude, Lucy resolve partir para o ataque da maneira mais direta possível. E nada como os conselhos de duas melhores amigas e seu excelente senso de estratégia para saber exatamente o que precisava fazer.
Estava mais do que claro que Natsu nunca iria tomar a iniciativa, nesse caso cabia a ela tomar o controle da situação e mostrar ao Dragon Slayer do fogo como ela se sentia. E faria isso da forma mais direta possível.

Betado por @Srta__Wu

Capa feita por @Evv

Lucy recebeu um pacote estranho. A única coisa que havia era um pequeno frasco com um liquido lilás dentro e não tinha nenhuma outra informação. Parecia uma poção e tinha um cheiro doce, nada naquilo parecia um bom sinal.

— O que é isso?

Lucy se assustou e acabou deixando o frasco destampado cair no chão.

[...]Natsu não estava com uma boa sensação sobre aquilo, pelo menos Lucy não tinha feito nada, então estava tudo bem, provavelmente. Logo após pensar isso, sentiu um peso em seu ombro, Lucy havia adormecido de repente a sensação ruim voltou e ele começou a sacudi-la, mas sentiu seus olhos pesarem e a sua consciência se perder.

Quando me deixaram no Templo dos Doze para "minha própria segurança" eu não questionei. Quando me mandaram ocultar meu sobrenome e a cor de meus cabelos, eu não questionei. Quando me fizeram jurar que nunca destacaria minhas habilidades mágicas, eu não questionei. Aprendi todas as suas orações, segui seus rituais, adorei seus deuses cegos e surdos, cresci em meio aos outros, servi como sacerdotisa durante toda a minha vida.
E o que eu ganho com isso? Com toda essa dedicação, lealdade e fingimento durante todos esses anos?
Ser sentenciada a minha morte.
Ser mandada para exorcizar o Herói da guerra de Crocus, embora não haja nenhum ser maligno impregnando seu corpo: apenas uma sede de sangue que não pode mais ser saciada, agora que a guerra acabou.
Apenas quatro palavras: ELES. QUE. SE. DANEM.
Eu não vou morrer.

Tudo aquilo que sempre procurou estava bem ao seu lado e somente você não via isso.

O que é preciso acontecer para fazer com que a pessoa enxergue esse sentimento?

Talvez os fatos a seguir podem ajudar a responder tal pergunta.

No Reino de Alvarez, situado ao oeste do Vale do Silêncio, existem inúmeras Academias Nobres, como é o caso da grandiosa Academia de Magia e Esgrima, Fiore.

Fiore, sempre destacou-se como a mais prestigiada. Com os ensinamentos, métodos dos mais variados, instigando os alunos a se desenvolverem por meio de lutas reais e batalhas-treino, foi natural os formandos serem extremamente fortes. Os resultados vieram como consequência, a Academia ganhou diversos prêmios, troféus e medalhas durante todos os anos em que participou da Batalha dos Noves Sóis, torneio esse que decidia as posições dos Ranking Gerais das escolas.

Pelo tamanho prestígio, somente ser aceito na Academia, já seria motivo de orgulho e comemoração. No entanto, mesmo dentre os melhores, existiam aqueles que estavam um degrau acima.

Os Dragões.

Lucy facilmente esquecia suas chaves no trabalho, sempre precisava recorrer ao namorado, Natsu, para conseguir entrar em casa.

Contudo, daquela vez, não conseguiu se salvar da ganância de sua própria residência.

A rainha de copas estava irada.

Seus gritos, que ecoavam por todos os corredores do enorme castelo, assustavam os empregados que eram obrigados a trabalharem ali. Parecia que algo havia acontecido, mas era difícil saber o quê, visto que a rainha possuía um comportamento temperamental.

No momento em que cruzei essa linha e beijei Lucy, sabia que não teria mais volta. Eu estava a sua mercê. Faria qualquer coisa para senti-la assim novamente. Deixei minhas mãos passearem pelo seu corpo, absorvendo cada detalhe. Quando finalmente tive coragem de interromper o beijo, vi o modo como ela me encarava. Bochechas rosadas, boca entreaberta e olhos ligeiramente cerrados e provocantes. Aquilo me matou.

O que era para ser um encontro arranjado, não vai acontecer como todos esperam.

Quando a vergonha fala mais alto, as pessoas deixam de fazer o que realmente querem.

Acontece com todos, e também aconteceu com eles.