Fanfics de The Seven Deadly Sins (Nanatsu no Taizai) sem listar Crossovers com Hawk sem o personagem Guila

Ainda me lembro daquele dia.
Um senhor baixo, de cabelos grisalhos e um sotaque engraçado se assustou ao ver-me parada na porta. Era como se lembranças o carregassem para um passado sombrio.
Ele ergueu as sobrancelhas e chamou pelo meu nome com a voz trêmula.
“-Elizabeth?”
Eu nunca o vi em minha vida, mas senti como se fossemos velhos conhecidos.

Ele me contou uma história de tempos atrás, sobre uma garota corajosa que arriscava sua vida para ser forte. Ela se chamava Elizabeth.
Aquela vez o senhor me falou sobre Liz.
O quanto parecia comigo, e que por coincidência dividia o mesmo nome que eu; ela era alguém querida para ele.
“- Era sua amante.”

Olá, me chamo King e sou o Rei das Fadas. E desde que assumi o fardo de cuidar de um reino inteiro, o defendo de monstros e demonios.
King: Até mais Elaine, minha preciosa irmã.
Elaine: Tchau King, meu irmãozão.
Admirei aquele rosto que sorria serenamente para mim e sorri de volta
King: Não irei demorar, prometo.
Peguei o meu Chastiefol e frutas, me virei e parti acenando para a mesma de longe gritei: -Cuide do reino por mim, certo?
Elaine: pode deixar, cuidarei certinho. -Acenava de volta.

Um milênio depois da guerra santa causada pela traição e a trágica morte de Elizabeth, a mesma reencarna como uma humana comum e Meliodas junto de Merlin certificam-se de sempre mantê-la segura sem ter idéia de quem ela foi na vida passada.
- Sir Meliodas... - O loiro em questão ajoelha-se para ficar na altura da pequena garotinha de três anos e segura suas mãozinhas quentes.
- O que foi, Elizabeth?
- O que é a espada nas suas costas?
Sem saber o que responder ele respira fundo e se levanta com a garotinha nos braços.
- Um dia quando você for maior eu conto pra você.
- Plomete?
- Prometo.
Sempre protetor Meliodas acolhe o corpinho humano frágil que a alma de sua Elizabeth habita e olha com empatia para a mesma.
Como uma garotinha de três anos entenderia um mundo de deusas, demônios, fadas e gigantes. E que ela é a reencarnação de uma deusa, a deusa por quem ele foi perdidamente apaixonado e que ele é um demônio imortal?

"-Desde dos últimos dias tenho me sentindo estranho com esse sentimento, por aquele loirinho- Ban se amaldiçoava por não tirar aquele sentimento de sua cabeça.

-Porque sinto se como meu coração atravessa-se por uma agulha sempre quando chego perto dele?- Ban olha para sua mão e toma uma decisão.

-Meliodas irei te conquistar de um jeito ou de outro, aguarde loirinho-.

As pessoas dizem que não devemos chorar, que sempre temos que estar com um bom sorriso no rosto. "Não demonstre sentimentos idiotas que isso te faz fraco" é isso que eles dizem.

Mas para Harlequin King, isso não passa de uma grande idiotice. Uma desculpa para esconder os verdadeiros sentimentos.

Em um mundo cheio de pessoas que se reprimem seus sentimentos, repleto de sorrisos falsos. Harlequin tenta provar pra Ban que eles não precisam esconder seu Fluxo de Lágrimas.





《Ban x King》
[Nanatsu no Taizai]

Elaine se mudou para Tóquio em uma tentativa de pôr sua vida nos eixos. Quando conheceu Ban, sentiu algo completamente estranho e desconhecido por ela, e ele acabou por tornar-se seu ponto de equilíbrio em meio a sua vida conturbada. Mas será Ban o seu alicerce ou a âncora que a puxará para o mais profundo que sua dor poderá ir?
✩ Ban x Elaine ✩

Quem é aquela garota? Ela não é um pecado capital mas tem a força de um! Quem é você S/N?

“— Elizabeth, você pode me ouvir?”
Descuidada e imprudente. Por que ela protegia todos, menos a si mesma? Com um poder desconhecido, ela curou todos os habitantes do reino. Porventura, ela não poderia repetir esse gesto para curar alguns de seus ferimentos?
Se princesa agisse com um pouco de egoísmo, em vez de sacrificar-se para salvar todos os seus amigos, compreenderia que algum dentro deles não conseguiria continuar sem ela.
O sacrifício de Elizabeth não tinha significado para si, Meliodas não suportaria ser deixado para trás. Eles não podiam pertencer a mundos separados.
“— Se você desaparecer da minha vida, eu não terei motivos para viver… Então, por favor, viva por mim.”

Elizabeth sentiu uma movimentação estranha na cama e abriu os olhos curiosa. O garoto estava sentado em seu colo lhe encarando estranho, morto e vazio como sempre.

Era estranho o jeito como ele agia, o loiro tinha a mesma idade dela e mesmo assim parecia como uma criança.

— O que foi? – Ele nada respondeu, olhou para a TV e se concentrou no filme que passava.

A protagonista do filme estava beijando o homem por quem ela era apaixonada, de forma bonita como sempre acontecia nos filmes, Meliodas se aproximou e beijou o canto dos lábios vermelhos e inchados de Elizabeth, copiando como a mulher fazia.

O beijo demorou alguns minutos,os dois sentiam uma vibração estranha em seus interiores e quanto o clima começou a ficar mais quente, decidiram que era hora de se separarem embora eles realmente não quisessem.

— Meliodas, você é meu e não deixarei ninguem levar você para longe de mim – O garoto novamente não respondeu apenas corou em um vermelho intenso e deitou-se encima dos seios fardos dela que começou a fazer um cafuné nos cabelos dourados.

Elizabeth voltou para sua a cidade natal,e em sua casa nova encontrou uma porta suspeita e dela começou a ouvir murmúrios e choramingos.

Assim que a abriu, desceu as escadas e viu algo não que podia, sua vida mudou dramaticamente e teve que aprender a fingir que tudo estava bem mesmo ao descobrir uma verdade terrível sobre sua família e sobre sua própria identidade.


Capa: elizLove_oficia

Três mil anos depois da primeira guerra santa e por fim dada o encerramento da segunda após ter matado o rei dos demônios, Meliodas quebra a maldição que fora colocada nele e em Elizabeth. Porém preço alto deve ser pago pela quebra da mesma.
O exílio.
- O que foi? - Com medo de tê-la machucado o loiro acaricia a face rubra de Elizabeth que segura a palma de sua mão contra sua bochecha.
- Quando irá?
- Então você percebeu? - Meliodas solta o ar vagarosamente enquanto ela concorda fungando.
- Eu te conheço melhor que todos, Meliodas. Sei que quebrar a maldição traria consequências.
A despedida não acontece. Elizabeth jamais o deixaria ir.
- Eu estou aqui por você, Meliodas. Não por eles.
- Estaria disposta a deixar tudo por mim?
- Eu já deixei uma vez, fazer de novo não me assusta.
Uma vida mortal os espera. Desta vez não há maldição de vida eterna ou reencarnação, apenas paz.