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História 𝑫𝑬𝑺𝑻𝑹𝑶𝒀𝑬𝑫 - Gojo x reader x Nanami - Capítulo trinta e um; - História escrita por sashineee - Spirit Fanfics e Histórias
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História 𝑫𝑬𝑺𝑻𝑹𝑶𝒀𝑬𝑫 - Gojo x reader x Nanami - Capítulo trinta e um;


Escrita por: sashineee

Capítulo 31 - Capítulo trinta e um;


Satoru não queria aceitar que recorreriam para esse tipo de medida, ele encarava a menina surpreso, não querendo ter que fazer aquilo. 


— Não há outro jeito? — Perguntou e recebeu um aceno negativo dela, que olhava para o lugar que costumava chamar de casa.


— Receio que não, posso pensar em outra saída, mas essa é a mais rápida. — Ela falou e o feiticeiro resmungou algo irritado, não querendo jamais dever alguma coisa para o Rei das Maldições. 


Ele sabia que Ryomen Sukuna não falaria nada sem ganhar algo bom em troca, e Satoru temia esse algo bom. Não preocupado com coisas comuns, tudo que ele conseguia pensar era em te perder mais uma vez, principalmente perder-te para a maldição. 


— Mentira! — Ele voltou a realidade com o som da sua voz e sua risada o chamando de volta, o que ele estranhou. — Eu não iria até aquele lugar horrível que ele chama de Palácio mais uma vez, tem outra saída sim. 


— Às vezes você consegue ser pior que eu. — Ele reclamou da péssima hora para piadas da namorada e riu dela, mas internamente estava feliz por não recorrer ao Rei. — Para onde vamos? 


— Vamos buscar Nanami. — Ela falou obviamente, e ele cerrou os olhos virando o olhar irritado. — O que foi!?


— Estávamos tendo um momento, você é péssima. — Ele falou num murmúrio enraivecido por causa do que aconteceu, Satoru sabia que também era importante ter Nanami ali, mas a outra parte dele queria a deixar somente para si. 


— Péssimo é você! Você sabe que sempre seremos nós três juntos! Se acostume logo, meu querido. — Ela reclamou se virando para ele, o que o fez estremecer com o olhar intimidador. — Eu posso amar muito vocês dois ao mesmo tempo e do mesmo jeito, só basta vocês se gostarem também. 


E agora Satoru concordou, não verbalmente, mas gestualmente. Sabia que precisava de esforçar para que esse relacionamento andasse, assim como você se esforçava e como Nanami se esforçava. 


Não era o mais comum dos padrões, mas nenhum de vocês eram. Um feiticeiro que odeia trabalho, mas não quer parar até ter dinheiro suficiente para viver de férias com a mulher que ama; Uma feiticeira médica que é metade entidade estranha e é reconhecida como a morte encarnada; O feiticeiro considerado o mais forte de todos, que namora uma mulher que namora seu amigo de longa data. 


Nem se quisessem poderia ser normal, mas você sabia, faria de tudo por eles, nem que precisasse acabar com o restante dos feiticeiros no mundo, mas nada de mal aconteceria a eles.


— Vamos buscar ele, então! — Gojo voltou ao estado contente e alegre de sempre, segurando você pela mão e entrelaçando os dedos contente. — Ainda não acredito que é o seu aniversário, poderíamos comemorar! 


— Não podemos não! Temos que ir saber da verdade, Satoru. — Você falou mexendo em algumas coisas no celular. — Quanto mais soubermos, melhor. 


— Odeio admitir…mas você tem razão. — Falou e abaixou a cabeça, se amaldiçoando internamente. 


— Comemoramos quando tudo ficar mais tranquilo. — Você apertou a mão dele, chamando a atenção dele e o puxando em sua direção, selando os lábios rapidamente. — Eu prometo. 


— Eu vou lembrar dessa promessa. — Ele falou em tom baixo, mas audível considerando a proximidade de vocês. Ele se curvou um pouco e selou os lábios fracamente, deslizando uma mecha do seu cabelo por trás da orelha e segurando firmemente em sua cintura. 


Pouca coisa aconteceu, já que ambos sabiam, se fosse um beijo mais elaborado e demorado terminaria em sexo, coisa que vocês não tem muito tempo agora. Então, por hora vocês se continham, assim como foi com Nanami quando ele chegou e você o cumprimentou com um beijo rápido.


Aparentemente depois de voltar seus sentidos ficaram mais intensos, talvez seja a parte estranha mistura em sua essência, mas todo seu corpo fervia em emoção, o que não acontecia constantemente. 


— Existe um local neutro, por assim dizer. — Você falou atraindo a atenção dos dois feiticeiros. — É como um santuário, o jujutsu é utilizado, mas não em guerras entre si. São inúmeros guerreiros que protegem a divisão entre humanos, maldições e feiticeiros.


— Eu não sabia que esse lugar existia…pensei ser somente uma lenda. — Nanami falou olhando ao redor, vendo enormes pilastras segurando o teto, que era invisível por sua altura extensa. 


— Eu também. — Satoru concordou. — Tem certeza de que é seguro virmos aqui? Não parece muito…habitável. 


— Até um certo tempo eu também era uma lenda. — Você riu olhando o local. — E ele é lindo por dentro. 


Ele comentou isso por toda a aparência fria e largada do lugar, haviam plantas por todo lugar, e um som de água corrente em algum lugar, mas o cheiro não era nada agradável. 


— Tenho. — Você falou rodando o olhar pelo local e sua mente se encheu de lembranças, talvez de uma época melhor, mas tudo logo se clareou com as memórias. — Vocês estão comigo, se viessem sozinhos, queimariam eternamente. 


Eles se encararam, tentando ter certeza do que você falava, pela tranquilidade em suas palavras não parecia ser real. 


— É verdade. — Alertou eles. — Melhor não tentarem entrar antes de mim… 


— O que vai fazer, [Nome]? — Nanami perguntou a encarando e você tirou virou o rosto procurando algo. 


Como não havia achado suspirou relaxando os ombros cansada, talvez devesse fazer do jeito mais comum. 


— Vou dar o meu sangue ali — Apontou para o pequeno pote bem na frente do portão enorme da entrada. — E recitar um feitiço antigo. 


— ISSO É SEGURO? — Satoru falou perto demais do seu ouvido e recebeu uma reclamação acompanhada de um soco na costela, fazendo-o se afastar. — AI AMOR! 


— Porra fica gritando no meu ouvido! Já tô nervosa se ainda vem com mais nervosismo, SE ACALMA HOMEM! — Falou o segurando pelos ombros e balançando seu corpo. 


Nanami suspirou encarando vocês dois e soltou uma risada, como ele foi se meter com esses dois? 


— Antes de fazer isso, quero falar algo. — Você se virou totalmente e os encarou, sorrindo para eles continuou — Sei que são feiticeiros poderosos e podem se cuidar sozinhos, mas por favor…se houver algo estranho vão embora na hora. 


— Mas…


— E sem mas! Eu não tô nem aí para títulos ou destinos que tenho que cumprir, não quero saber se sou uma maldição ou seja lá o que for, a única coisa que me importa são vocês dois, e se algo acontecesse eu perderia completamente a sanidade que me mantém aqui, então há qualquer sinal estranho vão embora e se salvem.


— Mas e você? 


— Eu sou imortal. 


Ambos a encararam atônitos e suspiraram em conjunto, em perfeita sincronia que fazia até medo. Eles não entendiam muito bem o que você dizia e isso os consumia completamente. 


Satoru podia compreender pouca coisa, mas era por conta dos Seis Olhos, coisa que Nanami não tem, então o loiro não entendia ainda mais do assunto. 


— Cada vez que alguém morre e ela ainda tinha tempo restante de vida, esse tempo passa para mim e consequentemente eu sempre viverei, não importa o que aconteça. 


Você explicou com o indicador levantado e um semblante sério no rosto, logo um pequeno corte foi feito na palma de sua mão e caiu dentro de um pequeno pote ali presente. 


— Qui veritatem quaerentibus, diis eorum orationibus, maledictionibus, quae necant et devorant, vitas, et sangui- nem reliquam animae quaerunt.

(Para aqueles que buscam a verdade, e aos deuses que acolhem suas preces, às maldições que matam e devoram vidas e aos de sangue-puro, que buscam o descanso da alma. )


Os dois homens arregalaram os olhos ao não entender o que falava, mas estavam completamente surpresos com aquilo. 


Era inegável a todos o quanto você havia mudado, esses dois meses que passou longe foram longos e sofridos para ambos, que se perguntavam toda hora onde você podia estar, mas também serviram para ajudar ao seu auto-conhecimento. 


Algo que você sempre buscou foi o conhecimento, e não saber o que você era ou como seu corpo funcionava foi um desafio enorme que encarava até alguns meses atrás, mas hoje está confiante de quem era. 


— Isso é grego? — Satoru se inclinou para o lado e perguntou baixinho para Nanami, que piscou voltando à realidade e finalmente o respondendo. 


— É latim. 


E o grande salão que estava inabitável começou a se reconstruir, as colunas caídas e quebradas voltaram ao lugar de antes e consertadas, o brilho do dourado refletindo a luz da lua, o vento de quando os grandes portões se abriram balançou seus cabelos, e um falatório foi ouvido de dentro do local. 


Seus olhos brilhavam ao ver o lugar e sorriu grandemente, voltando para trás em curtos passos e empurrando os dois para mais perto.


Você foi a primeira a entrar e eles a seguiam por trás, apreciando o local. Pareciam os grandes salões gregos de livros com enormes colunas de gessos, ornamentos em ouro e pinturas no telhado. 


Era fascinante. 


Uma voz rouca e fraca soou no salão, e de repente todos se calaram. 


— Satoru Gojou, intitulado: Feiticeiro Mais Forte, portador dos Six Eyes e técnica hereditária: Ilimitado.


Ele a encarou em pânico e você deu de ombros, o que levou ele a se manter quieto. 


— Kento Nanami, intitulado: Feiticeiro 3:7, feiticeiro de primeiro grau de técnica inata: Técnica de Proporção. 


Foi a vez do loiro arregalar os olhos, alguém reconhecer Satoru é fácil, mas o reconhecer e ter toda essa informação sobre ele era preocupante, mas você o tranquilizou com um sorriso agradável, era confiável estar ali segundo você. 


— Karma…


— Eu atendo por [Nome] agora! 


— [Nome] Yang, intitulada: Karma, Morte Encarnada, Rainha dos Mortos, Deusa da Morte e Justiceira…Portadora de Truth Eyes, feiticeira-médica de grau especial com técnica inata: Destruição. 


Sua expressão endureceu e você congelou no lugar, o coração batendo rápido e as pernas fracas, mas que diabos era aquilo? Quem tem tantos títulos? 


— Parece ser eu mesma. 


Voltando ao normal você endireitou-se e respirou fundo, logo uma velha anciã saiu das sombras ao seu lado. Ela carregava consigo uma pequena muleta de cristal brilhante escarlate, vestia um kimono branco simples, mas seu rosto era…o mais peculiar. 


— Olá, minha Rainha. 


— Só [Nome]…


— É muito bom tê-la de volta. — Você pode ver ela sorrir graciosamente. — Como posso ajudá-la? 


— Eu quero respostas, e sei que aqui terei. — Você suspirou firme e apertou o punho fechado. — Preciso da verdade, Baniwa.


Baniwa era a anciã suprema do local, ela era uma grande feiticeira há anos atrás, e quando morreu foi mandada para o local, por ordem maiores. 


Ela tinha longos cabelos brancos já agredidos pela idade, rugas pelo rosto e cicatrizes de queimaduras, indo de sua testa até a altura do nariz, pegando seus olhos e sua vista para si. Baniwa podia ser cega, mas enxergava melhor que todos ali. 


— Entendo. — Ela concluiu e sua expressão se suavizou num sorriso. — O tempo fez bem para a senhora, está mais linda que nunca. 


— Que nada….


— Podemos ver a sua verdade amanhã, agora todos já estão mortos. — Ela falou e suspirou. 


Os homens atrás de você olharam para a senhora surpresos, que palavras duras ela tem. 


Você se virou e os encarou, rindo de leve quando viu Satoru agarrando o braço de Nanami em busca de conforto familiar, ele detestava não saber das coisas, e mesmo com sua venda retirada ele não as entendia. 


— Podemos esperar ou vocês tem algum compromisso? — Sua voz alertou eles, os tirando do consciente que implorava por entendimento das coisas. 


— Nenhum. 

— O mesmo dele. 


Ambos estavam sem palavras para trocar ali, se sentiam minúsculos, e até o Grande Gojou Satoru se sentiu impotente. 


— Certo! Vamos esperar Baniwa! — Se virou em um rodopio e sorriu para ela, que no mesmo instante direcionou o rosto para os homens. 


— Eles irão acompanhá-la? 


— Sim, são meus maridos. — Você falou e virou o olhar para o comprimento do salão, apreciando o local e não dando importância para o que falou. 


Enquanto isso, os feiticeiros se entreolharam surpresos com sua fala anterior, e sem palavras concordaram para a anciã. 


— Entendo, me sigam. 


E sem palavras vocês a seguiram, somente guardando as perguntas para depois e admirando o local, que era mais lindo durante a noite. 


Baniwa os guiou para um outro local, um enorme quarto, decorado assim como o interior do salão, com enormes colunas e muito ouro, uma verdadeira obra de arte. 


Havia um colchão enorme acima de um apoio de pedra, a mesma pedra cintilante avermelhada do seu templo, e logo a frente tinha uma porta aberta, dando vista para uma terma linda. 


— A casa sempre foi sua, minha Rainha. — Ela falou se curvando um pouco e manteve a cabeça baixa em forma de respeito. — Aproveite a estadia. 


E ela sumiu em sombras, deixando somente vocês três e uma série de perguntas sem respostas curtas, essas que demorariam um bom tempo para serem respondidas com clareza. 


Eles a encararam e suspiraram aliviados, a sincronia era a mesma desde antes de entrarem no santuário. 


— O QUE FOI ISSO? — Satoru gritou afoito se aproximando de você e te encarando. — Onde diabos viemos parar?? 


— Já falei ué! Um santuário neutro que equilibra o mundo espiritual. — Deu de ombros. — Não estava ouvindo? 


— É claro que estávamos, mas isso tudo foi muito…chocante. — Agora foi a vez de Nanami falar. — Por que aquela…senhora falou contigo daquele jeito? 


— Deve ser pela minha natureza. — Respondeu virando o olhar para ele. — Sabe, metade humana e metade deusa, maldição, sei lá! É exatamente isso, estou aqui para entender tudo, e assim que eu desvendar esse mistério que está sendo minha vida, eu contarei tudo que sei para vocês. 


A seriedade em sua voz os fez relutar sobre a verdade escondida em suas palavras, talvez fosse verdade, mas era irritante não saber se situar ali. 


— [Nome]. — Nanami a chamou e encarou o platinado rapidamente. — Tudo que pedimos é que tome cuidado. 


— Exatamente! Não tem como ficar tranquilo vendo você falar com uma senhora feita de sombras. — Satoru falou sério, a voz tremia com o nervosismo dele. — Só tome cuidado…e depois nos conte o que descobriu! 


— MAS É CLARO QUE VOU CONTAR! — Falou rápido e os encarou, suavizando o olhar e todo o corpo, deixando-se abraçar o corpo dos dois, que em um movimento rápido foram unidos por seus pequenos braços. 


— Então somos seus maridos? 


— Eu não me lembro de ter aceitado nenhuma proposta de casamento. 


As provocações fizeram você suspirar e se afastar com raiva. 


— Tô nem aí! Se calem antes que eu me irrite de verdade. — Resmungou e viu eles rirem. — Idiotas! Quando eu sumir de novo não chorem sentindo culpa e minha falta! 


— Não fale assim conosco, minha Rainha, temos sentimentos!  — Satoru falou dramaticamente e se jogou no chão, você que sentava na beirada de cama suspirou quando sentiu ele deitar no seu colo. Nanami simplesmente se sentou normalmente no chão e apoiou a cabeça em sua perna. 


Em um movimento inconsciente você sorriu.


— Obrigada, Nanami. Obrigada, Satoru. 


Obrigada por me amarem”



Notas Finais


pfvr fml quem gostou comenta palavras de afirmação pq a autora tá mal e desmotivada a continuar vivendo! amo todes 💕


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