CAPÍTULO 15 - EU SOU TUA MULHER
ALEMANHA – 1933 – A CASA DOS HOLANDESES
Seu olhar remetia desejo, talvez também estivesse confuso com o que eu disse? Yongguk olhou para meu corpo por um momento, desfez o contato visual e pareceu examinar-me com os olhos, um frio me percorreu a espinha e ele fitou meus cabelos. Os tocou e os retirou de meu busto, ainda me fitando, eu estava aflita.
- Me deixaria te fazer minha mulher? – Sua voz soou quase inaudível, se não estivéssemos quietos, eu nem teria ouvido. Suspirei pesadamente antes de respondê-lo enquanto olhava em seus olhos.
- Sim, Bang Yongguk, eu quero me deitar com você. – Senti meu rosto formigar e um sorriso amarelo desabrochou no rosto de ambos, talvez as palavras de minha avó fizessem sentido agora?
‘’Um dia, irá se entregar para um homem que realmente ame. Não se esqueça disso, Ashira. Assim como eu e seu avô’’
Senti uma pontada no peito ao me lembrar dela, mas talvez esse pensamento fosse preenchido com Yongguk selando nossos lábios. Meu coração disparou, porque de alguma forma, eu sabia que esse beijo seria diferente, não seria algo apenas com os lábios e sim com o corpo e o coração.
Bang me fez ficar de joelhos na cama, junto a ele. Continuou me beijando e, aos poucos, ele conhecia cada vez mais minha cavidade, sua língua passeava junto com a minha e se tocavam de forma doce. Minha mão tocou seu ombro enquanto a outra acariciou os fios negros, eu respirei fundo, a procura de ar, e continuei focada apenas naquele toque de lábios. Meu coração estava acelerado, eu não sabia o que realmente deveria fazer, o que deveria sentir, eu estava curiosa e aflita ao mesmo tempo.
Yongguk deixou meus lábios por um momento e suas mãos me puxaram ao encontro de seu corpo, estava quente e eu comecei a respirar com certa dificuldade, o que era isso?
Ainda de joelhos, senti as mãos masculinas me tocarem as bochechas, alguns selos foram dados em minha face até que seus lábios chegassem a meus ouvidos.
- Confie em mim essa noite, eu serei teu homem e você a minha mulher. – Sua voz grave fez o meu corpo se arrepiar, parecia tão quente, tão vulgar de certa forma, mas ainda assim me encantava.
Olhou em meus olhos e eu assenti, começou a beijar-me novamente e suas mãos tocaram minha cintura, mas congelei durante o beijo ao senti-las em minhas coxas, próximas a barra do vestido. Cessei o beijo e olhei para Bang, ele parecia entender e apenas sorriu.
- Estou com medo. – Sussurrei perto de seu rosto, uma de suas mãos ainda continuou em minha coxa e a outra acariciou meu rosto.
- Não tenha medo, apenas relaxe e toque meu corpo assim como tocarei o seu. – Falou com a voz baixa e meu olhar pareceu assentir com suas palavras. – Faça o seguinte, feche os olhos. – Ele falou e eu olhei confusa, só então fiz o que ele pediu. Bang segurou uma de minhas mãos e a colocou em seus cabelos, eu estava confusa.
- O que está fazendo? – Perguntei quase como um sussurro, ainda estava com os olhos fechados.
- Mostrando que não deve ter medo de me explorar assim como posso fazer o mesmo. – Ele falou baixinho apenas para meu coração, assenti e toquei os fios de seu cabelo. – Agora esse é meu pescoço. – Continuou dando instruções e, devagar, aquele medo podia ir embora. – Aqui está meu peito. – Talvez estivesse nervoso o suficiente para eu sentir as batidas de seu coração?
De certa forma eu comecei a explorar aquele corpo, ainda com poucos toques, eu sorri abobada com aquilo e me sentia a garota mais inocente do mundo. Abri os olhos e o fitei me encarando, sorriu e eu o correspondi antes de se aproximar.
Yongguk voltou a me beijar, era como se o beijo me relaxasse, nossas línguas dançavam entre as bocas e eu sentia uma quentura ser transferida de seu corpo para o meu. Fez-me sentar na cama e soltou de meus lábios, suas mãos ainda acariciavam minhas coxas e seu rosto se afundou em meu pescoço, Yongguk me tocava de forma quente, parecia me conhecer cada vez mais.
- Vire-se de costas. – Sussurrou com o rosto próximo a meu pescoço e eu assenti, recebia instruções e o melhor que eu poderia fazer era confiar nele.
Fiz o que mandou e o senti se posicionar atrás de mim, ainda sentados. Yongguk tocou minhas costas e deslizou as mãos até acharem o zíper do vestido, estremeci com o toque, mas me lembrei de suas palavras, segurei meus cabelos na frente e senti o vestido ser aberto pelas mãos masculinas. As mangas desceram e eu vi meus seios despidos, estremeci com isso e, quando me dei conta, estava apenas com a roupa intima inferior. Minhas mãos pousaram em cima de meus seios, impedindo outro contato, eu estava com vergonha, jamais fiquei dessa forma com pessoa alguma.
- Estou com vergonha. – Sussurrei achando que não ouviria, mas não surtiu muito efeito. Yongguk passou as mãos para frente de meu corpo e tocou as minhas.
- Me deixe toca-los, huh? – Sussurrou em meu ouvido, era incrível o poder que sua voz tinha sobre mim, relaxei meus braços e abaixei as mãos.
Yongguk tocou meus seios de forma gentil, seus lábios estavam próximos a meu pescoço e eu senti vontade de suspirar, minha respiração começou a ficar rápida quando senti beijos abaixo de meu rosto. Meus seios eram massageados pelas mãos masculinas, e meu pescoço era beijado por ele, não me contive e suspirei pesadamente, deveria estar fazendo isso? Não sei, mas ele parecia ter gostado.
O maior me virou lentamente para ele, Yongguk encarou meus seios e, por fim, olhou em meus olhos. Seus lábios se juntaram aos meus novamente e eu me senti sendo deitada na cama, relaxei o máximo que podia, mas quando abri os olhos por um segundo, tive a visão de Yongguk sobre mim, estava com a respiração no mesmo ritmo que a minha, estava quente e aquilo começou a me dar arrepios, eu estava tendo sensações nunca sentidas e meu corpo parecia pedir por mais toque. Bang pegou uma de minhas mãos e colocou em sua camisa, aproximou-se e sussurrou:
- Retire. – Meu corpo estremeceu com sua voz e ele olhou para mim novamente.
Encorajei-me e, um por um, comecei a desabotoar sua camisa branca. A visão que pude ter me deixou mais quente e eu senti minhas partes baixas ficarem molhada, isso nunca havia acontecido. Bang terminou de retirar sua camisa e eu pude observar seu tronco, tateei seu peitoral e desci pelos braços, era tudo tão perfeito.
Yongguk me deu um selar rápido nos lábios e começou a descer seu corpo, seu rosto parou em frente a meus seios, senti o rosto queimar ao sentir ele os tocar novamente. Suas mãos apalparam meus mamilos, mas me surpreendi ao sentir a umidade tocar minha pele. Yongguk começou a lamber e a beijar meus seios, aquilo era gostoso e, como reflexo, eu gemi, interrompi no mesmo momento, porém fui relaxada por sua voz.
- Os deixe sair... – Falou baixo e continuou me tocando com os lábios.
Mordi meu lábio inferior e era aquilo que ele chamava de prazer? Seu corpo desceu mais até estar ao encontro de minha calcinha, o momento mais nervoso, mais aflito. Yongguk olhou profundamente em meus olhos e tocou a peça, devagar ele começou a retira-la, senti meu rosto queimar e isso me deixava completamente envergonhada. Finalmente, ele pode contemplar a visão de minha nudez a sua frente, esse era o momento que minha avó tanto falava? Eu estava nua pela primeira vez com um homem.
Bang tocou minhas pernas gentilmente, seus dedos estavam quentes e passavam por toda a extensão, percebi ele separar estas, deixando minha parte intima totalmente a mostra, ele abaixou seu rosto e começou a beijar minhas pernas, seus lábios grossos tinham um efeito inebriante sobre mim, suspirei e fechei meus olhos. Aquela sensação percorreu meu corpo, mas cada vez que ele subia seus lábios, eu me sentia mais quente, com mais vontade de prosseguir aquilo. Um frio me percorreu a espinha quando senti seus lábios em meu íntimo, aquilo era vulgar? Eu já não me importava mais.
Sua língua fez um caminho em minha intimidade, eu arfei e mordi o lábio inferior, todo o meu corpo se arrepiou ao sentir aquele toque. Yongguk continuou com movimentos incertos, sentia aquela área cada vez mais molhada e não me contive em não gemer, o som saia de meus lábios de forma baixa, com medo que pudessem escutar. A sensação era quente, meu corpo parecia tremer e eu tive impulso de segurar algo, como reflexo, seus cabelos e o lençol da cama foram a melhor opção.
Puxava os fios negros do homem e sentia algo me invadir, passava por todo o meu corpo e eu senti este tremer. Yongguk ainda tinha a língua em contato com meus lábios íntimos quando eu senti uma corrente elétrica passar por meu corpo, o que estava acontecendo? Eu realmente não sabia o certo, mas era bom, era gostoso de sentir. Meu corpo começou a se contrair e eu gemi arrastadamente, um líquido quente pareceu escorrer em minha pele, abaixo de meu intimo, mas antes que eu pudesse ter certeza disso, senti a língua de Bang novamente passando por todo o local. Eu estava ofegante, talvez agora eu soubesse todo esse prazer.
No momento seguinte, eu observei Bang retirar todo o restante de sua roupa, meus olhos se arregalaram ao ver sua parte intima totalmente latejante e ereta, o nervosismo me tomou conta. Aproximou-se novamente de mim, ambos ofegantes, quentes e suando, esses eram os efeitos desse prazer? Beijou-me intensamente e eu senti sua parte roçar em minha pele, suspirei fundo e cessei o beijo, encarei o falo e senti vontade de toca-lo, Yongguk tinha os lábios levemente abertos e percebeu minha curiosidade. Sua mão tocou a minha e a levou até sua parte intima, estremeci ao sentir aquilo em contato com meus dedos, era quente, duro e latejava pelas veias, mas só então percebi o efeito que lhe causava, Yongguk começou a gemer levemente e suspirar pesadamente, eu fazia movimentos incertos, sem força, mas que parecia lhe deixar sem rumo certo.
- Pare. – Ele pareceu implorar quase como um sussurro, o olhei confusa e fui tomada por seus lábios. Yongguk se ajoelhou e ficou entre minhas pernas, agora talvez eu entendesse melhor as coisas. Um nervosismo tomou conta de meu corpo, Yongguk se debruçou sobre mim e voltou a falar. – Confie em mim, eu realmente não quero machuca-la.
Então veio aquele momento, o momento que eu iria me entregar para ele, o momento que a frase de minha avó fez sentido, a hora que eu me tornaria uma mulher. Senti seu intimo entrar em contato com o meu e fechei meus olhos, Bang segurou minha mão fortemente e eu senti como se algo me rasgasse. Yongguk se debruçou sobre mim e eu cogitei estar sangrando.
- Y-yongguk, está doendo. – Minha voz soou manhosa, e só então percebi que ele estava completamente dentro de mim.
- Shh, me desculpe, tente relaxar, está bem? – Ele sussurrou e eu assenti com a cabeça.
Yongguk não se moveu, porém retirou seu membro completamente de dentro de mim, eu senti um alívio, mas aquela dor me preenchia de uma forma que o prazer de antes não conseguia substituí-la.
- Yongguk eu estou sangrando. – Me assustei e ele pareceu apenas um pouco preocupado, embora quisesse prosseguir o ato.
- Olhe em meus olhos, não se preocupe. – Falou baixo, quase como um sussurro.
Fiz o que ele pediu e senti sendo invadida novamente, a dor ainda permanecia, mas o sentimento que ele me passava com seu olhar, me fazia esquecer o ato abaixo. Fechei os olhos e senti ele se movimentar, a sensação de haver milhões de cortes em meu intimo não passava, mas talvez eu pudesse ter pelo menos um ponto de prazer em tudo isso. Bang se movimentava calmamente, tentando me trazer conforto, eu contemplava esse ato dele simplesmente por se importar comigo, se importar com a minha dor e com o prazer que não chegava corretamente.
Ele pareceu pegar um ritmo, embora pudesse sentir pouco da sensação de antes, a dor não cessava, ainda doía a cada movimento, porém eu não queria que ele parasse, não queria interromper meu corpo de sentir essa dor e esse prazer misto, eu queria ser de Yongguk e servi-lo como homem. Comecei a gemer baixinho e percebi que ele suava, tinha a respiração ofegante e o mesmo acontecia comigo, a dor começou a se tornar um incomodo, eu não parecia sentir ainda aquele prazer, mas sim o sentimento e o amor que aquele ato me trazia.
Yongguk se movimentou mais algumas vezes, eu o abracei e senti seu corpo tremer, ele gemeu arrastadamente em meu ouvido e eu senti algo quente dentro de mim, como um líquido. O maior olhou em meus olhos e captou meus lábios, porém para ele não parecia ter acabado enquanto eu não tivesse aquela mesma sensação. Bang desceu por meu corpo e deu beijos por toda a extensão, até chegar ao ponto de partida.
Tocou meus selos íntimos com os dedos e rapidamente eu senti sua língua naquele lugar novamente, eu havia lhe proporcionado prazer e ele parecia agora retribuir. As mesmas caricias foram feitas e estas pareciam um curativo para a dor anterior. Eu senti o meu corpo endurecer, meu coração acelerar mais e minha respiração ficar ofegante. Agarrei-me ao lençol da cama e senti contrações em minhas partes baixas, esse talvez fosse o limite do meu prazer, já que a próxima reação de meu corpo foi apenas relaxar.
Bang subiu rapidamente e tomou meus lábios, mas agora de forma doce, de forma acolhedora. Puxou o cobertor não muito grosso e aguardamos nossas respirações voltarem ao normal, ele me abraçou, me acolheu de uma forma que eu não pudesse escapar de seus braços.
- Talvez você seja minha mulher agora e eu seja teu homem. – Sussurrou em meu ouvido antes que o sono começasse a me preencher.
- Sim, eu serei para sempre a sua mulher. – Sussurrei baixinho e recebi um selar na testa.
Não sei dizer se dormi primeiro que ele, mas eu estava feliz. Feliz em ter me deitado com alguém que me amasse, feliz em perceber que meu pedido começava a se realizar, feliz em estar ao lado de alguém.
Feliz em ser, agora, a mulher de Bang Yongguk.
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