História 365 days - Descoberta

Kim Namjoon

As duas se encaram atônitas e vejo Jisoo olhar para mim no mesmo estado. Apenas continuo olhando para as duas atrás de uma explicação, já que quando estava prestes a entrar na cozinha escutei Jisoo falando que Jennie deveria falar algo para mim.

– Ahn, é que... – Jisoo começa a falar e parecia um pouco perdida.

Minha irmã rapidamente vira de costas e com um sorriso em seu rosto diz olhando para mim:

– É que eu estou namorando.

Vejo Jisoo olhar para ela assustada.

– E eu tinha contado para unnie beeeeeem antes. – Jennie começa a se explicar. – Ela ficou com medo de você ficar bravo por não saber ou algo assim.

Olho para Jisoo que abre um sorriso para Jennie e em seguida para mim como se quisesse confirmar tudo. Observo as duas por mais alguns segundos.

– E quem é o felizardo? – Pergunto brincando, minha irmã solta uma risada.

– Ah, você vai conhecer ele. – Jennie fala ainda sorrindo.

– Em breve. – Jisoo fala levando a xícara até a boca chamando a atenção de Jennie e ela abre um sorriso para mais nova após beber o liquído.

– Sim, em breve. – Jennie mais uma vez abre um sorriso.

A mais nova passa por mim dizendo que iria trocar de roupa e da um beijo na minha bochecha indo em direção as escadas para o quarto que era dela. Jisoo fica em silêncio concentrada na sua xícara de chá e vejo ela colocar a panela dentro da pia.

– Por que você achou que eu fosse ficar bravo? – Resolvo perguntar para ela que olha para mim no mesmo momento.

– Porque Jennie estava enrolando demais para contar a você e vai que em algum momento você ficasse chateado por não sobre o namorado sua irmã. – Ela explica. – Quer chá? – Pergunta.

– Não, estou bem. – Respondo e ela assente positivamente em seguida bebendo mais um pouco do seu chá. – Você faz ideia de quem seja?

Ela dá de ombros.

– Jennie está misteriosa sobre isso. – Responde virando de costas para mim. – Mas, com certeza em breve iremos saber a identidade do namorado secreto. – Começa a lavar o que usou para preparar seu chá e vejo que a xícara de Jennie continua no mesmo lugar com o liquído esfriando.

Jisoo continua a fazer e em seguida olha para mim.

– O quê? – Ela me pergunta sem entender meu olhar.

Apenas balanço a cabeça negativamente tentando afastar os pensamentos sobre as duas estarem escondendo algo de mim.

– Nada, amor. – Aproximo dela e seguro em seu rosto. – Mas, você tem certeza que não é nada demais isso sobre o namorado de Jennie?

Jisoo olha para mim intrigada.

– Não preciso me preocupar em ele ser desconhecido assim? – Quero perguntar mais uma vez a ela se realmente era sobre isso.

– Não. – Ela responde simples e direta. – Não precisa.

Jennie aparece na cozinha mais uma vez.

– Desculpe atrapalhar, pombinhos. – Eu me afasto de Jisoo e em seguida olho para minha irmã. – O que tem para comer?

Vejo Jisoo sair da cozinha no exato momento dizendo que iria arrumar suas coisas para a faculdade no dia seguinte. E mais uma vez eu olho intrigado quando percebo o olhar que Jisoo lança para Jennie quando passa pela mais nova.

– Nós vamos pedir uma pizza. – Respondo a minha irmã.

Jennie assente positivamente e percebo ela dar um passo em direção a geladeira mas, vejo que surge uma tontura repentina nela fazendo eu me apressar para a segurar.

– Jennie. – Coloco ela sentada na cadeira da mesa da cozinha.

Minha irmã respira fundo e vejo seu rosto pálido.

– Você está bem? – Pergunto preocupado e ela continua respirando fundo.

Aos poucos a cor volta ao seu rosto.

– Foi só uma tontura. Você sabe que eu tenho isso às vezes, deve ser a minha pressão. – Explica e eu continuo examinando o seu rosto. – Estou bem, irmão. Sério!

Mesmo assim, falo para ela ir deitar após colocar sal de baixo da língua e mesmo insistindo em dizer que estava tudo bem Jennie resolveu ir.

A pizza chega e vejo Jisoo descer das escadas.

– Irei levar para Jennie. – Falo e ela olha para mim sem entender. – Ela está passando mal.

– Deixa que eu levo. – Jisoo toma a minha frente e após partir a pizza, a morena sobe as escadas segurando o prato junto com um copo de refrigerante.

Mesmo após eu ter perguntando se ela estava chateada, Jisoo me disse que estava tudo bem. Mas, eu sabia que algo estava acontecendo quando ela nem mesmo estava olhando dentro dos meus olhos direito.

Como sempre, sou um dos primeiros a chegar na empresa. Ligo meu computador e quando sento na minha mesa, olho a minha foto com Jennie quando éramos crianças no porta-retrato. Abro um sorriso lembrando do dia que foi quando ela tinha aprendido a andar de bicicleta sem rodinhas e mamãe registrou o momento.

Começo os meus afazeres mais animado do que nunca por tudo estar dando certo e as horas passam, até que meu pai liga para a minha sala pedindo para que eu fosse até a sua. Coloco o telefone no gancho e saio em direção ao elevador.

Quando para no meu andar, uma senhora está segurando uma pasta em sua mão e assim que me vê tem uma reação estranha. É como estivesse sendo um fantasma assim que coloca os olhos sobre mim e até mesmo a pasta caí de suas mãos.

Abaixo e em seguida entrego a ela que tem as mãos trêmulas.

– A senhora está bem? – Pergunto ainda observando o jeito que ela olha para mim.

Ela imediatamente solta uma risada sem jeito.

– Desculpe, é que você parece muito com alguém que eu conheço. – Sorri mais ainda sem jeito. – Obrigada.

– Por nada.

Percebo que o elevador desceu quando as portas se abrem.

– Tenha um bom dia. – Desejo.

Ela olha para mim antes de sair e abre um sorriso calmo.

– Você também.

As portas se fecham e o elevador começa a subir até o andar de meu pai assim que aperto o botão. Logo, estou no andar e cumprimento a secretária dele assim que passo por sua mesa. Bato duas vezes na porta e escuto um ''Pode entrar.''

Abro a porta e fico surpreso assim que vejo Woojin sentado em uma das cadeiras da mesa de meu pai. Os dois olham para mim e mesmo confuso, fecho a porta atrás de mim.

– Oi, Namjoon. – Woojin sorri de lado enquanto me cumprimenta.

– Bom dia. – O cumprimento de volta. – O senhor me chamou?

Meu pai assente positivamente.

– Você já deve saber que a Criattus Entertainment fechou um contrato com a gente. – Meu pai começa a dizer enquano eu me acomodo na cadeira ao lado de Woojin.

– E eu justamente vim falar com seu pai sobre o projeto, acho que seria muito legal se tivéssemos isso na Criattus. – Woojin fala. – Você já sabe que eu me interessei.

– Ah, sei sim. – Falo um pouco desconfiado. – E onde querem chegar?

– Eu adoraria fazer parte do processo de criação junto com você, Daejung e o Shin é claro. – Woojin diz e eu percebo que meu pai apenas nos observa. – Pelo que eu sei é apenas um projeto e vocês ainda não começaram a criar de fora do papel.

– Sim. – Confirmo.

– Sei lidar bastante com isso de criação de programas. – Woojin continua a falar. – Então, eu gostaria de saber o que você acha.

É claro que a desconfiança aparece na minha fisionomia e assim pelo jeito que eu falo com ele. A minha conversa com Jisoo volta a minha mente mais uma vez e lembro de quando ela me contou o que Woojin falou para ela no dia da festa.

Se é para ficar de olho nele e descobrir se ele está aprontando alguma coisa por trás, por que não fazer isso mais de perto?

Forço um sorriso.

– Bem, só preciso marcar uma reunião com Daejung hyung e com o Shin. – Continuo a dizer. – Porque acho que seria bastante interessante fazer essa parceria da sua empresa com a nossa começando com o nosso projeto.

Vejo meu pai sorrir satisfeito para nós dois e ele nem mesmo disse nada durante a minha conversa com Woojin.

– Perfeito. – Woojin diz sorrindo.

Levanto da cadeira após me despedir dos dois e assim que fecho a porta, vejo que a secretária de meu pai não está mais em seu lugar enquanto caminho de volta para o elevador.

Após o almoço, faço uma chamada de vídeo com Daejung e Shin.

– Por que sinto que você desconfia de alguma coisa, hyung? – Shin pergunta.

– Acho que é melhor nós conversamos sobre isso em outra ocasião. – Falo e observo a hora. – Tudo bem para vocês marcamos uma reunião antes de fazer a com ele? Aliás, ainda precisamos começar alguns programas.

– E eu já tenho um que eu pensei! – Shin diz animado.

– Tudo bem. – Observo a hora no relógio do computador. – Agora tenho que ir.

– Até mais. – Daejung hyung fala.

– Tchau, hyung.

Desligo a chamada assim que após me despedir e em seguida desligo o computador. Procuro por meu palitó que estava jogado em cima da cadeira e em seguida, pego o pendrive repleto de coisas sobre o projeto guardando dentro da pasta.

– Julie, vou sair mais cedo hoje. – Falo e vejo que a noite está chegando do lado de fora da janela. – Você pode ir também, acho que não tem nenhum compromisso por hoje.

– Não. – Julie fala. – Até amanhã, senhor Kim.

– Até.

Entro de meu carro e logo estou saindo do estacionamento da empresa em direção a faculdade de Jisoo. Lembro dela ter me dito que estava saindo nesse mesmo horário nas quartas-feiras e não demora muito até que eu comece a estacionar em frente a entrada.

Saio do veículo e fico esperando por ela já que cheguei muito antes do seu horário de saída. A noite chega e não demora muito até que eu a veja saindo ao lado de seus colegas, vejo que Jisoo começa a rir de algo que sua colega fala e abro um sorriso.

Sua outra colega a cutuca apontando para mim e eu continuo sorrindo, o meu sorriso aumenta assim que vejo sua expressão surpresa assim que me vê esperando por ela em frente ao carro.

Um clima estranho tinha ficado entre nós dois desde o acontecimento na cozinha. Mas, parece desaparecer quando ela vem na minha direção após se despedir de seus amigos com um sorriso enorme em seu rosto e em seguida me abraça sem nem mesmo ligar para algumas pessoas que nos olham.

É claro que eu retribuo seu abraço.

– Por que não avisou que estava vindo? – Pergunta ainda sorridente.

– Queria fazer uma surpresa. – Falo. – Que graça iria ter se eu te falasse?

Ela ri concordando comigo.

Abro a porta para ela do carro que agradece e quando eu entro, ela já está com o cinto de segurança.

– Jennie ainda está por lá? – Pergunto.

– Sim. – Fala. – Ela quase perdeu a hora de sair para a aula.

Solto uma risada.

– Mas, acredito que ela vá ficar por lá. – Jisoo diz enquanto começo a dirigir pelas ruas. – Como foi seu dia hoje?

– Tem algo mesmo que eu preciso contar para você.

Conto sobre Woojin e sua visita a empresa, sobre o interesse ao projeto mesmo que ela já saiba. Quando eu paro no sinal, Jisoo cruza os braços.

– Não sei porque ele está tão interessado assim. – Ela fala.

Eu assinto positivamente.

– Mas, não se preocupe. – Ela olha para mim. – Vou descobrir o que ele realmente quer, amor.

– Sei que vai. – Leva sua mão até meu rosto e sinto ela fazer um carinho, em seguida faz um em meus cabelos. – Mas, peço para você tomar cuidado mais uma vez. Woojin não é confiável. Mesmo que ele pareça ser.

– Você nunca me disse mas... – Falo. – Por que vocês terminaram? Se você quiser falar, é claro...

– Porque Woojin é prepotente demais, mesquinho também às vezes. – Explica. – Chegou um momento que não dava mais, terminar foi a melhor coisa que eu fiz. Além de que... – Da uma pausa. – Acho que ele me traiu.

Olho surpreso para ela.

– Pois é. – Ri sem humor. – Mas, isso é passado. Woojin é passado. Foi difícil para mim, só que eu superei.

– Sinto muito que você tenha passado por isso.

– Está tudo bem agora. – Sorri e mais uma vez faz um carinho no meu cabelo.

Abro um sorriso para ela que sorri para mim de volta.

Woojin acompanhava Jisoo em algumas festas ás vezes. Eu não conversava com ela mas, calhava de trocar algum assunto com ele em alguns momentos. Mas, era só isso. Até que um tempo depois, as festas voltaram a ocorrer e Jisoo começou a aparecer sem ele.

– O que acha da gente ir naquele restaurante preferido seu e levar para viagem? – Pergunto.

– Eu adoraria. – Sorri. – Vou ver se a Jennie quer.

Estaciono em frente ao restaurante e ela segura na minha mão enquanto caminhamos em direção a entrada.

– Jennie disse que não quer nada. – Jisoo fala ainda mexendo no celular e em seguida guarda ele dentro do bolso. – Ela nem comeu a pizza toda ontem. – Fala pensativa.

– Ela não estava muito bem mesmo. – Eu digo.

– É. – Concorda. – Amor, sobre ontem eu...

Jisoo arregala os olhos assim que olha para trás de mim e eu acabo olhando para trás, um sorriso surpreso aparece no meu rosto assim que nós dois vemos Taehyung e Seunghee se beijando em uma das mesas.

– Não acredito! – Escuto Jisoo falar e em seguida ela começa a rir.

– Acho que ninguém acreditaria. – Olho para ela rindo. – Nossa, que surpresa.

Jisoo continua a rir.

– Pensei que eles se odiassem, acho que finalmente deram um jeito nisso. – Ela fala.

É verdade, todas às vezes que nós dois encontrávamos com eles os dois estavam brigando ou trocando farpas. Era engraçado de ver o jeito que Seunghee ficava vermelha com as coisas que Taehyung dizia a ela mas, no fundo eu sabia que aquilo tudo um dia poderia se transformar em amor.

– Vamos parar de olhar, se eles não falaram nada é porque que não estão prontos. – Jisoo diz e percebo que a fila começa a andar, ela coloca sua mão no meu braço. – Eu não acredito. – Fala mais uma vez e ri.

– Você disse para a gente parar de olhar, amor...

Ela ri mais uma vez e eu amo o som da sua risada.

Fico a observando rir e quando percebe meu olhar, percebo as bochechas dela ficarem vermelhas.

Nós fazemos os nossos pedidos e não demora muito para ficar pronto. Saímos juntos do restaurante e mais uma vez eu abro a porta do carro para ela.

– Hoje eu vi o Jin e a Joohyun. – Conta sorrindo. – E eles me fizeram um convite, eu quero muito que você vá comigo.

– Que convite? – Pergunto olhando as ruas.

– Eles produzem peças infantis, trabalham até mesmo em uma escola de teatro aqui mesmo em Seul. – Vejo a animação na sua voz. – E vai ter um peça, eles me chamaram e a você também.

– Mas, é claro. – Falo.

– Ah, que bom! – Ela diz animada. – E fiquei muito surpresa em ter reencontrado o Jin depois de tanto tempo, lembro que eu fiquei com muito ciúme de toda a atenção que minha mãe estava dando para ele no dia que a gente se conheceu.

Solto uma risada fraca.

– É sério, Joon. – Ela ri. – Parecia que ele era um filho dela.

– Ai, amor... – Não aguento e começo a rir pelo jeito que ela fala.

E eu amo o quanto ela me faz sorrir.

Amar...

Olho para ela que agora está observando as ruas com a cabeça encostada na janela.

Desde toda essa história de casamento e o momento em que chegamos no apartamento, a nossa convivência e o quanto nos aproximávamos fazendo com que eu descobrisse mais sobre ela ao passar dos dias fez com que um sentimento nascesse em mim. Por ela.

Ela olha para mim e abre um sorriso quando percebe que estou olhando para ela. Jisoo se aproxima de mim e mesmo que eu esteja dirigindo, ela deita a cabeça no meu ombro.

Tantas vezes no passado eu senti que tivesse que carregar tudo sozinho e até mesmo me senti só no meio de tantos problemas que às vezes surgiam na minha vida mas, quando as coisas começaram entre eu e Jisoo eu não me senti mais assim.

Não era mais sobre um casamento arranjado, era sobre o que eu sentia por ela e acho que tem sido assim há mais tempo que eu lembre.

Kim Jisoo...

Estaciono na garagem do prédio e ela começa a tirar o cinto de segurança procurando sua bolsa logo em seguida.

– Amor?

Ela olha para mim.

Levo minha mão até o seu lindo rosto e quando aproximamos os nossos rostos, eu a beijo. Quando nos separamos, encosto minha testa na dela ofegante assim como ela.

Sinto meu coração acelerar dentro do peito.

Procuro pelos olhos dela e ela olha para mim na mesma intensidade.

– Sei que isso é passado. – Sussurro. – Mas, sinto muito que Woojin tenha quebrado seu coração assim.

– Eu tive medo de abrir meu coração por um tempo só que eventualmente passou. – Ela confessa baixinho. – E fico feliz que tenha passado, porque eu deixei entrar você no meu. – Jisoo diz. – Eu deixei você entrar no meu coração, Joon.

Eu selo nossos lábios.

– Eu também deixei você entrar no meu. – Abro um sorriso e ela faz o mesmo.

É quando percebo o óbvio, o que estava na minha cara o tempo todo.

Estou apaixonado.

Apaixonado por Jisoo.

Nós dois descemos do carro e ela segura a chave de casa nas mãos pronta para abrir a porta enquanto conversamos.

Quando as portas do elevador se abrem, andamos em direção a porta e ela nem mesmo passa a chave quando percebe que a porta está aberta indicando que Jennie chegou.

Mas, a cena que eu presencio dentro do meu apartamento me pega de surpresa. Porque não é a minha irmã deitada no sofá de casa mexendo no celular ou assistindo televisão.

É a minha irmã, Jennie, abraçada a Yoongi enquanto chora de um jeito que eu jamais vi antes.

Os dois se separam assim que percebem que nós dois chegamos. Jennie olha para mim surpresa, assim como Yoongi. Observo as mãos dadas deles dois assim que se separam.

O jeito que ele acaricia a mão dela.

Não é possível...

Eles dois...

– O que... está acontecendo? – Pergunto sem entender a cena extremamente confuso.

Jennie fecha os olhos e vejo as lágrimas rolarem pelo seu rosto.

– Jendeukie? – Jisoo chama por ela visivelmente sem entender só que também preocupada.

Olho para Yoongi atrás de respostas para a situação

– Cara, é que...

– Não. – Jennie o interrompe. – Eu falo.

Yoongi olha para ela e minha irmã assente positivamente, vejo um sorriso fraco aparecer no rosto dela enquanto faz esse ato. Meu amigo respira fundo e percebo o quanto ele está tenso.

– O que houve? – Pergunto mais uma vez.

Minha irmã solta da mão de Yoongi e então, caminha na minha direção parando de frente para mim.

– Eu escondi muitas coisas de você mas, sabia que um dia eu teria que contar tudo. – Jennie começa. – Só que algo aconteceu.

– Como assim, Jennie? – Pergunto confuso e também nervoso com tanto suspense, também fico preocupado pelo jeito que ela chorava abraçada com Yoongi.

O que ela tanto escondeu

– Irmão... – Chama meu apelido. – Unnie...

– Jennie, o que está acontecendo? – Jisoo se aproxima dela.

Vejo minha irmã enxugar o rosto.

– É que... – Sua voz falha.

– É que... – Eu a incentivo para falar.

– Eu estou grávida do Yoongi.