C A P Í T U LO 21 —
L U K E
Duas semanas, 14 dias, 336 horas, 20160 minutos e 1209600 segundos que eu não a via.
Ela disse que me amava. Merda, merda, merda. Ela disse que me amava e a única coisa que consegui fazer foi entrar no elevador e ir para bem longe de lá.
Perdi as contas de quantas vezes peguei o celular para ligar para ela e desisti.
Cuzão. Eu sou um baita de um cuzão.
Eram mais de dez da noite e estava sentado em um sofá da área VIP de um bar noturno bebendo, provavelmente, o décimo copo de alguma bebida forte. Ainda não estava completamente bêbado. Não completamente ao ponto de alucinar em ver a Jade lá em baixo como caralho do amiguinho dela. Pisquei algumas vezes para ter certeza que não estava alucinando e estava torcendo para que estivesse.
Ela usava um vestido preto brilhante e curto. Curto demais. Merda, merda, merda.
Me levantei apressadamente para observá-la melhor. Aquela porra sussurrava alguma coisa no ouvido dela com as mãos em sua cintura. Apertei meu copo fortemente sentido meu sangue ferver.
Ela o abraçou pelo pescoço começando a falar no ouvido dele também. Eu tinha que fazer alguma coisa e rápido.
Em segundos seus olhos tinham encontrado os meus e parece que ela teve a mesma relação que eu. O sorriso deixou seu rosto e ela piscou algumas vezes. Fiz sinal com a cabeça para que ela subisse e observei atentamente cada movimento dela. Jade sussurrou alguma coisa no ouvido dele e o mesmo assentiu o foi para algum lugar. Ela olhou para minha direção mais uma vez e respirou fundo começando a caminhar até a direção da área VIP.
Caminhei até a entrada sabendo que não iam deixar ela entrar sem a pulseira.
— Ei, menina. – Um dos seguranças segurou o braço dela e a mesma arregalou os olhos.
— Tira as mãos dela. – Me sobressaltei e os dois olharam para mim.
— Desculpe. – O segurança falou abaixando a cabeça.
Jade sorriu para ele de um jeito amigável e terminou de subir as escadas vindo ao meu encontro.
— O que você quer, Luke?
Ela estava parada bem na minha frente. Estava tão linda, tão cheirosa. Eu só queria poder abraçá-la e a encher de beijos até cansar.
— O que você tá fazendo aqui? E com ele? – Perguntei e fiz sinal para que ela me acompanhasse até a mesa.
— O que se faz aqui? E eu posso muito bem sair com quem eu quiser. – Ela falou. Falou sem olhar para mim.
Eu a conhecia muito bem.
— Você está me vendo com alguém aqui? – Jade revirou os olhos e finalmente olhou para mim.
— Por que você não quer. Não temos mais nada. – Respondeu pegando meu copo que estava em cima da mesa e logo tirei da mão dela.
— Nem pensar e a gente precisa conversar.
— Ah, você quer conversar ou gritar comigo?
— Eu... me descontrolei aquele dia. Precisamos mesmo conversar.
— Aqui é um péssimo lugar para se ter esse tipo de conversa.
— Vamos para casa então, por favor. – Estiquei minha mão e toquei em seu rosto. Jade fechou os olhos e suspirou.
— N-não posso... Eu vim com o Ben, não posso deixar ele sozinho. – Ela se afastou um pouco de mim.
— Jade, por favor. Isso está acabado comigo e sei que com você também. Vamos resolver isso logo.
— Outro dia, por favor. – Ela pediu desviando seus olhos dos meus.
Odiava jogar sujo com ela mas teria que fazer. Não podia deixar isso durar por mais tempo. Me aproximei dela rapidamente e segurei seu rosto com minhas mãos.
— Amor, olha pra mim. – Pedi calmamente. — Nos meus olhos, garotinha. – Jade se mexeu inquieta e olhou para mim novamente. — Se despeça do seu amigo e vamos para casa conversar e amanhã se você quiser te levo de volta para o Ashton, sim? – Passei meu dedão pelo seu rosto parando em seus lábios carnudos. Prendi minha atenção naquilo e notei a falta imensa que eles me faziam.
— T-tudo bem. – Ela sussurrou com seus olhos presos aos meus.
— Te levo até ele.
Me levantei e estendi a mão para que ela pegasse. Sem muitos rodeios ela a pegou se levantando também. Botei minhas mãos em sua cintura e trouxe para bastante perto de mim para que ninguém a encostasse.
— Ele está no ali no bar – Apontou quando terminamos de descer as escadas.
Andamos até lá e o encontramos conversando com uma mulher.
Pirralho esperto.
— Espera aqui. – Ela disse e deixei por não estar longe de onde ele estava.
Ela o cutucou e ele se virou para ela abrindo um sorriso. Jade sussurrou alguma coisa em seu ouvido e ele olhou diretamente para mim por cima do ombro dela. Fingi acenar animadamente terminando só com o meu dedo do meio.
Ele sussurrou de volta no ouvido dela assentindo e logo dando um beijo no canta da boca dela olhando para mim. Suspirei fundo controlando minha vontade de cometer um crime.
— Pronto. – Ela falou quando voltou para o meu lado.
Sorri para ela e segurei novamente. Caminhamos até a porta e pedi ao manobrista meu carro.
— Senhor, temos um problema. – Um dos seguranças disse e respirei fundo já sabendo do que se tratava.
— Porta dos fundos?
— Também. – Ele respondeu e assenti bufando.
— O que foi, Luke? E por que todos aqui te chamam de senhor? – Ela franziu o nariz quando falou a última palavra.
Sorri de canto e acaricie seus cabelos.
Ser famoso às vezes era uma saco. Ser famoso e estar na sua cidade natal era pior ainda. Todos sabem quem você é e o que faz fora de casa.
— Eu preciso que você não se assuste com isso. Fique do meu lado e olhe para baixo, sim?
— Porque? – Perguntou curiosa.
— Só faça o que eu pedi, pode ser? – Voltei meu dedão para seus lábios.
Como eu estava com vontade de os beijar.
— Pode... – Respondeu desconfiada.
— Tudo pronto, senhor e os seguranças irão os levar até o carro.
— Obrigado. – Agradeci e ele assentiu. — Vamos, Jade, e não se esqueça que eu estou bem do seu lado.
— Luke o que... – Ela parou de falar quando as portas foram a berta e um mar de luz branca tomou nossas vista.
Jade tremeu apertando minha mão. Fiz com que ela abraçasse minha cintura encostando a cabeça em meu peito e botei meu braço na frente de seus rosto na tentativa de a proteger das luzes brancas.
— Luke, aqui.
— Quem é ela? Luke!
— Sua namorada, Luke?
Luke para lá, Luke para cá e blá, blá, blá. Tinha seguranças na nossa frente dos lados e atrás. Não tinha como ninguém chegar perto da gente mas mesmo assim me mantinha agarrado a ela. Quando chegamos na porta do carro um segurança abriu a porta para ela e eu fiz questão de botá-la para dentro e fechar a porta. Fui acompanhado por mais dois seguranças até a porta do motorista e um deles abriu a porta para mim e a fechou quando entrei.
Os flashes continuavam e Jade me olhou com os olhos arregalados.
— O que eu faço?
— O que você faz? – Perguntei depois de lidar o carro e mexer na marcha. — Faz isso, garotinha. – A puxei pelo queixo colando meus lábios nos dela.
Nós dois soltamos um suspiro e quando quis aprofundar o beijo ela parou e gargalhou de nervoso batendo em meu ombro.
— Luke, não!
— Sim! – Falei e a beijei novamente mas sem tentar aprofundar. Só mexia meus lábios com os dela carinhosamente.
Os murmúrios lá fora se tornaram maiores assim como os flashes. Terminei puxando o lábio dela com os dentes.
— Você é maluco? – Perguntou rindo.
— Por você.
(...)
Durante o caminho não trocamos muitas palavras. Fiquei o tempo todo atento na estrada enquanto Jade olhava pela Janela.
— O que você quer conversar, Luke? – Escutei sua voz doce quando nos sentamos no sofá.
— Onde Ashton estava que te deixou sair?
— Com a língua enfiada na garganta de uma tal de Bettany de peitões.
— A Bettany? Ashton com todo certeza deveria estar na seca a muito tempo, digo, eu também estou, mas tenho uma loira que me proporciona coisas maravilhosas. – Falei em um tô malicioso e a vi corar violentamente.
— Pare já com isso, Luke e fale logo. – Ela respondeu se ajeitando no sofá.
Respirei fundo e comecei.
— Queria me desculpar pelo jeito como te tratei aquele dia. Eu jamais deveria ter feito aquilo e só Deus sabe como me arrependo de ter gritado com você. Eu não queria te machucar mas por favor entenda, eu não posso ficar sem você, Jade. Não posso ficar sem seus beijos, sem sentir o seu corpo, o carinho que vocês faz no meu cabelo pela manhã quando você acorda primeiro. Agora não posso mais viver sem nada disso, sem nenhuma coisa a menos porquê... Eu gosto pra caralho de você e você sabe disso, garotinha. – Toquei seu rosto olhando para seus olhos verdes que estavam um pouco avermelhados. — Quando você disse que não queria mais essas coisas eu perdi a cabeça. Eu sei que te magoei, me desculpa. – Quando terminarei de falar vi uma lágrima solitária descendo pelo rosto dela.
— Nunca mais faça isso, Luke. –‘Ela respondeu chorando.
Jade se levantou eu subiu rapidamente em meu colo me abraçando pelo pescoço.
Envolvi sua cintura com meus braços a apertando com força.
— Nunca mais, por favor. – Minha garotinha pediu com o rosto afundado em meu pescoço.
— Nunca mais farei, prometo. – Respirei fundo sentindo seu cheiro doce.
Agarrei os cabelos de sua nuca não muito forte e é juntei nossas testas, roçando nossos narizes. Ficamos naquilo por algum tempo, olhando para os lábios um do outro sem dizer absolutamente nada.
— Sobre aquilo que você disse no corredor...
— Podemos falar disso depois? – Ela perguntou com a voz fraca.
Ela roçou nossos narizes mais uma vez e por fim me deu um beijo estalado na bochecha.
—Eu te desculpo, Luke. – Falou e se levantou e foi em direção as escadas.
Dei um suspiro frustrado me deitando no sofá.
J A D E
Estava vestindo apenas uma blusa que tinha achando em meu quarto enquanto andava de um lado para o outro mordendo o dedão.
Eu não deveria ter feito isso, eu não deveria nem estar aqui! Já tinha se passado umas meia hora desde que subi e não tinha conseguido parar quieta. Parei de andar imediatamente quando escutei um barulho na piscina. Andei rapidamente para minha janela para ver do que se tratava e vi as maravilhosas costas do Luke. Ele estava com os cotovelos apoiados na borda e de cabeça baixa. Ele estava tenso... Não gostava de vê-lo assim.
Foi tudo muito automático. Quando vi já tinha deixado meu quarto, quando vi já tinha passado pela porta da cozinha que dava para os fundos da casa. E quando me dei conta só estava de calcinha entrando na piscina. Mergulhei na piscina sem fazer barulho nenhum e depois fui nadando até ele só com os olhos para fora d’água. Antes que eu pudesse me aproximar totalmente dele, ele se virou para trás percebendo minha presença. Quando cheguei perto segurei em seus ombros já que ele estava na parte funda da piscina e eu não dava pé ali. Luke segurou minha cintura com uma mão e olhou para baixo quando deixei a mostra meu tronco nu. O loiro passou a língua por seus lábios e fez com que eu abraçasse sua cintura com minhas pernas. Agora eu estava centímetros mais alta que ele, acariciei seu rosto com minhas mãos e sussurrei:
— Não precisa se preocupar, eu só preciso de um tempo.
— Te dou o tempo que precisar. – Escutei sua voz extremamente rouca e apertei os olhos com você.
— Esse tempo pode começar só amanhã... – Rocei nossos lábios e ele apertou minha cintura com força.
— Melhor ainda. – Respondeu e puxou meu lábio inferior com os dentes.
Soltei um gemido de dor, mas não uma dor ruim, muito pelo contrário. Luke agarrou os cabelos da minha nuca com força e fez com que eu olhasse para ele.
— Eu estava morrendo de saudades, garotinha. – Ele falou e logo grudou nossos lábios com força.
Não demorou nem um segundo para que nossas línguas estivessem juntas em sincronia. Estava longe de ser um beijo calmo. Luke tinha uma mão em minha cintura e outra em minha bunda, apertando ambas com força. Minhas mãos estavam nas laterais de seu rosto, tentando o trazer o mais perto possível do meu. Quando o ar faltou ele desceu sua boca para o meu preço o devorando literalmente. Eu dava suspiros altos tentando conter meus gemidos, mas isso não iria funcionar por muito tempo. O loiro me botou mais para cima fazendo com que meus seios ficassem na altura de seu rosto e não demorou muito para que ele sugasse com força a parte rosada.
— Luke... – Soltei um suspiro alto e segurei em seus cabelos com força.
Ele passava a língua, mordiscava e depois sugava com força, mas depois o desgraçado começou a só assoprar bem perto do meu mamilo. Choraminguei alto e ele soltou uma risada baixo.
Filho de uma mãe.
Começou a caminhar até a parte essa e tirou minhas pernas de sua cintura me deixando bem mais baixa que ele. Antes que eu pudesse fazer alguma coisa ele me e encostou na borda da piscina e abriu minhas pernas fazendo com que eu sentisse seu membro coberto apenas pela cueca.
— Me avisa quando chegar no seu limite. – Ele pediu afastando minhas pernas mais ainda.
Logo entendi o que ele queria e sussurrei em seu ouvido.
— Elena era professora de yoga e eu sempre ia nas aulas dela desde pequena. – Falei e vi um ponto de interrogação na cara dele. — Meu corpo é bastante flexível, sabe...
— E porque você não me disse isso antes? – Luke perguntou quase indignado.
— Faz diferença em alguma coisa? A gente nem... – Não consegui terminar a frase quando ele separou minhas pernas totalmente, as encostando uma em cada lado dos azulejos da piscina.
— Ah, faz muito garota. – Ele grunhiu em meu ouvido e empurrou seu membro coberto apenas pela sua cueca contra a minha intimidade.
Soltei um gemido e logo o abafei mordendo o ombro dele. O loiro ficou naquele movimento torturante por alguns segundos e depois parou, pendo as mãos em minha cintura e me sentando na borda sem gentileza alguma. Luke logo saiu da piscina e se pôs de pé. Ele se abaixou e enroscou sua mão nos cabelos da minha nuca e me puxou para cima. Ameaçou a me beijar, mas ao invés disso me virou de costa para ele e me prensou na parede mais próxima que tinha ali. Com os dedos ainda enroscados em meus cabelos ele tombou minha cabeça para o lado e começou a devorar meu pescoço se esfregando em mim.
— Vamos subir – Murmurei entre suspiros.
O loiro soltou uma baixa risada e me botou em seu colo fazendo com que eu abrasasse sua cintura com minhas pernas novamente. Ele subiu as escadas com o rosto ainda enfiado em meu pescoço e assim que chegamos no quarto desci de seu colo rapidamente e o empurrei contra parede. Ele tinha um sorriso perverso no lábio e seus olhos brilhavam. Fiquei na ponta dos pés para tentar alcançar seu pescoço e fiz quase o mesmo que ele fez com o meu. Lambi, mordisquei e suguei. Não me importando se ia ficar marcado ou não, ele parecia que não se importava também já que estava soltou suspiros altos e alguns grunhidos. Quando botei a mão por dentro de sua cueca molhada senti seu corpo todo se enrijecer e ele soltar um pequeno gemido. O apertei levemente e deslizei meu dedão até sua cabeça e o acariciei ali. Desci meus lábios por seu tronco nu, deixando um rastro de saliva com a minha língua e sem nenhum momento tirar os olhos dos dele. Raspei as unhas no final de seu abdômen e distribui vários beijinhos ali. Quando fui abaixar sua cueca, Luke segurou em meu cabelo e me fez voltar meu olhos para os dele. Com a outra mão ele acariciou meu rosto e fechei os olhos sorrindo, me permitindo desfrutar um pouco da carícia.
Quando sua mão deixou meu rosto logo tratei de abaixar sua cueca e sorri ao vê-lo bastante excitado. Levei a ponta da minha língua a pontinha de seu membro e passei vagarosamente ali. Luke respirou fundo puxando ainda mais meus cabelos. A deslizei por todo seu comprimento por várias fezes e por fim botei para dentro de minha boca grande parte de seu membro. No começo era eu quem controlava os movimentos, mas Luke perdeu a paciência e começou estocar seu membro em minha boca de um jeito nada gentil. Timidamente tentei achar um lugar em que pudesse botar minhas mãos. Era muito raro eu fazer isso para ele de joelhos. Sempre fazia quando ele estava sentado ou deitado e apartava as coxas dele com toda a vontade. Mas agora era meio difícil apertar o local.
Como se tivesse lido meus pensamentos, Luke largou meu cabelo e pegou em minhas mãos as levando para trás de seu corpo. Ele as repousou em seu traseiro e me permiti aperta a carne dali com toda a vontade.
Ai meu Deus.
Ele tinha uma bunda completamente maravilhosa! Cheinha, durinha e redondinha! Nunca tive uma tara por bundas mas a dele...
Acho que o loiro percebeu minha euforia e soltou uma gargalhada meio alta, chamando minha atenção. Luke tirou seu membro de minha boca e começou a batê-lo em minha bochecha.
— Gostou de apertar a minha bunda, hm? – Perguntou maliciosamente e sorri concordando. — Agora sabe como me sinto quando aperto a sua.
Disse e voltou a pôr o membro em minha boca.
Dessa vez reassumi o controle dos movimentos. Finquei minhas unhas em seu traseiro e o escutei gemer roucamente. Comecei a chupar só sua glande e massagear o resto com minhas mãos. Quando senti que ele estava prestes a gozar voltei a chupar todo seu comprimento com pressa e não demorou muito para que ele gozasse em minha boca e eu engolisse seu líquido de gosto forte.
— Sabe porque eu sou louco demais por você? – Perguntou apertando sua mão no meu maxilar e me trazendo para cima. — Porque você engole a minha porra todinha sem nenhuma frescura, garota. – Disse e sugou os meus lábios de leve. — Não porque você se sente obrigada e sim porque gosta.
— I – isso não é normal? – Suspirei alto quando ele começou a esfregar meu clitóris por cima da calcinha com a outra mão.
— A maioria nem deixa gozar na boca, Jade. Claro que isso é uma opção que não as torna melhores ou piores, mas que dá um tesao do caralho, isso da. – Sussurrou no meu ouvido e começou a me empurrar em direção à cama.
— Agora eu vou chupar a sua bocetinha todinha e só quero ouvir você gemendo, amor. – Me empurrou na cama e logo subiu em cima de mim como um predador faminto.
Luke me beijou ferozmente empurrando seu corpo contra o meu. Não demorou muito para que ele tirasse minha calcinha e sua cabeça estivesse entre minhas pernas.
— Luke... – murmurei quase num suspiro quando ele separou meus lábios íntimos com os dedos.
Passei minhas pernas por seus ombros e deslizei meus pés pela extensão de suas costas me contorcendo toda. Senti sua língua quente e úmida na minha entrada e soltei um gemido fino levando minhas mãos aos seus cabelos e os puxando com força. Hemmings ficou me torturando com aquilo por alguns minutos, só passando sua língua por mim e a penetrando em minha entrada. Gemi alto quando ele começou a sugar aquela região grosseiramente, do jeito que eu gostava. Ele sugava como força e o barulho que isso fazia me deixava mais louca ainda, acho que a ele também, já que, quando me apoiei em meus cotovelos e olhei para ele vi sua testa franzida em pura sinal de excitação.
Cheguei ao meu ápice minutos depois quando ele começou a mexer a cabeça freneticamente, me lambendo e me sugando inteira. Gemi vergonhosamente alto e arqueei minhas costas, puxando seus cabelos com força.
Não tive muito tempo para raciocinar. Quando vi já estava de quatro e ele estava literalmente em cima de mim. Um braço enroscado em minha cintura, sentia seu peito subindo e descendo em minhas costas e sua respiração ruidosa em meu ouvido. Sua outra mão estava segurando a cabeceira da cama nos sustentando. Arfei quando ele começou a roçar seu membro em mim.
— Você quer que eu tire esse cabaço inconveniente hoje, não quer? – Sussurrou entre dentes. — Quer que eu entre bem fundo em você, não quer? Hm? Me responde! – Seu braço se soltou de mim e rapidamente ele puxou meu cabelo dando um tapa estalado em meu traseiro com a outra mão.
Soltei um grunhido alto em assenti. Escutei sua risada maliciosa e logo estava deitada na cama novamente, abraçando sua cintura com minhas pernas. Seu membro estava bem ali, roçando em mim freneticamente. Olhei para seus olhos e eles estavam num tom de azul escuro que quase chegavam ao preto.
Apertei os olhos com força quando senti que ele estava prestes a entrar em mim, mas depende seu corpo fica totalmente rígido. Abri os olhas para ver o que se passava e encontrei um verdadeiro dilema em seus olhos.
— Droga. - Praguejou saindo de cima de mim. — Já volto.
Ele se levantou e começou a fuçar todos os cantos do quarto. Abria e fechava as coisas com pressa. Me apoiei em meus cotovelos para poder vê-lo melhor, ele andava para lá e para cá apressadamente praguejando baixinho. Mordi o lábio quando desci os olhos pelo seu corpo nu e puta merda, eu tinha muita sorte. Sorte até demais!
—Droga, droga, droga – saiu de seu closet praguejando mais ainda.
Olhei para ele novamente notando que ele não estava tão excitado como antes. Respirei fundo e me sentei na cama.
— Luke... - O chamei, mas parece que ele não tinha escutado. —Luke! - Chamei mais alto e ele me olhou.
—Tá tudo bem, Jade. Eu vou achar só preciso procurar mais um pouco.
— Ei, vem cá. - Fiquei em pé na cama e me aproximei do canto onde ele estava. Luke andou até mim meio contrariado e suspirou. — Está tudo bem, não tem problema. - Ele inclinou a cabeça um pouco já que eu estava alguns centímetros mais alta.
— Você quer fazer sem camisinha? - Perguntou assustado. — Olha, eu não quero engravidar outra pessoa nunca mias, ou nem tão cedo, mas se... se você quiser eu posso depois ir comprar pílula do dia seguinte, mas não te recomendo a fazer isso porque um médico que tem que indicar essas coisas, não é? Mas também posso ligar pra farmácia e pedir eu juro que vai ser ráp...
— Luke! Meu Deus, tá parecendo eu. - Segurei seu rosto com as duas mãos. — Respira. - Ele respirou fundo e fechou os olhos. — Eu não quero fazer sem camisinha! Vamos deixar pra outro dia...
—Não! Eu vou achar, Jade. Eu sei que tá aqui em algum lugar eu sei... - Ele ia se afastar, mas segurei o seu rosto firmemente.
— Luke Hemmings! Jura que você vai perder a chance de dormir comigo totalmente nua ao seu lado? Porque sinceramente eu não quero mais hoje e você nem tá mais excitado.
— Com você eu fico duro rapidinho, eu juro. - Me abraçou pela cintura e encostou sua cabeça em meu peito. —Por favor... Eu preciso de você.
— Não importa o dia, a hora ou a ocasião, Luke. Vai ser com você. - Encostei minha testa na dele. —Eu prometo que vai ser com você.
O loiro assentiu meio contrariado.
O arrastei até a cama e ele se deitou comigo em seu peito.
— Garotinha? - Falou depois de algum tempo.
— Hm...?
— Fala aquilo de novo? O que você disse no corredor do Ashton.
— Luke... - Sai do peito dele e deitei de barriga para cima.
— Por favor, fala. - Ele se virou de lado e se apoiou em seu cotovelo olhando para mim.
Respirei fundo e sorri para ele.
— Eu amo você.
E naquele momento eu pude ver o sorriso mais lindo que ele já deu.
—Fala de novo. - Pediu apoiando seu braço no ouro lado do meu rosto, ficando só com o seu tronco em cima de mim.
— Eu. Amo. Você. - Falei novamente e ele soltou uma meia gargalhada empolgada, parecendo uma criança, e aconchegou sua cabeça em meu colo.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.