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História 50 Tons de Hemmings - Angeline - História escrita por fuck_me_penguin - Spirit Fanfics e Histórias
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História 50 Tons de Hemmings - Angeline


Escrita por: fuck_me_penguin

Notas do Autor


HEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEY PESSOAS!
Demorei?
Demorei.
Mas não tanto quanto antes! Esse capitulo ia ficar enorme, mas dividi ele em duas partes porque não daria pra finalizar hoje because... Alguém está fazendo aniversário aqui. Cof, cof, cof.
Só 17 gente. Não to muito velha não.
Então leiam esse capitulo, me desculpem qualquer coisa porque não revisei.

Capítulo 15 - Angeline


POV Jade Parker

Eu tenho que parar de acordar em lugares que não me lembro como vim parar.
Abri os olhos lentamente e uma forte dor de cabeça me atingiu. Levei uma mão até a testa a massageando, olhei pro lado e vi um copo d água e um comprimido no lado. Não pensei duas vezes e tomei.

Quando estava terminando de tomar a água, a porta do banheiro se abriu revelando um Luke de toalha na cintura, peitoral molhado e secando o cabelo com outra toalha.

Oh Deus.

Quando me dei conta à água que era pra estar dentro da minha boca tinha derramado na minha blusa.

Luke arqueou uma sobrancelha me olhando com um olhar cômico.

- O que? Eu juro que foi porque eu me assustei. – me defendi

- Eu não disse nada... – deu de ombros

- Mas aposto que pensou.

- Se você diz... – O que deu nesse menino?

- Ta tudo bem? – perguntei prestando atenção em cada movimento dele.

- Porque não estaria? – falou indiferente virando de costas e arrancando a toalha da cintura.

- Luke! – cobri meus olhos rapidamente com as mãos.

- Nada do que você não tivesse visto.

- Eu nunca vi a sua bunda!

- Sempre tem uma primeira vez para tudo. E já pode tirar as mãos do rosto. – senti a cama afundando ao meu lado.

- Tem certeza? Ainda ta pelado?

- Não Jade, tira logo. – abri uma um espaço entre meus dedos vendo que ele estava de cueca. Menos mal...

- Porque eu to no seu quarto?

- Não lembra nada sobre ontem? – perguntou enquanto deitava a cabeça nas minhas pernas.

- Só algumas coisas – falei brincando com o cabelo dele.

- Quando você chegou em casa? – Luke tinha fechado os olhos. Esse menino só pode ser um anjo perdido nesse mundo. Porque tanta beleza assim?

- Só quando cheguei... De você. Acho que só.

- Lembra de ter dito alguma coisa? – abriu os olhos me encarando com o rosto tenso. Será que eu disse algo ruim?

- Não Luke. Eu disse alguma coisa ruim? – perguntei preocupada

- Talvez... – voltou a fechar os olhos. Talvez?

- Você ta chateado comigo por causa disso?

- Por causa disso não. – suspirou

- Por causa de que então? – franzi a testa. Luke bufou e se sentou.

- Você sabe que eu não gosto que ande com aquele garoto.

- O Ben? Luke eu já disse que ele é só meu amigo. E ontem eu juro que ia vir pra casa porque um homem careca, e ele não tinham os dentes de cima! Falou comigo e eu sai correndo, ele ainda me chamou de mal educada! – soltei o ar indignada. – ai quando eu tava virando a rua eu acabei esbarrando em alguém e esse alguém era o Ben. Ai ele me chamou pra almoçar, ele tava me oferecendo comida eu não podia recusar! – terminei de falar e ele ficou analisando meu rosto por um tempo. Um tempo preocupante demais. Depois seus olhos focaram nos meus que provavelmente estavam arregalados, e sorriu.

- Tudo bem – tudo bem?

- Tudo bem?! Luke o que você tem? Me fala logo!
- Nada – voltou a fechar os olhos

- Nada? Luke...

- Cacete já disse que não tenho nada ta legal? – levantou irritado e fiquei o observando – eu só... Jade eu gosto de você e... – começou a esfregar as mãos no rosto em um ato meio... Nervoso? – e eu gosto de você. – se aproximou novamente de mim segurando meu queixo. – eu gosto muito de você é isso.

- Ta Luke, eu também gosto de você.

- Tem certeza que você só... Gosta? – perguntou com um tom preocupado. O que está acontecendo com ele?

- Claro que tenho. Por quê? – me afastei dele ficando de pé começando a achar essa conversa muito esquisita.

- Nada. Só perguntei por perguntar. – bufou se levantando também. – vai se arrumar pra gente ir tomar café e eu prometo que te levo pra sair mais tarde ok? – andou até mim e me abraçou pela cintura.

- É que... Sabe. – soltei uma risadinha nervosa. Me ferrei legal agora. – Hoje não vai dar não. – dei meu melhor sorriso pra ele, o mesmo semicerrou os olhos.

- Por quê?

- Por que... O, o Ben. É. O Ben. Ele vai vir aqui pra gente fazer o trabalho. -  falei de uma vez e ele manteve a mesma expressão.

- Não vai não. Sabe porque? – Pegou uma mexa minha de cabelo a botando pra trás da orelha e acariciando o local depois. – Por que você vai ligar pra ele e avisar que você não pode fazer esse trabalho. – desceu a mão para o meu rosto o acariciando também.

- Luke não posso fazer isso, a gente tem que entregar amanha e não vou deixar ele fazer sozinho. – Ele tava começando a me assustar. Sorria exageradamente e seus olhos tinham um tom mais escuro.

- A você pode sim. Sabe por quê? Porque eu to mandando você fazer.

- Não vou fazer isso! Nem se eu quisesse imagina por que você quer. Agora me solta Luke.

- Acho que você não me entendeu direito Jade – fechou a mão no meu rosto apertando minhas bochechas. – Eu não pedi garotinha. Eu mandei. E se eu fosse você não me desobedeceria, eu to sendo bonzinho demais com você. Então não testa a minha paciência, você me entendeu? – perguntou balançando meu rosto.

- Você ta me machucando – falei com dificuldade, por conseqüências de suas mãos apertando forte o meu rosto.

- Me entendeu Jade? – apertou mais forte e assenti assustada.

- Boa garota – soltou o meu rosto e depois me deu um selinho. – agora, eu vou lá ao seu quarto pegar seu celular. E você vai me esperar quietinha aqui. – soltou meu rosto e saiu com um sorriso enorme no rosto.

 

O que tava acontecendo? Porque ele estava agindo assim?

Em meio aos meus devaneios e ainda um pouco assustada, não percebi quando ele entrou novamente no quarto. Ainda com um sorriso no rosto, olhar escuro e meu celular nas mãos.

 

- Agora liga pra ele – se sentou na beira da cama e fui ate ele pegar o celular.

- Luke... – tentei protestar, mas desisti quando ele desfez o sorriso e me olhou friamente. Já disse que ele me assusta às vezes? – Esquece – tirei o aparelho das mãos dele, começando a procurar o numero do Ben nos meus contatos.

- Chega mais perto – segurou meu braço e me puxou. Fazendo-me ficar de frente para ele.

Droga, eu não queria fazer isso mas não gosto de pensar no que aconteceria se eu não fizesse. Luke tem a incrível habilidade de mudar de humor em segundos, e isso não é muito legal.

Enquanto eu levava o celular ao ouvido, Luke subiu minha blusa e a dobrou na altura dos meus seios.

 

- O que você ta fazendo?

- Shiu, só continua. – pediu e passou a língua na extensão da minha barriga, mordi meu lábio inferior fortemente me apoiando nele.

- Luke... – tentei falar mais alguma coisa, mas ele deu uma mordida forte na minha barriga.

Não doeu.

Pelo contrario.

Muito pelo contrario.

 

- Alo? – puta merda, como eu ia falar assim?

- B- Ben? – me esforcei para controlar minha voz, coisa que não deu muito certo.

- Jade? Tudo bem?

- Tudo. Hm... Quero dizer, mais ou hm... – Luke abaixou meu short e começou a distribuir beijos pela minha intimidade, por cima da calcinha.

- O que você tem? – Ben perguntou preocupado.

- Nada... Só que, não vou poder fazer o trabalho hoje por que... Por que... – ele afasta o pano da minha calcinha e começa a me estimular, fazendo movimentos circulares.

MERDA, MERDA, MERDA!

- Jade, ta acontecendo alguma coisa? Quer que eu vá ai?

- Não! Não precisa.  – Luke soltou uma risada debochada ao ver meu desespero. – Só não to me sentindo muito bem. – ele me penetrou com o dedo médio e continuou a me estimular com os outros. Tive que afastar o celular para que Ben não escutasse nada. – Luke, por favor. – sussurrei, implorando para que ele parasse.

- O que? Mais um? Seu pedido é uma ordem, garotinha. – Dito isso, ele me penetrou mais um dedo, e rezei aos deuses que Benjamim não tenha escutado meu gemido.

- Jade você ta ai?

- O-oi, to. É que... Da pra gente fazer amanha. Os três primeiros tempos são vagos.

- Ta, sem problemas. Você precisa de alguma coisa? – Porra Benjamim, da tchau logo. Colabora vai.

- Não, ta tudo bem. Amanha a gente se fala, pode ser? Beijo.

- Ok, melhoras. – ele finalizou a ligação.

Juro juradinho, se tivesse fogos aqui, eu soltava.

 

- Lucas, isso não é nem um pouco legal. – esbravejei, quando ele tirou seus dedos de dentro de mim, com um sorriso sapeca nos lábios.

- Eu achei muito divertido. – me puxou para me sentar em seu colo. – vai dizer que não gostou? – murmurou contra meus lábios.

Deus, esse menino é impossível!

- Um pouco, talvez... – respondi e ele sorriu largamente.
- Sabe oque seria legal agora? Meus dedinhos mágicos – dedinhos mágicos? – voltando a fazer um belo trabalho dentro de você. – direcionou sua boca ao meu ombro, mordiscando o mesmo. – quantos você quer hem? Um? – me penetrou com um dedo novamente, me fazendo arfar. – Dois? – mais um – Três? – outro – Ou quatro.
Antes que ele penetrasse o quarto, o impedi.

- Quatro incomoda – avisei, corando violentamente.

- Olha pra mim – levou a outra mão ate meu queixo, o inclinando para cima. – quero que me avise quando qualquer coisa te incomodar, tudo bem? As vezes, pode parecer que eu não me importo. Mas eu me importo. Me importo com você. – me deu um selinho, enquanto eu olhava que nem uma besta pra ele.

Era o Luke? Não, ele foi abduzido.

- Quero que isso seja mais prazeroso para você, do que para mim, amor. – Amor... Esse amor foi diferente do que ele costuma me chamar. Foi... Foi...

Não era só coisa da minha cabeça. Tinha que ser.

- Entendeu? – assenti com a cabeça, um pouco envergonhada ainda. – então vamos – retirou seus dedos de dentro de mim.

- Não vai continuar? – choraminguei

- Hm... Mais tarde. Agora, você vai se arrumar porque a gente vai sair.

- Pra onde? – perguntei curiosa.

- Pra onde você quiser – acariciou minha bochecha. Eu gostava desse Luke.

- Sério?

-Aham. Pra onde você quer ir?

- Eu quero ir... Pra um parque de diversão, comer muita pipoca e algodão doce rosa! – quase gritei, envolvendo meus braços em seu pescoço

- Michael ainda ta fazendo você ver BoJack Horseman? – franziu a testa.

- Só vimos a primeira temporada, mas eu sempre gostei de algodão doce rosa!

- Ok. Mas, parque de diversão? Serio? – enrugou o nariz, fazendo uma careta.

- Sim! Um parque,Luke. Onde tem montanha russa, roda gigante, splash ( N/A EU AMO ESSE BRINQUEDO), carrinho bate-bate. AI MEU DEUS, CARRINHO BATE-BATE! – O empurrem para traz, o fazendo deitar na cama. Luke tinha um sorriso gostoso nos lábios. – vamos Luke, por favorzinho. – me ajeitei em seu colo e ele segurou minha cintura.

- Tudo bem – revirou os olhos – vai se arrumar – me tirou de cima dele se levantando.

- É pra chamar os meninos?

- Não! – respondeu incrédulo

- Por quê? – perguntei sem entender nada

- Por que... Porque é uma coisa só nossa! Eu e você. Mais ninguém. Sempre que a gente ta com eles, você os da mais atenção do que pra mim, não gosto de te dividir. – resmungou fechando a cara.

- Luke tem certeza que você ta bem? Olha a gente pode deixar pra outro dia, e você vai ao medico. – O que aconteceu com ele? Ele só pode ter batido a cabeça em algum lugar.

Desde quando ele fala tão naturalmente o que ele pensa? DESDE QUANDO?

- Que? Eu já disse que to bem – revirou os olhos. Não. Não estava

- Tudo bem... Vou me arrumar. – falei desconfiada, saindo do quarto.

 

Que ele ficasse assim o resto do dia assim, amem.

 

 

(...)

 

Terminei de me arrumar em pouco tempo. Vestia um short jeans, preto cintura alta, um crooped cinza simples, de mangas um pouco a baixo dos ombros e um vans da mesma cor. Fiz tranças boxeadora. Dei uma ultima olhada no espelho, e sai em direção ao quart do Luke, novamente.

- Luke me empresta um ocul... Quem é você?! – perguntei, quando vi uma mulher esparramada na cama dele. O que? Como assim? Quem era ela? O que ela estava fazendo deitada na cama do Luke?!

- Cacete, onde o Luke arranjou uma dessas? – falou me medindo de cima a baixo.

Ela era morena. Cabelos castanhos claros, olhos da mesma cor. Corpo magro, mas perfeito. Vestido coral, justo que batia um pouco acima de suas coxas.

Não tinha nada vulgar nela, só toda aquela coisa de elegância que acabei de descobrir que me irrita.

Os cabelos longos, caindo pelos ombros. A pose que ela se encontrava me encarando.

Pernas cruzadas, uma sobrancelha arqueada, olhos com cílios enormes ( que eu tenho certeza que são postiços) me encarando como se eu fosse a coisa mais anormal do mundo. E toda aquela cara de rica, que nunca se preocupou se ia dar pra comprar uma casquinha do Mc donalds depois do Mc lanche feliz.

- Desculpa quem é você? – franzi a testa, cruzando os braços. Fazendo uma enorme cara de cu.

Quando ela ia abrir a boca para responder, a porta do banheiro é aberta e de lá sai um Luke, só de calça e cheirando a desodorante.

Ele franziu o rosto ao ver minha expressão e depois direcionou seu olhar a cama, arregalando os olhos.

- Angeline? – perguntou surpreso e a morena deu um pulo da cama, correndo em sua direção.

- Lukey, que saudade! – envolveu seus braços no pescoço dele, dando um beijo no canto da boca.

Haha.

No canto da boca.

NO CANTO DAQUELA BOC...

Pera.

Lukey?

LUKEY?!

Eu só posso ter dançando Work na cova de Jeová.

É isso.

 - Angeline, o que você ta fazendo aqui? – sorriu nervoso, botando as mãos na cintura dela, a afastando.

Mãos na cintura.

- Credo Luke, seria tão mais legal “Angel! Que bom te ver, eu também estava morrendo de saudades’’. Coisas que sabemos que é verdade. – olhou sorrindo maliciosa.

Tive que respirar fundo com essa cena, o que atraiu a atenção do Luke para mim.

Ele franziu a testa de novo me olhando e depois arregalou os alhos.

- Já conheceu a Jade? – começou a caminhar ate mim, mas na mesma hora dei um paço para traz e ele parou imediatamente.

Ela me encarou de cima a baixo novamente e ignorou, completamente, a pergunta dele.

- Você pode me levar em um lugar? É que meu carro quebrou e não consegui chamar um taxi. – continuou olhando pra ele maliciosamente. – fosse andando, cacete.

- Claro – ele olhou pra mim e arqueei uma sobrancelha. – quero dizer, acho que posso. Isso. Acho que posso.

-Obrigada, querido – caminhou ate ele novamente, direcionando sua mão ao rosto dele, fazendo um carinho em sua barba.

Mas o que?

Descruzei os braços na mesma hora, olhando incrédula para aquela coisa que eu não sabia definir direito, na minha frente.

- Porque você não me espera lá em baixo? Só vou terminar de me arrumar e já desço. – ele deu um paço para trás, dando espaço para ela passar.

- Tudo bem – ela sorriu, pegando sua bolsa em cima da cama passando por mim como se eu nem estivesse ali.

- Olha, eu posso explicar – levantou as mãos quando olhei para ele com os olhos semicerrados.

- Você cala a boca – apontei um dedo pra ele – e trate de mudar a senha daquele portão.

- Mas...

- Mas nada, Lukey – revirei os olhos e ele soltou uma gargalhada – ta rindo de que idiota?

- Você ta com ciúmes? – perguntou com um sorriso maroto no canto dos lábios, andando em minha direção.

- Ciúmes? Pff, claro que não.

- Então porque ta toda nervosinha? -  parou na minha frente, botando as mãos na minha cintura.

- Eu não to nervosa e sai de perto de mim – tentei o afastar de mim mas ele firmou suas mãos em minha cintura a apertando com força.

- Não – ele tentou me beija, ainda com aquele sorriso idiota no rosto, mas desviei.

- Luke me solta, não quero falar com você – fiz bico e ele continuava sorrindo. Babaca.

- Você fica uma gracinha com ciúmes.

- Eu já disse que eu não to com ciúmes seu idiota – comecei a estapear o peito dele e ele soltou uma gargalhada.

- Ei, ei, ei. Calminha ai. – segurou minhas mãos as prendendo em seu peito. – não precisa ficar com ciúmes, amor. Não há outra mulher nesse mundo que eu mais queira alem de você. – falou com uma voz doce, o ué quase me fez baixar a guarda. Quase.

- Olha você para. Não vem com essa não. – afastei meu rosto do dele quando roçou seus lábios nos meus.

- Chata – revirou os olhos.

- Idiota.

- Retardada.

- Babaca.

- Gostosa – roçou seus lábios nos meus novamente.

- Grosso.

- Ainda bem que você lembra – Luke juntou nossos lábios com força e começou a sugar os meus.

Soltou minhas mãos aos poucos e logo as enterrei em seus cabelos, os puxando com força. Ele se abaixou um pouco, passando as mãos pela parte de trás dos meus joelhos e os puxando para cima, me fazendo entrelaçar as pernas em sua cintura.

Luke enfiou a língua na minha boca sem permissão, e convenhamos, a essa altura ele não precisava pedir permissão pra mais nada.

Empurrei seu quadril contra os meus com os calcanhares, sentido seu membro, quase ereto.

Soltei um gemido abafado por seus beijos, quando ele começou  a fazer movimentos com o quadril, fazendo seu membro roçar na minha intimidade.

Ele olhou pra mim com um olhar debochado, e logo o compreendi.

Cinco minutos atrás eu não queria nem que ele me tocasse, agora aqui estou eu, o olhando com cara de pidona enquanto já sentia falta de sua boca na minha.

Isso não fazia muito sentido...

Eu não precisava fazer sentido, precisava de sexo!

Meu Deus... De onde esses pensamentos sujos estão vindo?!

Grosseiramente, ele me tirou de seu colo me virando e me fez apoiar as mãos em sua escrivaninha, me assustando levemente quando grudou seu corpo por trás, me permitindo sentir perfeitamente o quando nosso ultimo beijo tinha mexido com ele.

- É isso que você quer? – perguntou ao pé do meu ouvido, passando uma mão pela minha cintura em um abraço possessivo enquanto se pressionava contra mim, me fazendo fechar os olhos com força tentando firmar as minhas pernas, que pareciam ter virado gelatina.

Eu nunca entendia porque ele era tão bruto... Mas não era como se estivesse me machucando ou algo do tipo. Era bom... Muito bom!

Luke deslizou a língua pelo meu pescoço e me fez tombar a cabeça contra seu ombro, me entregando completamente as suas caricias enquanto ele me apertava e se movimentava contra mim, roçando seu membro contra minha bunda.

Eu sentia a minha calcinha molhada. A tremedeira nas minhas pernas o calor entre minhas coxas deixava claro que aquele era apenas o efeito de Luke no meu corpo.

-  É isso, Jade? Isso que você quer? – grudou sua boca na minha orelha, arrastando suas mãos sobre mim como se precisasse tocar cada centímetro meu.

Eu mal conseguia lembrar que Angeline estava lá em baixo. Eu não conseguia pensar em nada! Só largava o meu peso contra o dele enquanto o sentia passar a mão por todos os lugares, até apertar o meu quadril e me fazer rebolar contra ele.

Arfei e rocei uma perna na outra, tentando me livrar daquele desconforto na minha calcinha, em vão. Eu sabia que aquilo não adiantaria de nada.

Luke subiu as mãos pelas minhas costas até embrenhá-las nos meus cabelos, os puxando levemente e me forçando a olhar para trás e fitar seus olhos azuis.

- Você quer que eu de um jeito nisso? – mordeu o lábio, me fazendo abrir a boca enquanto sentia sua mão livre descer pela minha barriga e adentrar no meu short, mas ainda sem me tocar verdadeiramente.

Engoli em seco e fechei os olhos, sentindo minha pele queimar por onde seus dedos se arrastavam, tentando raciocinar de alguma maneira enquanto continuava roçar contra sua calça, sentindo uma vontade indescritível de tocá-lo.

- Eu posso fazer isso ir embora... Posso te deixar satisfeita. – soprou, me fazendo abrir os olhos nublados e encará-lo um pouco tonta enquanto ele fazia promessas que eu sabia que poderia cumprir – Posso te tocar? – suspirou, parecendo tentar se controlar enquanto me assistia me desfazer em seus braços.

Franzi a testa em excitação e segurei um gemido quando ele fez menção de adentrar seu toque na minha calcinha, mas não o fez.

Droga... Eu queria aquilo. Eu queria muito! E eu sabia exatamente o que ele queria.

Perdi o ar quando ele deslizou sua língua pelo meu pescoço mais uma vez, ainda me segurando firme com uma mão enquanto a outra estava posicionada estrategicamente, pronta para me fazer ver estrelas. – Posso? – falou baixo, soltando seu ar quente contra minha pele úmida por seus beijos.

- Pode.

E dito isso, levou apenas dois segundos para Luke sorrir satisfeito contra mim antes de escorregar sua mão para dentro da minha calcinha. E então. Droga.

Assim que seus dedos roçaram minha intimidade minhas pernas cederam. Ele segurou firme a minha cintura com a outra mão enquanto continuava me tocando.

O que senti quando ele fez isso pela primeira vez foi bom, mas o que eu sentia agora era inacreditável.

Sua respiração pesada batia diretamente na minha orelha enquanto ele me massageava, sentindo minha umidade correr pelos seus dedos e me pressionando cada vez mais forte, arrancando gemidos falhamente contidos em mim.

Meu Deus, isso era tão bom... Tão bom! Eu sentia o prazer escorrer por todo o meu corpo, deslizar da minha nuca até a pontinha dos dedos dos meus pés. Sentia meus músculos tensos e relaxados ao mesmo tempo, uma mistura nova de sensações que eu não conseguia entender, apenas sentir.

E eu senti. Senti quando ele prendeu o ar e arrastou sua mão contra o meu ponto sensível, me estimulando de um jeito tão gostoso que eu me peguei rebolando, me esfregando fortemente contra ele sem nem pensar em fazer isso. Senti que ele estava duro e firme, se deliciando com o meu corpo enquanto eu me perdia em seus dedos.

- Tá gostoso é? – perguntou contra minha orelha, soprando aquela voz rouca que funcionava como empurrão final para que eu perdesse de vez minha sanidade.

Grunhi e apertei minhas mãos com força contra a mesa. Eu só conseguia rebolar nos dedos dele, sentir seu volume duro me pressionando por trás, deixando que sua voz ecoasse pela minha mente e que todo resto fosse pro inferno. Eu só queria que ele continuasse me tocando.

Olha só pra você... Toda molhadinha nos meus dedos. Era isso que você queria é? – perguntou antes de deslizar dois dedos para dentro de mim.

Gemi alto e apertei ainda mais os meus olhos fechados, sentindo um prazer completamente desconhecido quando ele começou a arrastá-los para dentro e para fora, apertando ainda mais minhas costas contra seu peito e subindo sua mão para um dos meus seios, o apertando sem dó.

O acumulo de sensações estava demais e eu sabia que não duraria muito tempo, sabia que aquela onde de prazer logo se derramaria sobre mim e eu estava ansiosa para isso, para me alivia...

Eu me sentia pulsar contra seus dedos e ele gruinha baixo com a boca colada no meu ouvido, se movimentando contra mim quase como se fosse seu membro enterrado dentro de mim, me tomando firmemente.

Sentir Luke me tocando daquele jeito intenso e necessitado, como se precisasse me sentir tanto quanto eu precisava das suas mãos em mim, era inexplicável.

Palavras desconexas escapavam dos meus lábios secos e meus olhos reviravam enquanto ele aumentava a velocidade dos seus dedos, colocando uma mão dentro da minha blusa e do meu sutiã para beliscar meu bico irritadiço, o provocando e apertando com cuidado, me deixando completamente arrepiada.

Foi com Luke sussurrando safadezas no meu ouvido, foi com seus dedos dentro de mim e com seu aperto firme contra o meu corpo que eu simplesmente explodi.

Eu não pude conter o ultimo gemido rouco e longo que senti que o fez estremecer, deixando que ele segurasse o peso do meu corpo enquanto eu tremia, completamente entregue ao prazer absoluto que encontrava cada poro da minha pele.

Ele esperou que eu me acalmasse antes de tirar suas mãos de mim, ele mesmo ajeitando minhas roupas e me virando de frente para ele, segurando meu corpo amolecido.

Eu ainda estava de olhos fechados quando senti sua língua quente entrando na minha boca, me pegando de surpresa. Mas não demorei para corresponde-lo. Dessa vez eu pude beijá-lo devagar, pude explorar seu gosto e me deliciar com isso agora que estava mais que satisfeita, me sentindo leve e entorpecida,

Ele chupou meus lábios e descansou sua testa contra a minha, respirando fundo.

- Estarei esperando você trocar sua calcinha lá em baixo, troca esse short também. Senão, da próxima vez não será meus dedos dentro dessa sua bocetinha. – Falou, simples assim. Pegou sua blusa e seus sapatos e saiu do quarto.

E eu, ainda estava apoiada na mesa tentando não ter uma parada cardíaca.

 

(...)

 

Depois de alguns minutos, terminei de ajeitar minha roupa e meu cabelo.

Bom... Eu botei uma calça.

Mas era só por precaução! Vai que começa a fazer frio?!

Desci as escadas rapidamente, esperado ver os dois na sala. Mas não estavam lá.

Entrei na cozinha, e entrei por uma porta que tinha lá, que levaria até a garagem. Desci alguns degraus e vi o carro do Luke ligo, pronto para sair.

Dei a volta e fui em direção a porta do carona, quando estava prestes a abrir a porta, a janela da mesma se abriu. Revelando um aprendiz de Melman e uma modelo da Victoria Secret’s.

Angeline mexia no celular, sem prestar a menor atenção em mim e Luke, do outro lado, sorria sem mostrar os dentes para mim.

Lúcifer.

Respirei fundo e abri a porta de trás, logo que entrei a bati com força e me acomodei no meu lugar.

Luke saiu da garagem e começou a andar pela rua.

Durante uns cinco minutos, ninguém proferiu uma palavra.

Mas...

Angeline começou a esticar uma asinha dela em direção ao pescoço do Luke. E antes que ela o tocasse, enfiei minha cabeça no vão entre os dois bancos, assustando os dois.

- Então – meio que gritei a encarando. – O que você faz da vida, Angeline – proferi o nome dela articulando a boca.

Ela olhou pra mim, arqueando uma sobrancelha e depois virou seu rosto perfeito para frente.

- Viajo – respondeu seca.

- E...?

- Viajo! Gosto de conhecer países diferentes.

- E esse é seu trabalho? – franzi a testa

- De certo modo, sim. – respondeu risonha, e a vontade de abrir a porta do carro e a jogar por ela, só aumentava.

- Vida boa de Kardashian, hem amiga – dei uns tapinhas no ombro dela sorrindo falso. – até eu queria.

- E você por algum a caso faz alguma coisa? A não me desculpe. Esqueci que você ainda ta na creche. – isso era pra ser uma ironia? Porque se for, ela tem que treinar mais o lado sarcástico dela. E as expressões faciais também, por que quando ela fala só a boca ( aposto que cheia de preenchimento) se mexe.

- Ai, quem de dera. Ficar na creche era tão bom... – falei pensativa. – Mas eu faço muita coisa viu? Olha, eu acordo, tomo café com esse idiota aqui do lado, estudo e como. Sou ótima em comer. Amo fogo, já tentei tacar fogo no Calum mais não deu muito certo... Se quiser um dia posso tentar com você. Posso te garantir que dessa vez vai dar certo. – lhe dei meu melhor sorriso.

Ela arqueou as sobrancelhas e olhou pra mim, enquanto Luke fazia um barulho estanho com a garganta.

- Luke, pode virar aquela rua e parar em frente a Ladurée. – me ignorou e olhou para ele por cima dos meus ombros, sorrindo abertamente.

- Ladurée? – fiz uma careta e ela soltou uma pequena gargalhada.

- É Frances, bebê. Você sabe o que é isso?

- Je sais ce qu’ill est, bébé. – queria pedir muito abrigada aos meus avós por morarem na frança.

Angeline desfez o sorriso irônico dela, que mais parecia que ela estava com dor de barriga e Luke quase bateu o carro.

- Luke não dar pra andar um pouco mais rápido não? – ela revirou os olhos e sorri.

- Isso, chofer. Vá mais rápido. – Luke me olhou indignado e a coisa coisada ao lado dele bufou.

 

POV NARRADOR.

 

Quando Jade queria perturbar alguém, ela sabia muito bem o que fazer. Infeliz era a vida das vitimas que a menina escolhia.

Durante os próximos dez minutos, ela não parara de falar Frances por um minuto sequer.

Mesmo que fosse coisas aleatórias, sem sentido nem um. Sabia muito bem que Angeline não entendia nada porque já xingá-la mais vezes do que podia se lembrar. E Luke muito menos a entendia.

Falar em Luke, ele estava vivendo um inferno para controlar a ereção que queria o consumir.

Não sabia o porque.

Mas a escutar falar Frances, o fazia ter novos fetiches. Precisava conversar com ela mais tarde sobre isso.

Para ele, Jade era uma caixinha de surpresas. A cada dia, a menina o surpreendia com alguma coisa.

E isso o fazia adorá-la mais a cada segundo.

- Chegamos – ele avisou.

- Obrigada Lukey – a mulher ia se aproximando do rosto de Luke, mas Jade novamente, enfiou sua cabeça entre os dois, assustando Angeline.

A mulher arregalou os olhos olhando de relance para Luke, que por sua vez, deu um sorriso nervoso sem mostrar os dentes.

- Foi um prazer te conhecer Angeline. – o sorriso que ela deu, quem visse por fora acharia que é o sorriso mais verdadeiro do mundo.

Angeline comprimiu os lábios se afastando dela e logo abrindo a porta do carro.

- Bom, tchau Luke. E tchau, bebê.

- Bye, solope. – Angel revirou os olhos, e bateu a porta do carro com força.

Deixando só Luke e Jade no carro.

Jade suspirou e encostou a cabeça na janela, fechando seus olhos.

- Você não vai passar pra frente? – Luke se atreveu a perguntar.

Jade abriu os olhos, logo encontrando os dele a encarando pelo retrovisor.

Ele sentiu um certo medo com o olhar que ela o direcionou.

- Tudo bem, então. – respirou fundo apertando o volante e arrancando com o carro.

Depois de alguns minutos, ele achou um café por ali. E logo estacionou o carro.

Saiu do carro, esperando a garota.

Ele estranhou sua demora e abriu a porta de trás, e viu que ela dormira.

Ele sorriu.

Ele era um bobo. Um bobo... Apaixonado por ela.

- Jade? – a chamou, fazendo um carinho em seus cabelos. – Garotinha? – chamou novamente, dessa vez se abaixando e depositando um leve selinho nos lábios dela.

Jade abriu os olhos aos poucos, logo focalizando o rosto do rapaz. Logo seu rosto adquiriu uma carranca fofa.

- Que? – perguntou cruzando os braços.

- Vem tomar café.

- Não quero – começou a fazer sua birra e Luke revirou os olhos.

- Quer sim, vem logo.

- Não quero.

- Sem café, nada de parque.

Jade rolou os olhos saindo do carro.

- Chato – resmungou

- O que disse? – Ela o mostrou o dedo médio, e Luke levou a mão até o peito, fingindo estar ofendido.

- Eu to com frio – resmungou mais uma vez e Luke revirou os olhos de novo.

Ele abriu o porta malas e tirou um casaco preto dela.

Jade arrancou de suas mãos e logo o vestiu. O Casaco ia ate seus joelhos.

Ela botou o capuz do casaco e cruzou os braços.

Luke respirou fundo sabendo que não seria nada fácil enquanto ela continuasse assim.

Eles andaram ate a porta do local, lado a lado. Luke abriu a porta, para que Jade passasse e logo depois entrou no local.

Lá tinha poucas pessoas. A maioria pessoas de idade.

Dirigiram-se até o balcão, como sempre faziam no café perto de casa.

- Bom dia, em que posso ajudá-los? – um rapaz alto perguntou.

- Dois macchiatos grandes de caramelo, um com chantili e outro com chocolate. Um sanduíche natural e 5 cupcakes de chocolate com morango. – Luke puxou uma carranca ao perceber o olhar do atendente para a menina, que estava distraída olhando o cardápio.

“ Porra, nem com essa merda de casaco que ta parecendo uma burca param de olhar.” Pensou ele, lembrando de todos os olhares maldosos que os homens lançavam para sua garotinha, que quase sempre chamava mais atenção do que ele.

- Em seis minutos levamos – falou o homem olhando brevemente para Luke, e já se voltando para Jade. – Não acho que uma mocinha tão bonita como você, tenha que se esconder atrás desse casacão.

Jade continuou olhando o cardápio por um tempo, ate que parou totalmente. Encarou o homem que a olhava com os olhos brilhando e depois olhou para trás, para ter certeza que era com ela, não vendo ninguém.

Olhou para Luke, que olhava o cara com as sobrancelhas arqueadas e com um olhar nada bom.

‘’Opa’’ pensou.

Logo tirou o capuz e sorriu largamente.

- Bem melhor. – ele olhou para os lábios dela, coisa que Luke percebeu.

Ele fechou os punhos e os bateu com força no balcão, assustando  eles e chamando a atenção de algumas pessoas.

- Da pra você ir preparar o nosso café, ao invés dar em cima da namorada dos outros?!


Notas Finais


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