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O barulho de passos era ouvido pelos arredores do corredor vazio do castelo.
Eram passos calmos, mas com um leve toque de medo em seu caminhar lento e tranquilo. A pessoa que andava pelo castelo parecia estar com os pensamentos em outro lugar, como se simplesmente sua mente estivesse vagando dentro do limbo de sua cabeça.
A pessoa em questão não era ninguém menos que o Menino de ouro da Grifinoria.
Mas... Por quê ele estava tão cabisbaixo??
Bem... Vamos voltar um pouquinho no tempo.
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O dia era ensolarado.
As árvores balançava do lado de fora do castelo conforme o vento soprava sobre elas.
Como se ouvissem a melodia do vento cantando sobre suas folhas.
O doce som da natureza cantando uma linda e mágica, porém única música.
O sol ilumina a terra, a grama verde cobria o solo e os pássaros sobrevivam a imensa estrutura antiga, enquanto migravam pra se proteger da frente fria de inverno que se aproximava.
O final do mês de Novembro trazia consigo o início do inverno.
Os alunos anvadam pelos corredores indo em direção a suas respectivas aulas.
A primeira aula do dia para os oitavos anos era a de poções.
A sonserina como sempre se mantendo pontual já estavam dentro da sala de aula, apenas a espera do professor de poções. Enquanto alguma poucos grifinorios que estavam na sala esperavam seus outros companheiros de casa.
Afinal um dos fortes da grifinoria nem sempre foi respeitar horários.
Dentre esses alunos que estavam atrasados. O trio de ouro estava com eles.
Composto por Hermione Granger, a aluna mais inteligente de seu ano escolar, Ronald Weasley, o aluno mais esfomeado e troglodita do colégio e Harry Potter, o aluno modelo da escola de bruxaria.
O Menino-Que-Sobreviveu.
A criança que conseguiu sobreviver a maldição da morte duas vezes graças ao amor de uma mãe por seu filho.
Já se faziam 6 meses desde o final da guerra.
Graças a ajuda de Harry e seus amigos, e de todos os outros alunos e professores que haviam sobrevivido a batalha foi possível reconstruir a escola em poucos meses.
E com isso muitos dos alunos que ainda não haviam terminado seus estudos decidiram voltar a escola pra enfim poder se formar, e conseguir uma carreira sem ter a preocupação de morrer por causa do antigo mago das trevas.
A paz reinava novamente sobre o mundo bruxo.
Mas isso não significava que os estudantes deveriam deixar seu ensino incompleto.
Por isso alguns dos alunos, haviam decidido concluir seu estudo pra assim enfim conseguir ingressar em uma carreira de sucesso.
Mas ainda sim muitos dos outros alunos não quiseram mais voltar a escola, não desejando voltar às lembranças horríveis, e dos cenários pavorosos que passaram em meio a guerra. Ainda se recordando da perda de seus entes queridos.
Então com isso muitos decidiram viver sua vida normalmente, apenas como civis bruxos normais.
Nosso querido e amado trio andavam apressados pelos corredores, afim de chegarem na aula antes de reverem uma coça de seu professor de poções e agora vice-diretor escolar, idéia totalmente credibilizada por Minerva, a atual diretora da escola após a morte trágica de Albus Dumbledore.
- É bom andarmos rápido, caso contrário vamos perder muitos pontos pra grifinoria - Falou a castanha enquanto andava a passos rápidos.
- A culpa foi do Rony que decidiu ficar pra comer mais uma torrada de geleia e pasta de amendoim no salão principal - O moreno olhou duramente para o amigo enquanto tentava acompanhar os passos da castanha.
- Não é minha culpa okay?! Eu tô em fase de crescimento, ainda preciso comer bastante tá legal?!. - Afirmou o ruivo indignado com o julgamento dos amigos.
- Se você comer mais vai passar a crescer pros lados Ron, e não pra cima - Respondeu ainda irritado com a demora do amigo pra comer.
Quando o ruivo ia responder a castanha se põe no meio da discussão.
- Os dois querem calar a boca, menos papo e mais caminhada. - Apressou seu passo para chegar logo na aula.
Olhando a amiga se afastar deles, eles apressaram o passo.
Chegando na sala de aula, ambos os três se sentaram um ao lado do outro nas carteiras da frente, pensando que o pocionista ainda não havia chegado em sala.
- Pelo menos chegamos antes do Snape - Comemorou o ruivo.
Mas antes que ele pudesse obter uma resposta dos outros dois leões, ele ouve uma voz falar atrás de si.
- Eu não contaria com isso Sr.Weasley - Respondeu duramente o ruivo que paralisou ao ouvir a voz do professor.
Virando o rosto para olhar para trás, os três leões deram de cara com seu professor de poções com uma expressão severa enquanto tinha seus braços cruzados sob o peito.
- Menos 60 pontos para a grifinoria por chegarem atrasados na sala de aula, mais 30 pontos por entrarem na sala sem permissão e mais 10 pontos por terem a audácia de acreditar que eu não saberia do atraso petulante de vocês. Agora, vamos começar a aula. - Se virou de volta, dando as costas para os grifinorios, indo em direção ao quadro.
- Hoje você faram a poção Wiggenweld. Alguém poderia me dizer qual a utilidade dessa poção? - Perguntou olhando para os alunos.
Os poucos alunos que levantaram a mão foram 3 Sonserinos e sem nenhuma surpresa, e a Grifinoria Hermione Granger.
- Sra. Aidan. - Demandou o professor.
A garota de fios castanhos sorriu em comemoração, e se pôs a responder a pergunta do seu chefe de casa.
- A poção Wiggenweld tem como função curar ferimentos leves, mas também tem poder de efeito para servir como um antídoto para a poção do Morto-Vivo - Respondeu orgulhosamente, enquanto estufava o peito com arrogância.
- Resposta perfeita Sra. Aidan, 50 pontos para a Sonserina. - Deus um aceno em reconhecimento, não esperando outra coisa de suas serpentes além da perfeição.
- Alguém sabe quais ingredientes são usados para fazer essa poção?? - Perguntou novamente olhando para eles.
Hermione estendeu mais uma vez a mão para o alto, na tentativa de ser vista.
Olhando ao redor da sala o professor põe seus olhos em um dos leões de Minerva.
- Sr. Potter, pode responder esta pergunta? - Perguntou erguendo uma sobrancelha perfeitamente alinhada.
Tomando a atenção do garoto, ele olhou pra o menino que demostrou nervosismo ao ter a pergunta direcionada para si.
- Ahn... - O garoto tentava buscar na memória como era feita a poção, segundo as instruções do Príncipe Mestiço.
- Estou esperando Sr. Potter. Ou o senhor é tão estúpido ao ponto de ser totalmente incapacitado de responder a uma simples pergunta. - Provocou o homem com um pequeno sorriso no rosto.
Todos os outros alunos olhavam para o garoto em espera da sua resposta, olhando discretamente para a casa das cobras ele pode notar alguns poucos alunos zombando dele, pensando que erraria a reposta e acabaria perdendo mais pontos para sua casa.
Mas não querendo dar esse gostinho, nem ao professor, nem aos Sonserinos ele responde.
- A poção é feita com..... Suco de Tolete, 2 gotas de Muco de VermeCego, 7 presas de Chizácaro, Extrato de ferrão de Gira-Gira, Um ramo de hortelã, Uma mandrágora cozida, Muco de Cérebro preguiça, Sangue de salamandra, 10 espinhos de Peixe-Leão, Chifre de unicórnio e Acônito.. - Dita calmamente todos os ingredientes para a produção da poção.
O sorriso no rosto do professor foi se fechando dando lugar a uma carranca.
- Resposta correta - Se virou de volta para o quadro com uma cara ruim.
Assim que o professor se virou, Harry não pode deixar de dar um sorriso convencido por ter tirado a alegria tanto de seu professor quanto dos Sonserinos em ter acertado a pergunta.
Com um aceno de sua mão, o giz começou a escrever as instruções para a preparação da poção.
- Vocês teram um prazo de 1 hora pra produzir está poção. Todos os ingredientes estão no armário ao lado direito da sala. COMECEM!. - Ordenou ele, indo se sentar em sua mesa.
Assim que ele se virou para se sentar em sua cadeira, todos os alunos se levantaram para ir buscar os ingredientes para fazer a poção.
Assim que Harry se levantou para buscar os ingredientes para a poção, ele sentiu suas pernas bambearem um pouco.
Ignorando completamente isso, acreditando que deveria ser efeito de sua corrida matinal para vir a sala de aula, ele foi em direção ao armário buscar a mistura para a poção.
Assim que conseguiu pegar todos os ingredientes, faltando apenas o frasco de sangue de salamandra, o Potter sentiu suas mãos tremerem e seu corpo começar a querer desligar.
Sua visão estava começando a se perder, ele sentia seu corpo parar de responder a seus comandos.
Ele era o único a ficar parado em frente ao armário para pegar os ingredientes, todos os outros alunos já haviam começado a fazer a poção. Enquanto ele ainda nem mesmo havia começado.
Enquanto sentia sua visão se perder aos poucos, ele ouviu uma voz atrás de si.
- Não ouviu o que eu disse Sr. Potter, pare de ficar igual uma gárgula na frente do armário de ingredientes e vá se sentar em sua cadeira. -
O garoto mau ouviu o que ele havia dito, sentindo como se sua pressão caísse e sei corpo virasse geleia.
Snape iria continuar a denegrir o garoto, mas foi impedido pelo balançar do corpo do mesmo em sua direção.
- Eu não... Me sinto... Bem. -
Não escutando o grito de desespero de seus amigos, Harry sente-se cair em um par de braços firmes, que o agarraram impedindo de seu corpo se colidir contra o chão.
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Quando acordou, sentiu a luz do dia lhe cegar a visão.
Colocando a mão sobre os olhos para impedir a luz, ele tenta levantar seu corpo sentindo as cobertas da cama abaixo de si.
Tentando se levantar, ele sente seu corpo fraco não conseguindo sequer se erguer pelos braços.
Ele não sabia onde estava, seus óculos haviam sumido, seu corpo não respondia a seus comandos e pra melhorar tudo não havia se quer alguém que pudesse lhe ajudar.
Como se tivesse suas preces ouvidas, o som de cortina do lugar foi ouvido e com ele, a voz de uma mulher junto.
- O senhor finalmente acordou Sr. Potter - Falou a médica pegando os óculos que estavam postos na cabeceira ao lado da cama, e colocando no rosto de seu paciente.
Finalmente conseguindo visualizar onde estava, o garoto conseguiu ver o rosto de madame Pomfrey olhando para si com preocupação.
Madame Pomfrey?? Ele estava na enfermaria.
Mas como chegara ali?
Vendo a confusão no rosto do mais jovem, a médica resolveu tirar as dúvidas do jovem.
- O senhor se lembra do que aconteceu antes de vir para cá? - Perguntou a enfermeira.
Tentando se recordar dos acontecimentos anteriores, o moreno se lembra de alguns pequenos flashes.
- Lembro de estar na aula do professor Snape, e quando foi nos dito pra fazer a poção do Wiggenweld eu fui buscar os ingredientes para fazer a poção, depois comecei a me sentir muito mau, meu corpo começou a tremer e eu senti como se tudo ao meu redor estivesse se mexendo. Depois disso eu não me lembro de mais nada. - Detalhou todos os acontecimentos que conseguia se lembrar.
- Muito bem, irei fazer alguns feitiços diagnósticos em você pra ter alguma ideia do que há com você Sr. Potter. -
Então pegando sua varinha, a médica começou a murmurar alguns feitiços desconhecidos para o garoto, enquanto ao seu lado um pergaminho com os detalhes do exame era escrito por uma pena mágica.
Enquanto esperava os resultados de seu exame, Harry parou para observar as mudanças que haviam sido feitas após a reconstrução da escola.
Na verdade nada parecia ter mudado, tudo estava igualzinho a antes.
Recordando-se da última vez que havia estado ali, ele habia acabado de derrotar o lorde das trevas, salvando todo o mundo bruxo e trouxa da desgraça eminente.
Foi nesse mesmo dia que havia descoberto que graças a ajuda de McGonagall o mestre de poções conseguiu sobreviver a mordida de Nagini.
Lembrando-se da visão do pocionista com o pescoço marcado pelos dentes da serpente em sua pele, ele estremeceu levemente.
Sendo tirado de seus pensamentos, ele ouve a voz da medica falando consigo.
– Eu não.... Como?... – A voz da bruxa médica era baixa e temerosa.
– Sra. Pomfrey?? – Perguntou temeroso para a outra bruxa.
– Temo não ter notícias muito boas para lhe dar Sr. Potter. Infelizmente você acaba de ser diagnosticado com doença de Parkinson. – A médica o olhou com pena em seus olhos.
– Doença de Parkinson?... – Perguntou baixinho.
Ele não sabia o que era essa doença, e nem ao menos se lembra de como pode ter a pego.
– A doença de 𝐏𝐚𝐫𝐤𝐢𝐧𝐬𝐨𝐧 é uma doença neurológica que afeta os movimentos do corpo. Causando tremores, lentidão de movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, além de alterações na fala e na escrita. Ela ocorre por causa da degeneração das células situadas numa região do cérebro chamada 𝐒𝐮𝐛𝐬𝐭𝐚̂𝐧𝐜𝐢𝐚 𝐍𝐞𝐠𝐫𝐚. Essas células produzem a 𝐃𝐨𝐩𝐚𝐦𝐢𝐧𝐚, que conduz as correntes nervosas, ou seja os neurotransmissores, ao corpo. A falta ou diminuição da dopamina afeta os movimentos, provocando os sintomas da doença. – Explicou a médica enquanto tentava não expressar sua tristeza pela condição do garoto que aprendeu a amar como seu neto.
Ainda chocado com o descobrimento dessa doença em seu corpo, o garoto enfim pergunta.
– Existe algum jeito de eu me curar disso? – Pergunta temendo a resposta da mulher.
– Infelizmente a medicina bruxa não tem nada, nem mesmo um documento ou feitiço conhecido, relacionado a doenças trouxas. E segundo os meus estudos, não há uma cura para essa doença no mundo trouxa, segundo os exames a sua doença está muito avançada Harry. Chegando praticamente a um estado terminal, então não há muito o que eu possa fazer mediante a isso... Eu sinto muito senhor Potter. – A médica não queria dar falsas esperanças ao garoto por isso tentou ser o mais direta possível com ele.
– .... Quanto tempo eu ainda tenho? – Perguntou tendo seu rosto inundado por suas lágrimas.
– Eu diria que ainda lhe resta uma semana de vida... – A mulher queria correr até o garoto de aparência desamparada e lhe abraçar tentando aplacar sua dor.
Mas nada do que ela, ou qualquer outra pessoa dissesse iria conseguir curar a doença que tomaria a vida do garoto que hoje era conhecido por ser o Salvador do mundo Bruxo...
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Depois de ser liberado por Poppy da ala hospitalar, o garoto começou a andar indo para o salão principal no intuito de jantar alguma coisa e ir dormir.
Enquanto caminhava pelos corredores, o moreno pensava em como daria a notícia para Hermione e Rony.
Ele não sabia como iria contar isso aos seus amigos.
E por isso temia a reação que eles teriam ao receberem a notícia.
Como você conta pra as pessoas que você ama, que estiveram com você durante os últimos sete anos da sua vida, e que acolheram você como se fosse da sua própria família, que você vai morrer por uma doença que você se quer tinha conhecimento.
Ele não sabia responder essa pergunta...
Se sentia sem chão e completamente desconsertado depois da conversa com Madame Pomfrey.
Como se não tivesse mais uma direção a se seguir.
A partir dali ele teria que começar a pensar no que faria com seus últimos sete dias de vida.
Chegando ao salão principal, o grifinorio se senta ao lado de Ronald, que comia um prato de risoto de frango com batatas levemente grelhadas e um suco de abóbora para conseguir engolir a refeição.
Hermione dia outra amiga, comia um prato de legumes grelhados com carne de cordeiro e uma salada de tomates, com um copo de suco de laranja ao seu lado. E ela fazia tudo isso enquanto apreciava a leitura de seu livro.
Mas ao ver o garoto de olhos verdes se sentar a sua frente com uma cara entristecida, ela larga o livro ao lado de seu prato e pergunta para ele.
– Você está bem Harry? Madame Pomfrey não deixou vermos você na enfermaria, ela disse que como você estava desmaiado poderia ser algo bastante delicado de se tratar. E disse que amanhã pela manhã poderíamos ver você, mas parece que você foi liberado mais cedo da enfermaria hoje. O que houve?? – Pergunta a garota preocupada com seu irmãozinho de consideração.
Harry não sabendo como responder a amiga, simplesmente olha para ela e fala.
– Podemos conversar sobre isso quando estivermos no dormitório –
Hermione notando que o assunto parecia ser bastante sério, afinal o garoto parecia temeroso com o que quer que a médica tenha dito a ele, apenas acenou com a cabeça e voltou a prestar atenção em seu jantar.
Ronald que nem mesmo havia prestado atenção na conversa continuou a comer, nem se quer tendo perguntado nada sobre o bem estar do amigo.
Coisa que Harry agradeceu muito.
Não que não confiasse em Ronald, muito pelo contrário, o problema era que o ruivo era muito hiperativo, e por isso ele poderia acabar espalhando a notícia sobre o fato de alguma coisa ter acontecido com o Menino-Que-Sobreviveu-Duas-Vezes.
Decidido a não pensar mais sobre isso, o garoto se põe a focar em colocar comida em seu prato para saciar a fome que tinha, por ficar horas desacordado na ala hospitalar.
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Assim que o jantar havia terminado todos os alunos e professores foram se dispersando para seus aposentos, tudo isso para desfrutar de uma boa e longa noite de sono.
Enquanto os outros alunos foram regressando de volta a seus aposentos, o trio de ouro também optou por ir se recolher.
Chegando na comunal da Grifinoria, nosso trio começou a subir as escadas seguindo em direção ao quarto do amigo para a tão esperada, porém tensa, conversa.
Graças a diretora, os antigos alunos que vieram para terminar seu ano escolar poderiam desfrutar de um quarto somente deles, tudo isso como uma forma de dar privacidade aos alunos.
Assim que entraram no quarto, Hermione já se dirigiu para a cama sentado-se nela com as pernas cruzadas em posição de borboleta, já o ruivo optou por se sentar na cadeira que acompanhava a escrivaninha de estudos do melhor amigo.
Assim que os outros dois estavam perfeitamente confortáveis, apenas esperando o moreno começar a falar, Harry começa seu diálogo.
– Olha eu.... Não sei como vou conseguir falar isso pra vocês. – Disse enquanto mexia os dedos nervosamente, sentindo vontade de correr dali e se esconder em algum canto do castelo.
– Harry escuta, você não precisa falar pra gente se você não quiser ou se sentir confortável tá legal?! Só perguntei sobre aquilo porque estava preocupada. – Responde a outra, tentando acalmar o amigo.
– É cara, eu não prestei atenção em nada da conversa de você no jantar, e nem mesmo sei do que a Mione tá falando. Mas se você não quiser contar pra gente vamos superar entender. – O ruivo concordou com amiga, dando total apoio para o outro também.
– Vocês são os melhores amigos do mundo sabia. – O garoto sentiu os olhos começarem a lacrimejar.
Ron e Hermione vendo que o outro precisava de um abraço, não hesitaram em o puxar pra um abraço em grupo.
– Estamos juntos nessa Harry... – Falou a castanha deixando um espaço aberto em sua frase.
– E vamos ficar juntos até o fim!! – Completou o ruivo a frase da outra.
Harry não aguentando mais, começa a chorar silenciosamente, enquanto era acalmado pelos outros dois.
Assim que o amigo para de chorar, ambos os dois soltam o garoto, colocando ele na cama para que pudesse se sentar.
Sabendo que poderia se soltar e falar com seus amigos, ele começa a contar tudo que Pomfrey havia lhe dito na ala hospitalar.
Assim que terminou, ele olhou para seus amigos, e a única coisa que conseguiu ver foi Hermione chorando com as mãos sobre a boca. E Ron tentando inutilmente segurar as lágrimas, mesmo que elas já tivessem caindo por seu rosto.
Nenhum dos dois sabia o que dizer.
Muito em choque com o que o Potter havia falado.
– Quanto..... Quanto tempo você ainda tem de vida?.. – Perguntou o ruivo tentando manter a calma.
– Uma semana no máximo... – Responde não olhando nos olhos dele.
Hermione que ainda tinha se mantido quieta, agora resolve falar.
– Bem.... Então vamos tornar seus últimos sete dias de vida os melhores! – Seu olhar determinado motivou o ruivo, fazendo com que ele acenasse levemente com a cabeça.
– É isso aí! Prometemos estar juntos com você até o fim Harry, e é isso que nós vamos fazer. – Concordou com os olhos azuis brilhando em determinação.
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A partir dali, o ruivo e a castanha decidiram que como um desejo final seu, antes de ver seu amigo de anos partir.
Eles tornariam pra ele aquele os últimos sete dias mais felizes da vida dele....
Lhe dando....
𝟕 𝐃𝐢𝐚𝐬 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐬𝐞𝐫 𝐅𝐞𝐥𝐢𝐳.....
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