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História 7 Days To Be Happy - Snarry - Um Laço antes Desatado - História escrita por Deusa_Infinity - Spirit Fanfics e Histórias
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História 7 Days To Be Happy - Snarry - Um Laço antes Desatado


Escrita por: Deusa_Infinity

Capítulo 5 - Um Laço antes Desatado



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Depois de todos os acontecimentos da guerra contra Voldemort, e toda a perda que muitas das famílias mágicas acabaram tendo com a morte de seus entes queridos, o mundo bruxo inteiro comemorou por dias a derrota do pior dos lordes das trevas já visto em toda a comunidade mágica.


Mas ainda sim, o sabor doce da vitória do lado da luz perante o lado das trevas não conseguia retirar o amargo que dominava os corações daqueles que tiveram suas vidas sepultadas pela morte dos seus familiares.


Muitas foram as pessoas que partiram juntamente com a morte de Voldemort.


Sirius Black, Remus Lupin , Ninfadora Tonks, Albus Dumbledore, Fred Weasley , Colin Creveey , Cedrico Diggory, Dobby, Edwiges e muitos outros...


Pobres pessoas que não mereciam uma morte tão cruel quanto a que tiveram.


Mas infelizmente, a morte é um destino não qual todos temos que lidar. Algum dia. E mesmo que seja difícil continuar a viver com a dor da lembrança de alguém que nos mostrou o verdadeiro significado da vida de uma forma tão especial, mas, infelizmente não há nada a se fazer sobre isso.


Os mortos não podem voltar, então a única coisa que nos resta fazer é aproveitar os que ainda estão vivos.


Algumas pessoas acabaram perdendo muitas coisas durante o período de guerra.


Alguns de nós acabaram perdendo a esperança, outros perderam a vontade de viver, e os outros perderam suas certezas, alguns perderam sua alma, e alguns não tiveram nada do que se perder.


Mas mesmo assim todos nós já sabemos que, não importa o quanto tentemos, as perdas são coisas que podem ser recorrentes em nossas vidas. Mas se tem uma coisa na qual todos nós acreditamos, é que se precisa perder uma coisa para se ganhar outra.


E mesmo com toda essa dor, coberta e escurecida pelas trevas, surgiu-se uma luz no final de um longo e sombrio túnel. Harry Potter, o menino que sobreviveu, se tornou a esperança de toda aquela nação.


O anjo de luz de todo o mundo dos bruxos.


A luz havia vencido as trevas. E agora todos aqueles que foram vítimas da crueldade e maldade daquele ser sanguinário, assassino, cruel, impiedoso e sem coração, todos eles  poderiam finalmente descansar em paz...


Os mortos sim...... Mas os vivos não....



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Após a reunião que teve com Minerva logo pela manhã, Severus foi direto para seus aposentos na busca por uma boa dose de whisky, o estresse do dia havia lhe dado uma terrível enxaqueca.


Parecia que mesmo após a guerra terminar os alunos continuavam a não se preocupar com nada além de fofocarem sobre a vida de outras pessoas, namorarem as escondidas pelos corredores vazios do castelo, e aproveitarem seu tempo livre para vagarem pelo castelo conversando bobagens com os amigos.


Aquela geração já estava perdida mesmo.


Em seus tempos de escola os alunos tinham a decência de se preocuparem com suas notas, ficando até mesmo horas acordados durante a noite para conseguirem estudar e se aprofundarem cada vez mais em um assunto que não conseguiram captar durante as aulas do dia.


Relembrar seus dias como estudante fizeram sua mente vagar para ainda mais longe, lembrando-se dos dias passava isolado na biblioteca durante horas juntamente a Lilian Evans, sua querida e doce amiga de anos, para que aprendessem o assunto da aula juntos, então tirariam suas dúvidas um com o outro.


Lily .... A mulher que conquistou seu coração de uma forma inexplicável. Que o ensinou que se esconder por trás de barreiras e máscaras de falsa felicidade, não o tornariam mais forte para os outros, só mostrariam o quanto ele fraco por fugir de seus próprios medos e problemas. Não encarando eles de frente, como um verdadeiro bruxo.


" — É melhor viver se expondo ao fracasso, do que se arrepender de não fazer nada – " .


Severus sempre acreditou fielmente que sua amiga era uma Corvina selecionada erroneamente pelo chapéu seletor para a Grifinoria, e depois desse duro tapa na cara que recebeu em forma de exortação da mesma ele já não tinha mais dúvidas. Mas apesar de se mostrar uma ótima conselheira, Lilian mascarava sua sabedoria com a coragem e determinação de uma verdadeira leoa.


Ela era alguém a quem todos admiravam.


E mesmo sendo odiada e rebaixada por muitos de seus colegas sonserinos, ela ainda era vista como um exemplo de aluna. Sempre defendendo aquilo que acreditava ser o certo, e lutando com unhas e dentes por aqueles à quem tanto amava.


E foi por causa desse espírito guerreiro e forte, que ela foi uma das maiores inspirações que Severus já teve. Mais também foi por causa deste mesmo espírito de fogo, que ela veio a ter sua vida retirada de forma cruel e desumana.


Tudo isso em prol dos fins malignos e egoístas de um homem que lutava contra uma divindade que não aceitava perder. Um ser divino que não poderia ser vencido.


A perda de sua amada foi algo que desolou seu coração já danificado, a única pessoa que o amou de uma forma tão simples e tão encantadora apesar de seu jeito frio, brusco e totalmente sem tato, estava descansando ao lado da mesma criatura pela qual lutou para conseguir alcançar todos os dias. Deixando apenas um sentimento incorrespondido e a dor de um arrependimento para trás.


Não conseguia deixar de pensar que poderia ter ainda a amizade de sua amada, amizade essa que ele mesmo com sua estúpida boca e pensamentos escurecidos destruiu, e mesmo que tivesse que enterrar seus sentimentos por Lily no mais profundo lugar de seu coração, o faria, se isso significasse que ele poderia ter ela ao seu lado para sempre.


Mas infelizmente o que uma vez foi destruído nunca pode ser reconcertado.... Esse, foi um duro ensinamento que a vida lhe deu depois de várias e várias flechadas no peito.


Pelo menos ainda poderia afogar suas tristezas e decepções da vida em uma boa taça de suas caras bebidas.


Isso sim, era algo que não poderia ser destruído.


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A tarde havia sido exaustiva, depois de passar horas sentado em meios aos livros empoeirados e velhos da biblioteca estudando com Hermione, enquanto Ronald aproveitava da distração de Hermione em lhe ensinar um feitiço, para tirar um cochilo que não havia conseguido graças ao treinamento de quadribol que Ginny havia aplicado a eles. Harry sentia suas costas gritarem por ajuda enquanto se dobrava para conseguir estala-las, o cansaço e a exaustão o dominando completamente.


Enquanto caminhava para seu dormitório para conseguir desfrutar de algumas boas horas de sono, tentava se manter acordado. Não percebendo que alguém vinha andando em sua direção.


Foi somente ao colidir com o corpo da pessoa que conseguiu ter a mente devidamente acordada.


— OLHA POR ONDE ANDA, VOCÊ É CEGO POR ACA— – As palavras pareciam terem sido cortadas da boca da pessoa com que havia esbarrado. Olhando para cima de sua posição caída no chão, afinal havia caído graças a defrontar-se com o corpo maior, que percebeu em que havia esbarrado.


Draco Malfoy.


Desde o fim da guerra, onde Draco e sua mãe foram livres de qualquer acusação devido a suas posições como comensais do círculo interno do Lorde das Trevas, que Harry não havia mais visto o homem loiro. Ouviu de muitos outros puro sangues que ele e sua mãe haviam se mudado para a França, e vivido com a base financeira de um cofre que sua mãe tinha separado da herança dos Malfoy.


Desde então nunca mais o viu. Pelo menos até a volta dos ensinos em Hogwarts, depois que a escola foi totalmente reconstruída.


E agora ele estava ali, na sua frente.


Não querendo arrumar confusão com o loiro, e acabar ganhando injustamente uma detenção, Harry apenas fala, — Desculpe, estava distraído e não vi você chegando. –, com pouca vontade de continuar a se enturmar com o loiro o jovem Potter apenas da meia volta querendo continuar sua caminhada até o dormitório. Sendo impedido pela voz do Malfoy que o chama.


— Potter!! – Draco fica alguns minutos sem saber o que dizer, até que ele respira fundo e enfim toma coragem para dizer o que a muito tempo estava entalado em sua garganta. — Obrigado... Por ter inocentado à mim e minha mãe. Mesmo depois de tudo o que eu fiz pra você quando éramos crianças. – As palavras pareciam descer de forma desgastante em sua garganta, como se fossem difíceis de serem pronunciadas.


Harry enxergava o esforço do loiro, afinal, reconhecer seus próprios erros e tentar se desculpar com alguém que você tinha por um ódio não era algo fácil a ser feito. Mas ser humano era isso, aprender com seus erros e tentar fazer novamente desta vez de forma melhor.


— Está tudo bem Malfoy, não precisa me agradecer por nada. Eu só fiz o que acreditei ser o certo. É algo que eu faria por qualquer pessoa. – Já não conseguia mais guardar nenhum ressentimento, era como se tudo, toda a mágoa que guardou, toda a dor que carregou, todo o peso que suportou, tivessem sumido de sua vida. O deixando leve como uma pena.


Afinal, logo estaria morto mesmo, então do que iria adiantar guardar rancor de pessoas que logo não mais o veriam.


— Ainda sim, obrigada. Eu sei o quão babaca eu fui com você e seus amigos durante muito tempo por causa dos meus pensamentos preconceituosos em relação ao sangue, foi um dano que eu talvez não possa mais reparar, mas eu quero que saiba que agora, eu quero ser uma pessoa diferente, quero refazer minha vida e remoldar meu caráter, agora sem mais pensamentos puristas para me atormentar. – Harry sentia sinceridade em sua voz, ele sabia o quão ruim deveria estar sendo para Draco, ter seu pai agora preso por causa de seus crimes tão hediondos a mando de um psicopata sem escrúpulos, ver sua mãe tendo que trabalhar todos os dias para conseguir sustentar sua vida e a de seu filho era algo que  faria qualquer um repensar sua forma de vida. Mas as vezes a vida só é dura conosco para que possamos aprender alguma coisa.


Harry via a diferença, agora, enxergava nele um novo Draco Malfoy. Um Draco que queria poder fazer suas próprias escolhas, sem herança, sem hierarquia, sem purismo de sangue para o encher a cabeça.


— Então muito prazer em conhecê-lo Draco Malfoy, sou Harry Potter, mas você pode me chamar de Harry. – Sorriu, estendendo a mão para o mesmo, esperando que ela fosse pega.


Draco por alguns segundos ficou sem reação, até que quando a realidade lhe atingiu, ele abriu um sorriso e agarrou a mão pequena estendida para si.


— Muito prazer em conhecê-lo.... Harry ....  –


























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Notas Finais


Esse foi o capítulo mais lindo que eu já fiz 🥺🌷💔💔💔.









Eu gostaria de me desculpar com todos você por não estar postando mais capítulos, o meu bloqueio criativo resolveu vir logo agora que eu tenho uma apresentação pra fazer em um teatro aqui na minha cidade. E agora com o quarto bimestre entrando, tudo tá sendo um acúmulo de estresse na minha cabeça.

Eu prometo a vocês que se alguma hora eu tiver um surto de criatividade eu venho correndo escrever pra vocês, eu espero que minha criatividade volte logo. Porque escrever é uma das coisas que me faz esquecer meus problemas. É uma valvula de escape pra mim.

Então peço desculpa, a todos vocês 🥺😭.....


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