História 7 Tons de Desejo ( BTS ) - O Médico - Kim Seokjin

“Cada toque me leva ao pecado

Me faz fechar os olhos e morder com força o lábio.” Sue.

Segunda

O dia nunca passou tão insuportavelmente lento, foram várias xícaras de café até que a noite finalmente chegou. Tomei um longo banho e tive o cuidado de hidratar bem a minha pele e me perfumar com uma essência de notas amadeiradas. Por fim, me vesti com uma lingerie rendada roxa, com detalhes em preto, e coloquei um sobretudo, o qual abotoei. Calcei meus saltos e joguei meus cabelos de lado, finalizando com uma maquiagem de olhos bem marcados e lábios levemente rosados. 

Onze e meia em ponto e a campainha tocou. Caminhei até a porta e ao abri-la encontrei um homem alto de cabelos negros. Em seu corpo havia uma calça social preta, camisa branca, jaleco e um estetoscópio pendurado em seu pescoço, peças que combinaram perfeitamente com seus sapatos pretos impecavelmente polidos. – Olá.

— Olá, doutor. – sorrimos um para o outro e minha pele arrepiou. Ele era completamente perfeito e atraente. —Creio que seja meu segundo presente, estou certa?

— Sim. Me chame de doutor Kim.

— E o que pretende fazer comigo, doutor Kim?

— Vou cuidar de você. – acenei para que ele entrasse, mas o belo homem negou. — Não vamos ficar aqui, venha comigo. – mesmo sabendo que não deveria seguir um homem desconhecido, a curiosidade me cegou junto à vontade de descobrir se ele seria tão bom quanto meu primeiro presente. Então segurei sua mão e bati a porta do apartamento.

— Posso saber aonde iremos?

— Vou tornar as coisas mais reais. – entramos no elevador e seguimos até o térreo, onde fui levada a um carro preto. Entramos e o Kim ligou o carro, o qual entrou em movimento e pegou uma avenida movimentada da cidade. 

— Costuma ser tão sério?

— Palavras nem sempre são necessárias e neste caso elas não são. – franzi o cenho e mordi o lábio. Interessante. — Chegamos. – ele estacionou o carro diante de uma clinica e saiu, abrindo minha porta logo depois.

— Invasão de propriedade privada é crime, sabia?

— Tenho meus contatos, querida. – segurei sua mão e ele travou o carro. A passos rápidos, entramos na clinica e ele abriu a porta com a chave que retirou do bolso do jaleco. Não havia ninguém na parte onde estávamos e eu adorei saber que teríamos privacidade. 

— Falta muito para chegar aonde você quer?

— Não. – pegamos um dos corredores e chegamos a uma sala. — Agora começaremos a brincadeira, querida. – Kim abriu a porta e entramos. 

O consultório  era exatamente como qualquer outro. Havia armários com remédios, uma cama para realização de consultas e uma mesa no centro da sala com alguns objetos em cima. Observei atentamente o ambiente, mas fui interrompida por mãos grandes, que seguraram minha cintura e me prensaram contra a mesa, fazendo-me arfar e apoiar minhas mãos sobre o tampo de madeira tingido de branco. — O que sente, querida paciente?

— Um incomodo entre minhas pernas. – sussurrei enquanto sentia suas mãos acariciarem minha cintura, vez ou outra, apertando a minha pele arrepiada.

— O que mais? – seus lábios tocaram minha nuca e leves mordidas me fizeram gemer baixinho em puro deleite.

— Acho que estou com febre, pois meu corpo está tão quente. - as mãos, sem a menor inibição, seguraram firmes os meus seios e depois arrebentaram os botões do meu sobretudo, que foi deslizado pelos meus braços e jogado ao chão, deixando-me apenas com minha lingerie. — Você pode cuidar de mim, doutor? 

— Claro que sim. – fui virada em sua direção e meus lábios foram capturados pelos seus, que me proporcionaram um beijo quente e muito excitante. — Vamos começar cuidando do incomodo entre suas pernas. – nossos olhos se encontraram, mesmo eu ainda estando inebriada pelo seu beijo, e por um segundo eu quase fui ao chão, fato que aconteceria se ele não estivesse me prensando contra a mesa. — Seja uma boa paciente e me deixe examinar você. – assenti como uma criança obediente e ele selou meus lábios uma última vez antes de segurar as laterais da minha calcinha de renda e abaixa-la, retirando-a do meu corpo. — Sente-se na mesa e abra as pernas para mim. – excitação já não conseguia definir o que eu estava sentindo, meu corpo estava em brasa e era tudo por ele, por causa dele, um homem desconhecido. 

O obedeci e me ajeitei sobre a mesa, tudo sob seu olhar intenso e repleto de desejo. — Assim, doutor?

— Exatamente. – ele se abaixou até ficar com a cabeça entre minhas pernas e segurou firme os meus quadris.  — Vamos resolver seu problema, querida.

— Oh, doutor, cuide bem de mim. – fechei meus olhos e senti sua língua deslizar sobre minha bocetinha molhada, me arrancando um gemido manhoso. Levei minhas mãos aos seus cabelos e foi como um incentivo para que ele intensificasse suas caricias em mim. — Isso é tão gostoso, doutor. – abri meus olhos e me deparei com seus olhos sobre mim enquanto sua boca comia-me bem gostoso. Quis fechar as pernas ao sentir meu orgasmo se aproximar, mas ele as segurou e continuou a me chupar deliciosamente bem, me fazendo alcançar um intenso ápice. Meu corpo todo tremeu e um gemido extasiado cruzou meus lábios. 

— Que delicia, querida. – Kim voltou a ficar de pé e me deitou sobre a mesa. Depois,  começou a retirar suas roupas, revelando aos meus olhos famintos o seu belo corpo.

— Delicia é o que os meus olhos estão vendo agora. – mordi o lábio com força e apoiei meu peso em meus cotovelos. — Quero deslizar minha boca por cada pedaço teu, posso doutor?

— Vem cá. – me sentei e saí da mesa, me pondo frente a frente com ele. Sorri e levei minhas mãos a sua nuca, puxando-o pra mim e dando  inicio a um beijo com direito a leve mordidas em seus lábios cheinhos e deliciosos. Me afastei  e deslizei os meus lábios pelo seu queixo, pescoço e clavícula. Fui me abaixando e continuei com minhas caricias sobre sua pele macia, até chegar ao seu baixo ventre onde mordi levemente e levei minhas mãos ao cós da sua calça, desafivelando o cinto e abrindo a peça, que não demorei a abaixar.

Kim terminou de tirar a calça e tirou também os seus sapatos, permanecendo apenas com sua box preta, a qual estava deixando nítido o tamanho da sua ereção. Com água na boca, deslizei meus lábios sobre seu volume, e segurei a barra da peça, puxando-a para baixo e finalmente tendo a visão do seu pau duro, que já expelia um pouco de pré-gozo. O segurei em minha mão e o trouxe até minha boca, deslizando minha língua por sua glande úmida, sentindo seu sabor em meu paladar. Kim gemeu rouco e acariciou meus cabelos e rosto, me incentivando a continuar. E foi o que eu fiz. Deslizei seu falo rígido para dentro da minha boca e o chupei como um delicioso pirulito. — Ah... Que boquinha gulosa. – repeti o ato e depois passei a chupar apenas sua glande, o sentindo pulsar entre meus lábios e ficar cada vez mais duro. 

— Estou fazendo direito, doutor? – questionei com uma falsa inocência e ele assentiu, mordendo seu lábio em seguida. — Não quero que goze em minha boca, quero sentir sua porra em minha bocetinha, que está bem molhada esperando pelo seu pau. – o vi sorrir malicioso e me ajudar a ficar de pé, tomando-me em seus braços fortes e me sentando outra vez sobre a mesa branca.

— Abre as pernas para mim, querida. – o obedeci e tive seu corpo posto entre minhas pernas, que se enroscaram em seus quadris, mas não o suficiente para fazê-lo deslizar para dentro de mim. Kim segurou seu pau e pincelou meu clitóris, me fazendo revirar os olhos cheia de tesão. — Está tão molhadinha. – ele sussurrou e se afastou brevemente, pegando sua calça que estava no chão e do bolso retirou um pacotinho de preservativo, rasgou a pequena embalagem com os dentes e pegou a proteção, segurando na pontinha e vestindo em seu falo teso, após este ato, ele encaixou-se em minha entrada, a qual o acolheu deliciosamente assim que ele me penetrou bem fundo. Segurei seu corpo em meus braços e cravei minhas unhas em suas costas largas, procurando um apoio em seu corpo quente e orvalhado pelo suor. Seus lábios procuraram os meus e nos beijamos outra vez antes dele começar a se movimentar, entrando e saindo da minha bocetinha encharcada e tão gulosa pelo seu pau grande e duro. Fechei meus olhos e levei minha boca a sua clavícula, onde o mordi com força ao sentir suas estocadas se intensificarem. Eu precisava de alivio e a cada segundo Kim se tornava mais insano em busca do seu próprio ápice, que não tardou a chegar assim que gozei e minhas paredes internas o apertaram com força. Fui preenchida pelo seu prazer e o segurei ainda mais contra mim, sentindo meus seios contra sua pele úmida. — Sua febre passou?

— Não, doutor, ela ainda está aqui. Você pode cuidar um pouco mais de mim? – o ouvi sorrir e fui deitada sobre a mesa. Kim se debruçou sobre mim e atacou os meus seios sensíveis, os acariciando e chupando como um bebe faminto. A mim só coube gemer deleitosa e usufruir da segunda rodada de sexo com o belo homem, meu segundo presente, o qual estava me fazendo desejar mais e mais os próximos.

Nunca pensei que poderia ser tão bom ganhar um presente de aniversário. 

Mas este ano eu ganhei sete, os quais estão me levando a um lugar nunca experimentado por mim antes, um lugar de puro pecado.

“Nunca busque prazer, pois o dia que encontrar, já não conseguirá escapar. Ele te deixará viciada.” Sue.