História A APOSTA: Ano muito louco - A

🚂Nos trilhos para Hogwarts🎏

No começo não queria terminar os meus estudos pois não estou cem por cento bom no emocional, em Hogwarts foi onde perdi meus amigos que na maioria considero da minha família mas também é a minha casa, onde na primeira vez eu chamei de lar. Por tanto Hermione insistir junto com os olhos de pidão da casula da família Weasley, resolvi ir, ainda mais o Trasgo do Ron ficou no lado de sua namorada tirando toda as minhas desculpas e escapes, então não tive escolhas.

- Meninos! Se levantem ou chegarão atrasados! Não me façam subir até aí!- Gritou a dona da casa.

Como estive saudades disso, da correria, tropeços, confusão e a melhor parte: O café da manhã. Não vou me acostumar com essa comida, parece que mais eu desgusto dela fica melhor ainda. 

Como irei explicar a correria para chegar na Estação de King's Cross, acho que entendo o porquê o Ron come bastante, é mesmo que correr em uma maratona. Mal cheguei, esbarrei numa pessoa, até seria normal se essa pessoa não fosse o próprio Draco Malfoy. Eu sei que ele pode ter mudado mas não é como se eu esquecesse de todas as suas palhaçadas e pegadinhas que acabam eu e ele trocando socos e pontapés.

- Olha por onde anda, Potter!!_ Eu até não ligaria muito do comentário se o mesmo não estivesse com a mão erguida, esperando para que eu pegue.

Não pensei muito e quase imediato aceitei sua ajuda, murmurando um "obrigado" baixo ainda pasmo o que acabou de acontecer.

- Pelo visto tem que aumentar o grau dos seus óculos Poty, pois não estar adiantando de nada se vive tropeçando nas pessoas_ Estranhei mais ainda, porque a provocação não teve o seu tom de irônico e sim levado mais para brincadeira.

- Irei me lembrar de sua sugestão Malfoy, com licença.

Nem esperei o mesmo responder e fui atrás da família de cabeças ruivas, que não  foi difícil de encontrar e já estou atrás deles andando como um louco. Mesmo não namorando a filha deles, eles me consideram como um filho que foi roubado na maternidade, que pensei em viver com eles até achar um trabalho fixo ou me casar ( Entederam se estivesse com um bando de pessoas que te tratam com muito amor, o que eu sempre quis ter como minha família).

                        ~HP~

- Então Harry! O que achou? Não e melhor nos colocamos o Carlos aqui, ja que ele é muito bom na defesa que vai deixar aquelas cobras esmagadas! Ou....

- Ron! Se acalme, nem chegamos em Hogwarts ainda e temos gente para treinar.

- Desculpa cara, só que... ah, é tão legal está de volta.

- Só não queria que...

- Harry James Potter!! Já chega!_ Eu e Ron a olhamos, esperando a mesma continuar.

- Você precisa colocar nesta cabeça que não foi sua culpa, você fez de tudo para salvá-los, chega de ficar se rebaixado por esse motivo e não aproveitar a segunda chance que a vida deu, pelo menos viva por eles!

- Eu não iria falar sobre isso, Mione_ Ela me olha ainda não acreditando_ Ia falar sobre as chances de temos poucos alunos para o time de Quadribol neste ano.

- Sério?_ perguntou um pouco vermelha, assenti de leve com a cabeça_ Er... M-me desculpe, pode continuar_ piguerrou antes de continuar sua leitura mas ficando atenta na nossa conversa.

- Só não queria que, por o motivo da guerra os meninos não querer acabar com os estudos aqui, seria um grande problema.

- Principalmente para o jogo, me recusa a falar mas está dita, os Sonserinos pegam muito pesado, nós vamos precisar de muitas pessoas para a reserva_ Ele refletiu um pouco, pensamos sobre os últimos jogos com o adversário_ Massacrante!

- Pois é!

- Bobos_ Reclamou depois de bufar risonha.

Depois de algum tempo conversando, Hermione e Ron tiveram que ir pois tem compromissos como monitores e neste momento marcaram para fazer uma pequena reunião sobre os primiristas e devem planejar os turnos e dias que iram fazer o "passeio" noturno para ver se os alunos estão seguindo as regras. Estava um tédio ficar sozinho lendo a revista de esportes então optei a respirar um pouco de ar puro, sai, fechando a porta do vagão e fui andando não importando dos olhares direcionado a mim, que não passam de admiração, respeito e nojo parte dos Slytherin. 

Enfim cheguei, só volta apenas abrir essa porta e aproveitar a linda paisagem que a natureza possui, queria uma câmara trouxa para poder registrar e ver toda hora mas como não tenho aqui terei que ficar satisfeito apenas na lembrança.

Segurei na maçaneta que na hora fui puxado para dentro logo deparando com algo duro que se não fosse segurado por aqueles braços fortes teria novamente caído de bunda no chão, devia ter escutado a Hermione quando diz como sou distraído, não basta ter quase escorregado no banheiro três vezes, caído nas escadas nos últimos degraus e com a terrível pressa ter queimado a língua bebendo o café, agora, a segunda vez que esbarrei numa pessoa, só falta ser a...

- Isso é apenas uma coincidência ou o poderoso Potter estar caidinho por mim, hum?_ Os deuses devem estar em complô contra a minha pessoa, só pode.

- Vê se me erra Malfoy! Agora me solta, está me esmagando_ Tento usar a força para me saltar até essa mula fazer o favor que ergo o meu olhar para ele.

Esse desgraçado está maior que antes! Melhor eu desistir do meu físico, já que está na cara que isso é genético, bentita herança de família. Além de estar maior, está mais musculoso e seu cabelo está arrumado do modo espochado deixando ar de charmoso, não irei falar isso em voz alta mas Malfoy sempre foi cuidadoso com a aparência, para não dizer bonito.

- Se apaixonou, Poty?

- Por favor, quem em sã consciência apaixonaria por uma doninha albina?!

- Doninha é um belo animal, por que não?! Albino, melhor ainda. Tem um certo charme, não acha!?_ Eu acho que devia te dar um tapa para ver se para de ser convencido.

Não "ligo" pelo seu comentário, o ignorando, entrei me escorando perto das firmes grades aproveitando um pouquinho de paz que tenho antes que acontece algo. Os anos passados sempre aconteceram coisas inesperadas, por que esse ano tem que ser normal?

Estava mergulhado nos meus pensamentos que me assusto quando o outro me pergunta:

- Que tal nós fazemos uma aposta em algo?_  Quando diz que vai fazer a minha vida um inferno não estava de brincadeira, que irritante.

- Que tipo de aposta?_ Me pergunto sem interesse.

- O perdedor terá que pagar um "mico", mandada pelo ganhador! Aceita?

- Depende do joguinho? Qual vai ser, nós duelamos no modo trouxa até o outro ganhar?_ Deixei escapar uma risada.

- Não, vamos fazer algo meio... leve como, xadrez bruxo_ Ele me olha com um sorriso sádico nos lábios, que dar um pouco de receio.

Portanto, já enfrentei piores...

- Eu aceito!