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História A Arte da Conquista-Snames, Snack, Snupin - Três amigos e uma escada - História escrita por debbieMall - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Arte da Conquista-Snames, Snack, Snupin - Três amigos e uma escada


Escrita por: debbieMall

Capítulo 5 - Três amigos e uma escada


Sirius estava com dor de cabeça. Percy Jackson, apesar de ter uma linguagem fácil na perspectiva de Remus, estava acabando com a sua paciência. 

–Eu não aguento mais!--Sirius joga o livro na cama.--Eu não cheguei ao quinto capítulo. 

–Quer trocar comigo?--Remus abaixa A Sociedade do Anel.--Se você não está aguentando ler Percy Jackson, experimenta ler O Senhor dos Anéis. 

–Príncipe Cruel está divertido.--James os interrompe antes que uma guerra fosse travada.--Cardan jogou terra na comida da Jude e da irmã. 

Por uma pequena fração de tempo, eles o fitaram de forma estagnada. 

–O que tem de divertido em alguém jogando terra na comida de outra pessoa?--Sirius se levanta, espreguiçando-se.--Por que Severus não podia gostar de algo menos chato? 

Remus revira os olhos, voltando a ler. 

–Ler não é chato, Sirius.--James soa incerto a respeito do que estava dizendo.--Percy Jackson apenas não é a leitura que chama a sua atenção. 

–Porque eu tive que iniciar o assunto sobre livros ontem?--Sirius se joga na  cama mais próxima, consequentemente a de Remus.--Se eu não tivesse falado sobre as preferências dele, nós não estaríamos lendo num dia maravilhoso de domingo. 

–Almofadinhas,--Remus abaixa o livro e o olha com as sobrancelhas franzidas.--se você não tivesse falado aquilo, estaríamos ainda presos em nada. Pelo menos temos em mãos uma maneira de nos aproximarmos dele. 

–Se você diz.--Sirius anda até a sua cama, puxando Percy Jackson para as suas mãos novamente.--O problema deste livro é que esse garoto é muito besta. 

–Quem é besta?--Remus soa realmente curioso.

–Percy. O único que eu gostei é o Luke, e Annabeth também é legal. 

Ninguém diz mais nada

 

***

 

Severus estava ocupado em ler o rótulo de uma poção para tosse no pátio, quando um Sirius realmente desesperado parou ao seu lado. A sua reação foi esperar pelos outros dois, mas eles não apareceram. 

–Olá, Black.--Severus soa curioso ao  ver O Ladrão de Raios em suas mãos.--O que o traz aqui? 

–O Luke, aquele filho da puta!

–Ah, você terminou de ler.

–Sim!--Sirius segurava o livro como se desejasse jogá-lo no Tártaro.--O Luke traiu o Percy e a pobre Annabeth!

–Mas você comprou ontem…

–Não é a toa que é a sua saga favorita.--Sirius divagava.--Eu estou doido para para os outros quatro livros e ver o idiota do Luke. Ele era o meu favorito, cara. 

Mais um pouco e Severus veria Sirius Black chorando. 

–Eu quero ver a sua reação lendo o final de O Mar de Monstros.--Ele suspira, sentindo falta de seus treze anos.--Vai surtar. 

–O que acontece no final de O Mar de Monstros? 

Severus coloca a poção no bolso e, com um risinho, começa a andar. Sirius o segue como se esperasse que Severus realmente fosse lhe dar a resposta. 

–Você vai saber quando ler. 

Da maneira que Severus talvez jamais esperasse ver, sem lhe dar nem um aceno de despedida, Sirius correu rumo ao castelo. Talvez, apenas talvez, Severus tivesse achado aquilo fofo. Poxa, Sirius Black havia lido um de seus livros favoritos e corrido até ele somente para surtar a respeito de um dos personagens. 

Um pouco bobo, talvez feliz demais da conta, ele seguiu rumo à Sonserina. 

 

***

 

–Onde você estava? 

Sirius mal teve tempo de correr até a sua cama, pegar o segundo livro da saga e começar a ler, antes de James e Remus aparecerem para interromper a sua paz. 

–Eu estava conversando com Severus a respeito de O Ladrão de Raios. 

–Quê?

Remus retira o livro de suas mãos, jogando-o na cama ao lado.  

–Hey!

–Sem hey! Você disse que iria ao banheiro e sumiu por meia hora. 

–Pois é.--Ele dá de ombros.--Eu estava no pátio conversando com o Severus. 

–Ah, pelo amor de Merlin!--James joga as mãos para o alto.--Eu também vou ir conversar com o Severus a respeito de O Príncipe Cruel. 

–Mas você terminou de ler?

–Não. 

–Pois eu terminei.--Sirius soa vitorioso.--Você só vai até ele quando terminar de ler. 

–Quem criou as regras?--Remus aperta A Sociedade do Anel como se desejasse tocá-lo pela janela.--O Ladrão de Raios é um livro minúsculo comparado ao meu. 

–Não é a minha culpa se você estava no final da fila quando ele entregou os box. 

–Não existe esta de fila.--Remus joga o livro na cama--Eu irei até o Severus agora mesmo. 

–Eu também.

James corre até Remus, que já andava até a porta. Sirius vai atrás deles, somente para tentar detê-los.

–Ele não está mais no pátio.--Sirius tenta segurá-los--Provavelmente está na Sonserina e vocês não fazem a mínima ideia de como entrar lá. 

–Ficaremos na entrada até ela abrir.--Remus dá de ombros.--Simples.

–E você sabe onde fica a Sonserina?

–É óbvio.

–Como?--James soa assustado.--Quem te contou? 

–Eu vi um Sonserino entrando.

Não era mentira, porém também não era toda a verdade. Não contaria para eles que havia pagado alguém da sonserina para vigiar Severus e que ele próprio vigiara essa pessoa. 

Quando estavam adentrando as masmorras, porém, algo deu terrivelmente errado. James mal viu o chão antes de escorar e cair escada abaixo. Sirius e Remus ficaram parados, estagnados. 

–Que merda?--Sirius coça os olhos.--James caiu? 

–A escada parece molhada…–Remus também coça os olhos.--Mas é pedra, não deveria ser lisa. 

–Será que ele está bem? 

No mesmo instante, James gritou:

–Imbecis, chamam a madame Pomfrey!

E isso foi o suficiente para eles acordarem. 

–Merda! Ele podia ter batido a cabeça.--Remus soa desesperado, saindo em disparada para chamar a madame Promfey. Sirius não se mexe, com medo de descer as escadas.

–James, o que houve?!

–Acho que quebrei o braço!

–Tem alguém aí?!

–Não!

Tudo bem que estava anoitecendo, mas não ter ninguém no corredor para socorrê-lo, na opinião de Sirius, era mancada. Deveriam ser seis e pouco da tarde, às sete era o jantar. Não era possível que ele estivesse sozinho lá embaixo. 

–Tem certeza?!

–Se eu não tivesse, Sirius Black, eu não estaria negando!

Sirius não diz mais nada. 

Remus aparece com madame Pomfrey, que franze as sobrancelhas para a escada molhada. 

–Isso não é água! É gosma. 

–Gosma?--Remus soa confuso.

–O professor Horácio deve ter perdido uma planta medicinal ao sair da Sala de Poções. 

Era a cara daquele velho. Sirius revira os olhos. 

–Então dá para descer? 

–Só tome cuidado, senhor Black. 

Os três descem até James, que estava sentado grudado à parede. Ele abraçava o braço, negando-se a chorar. 

–O que vocês estavam fazendo aqui a esta hora? 

Madame Pomfrey se ajoelha, checando-o. Nenhum dos três respondeu. 

–Vamos levá-lo à enfermaria.

 Sirius levitou James e Remus foi logo atrás, tomando cuidado para ele não se bater nas pedras. Quando chegaram à enfermaria, ela mal pediu para eles colocá-lo na cama antes de os expulsarem. 



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