A voz abafada ecoou pelo estacionamento.
Ben riu. Que risada gostosa de ouvir.
Leia sorriu fracamente, ela estava tão cansada...
O banco era tão confortável; a brisa fria tão acolhedora.
— Sabe aquele cara rico, Leia? — Han começou, enquanto dirigia calmamente pela cidade deserta da madrugada. A mão dela deslizou por sua coxa.
— Sei... — Ela se ajeitou, inclinando-se no banco para observar a lateral de seu rosto.
Tão cansada.
— Ele tá interessado em começar nos Sabres, e como eu ganhei a Dragon Void, ele... — Leia dormiu antes que pudesse perceber, e Han demorou alguns longos segundos para perceber isso. Sua interjeição quase infame fez com que Ben risse, e seu pai apenas balançou a cabeça em negação.
— Garoto...
— Oi, pai?
Eles se entreolham pelo retrovisor.
— Eu vou trabalhar, amanhã. . . Vou ficar um pouco longe, okay?
— Um pouco quanto?
— Depende de muitas coisas. Talvez seja uma semana, talvez um mês, eu não sei.
O pai observou o olhar satisfeito do garoto se desfazendo, o que lhe causou uma estranha sensação apertada na garganta.
— Mas por quê? E as cargas?
— É coisa de adulto, Ben. Mas eu vou voltar pra casa antes de você sentir minha falta, tá bom?
— Tá...
— Você tem que cuidar da sua mãe, tá?
— Não era ela que tinha cuidar de mim?
Han Solo riu, apertando os olhos num sorriso.
— Seja bonzinho com ela. Sua mãe tá...
— Tá cansada. Eu sei. Você já disse isso hoje. — Sua voz levemente impaciente anunciou. — É por causa... Daquela coisa?
— É... Lembra como você ficou cansado quando montou aquela nave de vinte mil peças?
— Nossa, demorei muito! — O menino responde, subitamente empolgado.
— Pois então, Ben. Imagina só montar um bebê inteiro. — Ele riu, torcendo os lábios numa expressão igualmente confusa e cômica. Han apenas continuou antes que ficasse ainda mais claro o quanto ele não sabia o que estava dizendo. — Seu tio Luke vai ficar um pouco em Hanna, então vai dar tudo certo. Não vou demorar.
— Tá bom, pai. — Ben respondeu, obediente e desanimado. Ele observou a cidade passando pela janela, as ruas vazias... Se lembrou de seu dia cheio e, no geral, ótimo, do qual ele provavelmente se lembraria pelo resto da vida.
O garoto se sentiu aliviado por ter de ir para a escola no dia seguinte: uma coisa constante e estável, sempre igual no meio de tantas mudanças. Ryan estaria lá, também; e eles poderiam conversar sobre tudo que viram hoje, com a mesma animação de sempre.
Vai dar tudo certo, ele relembrou seu pai dizendo, enquanto observava Han tirando Leia do speeder: segurando-a no colo como fazia com ele. Seus pais pareciam se entender, mesmo se desentendendo, era estranho. Falavam de formas tão diferentes, e ainda assim seus ensinamentos eram iguais. Eles não combinavam em nada, só que dividiam tudo — os problemas, o humor, as brigas, sua própria educação.
Ben não sabia o que aquilo ia significar para ele, mas certamente mudaria tudo. Toda a vida que ele conheceu até agora ficaria no passado, atrás do tempo em que teria de dividir todas as coisas, incluindo seus pais, com alguém. Que pesadelo.
Eu não vou pensar nisso.
Eu não vou pensar nisso.
Eu vou ter um irmão.
Ele apenas agarrou os pelos macios de Fred entre os dedos e ficou escutando o bicho ronronar, satisfeito. O gato se virou, pedindo carinho nas costas, e Ben apenas obedeceu enquanto se concentrava em estabelecer um contato com ele, mesmo que vacilante, através da Força.
Ele se virou e abraçou o animalzinho.
Boa noite, Fred.
Rrrrrrrrrrrr.
Leia acordou com o som da porta do armário se fechando.
Ela se moveu na cama, esquecendo-se de que não sabia como tinha chegado até lá, e abraçou o travesseiro do marido, observando seu vestido cuidadosamente deixado sobre a poltrona, junto com os sapatos. A Princesa apenas se agarrou nos lençóis e os envolveu em seu corpo.
— Bom dia. — Ela murmurou contente, mesmo não olhando para o marido, podendo sentir sua presença, logo atrás de si.
— Bom dia. Dormiu bem?
— Ah! Sim... Muito. — Leia se virou e analisou imediatamente as roupas que ele usava. Suas sobrancelhas se arquearam. — Vai sair?
Han se sentou na cama, segurando a pele macia de sua perna entre os lençóis emaranhados.
— Então... — Só o tom de voz dele fez sua pele protestar. — Sabe aquele cara rico ontem, na festa?
— Sei... O que tem ele?
— Ele me ofereceu um emprego. — Solo disse com um sorriso imenso e um tom de voz encorajador. Leia adotou uma expressão duvidosa, piscando algumas vezes.
— Emprego?
— É! Ele tá querendo entrar nos Sabres e como eu ganhei o Dragon Void, enquanto driblava o Império, inclusive... Ele me contratou pra ajudar na corrida.
— Ajudar na corrida? Ajudar como? Você é piloto. — Para de me enrolar, ela pensou, subitamente nervosa, olhando em volta à procura de alguma peça de roupa jogada pelo quarto.
— É uma... Consultoria.
— Consultoria? — Leia apertou os lábios, se desvencilhando do seu toque e se levantando para vestir o roupão, esquecido sobre sua mesa no dia anterior.
— Éh... Ele vai precisar de alguém pra indicar as mudanças de peças e tudo mais, e testar tudo, simular a corrida.
— Han! — Sua esposa balançou a cabeça, incrédula. — Você já tem um emprego, por que tá querendo se matar?
— Emprego, QUE emprego?! Você acha que eu quero ficar levando animais ou móveis ou jóias pra gente rica, de um lado pro outro, PRO RESTO DA VIDA?
— ACHO! Quando você era contrabandista não reclamava nadinha do trabalho!
— Você nem me conhecia...— Ela interrompe:
— Mas é CLARO! Não tem ninguém atirando em você, nenhum truque sujo pra poder escapar, nada fora da lei... Deve ser um porre mesmo.
— Sua insuportável!! Você já pode se eleger como Chanceler, mandando na vida de...— Antes mesmo que ele terminasse, Leia já estava falando, criando uma cacofonia de sons impossíveis de bloquear, mesmo pelo melhor travesseiro do mercado. Ben apertou o tecido macio sobre as orelhas e encarou a parede.
— Se isso é sobre dinheiro...
— NÃO É sobre o seu precioso dinheirinho, Princesa. Mesmo que você insista em deixar bem claro como você é quem é a dona do dinheiro, aqui.
— Do que você tá falando, Han!?
— Essas coisas do Ben, as roupas, os brinquedos, tudo! O garoto sabe que eu sou um zé ninguém, e...
— VOCÊ É RIDÍCULO! — Ele fala e fala, provocando com alguma frase ainda mais enfática do que a anterior, mas ela não tem a menor intenção de escutar. — RI-DÍ-CU-LO!! — As mãos dela se erguem num gesto pontuado e irritante.
— Se eu morresse hoje, vocês iam ter exatamente a mesma vida, já se você morresse, eu ia ter que morar na Falcon, né queridinha?!
— Queridinha é sua VÓ!
— Sei nem quem foi minha vó!
— Você só fala merda, sabia disso?
— É porque eu sou um perdedor profissional. Um idiota completo. Olha só pra você! Você me trata como se eu fosse um amigo qualquer.
— E o que tem demais nisso? Não é esse o objetivo?! — Ela diz cinicamente.
— Você não me respeita, Leia! Eu devia só ter que falar pra você onde eu tô indo, e pronto!
Ben grunhiu em frustração entre seu travesseiro, jogando seu edredom por cima do rosto. Não podiam brigar mais baixo?
— Você quer se matar, isso sim!! Vai sair por aí testando configurações instáveis pra ganhar velocidade e resistência numa corrida de duzentas horas?? Só um idiota ia fazer isso mesmo. Um idiota sem família.
— Ah, agora tudo é sobre a família!
— Nada é sobre a família pra você, né Han? Você só quer a parte boa, mas quando as coisas saem do controle, sempre sou eu quem resolvo.
— Ah, claro, Senhora Perfeição! Quem te vê falando assim nem imagina que você não queria nenhum filho. Mas conseguiu dois acidentes.
Um tapa.
Cruzado e forte.
Sem hesitar.
Atravessa a pele de Han.
A mão de Leia lateja com o forte calor.
Ela sabe mesmo bater.
Ele sente uma queimação através de sua epiderme.
Leia aperta os dentes e o encara num olhar feroz, quase animalesco.
O silêncio frio e súbito é ainda mais ameaçador do que a discussão acalorada.
— Eu estou certo, você sabe. Você odeia estar grávida, e odiou do mesmo jeito com o Ben... Você não queria isso, e me disse mil vezes. Sabe Altezíssima, se você não fosse tão descuidada nós não teríamos nenhum filho. Você nunca quis nada disso.
— Eu nunca quis?! Você acha que sabe demais, não acha?? — Sua voz tremeu e ela respirou lentamente, controlando sua vontade incontrolável de agarrar o pescoço dele. — A única coisa que eu odeio é ter me casado com VOCÊ! SEU IMBECIL!! Você é quem não suporta ter que estar aqui com a gente. Eu posso ver nos seus olhos, às vezes. Mas eu ignoro!! Porque eu sou egoísta o suficiente pra te querer por perto.
— Você me quer por perto? Ai... Coitadinha da Senadora que trabalha dia e noite! Ela quer o maridinho dela em casa pro jantar. — Ele aperta os lábios numa expressão infantilizada e irônica. Leia suspira.
— Você não tem jeito, Han. Eu devia ter sido sensata e te deixado ir quando tive a chance.
— Você só tá falando isso pra fazer eu me sentir mal. Como se eu fosse sair pra nunca mais voltar.
— E você vai voltar?? Pode me garantir que não vai morrer, nem perder um membro, se explodir ou se desintegrar?
Ela busca uma coisa em seus olhos: a vontade de ficar... E não encontra.
— Não, você não pode garantir isso. Mas você não liga. É o que te faz um desgraçado, miserável, e a porcaria do melhor piloto da galáxia.
— Eu já tô atrasado, você... Me da minha bolsa, que tá— A mala de couro, arremessada por Leia, atinge seu rosto com uma força descomunal. Ela o empurra para fora e bate a porta com tamanha violência que a maçaneta externa cai.
Ela desmorona sobre a poltrona, segurando seu rosto entre as mãos, incapaz de controlar sua dor de cabeça latejante.
Han abre a porta do quarto de Ben, sem muito cuidado.
— Eu sei que você não tá dormindo.
— Não dá pra dormir nessa casa.
— Eu tô indo, tá, amigão? — Han se aproxima dele e Ben apenas afunda o rosto em seu edredom.
— A mamãe me odeia?
— Não... Não... Ela te ama. — Droga, Han! Sua mente dispara. — Só estávamos brigando. A gente diz coisas estúpidas quando briga.
— Você vai voltar?
— É claro que eu vou! Tá duvidando de mim? Eu sou o cara, esqueceu? — Ele faz cócegas no garoto, que sorri:
— Não.
— Então fica em paz que eu logo vou voltar. Tá bom?
— Tá bom.
Depois que Han saiu, Ben foi até o escritório e percebeu que seu tio Luke não estava mais lá. Isso explicava muita coisa, porque provavelmente ele os impediria de gritar tanto assim... Jedi eram estranhos. Ben pensou, pensando na completa organização de sua cama, comparada com a bagunça de seu quarto. Ele quase desmaiou de susto quando sua mãe deu duas batidas na porta, que já estava aberta.
— Vai se arrumar pra escola, vai... Já tá na hora.
O garoto não respondeu, temendo qualquer tipo de tratamento parecido com o que o pai recebeu. Ele não sabia até aonde podia ir com a mãe, e por isso decidiu que lugar nenhum seria melhor. Leia apenas saiu do quarto e foi em busca de K-29.
Ela pressionou o controle e esperou.
Nada.
Mais uma vez, sem sucesso.
Organa então procurou a chave manual e virou sua posição. Uma voz estática e desconexa chiou num volume tão alto que a fez apertar o rosto em rejeição. Ela apenas desligou novamente, tentando descobrir que raios tinha acontecido com a droide.
Justo agora?
Leia olhou em volta, observando o clima de caos em sua cozinha — pratos, talheres, roupas, brinquedos, aquilo é...?
Ela se agachou e segurou o gato entre os braços, trazendo-o em direção ao peito e o ajeitando como se fosse uma criança. Frederico ronronou só depois de ter certeza de que ela não brigaria com ele por estar dormindo em cima de uma camisa de Ben, jogada no chão talvez pelo próprio animal, que escolheu um lugar estratégico em frente ao forno.
— Você tem um histórico com fornos, não é? — Ela diz numa voz meiga, acariciando a cabeça do felino, que se ajeita contente em seu colo. Leia sente um espirro vindo, e alisa o ponto entre suas orelhas uma vez mais antes de colocá-lo no chão.
— Está com fome? Hm? — Ela diz, tirando os pelos que caíram em seu roupão. Frederico trançou suas pernas assim que ouviu o som característico do porte de ração, e se instalou em frente à ele sem hora para sair. Organa procurou por seu chrono, ou qualquer outro relógio disponível, até seus olhos encontrarem a firme e imutável peça fixa na parede da cozinha.
Ela tinha uma hora, e nenhuma ajuda. Luke disse para não esperá-lo ontem... E Leia decidiu não imaginar onde ele teria passado a noite — o que era mentira, e a levava diretamente à pensar em Han. Um processo geralmente leve e bem humorado, que agora havia trazido uma sensação estranha, deixando-a imediatamente nauseada. Isso só a fez se sentir pior por odiar — e com razão — a miséria que sentia nos últimos tempos.
Por que Han a pressionava tanto para pensar como ele?
Agora, um pequeno ciclo de pensamentos sombrios se instaurou em sua mente, um que era difícil de ignorar.
Ele não devia ter dito aquilo. Ele passou dos limites. E por quê? Por causa de uma corrida estúpida.
Ele nos trocaria por uma corrida sem nem hesitar. Leia pensou, amarga.
Ela abriu a lixeira da cozinha com uma mão trêmula, e afundou seu rosto ali.
— Mãe? — A voz hesitante a assustada chamou, e logo uma mãozinha repousou sobre suas costas. Ela tossiu e limpou os lábios com o dorso da mão, se virando para ele com um nó na garganta.
— Estou bem, meu amor. Você já tá pronto? — Ele apenas assentiu e se levantou, estendendo a mão. Sua mãe se apoiou na pia, e então segurou um de seus ombros. — Já vamos sair. Só vou tomar um banho.
Leia não conseguiu sorrir, encarando o filho que Han conseguiu diminuir a um simples acontecimento acidental. Ela esperava que ele destruísse uma das preciosas naves de Antony e que fosse obrigado a dar a sua como pagamento... Ele merecia.
Suas discussões sempre foram intensas. Algumas mais inflamadas do que outras, sim, mas sempre ofendendo um ao outro e nunca, em hipótese alguma, Han havia mencionado seu filho... Ainda mais para atingí-la assim.
Talvez fosse sua mente, que se moldava numa ótica sensível e individualista, afetada pelo momento. Mas talvez não. Talvez ele só quisesse brigar com ela para poder ir em paz, sem a culpa de deixar uma esposa carinhosa e sensata para trás.
De novo, os hormônios.
Leia sabia que não estava pensando direito, mas ela não ligava. Estava se sentindo assim, e isso importava muito. Doía em seus ossos.
Talvez fosse bom que ele ficasse fora um tempo, ela pensou, parando o fluxo de água e se envolvendo na toalha com certa pressa, tentando não pensar em Han e em seguida falhando espetacularmente quando seus olhos encontraram os lençóis desgrenhados que dividiu com ele. Sentindo-se tonta, ela se apoiou na parede atrás de si e fechou os olhos.
Tenho que arrumar tudo isso, deixar Ben na escola e trabalhar... Respire, Leia. Respire devagar. Vai passar. Ela disse à si mesma, obedecendo seu gentil comando vez após vez, ignorando como se sentia terrível em todos os sentidos.
Como as coisas podiam mudar rápido, não é? O ontem pareceu muito distante, como um sonho bom antes de um dia turbulento.
Sua mãe desceu as escadas, já com as roupas formais de trabalho, exceto por sua longa túnica, pendurada em seu antebraço e jogada sem muito cuidado por cima do sofá.
— Preciso da sua ajuda, okay? Arrume as camas, pegue todas as roupas que encontrar e deixe na lavanderia. Eu vou lavar essa louça, me livrar do resto dessa bagunça e nós saímos em vinte minutos.
Ben piscou algumas vezes, olhando para os olhos castanhos penetrantes dela.
— Posso contar com você? É uma missão, soldado! — Seu tom de voz mudou, se tornando mais carinhoso e gentil. Ele bateu continência:
— Sim, senhora! Sim, general?
— "Sim, mãe" já está bom. — Ela responde com um sorriso, que logo se desfaz e dá lugar ao propósito e o dever.
Até que foi uma higiene mental limpar e organizar aquilo com as próprias mãos, ela teve de admitir. Mas isso não queria dizer que Leia queria que se tornasse uma rotina, então ela apenas digitou os números de segurança de K-29 em seu commlink, agendando um conserto.
Ben se encontrou com ela no corredor e sorriu triunfante:
— Terminei! — Sua mãe beijou seu rosto de um jeito que ninguém com ódio poderia fazer.
— Muito bem. Então vamos.
(...)
— Como assim, interditado? — Leia diz ao oficial que se inclina sobre a janela. O som de equipamentos de obra e sirenes abafa seu tom frustrado.
— A obra aqui do lado sofreu um dano estrutural. Até termos certeza de que o prédio é seguro, as aulas estão suspensas.
— Eita. — Ben diz, mais para si mesmo do que qualquer coisa, olhando em volta para procurar algum rosto familiar em meio aos alunos que chegam e vão embora na mesma toada.
— Está certo, oficial. Bom trabalho. — Leia diz, manobrando o veículo para o lado oposto. Alguns segundos se passam até que Ben finalmente entende o que isso quer dizer.
— Que droga! — Ele dá um tapa no banco de trás.
— Vai acabar logo. — Eu acho??
— E o que a gente vai fazer?
Leia apertou os lábios, decidindo que ela não tinha muitas alternativas.
— Você vem comigo. Vai ter aula de relações diplomáticas hoje. — Ela disse, tentando soar calma e relaxada enquanto sua mente apitava uma reclamação intermitente: Será que tudo teve que dar errado hoje?
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