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História A Ascensão de Kylo - Uma história da Família Solo - Epílogo - História escrita por PadawanWriter - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Ascensão de Kylo - Uma história da Família Solo - Epílogo


Escrita por: PadawanWriter

Notas do Autor


(chorando apertando o botão de história concluída)

Capítulo 65 - Epílogo


Seu peito sobe e desce.

É tão lento, parece que o tempo parou.

Seu coração incansavelmente disparado está calmo agora.

Ela recosta a cabeça para trás e observa: os cabelos molhados, o cheiro agradável e o braço firme que a envolve... Luke afunda o rosto em seu ombro e deixa a cabeça descansar nele. Uma mãozinha se aproxima furtivamente, primeiro sobre seu braço direito, como um pedido, depois até Rey. Os dedos de Ben repousam no tecido macio do macacão amarelo com interesse — a criança inspira e move os lábios impossivelmente delicados em seu sono imperturbado. Han está sentado na beirada da cama, com uma toalha sobre os ombros e os cabelos ensopados, desgrenhados. Eles se olham diretamente e a única coisa que ela consegue fazer é retribuir seu sorriso.

Conseguimos, ele diz, mesmo que não fale.

Luke levanta a cabeça e encara o cunhado:

— Espera um pouco... Como ela vai se chamar?

— Rey! — Ben anuncia alegremente, sentindo orgulho de si mesmo — fui eu que escolhi!

O Jedi abre um sorriso.

— É... Combina com ela — Skywalker alisa o rosto do bebê e examina seus cabelos impossivelmente finos e delicados, exatamente como os da mãe. Ela é linda.

— Rey Hannah Solo — Leia anuncia com um sorriso singelo. O rosto de seu marido se ilumina com incredulidade.

— Tá brincando comigo né? — Han diz, sendo interrompido por Luke.

— Hannah por causa do HAN?

— Dessa vez, metade do trabalho foi dele... — ela diz, olhando para a criança que dorme em seus braços. Uma risada leve passa por entre seus lábios.

— Eu fiz o PARTO!

— Então isso é prêmio de consolação? Seu nome sempre fica em segundo lugar... — Luke começa a rir consigo mesmo.

— POSSO CONFIRMAR ISSO, EU ESTAVA LÁ — T-22 comenta numa voz muito alta.

— Shhhhhhiiiu! Todos vocês — Leia diz, tentando não perturbar o bebê. — Não falem muito senão eu mudo de ideia.

Han se ajeita para mais perto deles, encontrando um espaço ao lado das pernas da esposa:

— Não, senhora — ele se inclina para frente para beijá-la.

— "Não, Alteza" — Leia responde, olhando para ele. A cabeça de Ben surge entre eles:

— Vocês não acham que eu já vi nojeira demais por hoje?

Todos riem.

Isso faz com que a criança chore...

Tudo bem, ela diz com gentileza. Algo em si parece ainda mais manso do que da primeira vez, mesmo depois dos gritos ferozes contra o marido (e o droide). É impossível evitar que a reflexão cresça em sua mente exausta... O dia foi longo e... Memorável, para dizer o mínimo.

A chuva ainda cai do lado de fora, persistente enquanto Han envia mensagens para todos os amigos, com um holo anexado por T-22, de todos eles.

Han a pega no colo, pela primeira vez sem precisar se preocupar com hemorragia ou tempestade alguma. É um sentimento diferente agora, estando calmo... Ele não acredita que aquela é realmente sua princesinha, e ao mesmo tempo pode reconhecer suas perninhas inquietas e ver um pouco de si mesmo em seu pequeno rosto. Uma injeção de alegria se espalha pelas suas veias, e é difícil fazer com que ele a solte.

Depois de uma rápida refeição quente, as luzes se apagam, as cortinas se fecham e os droides vão até sua precária estação de recarregamento.

A insônia parece algo tão distante quanto Chandrila agora.

Leia estava tão cansada... Ela não acordaria agora nem se as paredes caíssem.

Mas havia uma única coisa que poderia ser mais forte do que o sono, do que a dor que pressiona cada músculo de seu corpo e o completo relaxamento de sua exaustão profunda: aquele choro abafado que ela ainda não entende, como um murmúrio fino que ameaça se expandir nos pulmões fortes de Rey.

Han está roncando. Luke, também — ela não consegue decidir qual dos dois está roncando mais. Sua cabeça gira quando ela senta na cama, passando as mãos sobre o estômago enquanto ele pulsa.

O choro cresce através das paredes até seus ouvidos.

Leia sorri, com os olhos fechados: Lá vamos nós.

Ao se apoiar na cabeceira, não pode deixar de notar que o som subitamente desapareceu — o silêncio se espalha pela cabana de seu irmão como havia feito quando as luzes se apagaram.

Seu andar é lento e cuidadoso, mas urgente. Ela segue a lâmpada alaranjada que Han colocou no quarto ao lado, e encontra uma silhueta muito familiar. Leia se apoia no batente da porta, abraçando a si mesma, e observa.

Ben está inclinado sobre o berço, com uma das mãos sobre ela. Ele está cantarolando.

A criança resmunga depois de algum tempo, retomando seu choro quando ele tira a mão.

— Quer pegar ela no colo?

Ben se vira, suas bochechas estão ainda mais vermelhas sob a luz fraca e quente.

— Você me ensina?

— Claro, — Organa diz em voz baixa ao se inclinar sobre o berço, trazendo Rey até seus braços, acalmando seu choro. Ela fecha os olhos, tentando ignorar o incômodo surgindo em seu tronco.

— Você tá com dor, mãe?

— Um pouco... — ela se move para os lados com delicadeza enquanto fala — E você? Tá tudo bem? Hoje foi um dia e tanto.

— Eu pilotei a Falcon... — Ben fala meio avoado, olhando para o bebê. — Foi legal. Eu fiquei com medo mas... Foi legal.

Os pequenos dedos dela se fecham entre o indicador dele. Leia afasta os pés e se posiciona na frente do filho, chegando cada vez mais perto. Seus braços se afastam do corpo.

Ela é tão pequena e frágil.

— Levanta o cotovelo, coloca a mão por baixo, assim...

Sua mãe já se aproxima muito, entregando o bebê nos braços dele. Tudo acontece num segundo, e Ben não tem tempo de se preparar ou de raciocinar. Quando ele olha para baixo, ela está ali.

O bebê resmunga, e ele olha para a mãe em busca de auxílio.

— Tudo bem... Fale com ela, amor. Ela vai reconhecer a sua voz.

O garoto balança o corpo num gesto tão natural que passa despercebido por si mesmo.

— Eu... Disse que não ia te deixar mexer nas minhas naves mas... Se você for legal eu te empresto uma.

Rey emite um som abafado por seus lábios entreabertos, e Ben não sabe se aquilo é bom ou ruim. Ele apenas sorri, envergonhado.

O menino não percebe mais nada ao seu redor.

São só eles dois.

Então a mão dela se estende em direção a seu rosto.

— Oi, Rey... — Ele diz, com um sorriso. Seu coração bate sem controle no peito. Ele sente um amor estranho e novo crescendo em seu coração. Ben observa seus olhos, sua boca, sua pele impossivelmente macia, e sorri. Ela parece sorrir de volta. O menino de balança para os lados; gentileza cobrindo sua expressão comovida. As mãos de Leia se apoiaram em seus antebraços e o garoto observou os olhinhos entreabertos da irmã com curiosidade.

— São verdes... Como os do papai.

Leia o abraça e encosta a cabeça em seu ombro, dando uma boa olhada.

— Podem mudar de cor, ainda. Os seus eram mais escuros... — a cor acastanhada reflete o ambiente quanto ele a encara, atencioso.

Leia expira lentamente e o beija na têmpora:

— Não sei o que teríamos feito sem você, Ben... Eu não poderia ter um filho melhor...

Ele sorri, e olha para Rey. Ela se ajeita, completamente confortável em seu colo.

— Te amo.

— Eu sei — sua mãe responde com um meio-sorriso. A criança começa a tentar se revirar em nos braços dele.

— Ei, o que foi?

Ela começa a chorar.

— Mamãe?

Leia abre um sorriso simpático.

— Ela está com fome, meu anjo. Não foi culpa sua... — A mãe a traz para o peito e deita sua cabeça ali por um instante. — Shhhh, tô aqui.

Rey se acalma, e ela se inclina sobre o filho, o beijando ternamente.

— Você foi ótimo — ela diz enquanto desabotoa seu vestido. — Agora vai pra cama, tá?

— Boa noite.

Han passa a mão pelos cabelos do filho quando ele passa, suprimindo um bocejo. Os olhos dele parecem ser estar desalinhados de tanto sono...

Ela não se preocupa com sua presença ali, apenas se vira em direção a janela.

— Outro Wookie, — Leia reclama, fechando os olhos e inclinando o pescoço em direção ao teto. Seu marido ri levemente.

— Pensei que era uma princesinha. Quer que eu...?

— Não! — sua voz é extremamente suave — Fica... A não ser que você ainda esteja chocado com o que aconteceu hoje.

Leia ajeita a criança quando finalmente começa a amamentar. Sua mão direita se estende pelas costas de Rey e um suspiro aflito escapa de seus lábios.

Han a observa com certa distância, reverente e silencioso.

— Eu não sei como você fez aquilo. Nem isso. Eu nunca conseguiria.

— Ela não é linda? — ela sussurra, absorta com os dedos de Rey entre os seus.

— O nariz é seu, graças às estrelas.

— Eu sabia que ela ia ter seus olhos — ela comenta, movendo os quadris para manter a criança confortável. Ela está com fome.

— Meio verdinhos, então?

— É... — Leia diz com um bocejo. Han encara o rosto da filha com curiosidade mas ela não está nem um pouco a fim de abrir os olhos.

— Deixa umas mamadeiras prontas, pra você poder dormir... — seu marido diz, tocando seus ombros.

— Deixa ela aqui...

A mulher pode sentir o próprio coração, que reverbera entre suas costelas com força sob aquela mãozinha tão pequena.

Ela conseguiu fazer sua vida virar de cabeça para baixo e, ainda assim, Leia gostava muito da vista.

— As fraldas subsequentes são todas suas, tá?

Han se aproxima de seu rosto e seus lábios se tocam. Ele então acaricia as costas da criança com curiosidade e amor.

— Tá bom, benzinho.


Notas Finais


Ben no prólogo falando aham pro eu te amo da Leia vs Leia no epílogo falando eu sei pro eu te amo do Ben: AAAAAA


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