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História A Babá - Imagine Kim Taehyung - Papai pré-histórico! - História escrita por _Athenas_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Babá - Imagine Kim Taehyung - Papai pré-histórico!


Escrita por: _Athenas_

Notas do Autor


• Eu tenho tantas coisas para falar, tantas mesmo que nem sei por onde começar. Primeiramente quero agradecer por todo o carinho que vocês tiveram e têm comigo até agora. Mesmo depois de tanto tempo eu percebo que ainda tenho leitores nessa história e que vocês desejam ver um final para ela. Obrigada por não desistirem de mim!

• Desde que eu parei de postar aconteceram muitas e muitas coisas. Como vocês sabem, eu estudei muito para conseguir entrar na faculdade que queria, mas depois de dois semestres eu tive que desistir. Não quero fazer disso um desabafo, mas apenas falar para vocês que eu tenho uns problemas bem complicados com minha família e isso reflete em mim e no meu desempenho. Hoje eu estou trabalhando o dia inteiro para pagar um curso técnico (já que a faculdade não foi pra frente) e pedindo todos os dias por uma vida melhor.

• Eu tive muitas e muitas consultas com uma psicóloga e até cheguei tomar uns remédios para tentar melhorar minha ansiedade e possível "depressão". Depois, eu meio que desisti do tratamento, mas estou bem. O carinho de vocês e a presença me deixou sempre motivada a continuar essa e minhas outras histórias. Pensei muito em apagar essa conta e sumir desse app aparentemente falido, mas eu não posso fazer isso com vocês.

• Eu prometo, prometo que vou continuar essa história até o final. É realmente minha terapia e eu espero que vocês continuem sempre dando amor para essa escritora amadora aqui. Boa leitura!

Capítulo 21 - Papai pré-histórico!


Taehyung

- Pai... Se você fizer isso eu nunca vou te perdoar! - disse seriamente me surpreendendo.

Aquelas palavras me fizeram pensar. Ouvir que meu filho poderia não me perdoar por uma escolha minha realmente mexeu comigo. Ele era a pessoa mais importante para mim e decepcioná-lo estava fora de cogitação. 

O que me deixava chateado comigo mesmo era que EU havia criado toda aquela situação e tensão. Se não fosse por mim, se não fosse por minha maneira de agir, as coisas seriam bem mais fáceis. 

Ótimo para os negócios e péssimo para as relações pessoais, Kim Taehyung!

- Pai, você ouviu?

- Filho... - respirei fundo - Ela é mesmo a primeira babá com quem você se deu tão bem.

- Sim, isso mesmo. E já que é um serviço contratado para mim eu tenho o direito de escolher, não é mesmo?

Estreitei os olhos. Que garotinho esperto!

- Mas quem está pagando sou eu!

- Pai! - cruzou os braços.

Ri brevemente e balancei a cabeça negativamente:

- Desculpe por ter dito isso, Henri. Acontece que eu estava pensando apenas em mim mesmo, para variar! Se você se dá tão bem assim com ela não tem porque eu a despedir.

- Isso mesmo. Ela passa o dia comigo, não com você. Ainda bem que percebeu isso a tempo. 

- Eu fico feliz que você tenha se identificado mesmo com a (S/N).

- Por enquanto, está tudo bem. Tente não estragar nada, papai. - me olhou seriamente.

- Eu não irei, não precisa se preocupar.

- E quanto a sua amiga? Ela já foi embora?

- Ainda não, por quê?

- Por nada. - balançou a cabeça negativamente - Espero que ela não faça outra visitinha surpresa dessas tão cedo.

- Eu também espero o mesmo. Vou deixá-la no aeroporto agora. Você tem mais alguma coisa a dizer?

- Por enquanto, não. - deu de ombros - Estamos conversados. 

- Certo então. Me dá um abraço? 

Ele assentiu e me abraçou fortemente. Fechei os olhos por alguns segundos e acariciei seus cabelos, que eram tão parecidos com os meus.

Aquele era um dos momentos em que eu pensava no quão complexo, mas extremamente maravilhoso, é ser pai. E ao mesmo tempo também me sentia culpado por não dar mais atenção para meu filho.

- Posso comer sorvete agora? - pediu assim que nos separamos do abraço.

- Hm... Agora exatamente não. Talvez depois do almoço, vou pensar.

- Pense com carinho. - sorriu largamente

- Pode deixar. Vou indo agora.

Ele assentiu e foi pegar alguns brinquedos do outro lado do quarto. Deixei aquele espaço e fui até onde Alina estava. 

A mesma "conversava" com (S/N) na cozinha. Eu digo conversava entre aspas, pois apenas ela falava e não davs espaço algum para que a babá respondesse.

- Alina, está pronta?

- Ah, estou pronta assim Taezinho.

- Sem apelidos, por favor. - revirei os olhos.

- Você é um fofo! - riu - Vamos! Até mais, querida!

(S/N) sorriu sem esconder o deboche e acenou brevemente para a moça.

A ajudei com sua mala e deixamos a casa. No caminho para o aeroporto Alina falava sobre todos os seus afazeres e trabalhos, mas eu só conseguia pensar na conversa que havia acabado de ter com meu filho.

Eu realmente teria que aprender a ter maturidade e conviver com (S/N), pois despedi-la me traria ainda mais problemas.

- Obrigada por tudo, TaeTae! - Alina me abraçou fortemente.

- Por nada.

- Espero que nos vejamos em breve novamente!

- E eu espero que você me ligue antes de aparecer assim em minha casa.

- Ai, Tae! Falando assim ate parece que estava devendo algo para alguém. Você é solteiro, não é? Qual o problema?

- Não tem nada a ver com isso, mas sim com meus compromissos e com meu filho.

Ela revirou os olhos e assentiu: 

- Pode deixar então, querido. - me deu um beijo molhado, molhado até demais, na bochecha e sorriu.

- Boa viagem!

- Obrigada!

Ela entrou na área em que ficariam esperando por seu vôo e eu voltei para casa.

(...) 

Nas horas seguintes eu e (S/N) nos evitamos ao máximo. Ela preferiu focar em outros afazeres enquanto Henri ficou brincando ou vendo televisão. 

Por fim, chegou a hora do almoço. Como já tínhamos aquela rotina de comer todos juntos acabaríamos tendo que ficar no mesmo espaço naquele momento, não teria outro jeito.

Sentamos à mesa. Henri estava bem animado e já foi logo montando sua refeição.

 - Acho que ultimamente estou gostando mais de brócolis, babá. - disse enquanto comia o legume - É realmente uma delícia!

- Que bom que está gostando! Ainda tem outros legumes que precisamos experimentar, viu?

- Uhum! - desviou sua atenção dela e me olhou - Sabia que aprendi na escola a importância de comer esses legumes, pai? A (S/N) também me ajudou!

- É mesmo? Que legal! O que mais você aprendeu?

- Em matemática estávamos aprendendo a ler aqueles números bem grandes, sabe? Tipo os números que tem nos seus papéis do trabalho.

- Nos relatórios financeiros, provavelmente. Você está se saindo bem?

- Sim, pelo menos, por enquanto. Mas aprender sobre os legumes é mais divertido. Por falar nisso, temos que fazer aquele projeto que a professora pediu, não é, babá? 

- Sim, temos sim. Por que não fazemos mais tarde?

- Pode ser. - virou para me olhar e voltou a falar - Papai, você quer participar?

Meu olhar e o de (S/N) se cruzaram por alguns segundos, mas ela tratou de desviar.

- Será que o papai não vai acabar atrapalhando vocês? - perguntei tentando sair daquela situação. Eu até queria, mas estava com medo de estragar também esse momento deles.

- É claro que não! Além disso você conhece essas coisas da terra. Podemos até colocar algo sobre gengibre! 

- Ah... Se está tudo bem, pode ser então.

- Fechado! Então, nós três vamos fazer o cartaz dos legumes! - falou empolgado.

Não pude evitar um risinho ao ver meu filho todo animado. Era ótimo ver que ele estava aprendendo bastante na escola e colocando em prática no seu dia-a-dia.

(...) 

Era cerca de duas e meia da tarde quando Henri foi em meu escritório me buscar para que iniciássemos o tal cartaz dos legumes. Ele e (S/N) já estavam com todo o material disposto sobre uma mesa de madeira que havia na varanda do nosso apartamento. 

- Aqui tem as cartolinas, as colas e as tesouras. Eu e a babá já tínhamos escolhido essas figuras, papai. O que você achou?

- Pelo visto, já tem bastante coisa adiantada.

- Sim. Uns dias atrás pegamos essas imagens na internet.

- Ah, achei que tinham feito à moda antiga.

- Moda antiga? Moda para legumes? - olhou para mim com o cenho franzido.

- Não, não é isso. - ri - Quando me refiro à moda antiga quero dizer que antes nós procurávamos nos livros e revistas e recortávamos. Não era tão fácil pegar imagens assim na internet e imprimir.

- Por que não? Nossa! Você é tão... Pré-histórico! Papai pré-histórico! - disse rindo alto.

- Pré-histórico nada! Eu não sou tão velho assim!

- Sei! - riu - Isso que o papai falou é verdade mesmo, babá?

- Sim. Quando eu estudava e tinha esses trabalhos a gente procurava as imagens em revistas e jornais. Acho que era até mais divertido, pois sempre tinha algo além do que estávamos procurando nos livros.

- Isso é verdade! - concordei.

Por um breve segundo percebi (S/N) dirigir um mínimo sorriso para mim, mas o mesmo logo desapareceu.

- Ah, já que vocês estão dizendo que era tão divertido assim da próxima vez podemos fazer assim.

- Quer que eu recorte o resto das figuras? - (S/N) pergunta pegando a tesoura.

- Na verdade, eu queria cortar, mas tenho medo de estragar o desenho.

- Eu posso te ensinar. Está vendo essa linha pontilhada? Você precisa cortar exatamente em cima dela. Consegue?

- Eu posso tentar. - sorriu e pegou a tesoura.

- Não se preocupe se errar. Podemos imprimir outra figura caso não consiga.

- Certo. 

- Vou fazer a marcação das linhas de lápis para você escrever o título, pode ser? - perguntei. Eu gostaria de ser útil de alguma forma.

- Tudo bem, papai.

Peguei régua e um lápis e fiz uma linha fina na cartolina. Enquanto fazia isso observei os dois bem concentrados em cortar aquelas figuras. (S/N) estava dedicada a ensinar como manusear a tesoura e Henri prestava bastante atenção. 

Senti meu peito quentinho com aquela cena. Era tão bom ver meu filho tão feliz! Realmente, demitir (S/N) nem sequer deveria ter entrado em meus planos!

(S/N) 

Depois que Henri dormiu eu voltei para a cozinha para guardar as louças do jantar.

- Às vezes, acho que deveria ganhar hora extra por esses trabalhos de doméstica... - comentei comigo mesma.

Quando estava praticamente terminando de arrumar tudo percebo passos próximos a cozinha e deduzo que seria Taehyung.

O mesmo se aproxima dali e parece ficar surpreso com minha presença.

- Achei que já estava dormindo, desculpe.

Por que se desculpar? Será que ele estava esperando eu sair da cozinha para que pudesse ir até lá? De fato, ele está a me evitando a todo custo.

- Eu estava terminando de secar a louça. Você precisa de algo? - respondi normalmente.

- Só vim pegar um pouco de café.

O mesmo parou ao meu lado e pegou uma xícara que estava naquele armário onde eu guardava as demais louças.

Ficamos em silêncio durante o tempo em que o mesmo esteve ali. Ao terminar de tomar o café ele mesmo lavou, secou e guardou a xícara.

Bom mesmo, porque se tivesse deixado suja lá ela iria ficar pelo resto da noite!

Quando Taehyung se virou para sair da cozinha meu coração começou a pedir desesperadamente para que eu fizesse algo que o fizesse ficar por mais tempo.

Coração traiçoeiro! 

- Ei, Sr. Kim...

Eu não deveria ter feito isso! Que droga!

- Sim? - ele se virou e me olhou.

Eu nem mesmo sabia porque o havia chamado, muito menos o que diria para ele.

- É... - pensei um pouco e de repente me veio algo para dizer - Obrigada ter ajudado com o trabalho da escola do Henri. Por ter certeza que pare ele foi muito importante a sua ajuda.

- Não precisa agradecer. Eu realmente deveria participar mais da vida escolar dele.

- Está fazendo o que pode, eu sei disso.

Ele sorriu quadrado e assentiu.

- Boa noite, (S/N).

- Boa noite, Taehyung.

O mesmo deixou a cozinha em passos lentos. Parecia que ele também gostaria ficar mais tempo por ali, mas não havia nenhum motivo para tal.

Enquanto o mesmo se distanciava ficou o olhando e pensando nesse "boa noite" que ele havia me dirigido.

Teria sido bem melhor ouvir um boa noite desses depois de acabar comigo na cama, mas fazer o quê, não é mesmo? 


Notas Finais


• E o que acharam desse capítulo? Esses dois precisam se resolver logo, não é mesmo? haha


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