História A Babá - Jori - Amizade Colorida

Jade:

Tori e eu ficamos super sem jeito, não sabíamos o que responder.

- E aí garotas, topam?.

Ginny perguntou.

- Não.

Respondemos uníssono.

- Por que não?.

- Não vamos transar com vocês, nem as conhecemos.

Tori falou.

- Não precisa conhecer, só precisa se atrair, e sem modéstia, eu sou um pedaço de mal caminho.

- Tá na nossa hora.

Falei segurando a mão da Tori e a levando de volta pra o hotel.

- Dá pra acreditar naquelas duas?.

Perguntei colocando meu braço em seus ombros.

- Você pensou em aceitar?.

Perguntou.

- Claro que não.

- Sério? Elas eram bem gatas.

- Você aceitaria?.

- Sim.

- E por quê não aceitou?.

Perguntei tirando o braço de seus ombros.

- Por quê você estaria lá.

- Agora não estou, vai aproveite.

Falei apertando o passo.

- Espera.

Disse correndo pra me alcançar.

- O quê?.

- Ficou com ciúmes?.

- Não tenho o menor direito de sentir ciúmes, somos apenas amigas, lembra?.

- Pois eu senti, e só recusei por quê o fato de ver outra pessoa te tocando sem ser eu me deixou enciumada.

- Se gosta de mim por quê não acaba com esse joguinho ridículo, e volta pra mim.

- Por quê você me magoou, e quero que sofra como eu sofri.

- Quem ama perdoa.

- Já te perdoei.

- Então por quê não volta comigo?.

- Quero te ver correr atrás.

Disse e se afastou assim que chegamos no hotel.

Essa mulher vai me deixar maluca, é isso que ela quer, me enlouquecer.

Fui para o quarto tomar um banho eu estava suja de areia.

Tirei a roupa e entrei de baixo d'água.

Ouvi a porta se abrir, quando me virei vi a Mila me olhando.

- O quê você quer?.

Perguntei.

-  Não faço a menor idéia do que a Tori viu em você.

- Quer que eu dê uma voltinha pra apreciar melhor?.

- Eu estou vendo muito bem, e ok, admito que você é bem gostosa, mas ela não é tão superficial assim pra ficar com você só por quê tem um corpo bonito e um rosto angelical.

- Se me conhecesse saberia que também sou uma pessoa legal.

- Tirou a garota que amo de mim.

- Quando eu comecei a namorar a Tori ela estava solteira, então não tirei ela de ninguém.

- Mas dessa vez eu estava com ela, e me largou pra ficar com você.

- Ela não tá comigo.

- Mas ela quer ficar.

- E eu tenho culpa?.

- Só me diz que gosta dela pelo menos a metade que ela gosta de você.

- Muito mais.

- E por quê a trocou? Não entendo, ela é perfeita em todos os sentidos, é amorosa, gentil, atenciosa, fiel, é a melhor pessoa que qualquer um poderia ter, e você teve e a jogou fora, você é uma estúpida.

- Acha que eu não sei? Acha que não me arrependo?.

- Então faz alguma coisa para recuperá-la.

- Eu tô tentando.

- Como?.

- Deixando ela ficar no controle, respeitando o tempo dela.

- Não, tá fazendo errado.

- É assim que ela quer.

- Isso mesmo, tá fazendo as coisas do jeito dela, a Tori é bem difícil às vezes, faça as coisas do seu jeito, tome o controle, ela vai gostar.

- Por quê tá me ajudando? Você não gosta de mim.

- Não estou fazendo por você, é por ela, você a faz feliz, e quero que ela seja feliz, mesmo que não seja comigo.

- Você é uma boa amiga.

- E se magoar ela outra vez, eu quebro a sua cara.

- Obrigada.

Falei e dei um sorriso de lado.

Ela saiu e eu terminei de tomar banho, coloquei uma toalha e saí do banheiro.

Tomar o controle, é talvez isso dê certo.

Mandei uma mensagem pra Vega, pedindo pra ela vir até o quarto.

- O quê você quer?.

Perguntou assim que chegou.

- Você.

Falei indo até ela e a beijando.

- O quê tá fazendo?.

Perguntou sorrindo.

- Você quer amizade, mas não especificou o tipo da amizade.

- Tem mais de um tipo?.

- Aham, e a que eu mais gosto é a colorida.

Falei a puxando pra cama.

- Não foi isso que a gente combinou.

Disse apertando minhas coxas.

- Então tudo bem, pode ir embora.

Falei tirando a toalha.

- Você é uma pessoa terrível, sabia?.

Falou beijando meu pescoço.

- Então me pune.

Sussurrei em seu ouvido.

Ela apertou meu pescoço me fazendo sentir uma pequena dormência na cabeça.

Afundou as mãos em meus cabelos e por eles me puxou para perto.

Iniciamos um beijo cheio de desejo onde nossas línguas se movimentavam em uma sincronia perfeita.

Explorei seu corpo com minhas mãos enquanto retirava sua roupa rapidamente.

Quando estava só de lingerie ela me impediu de despi-la.

Passou as mãos por meus braços e quando chegou aos meus pulsos, ela os segurou fortemente e os levantou acima da minha cabeça.

Pegou um cinto que estava no chão e me amarrou na cabeceira da cama.

Passou as mãos pelo meu corpo e o observou mordendo os lábios.

Acariciou minhas coxas e as puxou pra si.

Se posicionou entre minhas pernas e logo me abocanhou.

Como eu estava com saudade de sua língua em mim.

Meu corpo se contorcia de prazer, ela colocou seus dedos em mim em movimentos de vai e vem que fazia meu corpo tremer.

Enquanto me chupava, usou a mão livre para se masturbar.

Tentei me soltar para agarrá-la e a foder sem dó, ela riu da minha falha tentativa de me libertar.

- Para de se mexer, ou vai se machucar.

Falou sentando em cima de mim.

- Me solta.

Pedi.

Ela balançou a cabeça negativamente.

- Por favor.

- A sua punição é não poder me tocar.

- Maldade.

Falei e ela sorriu.

Voltou e colocar os dedos em mim.

Arrepiei com seus movimentos, e quando estava quase gozando ela parou.

- Ei.

Reclamei.

- Punição extra.

Disse soltando minhas mãos.

A empurrei e ela caiu do outro lado da cama, subi em cima dela e a beijei.

- Quer dizer que a gente voltou?.

Perguntei esperançosa.

- Não, como você mesma disse, só temos uma amizade colorida.

Disse me empurrando pra que eu saísse de cima.

- Te detesto.

Falei sorrindo.

Ela apenas me lançou uma piscadela e entrou no banheiro.

Interpretei aquilo como um convite, e fui tomar banho com ela.

Infelizmente nada rolou mais, foi divertido tentar.

(...)

Já estava na hora do jantar, Tori e eu ficamos em uma mesa esperando as meninas aparecerem.

Cat e Mila se aproximaram cheias de intimidade, com risadinhas e piadas internas.

Durante todo o jantar elas conversaram entre si e nos deixaram boiando.

Após comer, demos uma volta pela praia e depois voltamos para o hotel.

Eu estava sonolenta, então assim que deitei na cama, apaguei.

Tori:

Jade e eu nos separamos das meninas na praia, elas decidiram ficar mais um pouco, e nós duas voltamos por que a Jay estava cansada.

Ela adormeceu rapidamente, fiquei a observando dormir, sei que é estranho, mas fica tão linda enquanto dorme, parece tão inocente e indefesa.

A observando fui caindo no sono devagar.

(...)

Acordei no meio da noite ouvindo gemidos.

Jade também acordou.

 Me virei para saber o que era e vi Mila e Cat transando, fechei os olhos e me virei de volta pra olhar para Jay.

- Aí meu deus, ela estão...

Jade falou sussurrando.

- Aham..

Respondi no mesmo tom.

- Não creio.

Falou tentando prender a risada.

Cobrimos nossos ouvidos com os travesseiros, mas as duas eram escandalosas demais.

Peguei a mão dela e saímos quase correndo do quarto.

Voltamos para praia e ficamos observando o céu estrelado até cairmos no sono outra vez.