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História A baby for a hybrid - Quer brincar? - História escrita por LolitaLoka26 - Spirit Fanfics e Histórias
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História A baby for a hybrid - Quer brincar?


Escrita por: LolitaLoka26

Notas do Autor


eu demorei menos de um mês hahahaha

eu chorei escrevendo e ainda não sei o porquê, se isso acontecer com vocês, me contem para eu não me sentir sozinha.

Capítulo 19 - Quer brincar?


Uma semana depois

— Quem foi? — Jimin perguntou, a raiva era visível em seu tom de voz. — É sério, eu estou atrasado. Qual dos cinco escondeu minha mochila? 

Hoje começaram as aulas de Jimin. Ele acordou cedo, se vestiu e preparou o café para todo mundo. Quando ele foi procurar a mochila da escola, simplesmente não achou. Ele sentou todo mundo no sofá (até o Petûncio) e está tentando descobrir quem foi que supostamente a escondeu.

— Eu não sei porque você duvida de mim. Eu não tenho motivos pra fazer isso... — Yoongi falou. — Além disso, eu estava dormindo até dois segundos atrás. — bocejou. 

— Não deixa de ser suspeito. Ontem de noite eu vi você saindo do quarto! — retrucou.

— Eu fui beber água! 

— No jardim? — fez Yoongi se calar.

— Que seja. Não fui eu. — desistiu de discutir, se encostou no sofá e pegou no sono. 

Jimin andava de um lado pro outro. Ele fica tão lindo de uniforme. A blusa do colégio, uma calça jeans normal e um all star todo sujo, porque ele sempre usa pra andar por aí. 

— Se eu perder o primeiro dia de aula por causa de um de vocês eu vou... — começou sério, mas logo um bico surgiu nos seus lábios. Ele sentou no chão. — ... Chorar. — completou a frase.

Jihyun desceu do meu colo com pressa e andou até Jimin. Agarrou seu rosto com as mãos pequenas e beijou a testa dele. 

— Chora não, papai.  

Jihyun é uma criança incrivelmente esperta. Yoongi até brinca que é impossível ela ser minha filha de tão genial que ela é. Ela é boa em observar e aprende tudo muito rápido. Esse dias, Jimin estava assando um pedaço de peixe e acabou se queimando, apesar de agora ele estar mais maduro, continua sendo manhoso boa parte do tempo. Ele começou a fungar e eu, um ótimo namorado, fui acalmá-lo. Dei um beijinho na sua testa e depois cuidei da queimadura. Desde então, Jihyun tem costume de beijar a testa de alguém quando o vê chorando.

— Eu ensinei direitinho... — murmurei, observando a cena com muita atenção.

Por que tá assim? — perguntou, dessa vez acariciando os fios escuros de Jimin.

— Papai perdeu a mochila da escola, Ji. Você por acaso viu quem foi que escondeu? 

— Por que você tem tanta certeza que alguém escondeu? — Taehyung finalmente se pronunciou.

— Porque eu a deixei no sofá e sumiu. 

— Você podia estar sonhando... 

— Foi você, Tae?

— Não, mas podia ter sido. Gênio quem escondeu. O que vai ser da gente sem você aqui, chim? — dramatizou. 

— São só seis horas longe. — Jimin revirou os olhos. — Então, Ji, sabe quem escondeu? 

— Não. — disse, mas sua cabeça balançava para cima e pra baixo, confirmando. 

— Não? Então porque está fazendo que sim? — Jimin franziu o cenho.

— Foi papai que disse pra não dizer. — apontou pra mim.

Tsc... Dedo duro. A gente faz, cria, dá amor, dá carinho, troca fralda suja pra depois ser jogado aos quatro ventos sem dó nem piedade.

É hoje que eu durmo no sofá. 

[...]

Eu escondi a mochila dele sim e não me arrependo de nada. Eu não estou sabendo lidar com essa situação toda. Eu estou acostumado a passar quase o dia inteiro grudado com meu amorzinho (quando não estou trabalhando como fotógrafo) e agora ele precisa voltar pra escola. O estranho é que ele está bem feliz com isso, quem fica feliz em ir pra escola? Deus me defenda desse mal.

Agora estávamos no meu carro, a caminho do colégio. Jihyun estava sentada no banco de trás, com o Petûncio em seu colo. Jimin ao meu lado, na cadeira do passageiro, com um bico emburrado no rosto e os braços cruzados sobre o peito.

— Eu devia ter desconfiado de você. Estava calado demais. 

Bebê... 

— Não vem com essa não, Jungkook. Eu estou muito chateado. Poxa, você não pode ficar feliz por mim? Não pode facilitar as coisas?

— Amor, eu... 

— Como você acha que eu me sinto diante disso tudo? Acha que só dói em você? Se eu pudesse, eu ficaria em casa, eu passaria o tempo inteiro grudado em você e na Ji, mas eu não posso. Eu preciso me formar para poder trabalhar e ser mais útil. 

— Você acha que não está sendo útil? Você por acaso enlouqueceu? — desviei o olhar da estrada e encarei Jimin, mas foi questão de segundos para me concentrar em olhar para frente de novo.

— Sim, Jungkook. Você está me enlouquecendo. Você sai pra trabalhar e me deixa sozinho com a Ji. Yoongi, Taehyung e Hoseok também tem seus empregos. E eu? Eu não tenho nada, eu não tenho meu próprio dinheiro. Eu não tenho nem o ensino médio completo. Como acha que eu me sinto? Péssimo. Eu não quero ter que depender de vocês pra sempre, me sinto mal com isso. — era visível em seu tom de voz como aquilo lhe afetava. 

— Por que você não disse isso antes? Eu tenho duas bolas Jimin, mas nenhuma é de cristal! — agora eu estava ficando alterado. — A gente namora, não namora? Moramos juntos, temos uma filha. O que custa sentar comigo e falar o que sente? — paramos em um sinal e eu encarei Jimin.

Seus olhos estavam fixos no painel. As lágrimas estavam saindo dos seus olhos, mas ele nem piscava. As mãos mexiam na alça da mochila que estava em seu colo.

— Desculpa... Eu não queria parecer ingrato... Eu amo você e tudo que faz por mim. 

— Ei, não chora. Escuta, vamos conversar mais tarde, tudo bem? Quero que me fale tudo que te incomoda, converse comigo. Eu amo você e quero te ver feliz, está bem? — ele balançou a cabeça em confirmação.

Passei meus dedos sobre suas bochechas e limpei as lágrimas que ficaram marcadas. Trouxe sua cabeça para perto do meu rosto e depositei um beijo em sua testa. 

— Eu amo você. — sussurrou, enquanto apertava meus braços.

— Eu amo mais. — sorri.

Soltei sua cabeça quando ouvi uma série de buzinas. 

— Acho que o sinal abriu. — Jimin apontou pra frente e o sinal estava verde. Dei partida no carro. 

Acabou? — um vozinha fininha despertou minha atenção. 

Pelo retrovisor, encarei a imagem de Jihyun. A morena estava com as mãos nos ouvidos e os olhinhos fechados, era possível observar pequenos filetes de lágrimas em suas bochechas, indicando choro recente. 

— Querida? Por que estava chorando? — Jimin virou-se para trás e passou a mão pela perna de Jihyun, que era onde alcançava, seu tom de voz era leve, calmo e reconfortante.

— Papais brigando. Jihyun não gostou. 

Droga. Estávamos tão determinados a discutir que acabamos esquecendo de Jihyun e o quanto aquilo poderia assustá-la. Casais brigam e isso é normal, acontece. Mas eu e Jimin nunca discutimos dessa forma, nem longe dela e nem na frente dela. Não somos um casal que resolve as coisa gritando, tentamos sempre manter a calma, já que gritar não vai levar ninguém a lugar nenhum. Acho que por esse motivo Jihyun teve essa reação. Ela nunca presenciou algo assim vindo da nossa parte. Ela vê Hoseok e Taehyung gritando um com outro o tempo todo, uma vez ela até se meteu no meio e mandou os dois darem "beijinho" como pedido de desculpas.

Jimin me encarou. Levei minha mão até sua coxa e a apertei, como se quisesse passar conforto, e queria mesmo. Estava incentivando-o a falar algo, a melhorar a situação. Ele sempre soube muito bem como lidar com Jihyun.

— Ei, amor. Tá tudo bem. O papai Min só estava conversando com o papai Jeon.

— E por que tava alto? 

— Alto? Nossa vozes? — ela assentiu. — Porque os papais estavam um pouquinho chateados. Mas já tá tudo bem, amor. 

— Mesmo? Não vai mais ter briga? Ji não gosta de briga. 

— Não vai ter, papai promete. 

Parei o carro no momento certo para observar os dois fazendo um juramento de dedinho. Jimin se ajeitou no banco e sorriu pra mim. Jihyun logo voltou a brincar com o Petûncio. Jimin se aconchegou no meu peito e ficamos assim por uns três minutos.

— Eu preciso ir... 

— Mesmo? A gente não pode tentar de novo amanhã? Sabe, até eu me conformar.... — Jimin riu.

— Quanto tempo isso vai levar?

— Er... Pra sempre?! — mais perguntei do que respondi. 

— Então não. Não podemos tentar amanhã.— se afastou do meu corpo e começou a se ajeitar para sair do carro. Não sem antes colocar um touca. — Vai cuidar de tudo enquanto eu estiver fora? 

— Vou cuida da tudo.  

Da tudo? — perguntou rindo. 

— Jihyun. Ela é tudo. Tudo pra nós. E eu vou cuidar bem dela. 

Ele quase fez uma carinha de choro. 

— Você não pode me fazer morrer de amor às sete da manhã, Jungkook. Eu preciso mesmo ir, assim você não facilita.  

— Vai lá, bebê. Me orgulhe. 

Ele já tinha saído do carro. Andou até a porta traseira e a abriu. Beijou Jihyun na bochecha e sorriu.

— Vai cuidar do meu tudo também, Ji? — apontou pra mim.

Ah, Jimin. Quem não está facilitando é você.

— Ji vai. — fez um "beleza" com as mãos. 

Antes de andar até a escola, Jimin parou no vidro da minha janela e pediu que eu a abrisse. 

Eu te amo infinito

Te amo infinito. — selei sua boca e ele foi. 

Fiquei o observando entrar, mas meu olhar estava tão fixo em um ponto, que mal percebi quando ele deu uma topada e quase caiu no chão.

— Papai Min caiu. — Jihyun apontou.

— Normal. Ele vai ficar bem. — Dei partida no carro e segui para casa.

Jimin-ah, eu posso cuidar do nosso tudo, nosso tudo pode cuidar do seu tudo, mas que vai cuidar de você? Quem vai cuidar do meu tudo se não eu? 

[...]

Jihyun é bem independe. Eu sempre achei que quando o Jimin voltasse para escola ela ficaria tristinha por sentir muita falta dele, já que os dois vivem grudados, mas eu acho que entre nós dois, eu sou o mais dependente dele. 

— Posso saber o que você está fazendo agarrado com essa pantufa? — Taehyung perguntou, me tirando dos meus devaneios.

— É do Jimin. Estou tentando amenizar a falta que eu sinto com um objeto dele.

— E você escolheu logo a pantufa? Que ele bota no chão? Que tipo de exemplo de pai você é? 

— Um pai desesperado pelo namorado. 

Taehyun encarou Jihyun sentada no chão assistindo um programa infantil que passava na televisão e sorriu.

— Ela parece lidar com isso melhor que você.

— Ela passou nove meses dentro dele. Ela tá ótima com isso. Eu passei uns seis meses sem poder entrar nel... Olha, você entendeu onde eu quero chegar. — Taehyung riu. — Não devia estar no trabalho?

— Sim, mas hoje eu e o Hoseok tiramos o dia de folga. Vamos começar a visitar alguns orfanatos. 

— Uau, que ótimo. 

— Vamos, Tae? — Hoseok apareceu na sala segurando a chave do carro recém adquirido. 

Taehyung se levantou, feliz da vida. Os dois saíram pela porta e eu não pude evitar sorrir.

Estou feliz que as coisas parecem estar dando certo para eles. Quem diria que o Hoseok era de verdade mesmo? Eu sempre impliquei com o Taehyung por causa desses relacionamento dele pela internet, mas não é que o Hoseok existia? Não só existia como veio atrás do Taehyung e os dois engataram um namoro? Isso me lembra de algo que minha avó costumava dizer para minha mãe, que passou a dizer para mim e eu com toda certeza vou dizer sempre para Jihyun.

Quando já não são dois e sim um só, ninguém mais pode separar

— Tá falando com quem? — Jihyun perguntou. 

— Nada não, querida. 

— Tá. Papai tá doido sem o papai min. 

— Papai é doido com ele, por ele e sem ele, Ji. Quando você ficar maior vai me entender. 

— Tá bom. Tô com fome. 

Ela não está pronta para as filosofias da vida.

[...]

Cheguei em frente ao colégio de Jimin faltando um minuto para ele ser liberado. Quando o sinal tocou, observei ele se aproximar. 

— Com foi seu dia? — perguntei assim que ele entrou.

— Estudar é difícil. Eu estou pensando sinceramente em tentar de novo só quando você tiver conformado. — falou enquanto colocava o cinto. 

— Nunca? 

— Isso. — ri. — E como foi o dia de vocês? 

— Ji comeu bolo. — Jihyun tem algo contra mim e eu posso provar. Jimin me encarou com aquele olhar de "explica ou eu te mato".

— Ela estava com fome e você não deixou papinha pronta pra ela. Foi bolo de laranja, qual é!

Jimin não gostava de dar besteira para Jihyun, engraçado é que durante a gravidez ele gostava de comer qualquer porcaria e eu que tinha que controlar. Agora eu não posso dar um bolinho pra ela que ele fica pistola. 

— Eu estou morrendo de fome, vamos logo, Jeon. 

[...]

Anoiteceu. Jimin tinha ido colocar Jihyun no quarto dela, ela normalmente dorme conosco, mas hoje Jimin disse que queria um tempo a sós. Nós íamos conversar e seria melhor que ela ficasse no quarto dela para não acordar com o barulho da nossa conversa.

Jimin entrou no quarto com um sorrisinho no rosto.

— Ela mandou boa noite. 

—  Sério?

— Não. Ela só chorou um pouquinho e disse que queria ficar, mas eu entendi com boa noite. — riu. Sentou-se ao meu lado e suspirou. — Desculpa por hoje de manhã, eu estava um pouco fora de mim por causa do lance da mochila. 

— Sem problemas. Me desculpe também, sabe, eu agi como uma criança.  — Jimin riu. 

— Sim, eu pensei que a Ji que tivesse escondido minha mochila, mas não, foi você.

— Foi a única coisa que eu consegui pensar. Desculpa se meu plano que demorou duas horas para ser planejado parece algo que uma criança de um ano faria. — retruquei. 

— Eu amo você tanto, sabia? Ah, foi tão difícil passar o dia sem vocês todos. Meu corpo estava lá, mas minha mente e meu coração estavam aqui. 

— Promete que não vamos mais brigar assim? Promete que vai sempre me dizer quando tiver algo te incomodando para que nós dois possamos lidar com isso juntos? — ele balançou a cabeça em confirmação. 

Um silêncio estranho surgiu.

— Ei

— O que foi? 

— Quer brincar de ser meu bebê? — perguntou.

— Como assim, Jimin? Tá doido? 

— É que alguém, não foi dizer quem cof Taehyung cof, disse que você estava com inveja de Ji. Sinceramente, foi uma comparação meio estranha. Mas eu também sinto sua falta... Aqui... — subiu em cima de mim. — Dentro. — rebolou um pouco sobre o meu colo.

— Minha nossa senhora, tenha misericórdia de mim, porque Park Jimin não tem. 

— Quer brincar? 

— SIM! Quer dizer... Se você quiser eu quero, não que estou dizendo que quero e preciso muito, mas é exatamente o que eu estou dizendo. 

Jimin começou a beijar meu pescoço e subiu em direção a boca, isso enquanto rebolava no meu colo. Meus braços agarram sua cintura e a forçaram para baixo. 

— Ahhh... — gemi.

— Ei, por que vocês deixaram a Jihyun chorando lá no... MISERICÓRDIA! — Taehyung gritou. Jimin e eu paramos no mesmo momento. O susto foi tão grande que, sem querer, empurrei Jimin para fora da cama e ele caiu no chão.

Taehyung estava na porta acompanhado de Jihyun, que agora tinha as mãos de Taehyung tapando seus olhos. 

— Você não sabe mais bater? 

— Desculpa, eu não imaginei que vocês estariam trepan... isso aí que vocês estavam fazendo! A Ji estava chorando lá no quarto. 

Jimin foi até Jihyun e a trouxe para nossa cama. Deitou ela lá e a cobriu. Taehyung foi embora rindo da minha cara de tacho. Poxa, que coisa... 

Jihyun dormiu em instantes. 

— Ela sempre dormiu lá numa boa. Justo hoje? — resmunguei. Jimin soltou uma risadinha e eu o encarei. Jihyun estava entre nós dois. — Você também não tá chateado?

— Não. A gente pode ir pra lavanderia. 

— E por que diabos nós iríamos pra lá? — ele apenas intensificou o olhar. — Certo, lavandeira. Agora! 

Eu estava tão animando que peguei Jimin no colo e nós descemos as escadas assim.

Acho que agora Jimin tem uma desculpa pra faltar aula amanhã. E eu preciso de alguém que conserte prateleira.


Notas Finais


Ei, vamos interagir.
Qual sua música do momento?
me: Eu quero ser como você - Jão (escutem, é o amor da minha vida)
até a próxima (e sem vácuo, por favor, isso me deixa desanimada real)


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