Amigos ajudam amigos.
Seja com problemas da escola ou com problemas com bebidas.
Ajudam a gente...
Mas...
Por que eu não consigo achar normal, meu amigo me dar um banho semi nu?
Somos amigos, certo?
Eu deveria achar normal e ficar grato ao Kenny, por se submeter à dar banho em outro homem.
Mesmo que de certa forma, nos não somos mais tão amigos assim...
Cruzamos a linha da amizade e fingimos que isso nunca aconteceu, mas aconteceu.
O que será que ele pensa sobre tudo isso? sobre nós?
Kenny pode gostar de homens, ele pode gostar de fazer isso mais do que deveria.
Que nojento.
Kenny nunca faria isso...
Né?
Kenny- você pode por favor, me olhar nos olhos? - Kenny segurou meu queixo. - não é como, se fosse a primeira vez que te dou banho, Stan. - Kenny estava serio.
Ele apertou a esponja de banho, fazendo espuma, que pingou na água da banheira.
Kenny passou a esponja pelo meu pescoço e queixo.
Não tinha muito para onde olhar, à não ser seu rosto e principalmente seus olhos de drogado.
Vermelhos igual sangue.
Fechei meus olhos, se eu continuasse olhando para ele, eu ficaria bravo e acabaria brigando com ele.
Ele para de fazer os movimentos com a esponja, assim que fechei os olhos, por reação, acabo abrindo eles no mesmo instante.
Kenny- está doendo? Eu fiz com muita força? - Kenny recuou a esponja do meu pescoço e me olhou preocupado.
Eu tinha sorte por ter um amigo tão bom quanto ele...
Stan- não... entra aqui comigo, deixa eu te ajudar a se lavar, seu estado também não é dos melhores... - digo meio receoso.
Depois de vomitar tanto, ainda havia um pouco de álcool no meu organismo.
Kenny- certeza? - ele se levantou me olhando nos olhos, também parecendo um pouco inseguro de suas ações.
Acendi positivamente com a cabeça, afirmando sua pergunta.
Kenny deu um sorriso e tirou sua roupa de baixo, que também era a única coisa que ele vestia.
Meu coração acelera, não era desse jeito que eu queria, que ele entrasse comigo na banheira.
Nos dois, nus em uma banheira tão pequena para dois corpos adultos, masculinos, mesmo que o dele seja maior, mais músculo e bonito que o meu.
Nossas pernas se tocavam, não tinha como não ter contado com o corpo dele.
É realmente embaraçoso, olhar seu corpo e ser tocado por ele.
Me lembra aquela noite, onde eu fiz bem mais, do que apenas tocar suas pernas.
Naquela noite, eu tive coragem para beijar seus lábios, tocar seu rosto, ter ele me completando de um jeito, que ninguém nunca me completou.
O que faltava para eu ser corajoso, era o álcool?
Mas por que o desejo tanto?
Talvez por seu corpo ser incrivelmente delicioso e irresistível detalhado com sardas pequenas, acompanhadas com várias marcas, que eu mesmo, tinha feito nele?
Eu fiz um ótimo trabalho...
Kenny- quer que eu lave suas costas? - Kenny disse normalmente, sem nenhum pingo de malícia, o que era estranho.
Ele chapado é muito diferente.
Mas eu não interpretei desse jeito...
Meu Deus!
Ele quer encostar o Pinto na bunda!
Tarado sem vergonha!!!
Meus rosto fica quente e lanço um olhar julgador para Kenny.
Kenny- C-calma, eu não vou fazer nada! - ele colocou as mãos a frente do peito.
Eu não acreditava em uma palavra que ele dizia.
Stan- pervertido! - bato as mãos com força na água, fazendo espirrar no rosto dele.
Eu rapidamente me arrependo.
Kenny- eu que sou o pervertido!? Foi você, que me forçou a transar com você! - ele joga água na minha cara, bem mais do que eu tinha jogado nele.
Limpo meu rosto e vou para cima dele, dando um soco no seu queixo.
Stan- mas você gostou, não é!? - disse bravo com lágrimas nos olhos.
Eu tinha visto e ouvido, o jeito que ele gemia, o jeito que ele me tocava, seria mentira, dizer que aquilo não foi gostoso.
Kenny- Nossa, você não faz ideia! Eu adorei pegar nessa sua bandinha, seca de grilo! - Kenny disse sorrindo ironicamente, massageando seu mandíbular.
Stan- de grilo!? Como ousa!? - ele tinha ido longe de mais, fui para cima dele, agarrando seu pescoço com minhas duas mãos, enforcando ele com força.
Seu rosto foi ficando vermelho e ele não conseguia respirar.
Algo cutuca minha bunda e percebo que estou em cima de seu colo.
Ele estava excitado por ser enforcado?
Stan- seu pervertido, então você gosta desse tipo de coisa? - digo soltando seu pescoço de minhas mãos.
Kenny sorriu, colocando às mãos na sua garganta e tossindo um pouco, recuperando a respiração.
Kenny- você também, pareceu amar esse tipo de coisa noite passada... - ele me olhou com malícia.
Era verdade, mas eu estava bêbado, bêbados não sentem dor.
Stan- eu estava bêbado. - digo me retirando de seu colo.
Kenny- eu também estou bêbado e chapado, mas não te agarrei, nem te forcei à transar comigo. - Kenny me afasta do seu corpo.
Doeu.
Doeu porque era verdade.
Eu nunca fui a melhor das pessoas, não me surpreenderia se fosse um gay arrombado, que faz seus próprios amigos, transarem para poder se sentir bem.
Eu sou um gay fodido agora?
Sem perceber, começo à chorar, minhas lágrimas quentes, caem dos meus olhos, se juntando a água morna da banheira.
Kenny se arrepende na hora, me puxando para um abraço.
Kenny- você me estupra e depois chora? O que você sente por mim, Stan? Você me ama secretamente ou algo assim? Eu juro que não vou ficar bravo, só por favor, me fala a verdade... - Kenny me abraçava com força, eu não conseguia olhar seu rosto, mas conseguia ouvir suas palavras chorosas e sentir as lágrimas quentes, descendo, pingando e escorrendo pelas minhas costas.
Eu pensei somente em mim, o tempo todo, eu não me perguntei como ele se se sentia ao ser tratado dessa forma por mim, alguém que deveria estar ao lado dele.
Eu vivo fugindo dos meus problemas, me escondendo de tudo que eu tenho medo...
Kenny encara tudo de frente sorriso, como se nada que pudesse acontecer, pode estragar o seu dia, sem nenhum medo da vida...
Talvez eu faça isso, por ter inveja dele?
Stan- você é a melhor pessoa que eu conheço, eu queria ser você...
Meus olhos ficaram pesados de novo e eu acho, que desmaiei em seus braços.
Acordei limpo e vestido em minha cama, sem nenhum vestígio de que Kenny esteve ali.
Me sento na cama e meus pés pisam em algo quente no chão.
Assustado, dou um pulo para trás.
Olhei para baixo, para ver em que eu tinha pisado.
Kenny estava jogando no chão, com apenas um lençol cobrindo seu corpo.
Dou um sorriso, que some pela dor de minha cabeça.
Me levando tentando não pisar nele e vou até o mini freezer, onde eu guardava minha melhor amiga.
Tequila.
Dou um belos goles cheios na garrafa, deixando apenas, menos do que a metade nela.
A dor de cabeça dá uma aliviada e eu sorrio satisfeito.
Eu estava feliz.
Deveria mostrar isso ao mundo ou melhor: à Wendy.
Eu não preciso dela para ser feliz, eu preciso de muita tequila e talvez... um pouco de sexo.
Olho o corpo de Kenny jogado no chão.
Se eu tivesse esses músculos, ela me amaria? Se eu fosse loiro e corajoso, ela teria prazer comigo na cama?
Vadia sem vergonha.
Eu sou melhor que ela, tão melhor que vou transar, com alguém que ela sempre quis pegar.
Tiro o lençol do corpo dele, mostrando seu corpo inteiramente, despido de roupas.
Que danadinho!
Me ajoelho no chão, deixando a garrafa de lado e colocando seu membro em minha boca.
Chupar aquele negócio mole, estava começando a me deixar frustrado, mas finalmente Kenny começou à ficar duro.
Kenny- hummm... para de fazer isso, estamos em público... - Kenny falou enquanto dormia.
Ele levimente abriu os olhos, antes de se levantar rápido e sentar.
Kenny- Stan!!!
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