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História A Dama das Trevas - Rae? - História escrita por Amelia-Marie - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Dama das Trevas - Rae?


Escrita por: Amelia-Marie

Notas do Autor


Olá meus leitores que eu amo muito!
Demorei com esse capítulo pois ele é o que vai nos levar para o maior desenvolvimento da história.
espero que gostem!
Obrigado por continuarem lendo a minha fanfic!
Boa Leitura!

Capítulo 11 - Rae?


Não tendo mais controle sobre os próprios atos, cego pelo desejo, o moreno começou a puxar a alça da blusa dela, queria ter mais acesso, desceu seus beijos quentes pelo pescoço branco até chegar ao início do seio direito, ouviu-a gemer, sentiu-se inebriado com aquele doce som, sentiu a moça cravar suas unhas em suas costas e depois começar a afasta-lo.

- Richard... pare, por favor... pare – ela espalmou seu peito o empurrando de leve, mesmo relutante e confuso, ele se afastou, abruptamente, lhe soltando a cintura e rapidamente saindo de perto dela. Ela de certa forma, estranhou a falta do corpo quente do moreno perto de si.

- Desculpe, eu não...  deveria ter feito isso – O rapaz começou a ir para a margem e saiu do lago cabisbaixo.

A mulher bufou, mergulhou o mais fundo que podia e ficou submersa por um tempo, pensando, em tudo que ocorrera em sua vida até o presente momento. Sem mais fôlego, emergiu e se retirou do lago, sentou encostada em um coqueiro, passou suavemente os dedos sobre os lábios recordando-se do beijo, já fazia tempos que não tinha contato com um homem, mesmo que tenha passado anos repelindo qualquer toque, ela queria que ele a tocasse de novo e de novo e mais uma vez.

- Chega! – Deu um forte tapa em sua própria testa, tinha coisas mais importantes para pensar. Não poderia simplesmente se deixar levar por um policial atraente, e todo o plano? Tinha acordos para cumprir, serviços para terminar e pessoas para encontrar. Por certo, teve diversas chances de fugir antes, mas de alguma forma, queria a companhia do moreno pelo mais breve momento que podia.

Talvez tenha sido isso, era algo até compreensível ela querer boas companhias, mas esquecer-se de seu trabalho e permitir-se uma ‘’folga’’? Nunca! Deu outro forte tapa em sua testa, tinha que pensar em como sair daquela ilha, não poderia simplesmente ficar sentada esperando que mais policiais chegassem e a levassem para a capital!

Estressada, correu as mãos pelos cabelos, até que sentiu a pele próxima a nuca sobressalente, um sorriso formou-se em seus lábios, já sabia como sair de lá.

 

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Quando saiu do lago sequer olhou para trás, estava envergonhado demais, confuso. Como ele, Richard Grayson, famoso investigador, com um psicológico altamente treinado, que combate criminosos a muitos anos, simplesmente se deixou levar pelo desejo?

Caminhou até chegar a praia novamente, o mar estava calmo, a brisa estava suave, parecia que, naquele momento, apenas sua cabeça estava transtornada. Sentou na areia quente, ainda estava sem camisa, recostou-se em um coqueiro.

As mãos que apoiavam a cabeça não o ajudava a pensar, na verdade, não sabia o que pensar, havia beijado uma mulher cuja está envolvida com a Máfia e ainda por cima é a criminosa que ele deveria estar levando para a capital, “Muito bem Richard!” pensou.

De certa forma, foi bom que ela o tivesse parado, possuía certeza absoluta que por si só, não pararia, não estava pensando naquele momento, nada mais importava. Só havia eles, só havia aquele momento.

Foi em meio a pensamentos que não notou passos leves em sua direção, notou apenas uma conhecida silhueta sentada ao seu lado, não precisou virar-se para ela para saber que estava olhando o mar.

Respirou fundo, ainda tinha um pedido de desculpas a fazer, não que ele estivesse arrependido do beijo, pois a mesma também demonstrou interesse, mas sentia-se culpado ainda sim, e principalmente por seu ato invasivo.

- Ravena, me desculpe, eu nã- Foi interrompido, a criminosa levantou uma das mãos em sinal de silencio, ele se calou.

- Não se desculpe, eu também carrego minha parcela de culpa, vamos apenas... manter a boa convivência, que tal?

- Para mim parece ótimo. – Deu um sorriso sem graça.

E então seguiram desta forma, em silêncio, comeram algumas frutas que encontraram nas outras árvores que por lá possuía e observaram o sol se por. O investigador acendeu uma fogueira utilizando folhas secas, estavam deitados bem distantes um do outro. O rapaz estava deitado com o peito nu para cima, observando as estrelas, a cabeça apoiada no próprio braço. A mulher que estava do outro lado da fogueira já se encontrava dormindo pesadamente, estava deitada de lado, com as pernas encolhidas, porém não aparentava estar com frio.

Observou um pouco a figura adormecida da gatuna antes de finalmente cair no sono.

Acordou com barulhos altos, o sol forte e a areia escaldante abaixo de seu corpo, remexeu-se, o barulho persistia, desistindo, resolveu acordar. Quase não acreditou em seus olhos.

Havia um helicóptero.

Bem ao centro da praia.

Aguardando por eles.

Sentou-se rapidamente para observar melhor o helicóptero, não era da polícia. Estranho. Virou-se para checar se a mulher estava bem. Havia um homem tentando acorda-la. Em um pulo já estava em pé, pronto para quebrar a cara do sujeito, que aparentemente representava perigo.

- Quem é você? – Rosnou. – O que quer com ela?

- Digamos que um amigo. – fez pouco caso da presença do policial e voltou-se para Ravena – Ei, Rae acorde, vamos! – A moça apenas remexeu-se.

- “Rae”? – Arqueou uma sobrancelha.

- Rae, Acorde! – Sacudiu-a, ignorando mais uma vez o jovem policial que estava próximo a si.

Abrindo os olhos violetas lentamente a gatuna se espreguiçou, e ao notar a presença de um rapaz alto de pele muito morena, saltou da areia e esfregou os olhos.

- Já acordei! Por favor avise o piloto que está tudo pronto. – Informou ao rapaz.

- Bom dia para você também Rae – Falou chateado indo em direção ao helicóptero, passando por um homem de olhos azuis muito confuso.

- Quem é ele? – Direcionou a pergunta a mulher.

- Um amigo meu.

- Como ele chegou aqui? Melhor, como nos achou?

- Você está fazendo perguntas demais.

- Rae! Tudo Pronto! – Gritou o Homem de dentro do Helicóptero.

- Ótimo! Victor, é bom que tenha um chá bem quente me esperando! – Disse estressada passando a mão sobre a nuca, ignorando mais uma vez o moreno de orbes azuis.

Antes estava olhando para o helicóptero, virou-se para Ravena: - Onde pensa que vai? – Perguntou autoritário, fechando a cara.

- Oras Richard, estou fugindo! – Afirmou como se fosse a coisa mais óbvia do mundo, e era.

- Vamos! – Gritou Victor fazendo o olhar de Dick virar-se para ele, apenas para sentir um golpe na nuca deferido pela criminosa e apagar em seguida.


Notas Finais


Capitulo não revisado, desculpe se houver algum erro
Espero que tenham gostado!
Até o Próximo!
Bjjs!


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