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História A Dama das Trevas - "Atrás de minha cabeça" - História escrita por Amelia-Marie - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Dama das Trevas - "Atrás de minha cabeça"


Escrita por: Amelia-Marie

Notas do Autor


Eu sei, demorei um bocado, mas irei recompensá-los, creio eu que este seja o maior capítulo até agora!!!
Espero que gostem!!!
Boa Leitura
Amélia Marie

Capítulo 17 - "Atrás de minha cabeça"


A mulher de orbes violetas sorriu, passou os dedos sob os lábios do moreno e disse – Está quase chegando lá, senhor Grayson – Deu um selinho nos lábios dele e bruscamente se levantou, saiu caminhando em direção a suas roupas e passou a vesti-las, deixando um investigador mordendo os lábios ao observar o corpo da ladra, depois de vestida rumou para a cozinha.

Richard se jogou de volta nos travesseiros que automaticamente liberaram o cheiro de Ravena, inebriado, tratou de pôr os pensamentos em ordem, começou com a pirataria de sua obra prima, que passou de ITC-26 para TCH-27, depois o possível infiltrado na polícia, mas claro, ele ainda tinha que pensar em como resolver o caso em poucos dias, que maravilha!

Rolou na cama algumas vezes e decidiu se vestir, andou até a cozinha e um maravilhoso cheiro veio até suas narinas, chegou até o balcão e viu um gigante prato de ovos mexidos, bacon e panquecas, essas mulheres estavam em um complô para tira-lo de forma? Riu com o pensamento, rolou os olhos pela cozinha e não encontrou a ladra de cabelos e olhos ametistas, estranhou.

Deu a primeira garfada em seu café da manhã e deliciou-se com o pedaço de bacon em sua boca, porém, sua atenção fora desviada para a porta da sala que agora estava com uma fresta aberta, mas ele havia trancado ontem, será que...

O som de pneus cantando interrompeu seu pensamento, constatando, que, ela havia fugido novamente, será que era tão difícil sentir-se “prisioneira” por algumas horas? – Pensou.

Ótimo, agora tinha que achá-la novamente. Voltou ao seu café da manhã, sabia que tentar, pega-la agora seria completamente inútil, percebeu um singelo bilhete que estava preso embaixo de seu prato.

“Não posso ficar, afinal certo alguém ainda está atrás de minha cabeça.

Ps: Espero ter acertado a receita”

Após ler e rir do bilhete, o moreno terminou seu café da manhã, tomou um banho, trocou de roupa e ligou para um ruivo de olhos azuis.

 

 

- Ainda não acredito que está me fazendo dirigir por horas no meu dia de folga – Disse Roy, revoltado.

- Eu precisava de uma carona e sabia que estava de folga, qual o problema? – Questionou

- Talvez, eu não seja um louco como você e busque ter uma vida – esbravejou o ruivo.

- Oh, claro, me perdoe... – fingiu-se arrependido - por acaso... Tinha planos para hoje Roy? – Sugeriu malicioso

- Vá se ferrar Richard! – Berrou

- Ah, me chamou de Richard, então está chateado mesmo? A que horas é o encontro? – Segurava-se para não rir da cara do amigo.

- Não te interessa! – Apertou o volante e fechou a cara

- Hum, as sete, provavelmente, acalme-se, chegaremos antes disso – Disse com um sorriso no rosto. – Mas, por que será que eu acho que o problema não é o horário? – Riu enquanto falava

- Cuide da sua vida! – Fez bico, era orgulhoso demais para pedir um conselho ao amigo.

- Se você está nervoso ela deve ser mesmo, diferente, digamos... especial – Pensou um pouco – É a morena da semana retrasada? – O ruivo arregalou os olhos.

- Eu nunca falei dela para vocês! – Afirmou convicto

- Roy, Roy, você deveria aprender, que depois de algumas doses de whisky, sua língua começa a se soltar... – Relembrou

- Ah, tanto faz – Acelerou e olhou algumas placas, distraindo-se – Mas... E você? Ó poderoso investigador, o que me diz de sua vida amorosa?

- Complicadíssima, você sequer imagina o quanto – Riu apoiando seu queixo sob a mão.

- Pensei que você e Kory já tinham resolvido tudo.

- Kory? Oh, Sim, nos resolvemos já faz vários meses, agora somos apenas... conhecidos.

- Uau, para um namoro de quase três anos, vocês se tornaram, conhecidos? Eu estava esperando um “Amigos”, mas pelo visto a coisa foi feia. – Gargalhou ao ver a expressão de cansaço do amigo.

- Feia? Ela jogou um secador de cabelo em mim! Saiu gritando e berrando para todos os cantos, e atualmente ao que me parece está namorando um rapaz chamado Matt – Concluiu o moreno

- Andou investigando ela? Mas foi você quem terminou! – Argumentou o motorista

- Matt, é o nome do meu vizinho, e não pense que é agradável dormir no meu apartamento depois de um dia cheio no trabalho e ser obrigado a ouvir sua ex, gemendo – Fez cara de tédio e depois jogou sua cabeça para trás.

- Poxa, já pensou em se mudar? – sugeriu.

- É isso o que ela quer, Roy, saber que me afetou – bufou.

- Gostava mesmo dela, Dick?

- Eu já nem sei mais – Repreendeu-se ao perceber que que certa mulher de orbes violetas lhe viera a mente.

Depois de algumas horas de viagem chegaram calmamente a Gothan, Richard pediu para que o ruivo o deixasse em casa e assim fez. Tomou um banho bem frio e bem rápido, típico do moreno.

No escritório de sua casa pensava demasiadamente em como resolver a bola de neve de problemas que se tornou sua vida, e chegou à conclusão que, ele definitivamente, precisava de um novo emprego!

Batidas em sua porta o fizeram se desconcentrar, praguejou quem quer que tivesse do outro lado, porém... O barulho no chão eram de saltos femininos, o que de certa forma o iludiu. Ela poderia mesmo estar ali? Em sua porta?

Não esperou que a lógica fizesse sentido, andou um pouco mais rápido que o normal para abrir a porta, e se praguejou por ter praguejado, afinal a visita dela não era indesejada. Abriu a porta um pouco rápido demais, o que fez a mulher do outro lado se assustar, quando a reconheceu, chegou a mais uma conclusão do dia: Não se iluda, quando xingar, não volte atrás, não importa o que aconteça!

Fechou a cara perante a ruiva a sua frente, e não, não era a sua ruiva favorita neste mundo, a que ele chamava de “irmã” infelizmente, quem batia a sua porta era a sua insuportável Ex.

- Olá Richard – Disse ela com um sorriso falso.

- Precisa de algo? – Perguntou desinteressado.

- Oh sim, mas primeiro, não vai me convidar para entrar? – Sugeriu maliciosa

- Não, estou ocupado, e outra o seu namorado não se importa de você estar aqui, na minha porta, quando a dele é ao lado? – Questionou entediado.

- N-Na verdade, eu e Matt terminamos, e eu gostaria de um ombro amigo agora – Prendeu os cabelos e passou as mãos pelos seios, se insinuando.

- Espere aqui – Disse ele dando as costas para uma curiosa ruiva. Voltou em menos de 30 segundos com um papel em mãos. – Aqui – disse entregando o papel a ela, que não olhou de imediato, sua atenção ainda estava presa no investigador. – O nome dele é Robert e está de folga hoje, lhe será um ótimo “ombro amigo” – Virou-se e bateu a porta quase gargalhando. Deixou Kory plantada para o lado de fora analisando o papel que continha um número de telefone, pelo visto, de um tal de Robert.

Após este pequeno “encontro” com Kory o moreno se dispôs a voltar a pensar, realmente, aquele seria um dia cheio.

 

 

 Corria. Saltava. Escalava.

Corria novamente.

Saltava novamente.

Escalava novamente.

De novo, de novo, mais uma vez, repetidamente até que seu corpo pedisse por um descanso.

Um descanso que não seria atendido, pois se fosse, seria eterno.

 

Horas atrás.

Assim que chegou a Gothan com o carro do investigador tratou de seguir para o único lugar que, no momento, ela julgava seguro.

 Toc toc toc

A porta é aberta, e dela sai uma linda morena vestindo apenas uma camisola fina. – Olá Ravena – disse a morena.

- Olá Karen, Victor está? – Perguntou colocando uma mecha de cabelo atrás da orelha, impaciente para este tipo de conversa, apesar de simpatizar com a mulher.

- Que tal entrar, sim? – Sugeriu.

- Se ele não está, eu acho melhor...

- Tem chá pronto – Interrompeu a ladra e já a puxou para dentro.

- Mas que saco Rae, não sabe ser discreta não? – Perguntou o moreno que estava passando pelo corredor apenas de cuecas.

- Victor! – Ambas exclamaram referindo-se a ausência de vestimenta do homem.

- Como se nenhuma das duas já havia me visto de cuecas – Bufou e dirigiu-se para a cozinha pegando uma xícara de café.

- Ao menos eu sempre te vi vestido – murmurou baixinho a de olhos ametistas.

- O que foi desta vez irmãzinha? – Questionou colocando chá para ela em uma xícara, todos se sentaram à mesa e passaram a bebericar suas bebidas.

- Por onde eu começo?

- Pela parte mais crítica, que tal? – Disse Karen, fazendo o moreno assentir.

- Muito bem, Slade está atrás de minha cabeça – Reação da morena fora mais do que a esperada, ela ficou pasma e derrubou chá em si mesma, assustando-se com a temperatura do liquido e voltando a realidade em instantes, limpando-se com um guardanapo.

- Me desculpem por isso, mas estou pasma – Comentou a mulher. Enquanto seu namorando apenas tomava outro gole de seu café forte.

- E para onde está pretendendo ir? – Questionou Victor

- Este é o problema, não estou.

- Sabe que não é páreo para o...

- Eu sei – Interrompeu-o e respirou fundo – Mas... tínhamos um acordo, e eu ainda sou capaz de cumpri-lo! – Exclamou brava.

- Sabe também, que é exatamente por este acordo que ele quer sua cabeça, não é? – Arqueou as sobrancelhas.

- Exatamente, mas eu e você, sabemos de algo que eles não sabem... – E eu vou busca-lo esta noite.

- Está ficando louca não é? É suicídio, além da chance de perder a única arma que tem – explicou, Karen apenas olhava ambos discutirem, não estava entendendo metade da conversa, e o pouco que entendia já achava perigoso demais.

- Uma arma, mesmo que minha, é completamente inútil se não está em minhas mãos – Concluiu sua tese. Fazendo o homem bufar, jogar seu corpo para trás e pensar por alguns segundos.

- Certo, você quer cometer suicídio, mas não vai sozinha! – Repreendeu ele.

- Negativo, eu trabalho sozinha a anos, você não vai mudar isso agora! – retrucou.

- Sozinha? Ousa falar na minha cara que trabalhava sozinha?? Estou perplexo, altamente perplexo, o que fizeram com a minha irmã? – Brincou, mas ao mesmo tempo bravo, Victor era totalmente imprevisível, e ela amava isso nele.

- Tudo bem, tudo bem, talvez eu tenha tido uma ajudinha ou outra sua, mas só de vez em quando! – Confirmou orgulhosa.

- Oh sim, e por te conhecer tão bem, sei que veio pedir minha ajuda também. – Sorriu de canto.

- Suas palavras, não minhas – Cruzou os braços.

- Essa é a Rae que eu conheço! – Tocaram as mãos e riram.

 

Horas mais tarde

Escondeu-se nas sombras de um prédio, estava ofegante, colocou a mão sob o busto para controlar a respiração, em vão.

Escutou passos, preparou-se para atacar, porém os passos recuaram, suspirou aliviada, esperou mais alguns segundos para dar tempo e se locomover, entretanto fora lançada cerca de dois metros da posição onde estava.

Levara um chute altamente forte, provavelmente quebrara alguma costelas.

Grunhiu de dor e abraçou-se tentando amenizar a dor, mais uma tentativa falha.

Ouvia os passos da bota metálica pelo chão, como tinha pavor daquilo, o ouviu passar as luvas de ferro pelas paredes do beco, criando um som estridente e arrepiante, sentiu seu corpo travar ao ver a máscara preta e laranja, a máscara que assombrava seus sonhos.

- Pensou que ia fugir de mim por quanto tempo? – Perguntou com a típica voz rouca.

A mulher tentou se levantar, as costelas doíam demais, porem se não lutasse agora, suas chances seriam nulas. O homem mascarando chegou mais perto e lhe deferiu um chute no abdômen, fazendo com que a ladra tossisse um bocado de sangue e rolasse mais um metro.

- Me responda! – gritou ele andando até ela novamente.

Ravena não sabia, mas seu instinto de sobrevivência ainda tinha esperanças nela, forçando seu corpo a ficar de pé, as pernas tremulas, um pouco bambas, mas ainda estava de pé. Slade deu uma gargalhada alta, que ecoou por todo aquele beco estreito.

- Acha mesmo que pode me derrotar? Sinceramente? – andou mais dois passos, ela estava esperando uma brecha, uma oportunidade, e ela chegou. Quando Slade tentou lhe desferir um soco direto a mulher desviou pulando, alcançando seus ombros com os pés e apoiando as mãos nas paredes do beco, passando por cima do homem e pondo-se a correr novamente.

- Patético – Bufou – Muito bem, agora tenho eu ir atrás de você de novo, Gema. – Virou-se e saiu caminhando tranquilamente.

Respirar, ignorar, correr.

Respirar, ignorar, correr.

Respirar, ignorar, correr.

Desde alguns minutos este tinha se tornado seu mantra, parou de correr entre os telhados e terraços, afinal, estava perdendo o equilíbrio, se escondeu em outro beco estreito e escuro, bem distante de onde estava, desta vez, este tinha alguns varais com roupas penduradas, ótimo, o local parecia seguro, focou sua mente em outra coisa que não fossem suas costelas, sentou-se no chão e passou a contar as roupas, respirando fundo e sentindo o frio da noite.

Após descansar, Ravena se levantou, porém, antes de dar o primeiro passo sentiu duas mãos tamparem sua boca e puxarem seu corpo para trás.


Notas Finais


Espero que tenham gostado!
Capitulo não muito bem revisado, afinal estou com um pouco de sono devido ao horário, então perdoem se houver a repetição de palavras.
Beijos
Amélia


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