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História A dona do universo - Felizes para sempre? - História escrita por Andry2017 - Spirit Fanfics e Histórias
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História A dona do universo - Felizes para sempre?


Escrita por: Andry2017

Notas do Autor


Olá!
Achei o final muito grande para um capítulo e decidi dividir em dois.
Peço desculpas pela demora, mas eu estava "enrolada" com uma peça da faculdade e a "maravilhosa" semana de provas, sorry. ^^
Avisos básicos nas notas finais, por favor, leiam!

Capítulo 46 - Felizes para sempre?


 

■■■

         Quando eu descobri que estava grávida já me foi um choque, mesmo que eu saiba que terei muita ajudar, não sou a maior fã de crianças, ainda mais se puxarem o meu gênio, sorrio ao lembrar desse fato. Sorri para não gritar.

— Acho que é melhor você fazer outro ultrassom, vai que são trigêmeas!

Kile ri. Arremesso o travesseiro nele. Não teríamos UMA criança, teríamos DUAS. Sempre soube que a probabilidade de eu ter gêmeos é grande, porém, ignorei isso ao máximo e acreditava que Ahren é quem teria gêmeos e eu não, queria rir da francesinha chata com dois bebês ao mesmo tempo, mas não, Theo já estava crescidinho e nem sinal de ganhar irmãozinhos, mas ganharia primas, duas primas.

— Se forem eu mato você! — Ameaço.

— Por que eu? Até onde sei não há relatos de gêmeos na minha família, já na sua...

Ele diz deitando-se na cama ao meu lado.

— Cale a boca, Woodwork, cale a boca! — Digo e ele me ignora solenemente.

— Já imaginou? Duas pequenas Eadlyn’s correndo pelo castelo e dizendo “não há ninguém mais poderosa do que eu em toda Illéa! ”?

Kile diz se divertindo ao imaginar a cena enquanto acaricia minha barriga, que por sinal, estava enorme.

— São suas também, deixo vocês passarem horas fazendo prédios com blocos de montar.

Comento colocando minha mão sobre a dele enquanto sinto nossas filhas se mexerem.

— Deixa? Que esposa compreensiva... — Ele debocha.

— Estou nervosa. — Confesso.

         Sempre soube que precisava ter ao menos um herdeiro, porém isso me parecia algo tão distante que eu nem havia me dado ao trabalho de pensar sobre. Só entendi o peso da situação quando o médico confirmou o resultado positivo.

— Lógico, somos pais de primeira viagem, e para completar, virão gêmeas! É para estar mesmo.

Ele diz ainda com a mão sobre minha barriga, parecia tão nervoso quanto eu, mas ao mesmo tempo estava ansioso.

— Vamos conseguir. — Digo.

— Vamos, claro que vamos, meu amor.

         “Meu amor” e com essas palavras todas as preocupações acerca da maternidade foram varridas de minha cabeça, eu o tinha comigo, e se o tivesse ao meu lado para me ajudar com as crianças e me fazer sorrir, estaria tudo certo.

Sétimo mês de gestação, andar estava se tornando uma aventura, minha barriga cada dia parecia crescer mais e minha paciência parecia estar sendo encurtada na mesma velocidade. Kile estava tentando melhorar como príncipe, e já que ele não está ouvindo isso, posso ser sincera e confessar que ele estava fazendo progresso nessa questão, para quem detestava a coroa, até que estava se saindo bem como meu representante.

Não dava para eu escapar de todas as reuniões, mas deva para reduzi-las ao máximo, Kaden também estava sendo de grande ajuda, ainda que fosse adolescente, me livrava de longas entrevistas chatas sobre a corte. A imprensa o adora, quase como se fosse uma versão mais nova de Ahren, odeio a imprensa e agora tenho certeza de que esse ódio é reciproco! Mas, eles que me aguardem...

— Os conselheiros chegaram, majestade.

Uma assistente me diz. Meus pais e eu estávamos tomando chá no jardim, minha vontade era ficar na cama, porém, minha mãe fez o favor de me expulsar do conforto de meus lençóis alegando que eu precisava de um pouco de ar fresco.

— Não é problema meu. — Papai diz todo sorridente enquanto folheia uma revista com a nova entrevista de Kaden impressa nela.

— Nem meu. Não gosto mais dessa palavra “majestade” me lembra "trabalho”.

Mamãe diz entrando em mais uma partida de seu joguinho favorito: irritar a Eadlyn.

— Concordo, é uma palavra deveras problemática. — Ele diz ainda com os olhos fixos na revista.

Ainda que precisasse dos óculos para ler, já não aproximava mais os papéis de seus olhos tanto quanto antes, a dificuldade fora reduzida com o tratamento, papai parecia outro homem, mais relaxado e bem mais feliz.

— Engraçadinhos, os senhores, hein?

Protesto tentando encontrar coragem o suficiente para me levantar dali. Kile já deveria estar na sala do trono com os conselheiros, porém, minha presença, para o meu total desgosto, se fazia necessária. Não é que eu não goste de ser rainha. Esperei a vida inteira por isso e realmente adoro o meu posto, o problema é que a gravidez está me deixando cada dia mais esgotada e não vejo a hora das crianças nascerem.

— Nada que uma longa viagem internacional sem compromissos reais não faça.

Mamãe diz sorridente enquanto toma um gole de chá, os dois tinham voltado a pouco tempo de uma de suas várias viagens feitas depois de minha coroação. Ao que parece, todo mundo saiu ganhando com isso.

— Longa demais, eu diria. — Reclamo para não perder o hábito.

— Sentiu saudades, querida? — Papai pergunta deixando a revista um pouco de lado, já que não reclamou, deve ter ficado satisfeito com as respostas de meu irmão.     

— Eu tive que pedir conselhos à Camille. Entendem o quanto isso é humilhante? — Lembro quase chorosa dessa grande humilhação.

— Viu, Maxon? Tadinha da nossa filha! — Dona America finge se importar.

— Realmente, fiquei comovido agora. — Papai esnoba como se realmente estivesse comovido, para depois abrir um largo sorriso e dizer: — Quer ir para o Egito esse fim de semana, Meri?

— Oh claro. Sempre quis conhecer as pirâmides! — Ela concorda de imediato.

— Isso, riam da ÚNICA filha de vocês, continuem...

Enfatizo bem o “única” já que eles adoram chamar aquela francesinha insuportável de filha, se bem que chamam o Kile de filho também, mas é claro que a Camille me deixa irritada.

— Dramática, voltamos para acompanhar a chegada das nossas netas, não voltamos?

Mamãe argumenta.

— E é bom ficarem! — Respondo.

— A Camille é bem mais educada. — Meu pai comenta.

— Concordo, a propósito, já estou com saudades da nossa filhinha... — Ela dá corda.

— Podemos vê-la hoje ainda, querida! Essas são as maravilhas da aposentadoria. — Ele diz pegando o celular como se realmente fosse agendar a viagem.

— Continuem, continuem! — Digo fingindo não ligar só para protestar depois. — Desde quando aquela loura falsa é filha de vocês?

— Achei que fosse impossível que você se tornasse ainda mais ciumenta, Eady.

Papai diz me estendendo a mão para me ajudar a levantar, minha mãe também se levantou.

— Que bonitinha, está sensível pela gravidez. — Mamãe diz apertando as minhas bochechas como se eu fosse criança.

— Estou nervosa. — Confesso.

— Sabemos disso. Também ficamos antes de termos você e Ahren, mas deu tudo certo, não?

Ela desabafa.

— Deu? — Pergunto analisando o resultado.

— Estás aqui, não é? Uma mulher bonita, forte, inteligente, equilibrada, e dentro de algumas semanas, uma mãe carinhosa. A diferença entre você e Ahren é que ele é mais emotivo e você é mais centrada, de resto se parecem demais.

Papai fala me conduzindo junto com mamãe até o castelo.

— Exatamente. Estamos orgulhosos.

Mamãe completa me deixando mais animada para aturar aquela reunião chata.

— Da rainha ou da filha de vocês? — Pergunto. Ainda que se referisse a mesma pessoa, era como se fosse versões diferentes, quer dizer, eu poderia ser uma péssima rainha e uma filha preocupada com eles, ou o contrário.

— Das duas.

Eles dizem em uníssono. Hoje teríamos um banquete, mas só para a família, tia May, vovó Magda, vovô Shalom e alguns amigos da família. O imbecil do Ahren não viria dessa vez, mas prometeu me ver antes do parto.

■■■

         Durante o parto eu não sei dizer quem ficou mais nervosa, estou indeciso se foi minha mãe, minha sogra, a Sra, Singer ou a própria Eadlyn que gritava tanto que muito me admira que o pobre médico ainda conseguisse ouvir.

— Ainda bem que são gêmeas, porque eu só quero essas!

Eadlyn grita para em seguida cerrar os dentes e apertar minha mão com uma força que nunca imaginei que ela tivesse, porém, isso parecia aliviar um pouco da sua dor então mantive a mão ali para continuar sendo esmagada sem protestar por isso.

— Sua mãe também disse isso, majestade.

Dr. Ahslar diz tranquilamente como se os gritos de sua paciente lhe fossem algo corriqueiro. Ele já havia expulsado os outros do quarto, restavam só nós três e as enfermeiras.

— Eu não vou aguentar! — Ela esbraveja chorando de dor enquanto aperta a minha mão com força.

— Vai, é claro que vai! — Respondo oferecendo-lhe a outra mão, pois a direita já estava roxa.

— Está quase lá, majestade, só mais um pouco. Força!

         O médico diz. Eadlyn dá mais alguns gritos, fecho os olhos em oração por ela e pelas meninas, nossas filhas, e em poucos minutos ouvimos um chorinho de bebê, seguido por outro com exatos oito minutos de diferença. Somo oficialmente pais.

         Eadlyn Helena Margarete Schreave Woodwork, geralmente frígida, teimosa e impaciente, agora deixava escapar lágrimas de felicidade ao acalentar as gêmeas. Rose e Sophia, nomes escolhidos depois de muita discussão de ambas as partes.

         Chamamos de Rose nossa primogênita, e a segunda de Sophia, questão básica de ordem alfabética, havíamos pensando nisso antes mesmo delas nascerem.

— O próximo par de gêmeos vai ser ano que vem?

Ahren comenta rindo a valer. Ele havia acabado de presentear as sobrinhas com uma pulseira para cada, uma de ouro com pedrinhas de esmeralda para Rose e outra com pedrinhas de safiras para Sophia.

— Você e Camille já providenciaram? — Eadlyn debocha descartando a hipótese de engravidar novamente.

May, sua tia, ri da resposta dela.

— Não, mas olhando para as suas dá até vontade de tentar ter uma menininha.

Camille responde no lugar do marido enquanto paparica as meninas ignorando as carrancas de Eadlyn. Ela segurava Theo no colo para que ele pudesse ver as primas.

— São a cara da mãe, até a pose! — Mamãe comenta empurrando Camille para olhar melhor para as netas.

— E, não é? De você só puxaram o tom de pele, Kile. — Minha sogra completa.

— Talvez herdem os olhos azuis. — Papai diz. As gêmeas continuavam de olhinhos fechados.

— Seriam tão fofo, não? Ou uma de olhos avelã e a outra de olhos azuis, seria uma graça! — Mamãe sonha alto.

Com tanto mimo não é difícil imaginar como essas crianças serão tratadas.

— Viu, amor? Já sabe qual serão as primeiras palavras delas, não? — Brinco.

— A da Eady foi “tiara”. — Meu sogro relembra rindo.

— Foi para não causar atritos, Ahren disse “mamãe” primeiro, então eu quis ser neutra. — Eadlyn responde como se realmente quisesse convencer alguém disso.

— E você pensou nisso quando era só um bebê irritante? Minta melhor, irmã, minta melhor. — Ahren debocha.

— São tão comportadas! — Madame Lucy diz arrancando sorrisos de Lady May.

— Por enquanto. — O Sr. Leger brinca alternado o olhar entre as meninas e Eadlyn.

O quarto é imenso, porém com tantas pessoas amontoadas está quase ficando apertado.

— Bem, creio que seja hora de deixar o casal um pouco mais à vontade, não? As crianças querem dormir. — Camille sugere segurando a mão de Ahren e o conduzindo para fora junto com o filho.

— Tá, mais eu só vou dar meia hora, quero as minhas netas! — Mamãe decreta.

— Idem. — Minha sogra concorda se retirando com visível falta de vontade. Sei que as duas adorariam pegar as meninas e se trancarem no salão das mulheres.

— Providenciem mais, não tem mini Eadlyn´s para todo mundo.

Kaden comenta rindo enquanto sua irmã o fuzila com o olhar.

— Ainda bem. — Osten completa.

— Osten! — Eadlyn protesta.

— Já pensou em meia dúzia? — Ahren pergunta à Kaden.

— Ótimo pretexto para eu sumir do país. — Ele responde.

— Nem ouse me abandonar! — Eady protesta.

Incrível como eles se divertem irritando um ao outro, lembro-me que faço o mesmo com Josie, esta por sinal, estava caladinha, ainda com ciúmes das sobrinhas.

— Josie, não quer olhar mais de perto?

Sra. Singer pergunta notando esse detalhe, mamãe pega a mão da filha e a conduz até nós. Josie brinca com Rose e Sophia por alguns segundos, ainda que não tivesse esquecido seus previsíveis ciúmes.

— Vamos, vamos, agora não é hora de irritar a Eadlyn. Ela precisa descansar. — Meu sogro decreta.

— Obrigada, pai. — Eady aprova.

— Isso. — Sr. Singer concorda.

— Depois recomeçamos a partida, sogro. — Brinco.

— Cadê o juiz? Vou pedir divórcio agora!

Eadlyn protesta.

— Tem certeza? — Pergunto olhando para nossas filhas e rindo.

— Idiota.

Ela reclama chegando à conclusão de que não.

— Elas são lindas. — Digo assim que minha esposa e eu ficamos a sós.

— São, não é? É de família.

Ela comenta segurando Rose, Sophia estava quase cochilando em meus braços.

— Convencida.

Digo me sentando na beirada da cama para ficar perto dela e de nossa outra filha.

— Sabe de uma coisa, arquitetozinho?

Ela pergunta emocionada.

— Diga, rainha fajuta. — Peço sem deixar de retribuir seu insulto de praxe.

— Eu nunca imaginei que fosse ficar tão feliz por ser mãe. — Ela confessa deixando escapar algumas lágrimas enquanto olha para as meninas, nossas filhas.

— É indescritível. — Digo sentindo o corpo pequeno de Sophia em meus braços. Era uma sensação boa e complicada ao mesmo tempo, dá medo pois a responsabilidade de cuidar de dois pequenos seres é imensa, estar sempre perto, dar atenção, proteger e corrigir quando necessário, eu ainda não sei nem se consigo tomar conta de mim mesmo, porém, poder vê-las, poder sentir o calor delas, isso inspira a fazer o possível para cuidar direito delas. — Obrigado por ter me dado essa família.

 — Eu que agradeço por você não ter desistindo de mim. — Eadlyn diz ainda brincando com Rose, nossa futura rainha dormia a sono solto.

— Jamais, meu amor, jamais.

Prometo. Está aí uma promessa que eu duvido muito que algum dia conseguisse quebrar, Eadlyn é mais do que alguém que faz parte da minha vida, ela, e agora Rose e Sophia, são a minha definição do que significa ser feliz.

■■■

         A parte ruim de um parto normal é a dor, é alucinante, a parte boa é que a recuperação é bem mais rápida, em um mês eu já havia quase voltado a minha rotina normal de rainha, com algumas poucas restrições. Uma em questão, estava irritando bastante meu marido e eu, como esposa maravilhosa que sou, nem estava adorando a situação...

— Você bem que podia colaborar, sabia?

Ele reclama assim que saio do banheiro com uma curta camisola vermelha e meu robe em mãos, pura provocação. Queria que nossa chama continuasse acessa, da mesma forma de antes da gravidez.

— Podia, mas não gosto de colaborar...

Digo me deitando na cama deixando minhas pernas bem à mostra, meus seios também estavam bem ressaltados com a camisola.

— Vou te comprar uma burca. — Ele resmunga enquanto rabisca alguma coisa em um papel que não me dei ao trabalho de ver do que se tratava.

— Como se eu fosse usar.

— Com licença. — Ele diz se levantando e caminhado até a porta assoviando como se quisesse inverter o jogo.

— Onde é que você pensa que vai? — Reclamo vendo o rir.

— Sair. Vou ver a Kristin. — Diz abrindo a porta e me lançando um sorrisinho malicioso.

— Vá, juro que enterro os dois no mesmo caixão. — Digo lhe arremessando um travesseiro, ainda que eu soubesse que é uma piada, ao menos quero que seja.

— Que esposa sádica essa que eu fui arrumar! — Protesta. — Eu vou guardar isso no seu escritório, dramática. Volto já.

Diz mostrando os papéis em sua mão e sai rindo de meu drama. Confiro se as crianças estão devidamente aquecidas, as duas dormiam tranquilas, por enquanto, elas adoram me acordar de madrugado para mamar.

— Quinze dias.

Comento depois de algum tempo. Kile já tinha voltado minutos atrás e se trancado no chuveiro. Acabara de aparecer de robe.

— Você ainda vai me matar nesses quinze dias.

Diz me observando passar creme nas pernas.

— Exagerado, não podemos ir às vias de fato, mas podemos namorar um pouquinho...

Digo lhe dando um beijo no canto da boca assim que ele se senta em nossa cama.

— Você está adorando isso, não está?

Questiona deslizando os dedos por minha perna direita.

— É errado eu querer me sentir desejada pelo MEU marido?

Pergunto fingindo inocência e pureza.

— Sabe que eu sou louco por ti, não sabe? — Ele sussurra.

— Sei, mas adoro ouvir da tua boca.

Confesso permitindo que ele me beijasse, na realidade, os quinze dias também me pareceram demorados depois de suas carícias naquela noite...

— Me ajuda com as crianças?

Peço a Kile. Seria a primeira vez que elas apareceriam na tevê ao vivo, até então só foram fotos. Minha mãe e minha sogra nos aguardavam no estúdio de filmagem.

— Claro, eu levo uma e você a outra. — Sugere.

— Acha que elas vão estranhar o estúdio? — Questiono. Nenhuma das duas parece gostar de barulho, elas se irritam fácil.

— Acho melhor fazermos no jardim, não precisa de tanta luz e é mais confortável para elas.

Kile responde. Realmente, e de brinde as filmagens ficariam mais bonitas, é cedo e o sol não estava muito quente para elas. Eu pediria para montarem um estúdio a céu aberto, creio que não deva demorar tanto para transportar os equipamentos de dentro para o jardim.

— É, tem razão. — Concordo.

         Giro a maçaneta da porta do quartinho das meninas, só dormiam comigo durante a noite porque não quero desgrudar muito das minhas filhas, mas durante o dia elas ficam em seus próprios aposentos compartilhado pelas duas, por enquanto, elas também não gostam de ficarem separadas uma da outra, creio que por serem muito novas e não ligarem para privacidade ainda, quando crescerem duvido que vão querer continuar no mesmo quarto.

         Por hora, as duas são bastante similares na personalidade, exigentes e escandalosas quando querem algo, mamãe disse que são mini versões de mim. Não sei se quero acreditar nisso.

         As babás já deveriam tê-las vestido apropriadamente, eu ainda queria amamentá-las antes, porém, assim que entrei me deparei com uma das piores cenas que uma mãe pode ver, o quarto estava revirado, as babás desmaiadas e nenhuma das gêmeas estava lá.

         Meu grito de horror foi misturado a dor e desespero. Achei que isso tivesse acabado, que eu finalmente pudesse ter paz, mas parece que não.

— O que foi, Eadlyn?

Kile pergunta entrando às pressas no quarto.

— Anda.

Ele diz me arrastando pela mão, fiquei tão apavorada que nem notei o bilhete no espelho, mas Kile notou e me entregou a folha enquanto caminhávamos.

“Vos aguardamos na cobertura do castelo, o jogo acaba aqui. ”

...

 


Notas Finais


Gostaram? Última treta básica para fecharmos ;)
Queridas, tenho dois avisos para vocês. 1: Já comecei outra fic Keadlyn, quem quiser dar uma conferida esteja à vontade. Amanhã eu tomo vergonha na cara e atualizo ela kkk
https://www.spiritfanfiction.com/historia/os-pilares-do-amor-kile-e-eadlyn-16219683
2: Uma amiga virtual minha começou a alguns meses uma fic de A seleção, é bem colegial e descontraída, quem puder e quiser dar uma olhadinha deixarei o link dela para vocês.
https://www.spiritfanfiction.com/historia/destinos-cruzados-12928680

É isso, nos vemos quarta para o último ( e dessa vez será último mesmo nem que dê vinte páginas kkk) capítulo.
Grata pela atenção de cada uma de vocês! Não sabem o quanto deixam a autora que vos fala feliz com suas visualizações, comentários e favoritos. ;)
Ah, e hoje tem A senhora das sombras, quem quiser passar lá... Bye!


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