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História A Família Potter - Potter? - História escrita por CHPotter - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Família Potter - Potter?


Escrita por: CHPotter

Notas do Autor


Aii, gente, não resisti e trouxe outra fic pra vocês.

Espero que gostem!!! ☺😉

Capítulo 1 - Potter?


Fanfic / Fanfiction A Família Potter - Potter?

Severus andava em círculos naquela sala. Não sabia mais o que fazer. Fazia sete meses que completara 18 anos, mas sentia como quando fizera 11 e fora para Hogwarts pela primeira vez. A única diferença era que ele estava feliz naquela época pois achava que finalmente seria aceito em algum lugar, e naquele momento ele estava desesperado, pois estava, literalmente, sozinho. Seus pais haviam morrido logo após o seu aniversário e ele não conseguira juntar muito dinheiro para viver sozinho no mundo bruxo. Além disso, ele tinha outro agravante: era um ômega e ômegas não podiam fazer muitas coisas sozinhos sem o aval de um alfa. Ele estava totalmente perdido. Claro que não desistira no início: tentou abrir uma loja de poções, vender poções por conta própria, aulas particulares sobre qualquer matéria de Hogwarts ou qualquer outra escola de bruxaria, mas nada adiantou. Do jeito que andava morreria de fome sem conquistar seus sonhos.

Por isso fez o que poderia fazer dentro das circunstâncias: foi até o Ministério da Magia e se declarou um ômega apto para o casamento. Não tinha altas exigências, até porque ele nem pretendia consumar o casamento nem se apaixonar pelo marido ou esposa que lhe fosse apresentado. Ele só queria sua independência e olhe lá! Ele só não esperava que fosse tão rápido: em menos de três semanas uma coruja chegou em sua casa com uma carta dizendo para ele ir ao Ministério da Magia no dia 29 de setembro para o seu casamento. Severus não conseguia acreditar, mas aquilo realmente estava acontecendo. Ele ia mesmo se casar.

No dia apresentado pelo Ministério para a cerimônia, escolheu uma roupa bonita: um terno branco totalmente ajustado em seu corpo.Mesmo que fosse um casamento de conveniência, queria estar apresentável. Depois de se vestir mandou algumas cartas para Lucius, Régulus e Narcisa. Assim que terminou foi para a lareira e, após jogar o flu, parou em frente ao Ministério. Respirou fundo e falou consigo mesmo:

-É hoje que você casa, Severus!

Ao entrar e apresentar a carta do Ministério, foi conduzido até a sala onde estava e pediram que ele esperasse porque viriam buscá-lo, e era isso que ele estava fazendo. Já estava agoniado de tanto esperar quando ouviu a porta se abrir e dela surgir alguém que ele não esperava encontrar:

-Professora McGonagall?

-Como vai, senhor Snape?

-Já estive melhor.

-Imagino. Posso entrar para conversarmos?

-Claro, professora!

-Com licença! - falou entrando no recinto.

Os dois se sentaram de frente um para o outro. Snape estava claramente ansioso para saber o que sua ex professora estava fazendo ali. Gostava muito dela, mesmo ela sendo chefe da Grifinória. Ele a considerava uma mulher muito inteligente, sábia e justa. Pensava nisso quando a ouviu falar:

-Imagino que queira saber, em primeiro lugar, o que estou fazendo aqui.

-Confesso que sim, professora.

-Serei sincera, sr. Snape: estou aqui para o seu casamento.

-Então a senhora está sabendo…

-Não só eu como todos os professores em Hogwarts, até porque, a menos de dois meses, o senhor estava em nossa escola e sabíamos da sua situação acerca de seus pais.

-Sim, senhora.

-Pois bem, mas não venho na situação de sua professora.

-Como assim?

-O senhor sabe que, em um casamento, os pais entregam seu ômega ao seu alfa…

Severus sentiu um nó na garganta ao lembrar disso. Sua mãe não estaria ali para entregá-lo. Talvez, se ela estivesse viva sem o pai, ele não estaria passando por isso. Controlava a vontade de chorar quando ouviu a professora terminar de falar:

-Portanto, propus ao Ministério que eu e o professor Slughorn fôssemos os seus responsáveis no seu casamento. O senhor está de acordo?

-A senhora está disposta a fazer isso mesmo por mim?

-Não só estou disposta como gostaria muito de fazê-lo. Claro que o senhor pode escolher outras pessoas para tal, como Pomfrey ou qualquer outra pessoa que o senhor considere…

-Eu aceito, professora!

-Obrigada, sr. Snape! Vou avisar ao ministro e ao professor Slughorn que o senhor aceita a nossa representação. Voltaremos em breve.

-Obrigado, professora!

Minerva saiu o deixando sozinho novamente. Voltou a andar em círculos até os professores entrarem. Os três se sentaram e esperaram ser chamados. Slughorn logo o cumprimentou:

-Parabéns, meu rapaz, pelo casamento. Um ômega não foi feito para ficar sozinho.

-O senhor sabe que esse meu casamento não é por amor e sim por conveniência, não é, professor?

-Sei, mas sei também que as coisas podem mudar.

-Se o senhor diz - respondeu desinteressado - Mas só por curiosidade, algum dos senhores sabem com quem vou me casar?

-Tudo o que sabemos é que será um homem da sua idade de uma família muito rica e tradicional e que concordou que você tenha seus próprios negócios como desejar - Minerva respondeu.

-Já vi que não serei um ômega subserviente.

-Não mesmo. Pelo que ouvi falar ele não apoia esse tipo de tratamento dado aos ômegas.

Os três ficaram em silêncio novamente. Após um tempo, um auror apareceu trazendo um véu branco. Ele chegou perto de Snape e disse:

-Use isto. É para a cerimônia.

O ômega não disse nada. Apenas pegou o véu e o vestiu. Minerva ajeitou o tecido no aluno enquanto o auror explicava:

-Os representantes conduzirão o ômega até a sala onde será realizada a cerimônia. O ômega deve permanecer de cabeça baixa e só verá o noivo ao final da cerimônia. As alianças serão trocadas ainda com o ômega de cabeça baixa. Após a cerimônia, o ômega já sairá em direção à sua nova residência com o seu alfa. Alguma pergunta?

-Sim! - Snape disse já de cabeça baixa - Eu não trouxe alianças.

-Seu alfa já a trouxe. Mais alguma pergunta?

-Não é bem uma pergunta, mas o senhor disse que já sairei daqui com meu alfa. Eu não trouxe meus pertences.

-Pode tratar disso com o seu alfa após a cerimônia. Mais alguma questão?

-Não, senhor!

-Certo! Um bom casamento para o senhor.

-Obrigado!

Assim que o auror abriu a porta, Minerva e Slughorn seguraram nas mãos de Severus, que continuava de cabeça baixa. Os dois conduziram o jovem até a sala onde seria realizada a cerimônia. Ao entrarem e verem o noivo, os professores não acreditaram no que viram, mas sabiam que não podiam voltar atrás. O levaram até o noivo e cumprimentaram os pais do mesmo. Assim que os noivos se posicionaram de frente um para o outro a cerimônia começou.

Severus via apenas as mãos de seu noivo. Elas apertavam uma à outra como as suas. Possivelmente ele estava nervoso assim como si próprio. Ele nem ouvia o que era dito pelo juiz. Só prestou atenção quando o ouviu perguntar:

-Alfa, o senhor aceita este ômega como seu legítimo esposo e promete ser fiel a ele todos os dias de sua vida?

-Sim, aceito!

Ao ouvir a voz, Severus achou que a conhecia. Podia jurar que era o maldito Potter que o perseguia em Hogwarts, mas era óbvio que não seria ele. Afinal ninguém casa com quem persegue como James o perseguiu durante toda a sua vida escolar. Ainda pensando nisso ouviu o juiz perguntá-lo:

-Ômega, o senhor aceita este alfa como seu legítimo marido e promete ser fiel a ele todos os dias de sua vida?

-Sim, aceito!

-Muito bem! As alianças, por favor!

Severus viu a caixinha das alianças e não pôde deixar de se surpreender ao ver as joias. Uma das alianças era lisa e a outra tinha duas voltas: uma lisa e a outra parecendo um solitário com uma pedra de esmeralda fazendo as vezes de diamante. Viu a mão do alfa tirar a aliança com a pedra e a colocar em seu dedo anelar enquanto declarava:

-Com essa aliança eu te desposo, ômega.

Snape ainda sentia que aquela voz era de James, mas a racionalidade continuava dizendo que aquilo seria ridículo. Pegou a outra aliança e disse com firmeza:

-Com essa aliança eu te desposo, alfa.

-Pelos poderes concedidos a mim pela sociedade bruxa, eu os declaro casados. Alfa, pode tirar o véu do ômega e se revelar a ele.

O ex-sonserino estava ansioso. Finalmente veria seu marido de conveniência. Sentiu um frio na barriga e fechou os olhos quando sentiu o véu começar a ser levantado. Ao sentir a luz em seu rosto, abriu os olhos e teve uma enorme surpresa ao ver quem era seu marido. Sem acreditar só conseguiu balbuciar:

-Potter?


Notas Finais


Inhaí?


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