História A filha do chefe - Aulas...

(18 anos depois)

(Verônica)

    Olá, prazer, sou Verônica Phantomhive, tenho 17 anos e por coincidência meu aniversário de 18 anos é hoje, pois bem, vou dizer um pouco sobre mim: perdi  meus pais quando ainda era bebê então não sei muito sobre eles além do que as pessoas que me criaram contam, mas pelo que sei meu pai era um Conde e minha mãe filha de um Marquês, eram boas pessoas, mas infelizmente faleceram em um incêndio que ocorreu na casa onde nasci, bom isso é o que Mey-rin diz e os outros sempre concordam mas eu não acredito nisso porém explico depois. Continuando… tenho olhos verdes, cabelos preto-acinzentados, pele branca, estatura baixa, magra, costumam dizer que sou bonita e também costumo receber muitos pedidos de casamento, pretendo me casar com uma pessoa que eu ame por isso não aceito os pedidos de casamento. Querem saber mais sobre minha vida social? O que aconteceu comigo depois que vim para a mansão? Contarei-lhes: Após chegar aqui eu fui criada pelos empregados da casa e diferente do que imaginam eu tive uma criação bem rigorosa, cheia de obrigações e afazeres, claro não nos primeiros anos que foram cheios de brinquedos e brincadeiras mas depois que fiz 3 anos comecei a ter aulas para aprender a ler e escrever, fazer contas matemáticas, no início eram poucas aulas mas depois foram aumentando os afazeres, as aulas de música, de dança, defesa pessoal, administração, entre outras. Entretanto agradeço muito à Mey-rin, Finny, Bard e ao Sr. Tanaka porque se não fosse por eles eu nunca teria chegado aonde cheguei: há alguns anos reabri a companhia Phantom, consegui reconhecimento da rainha e passei a ser chamada de condessa, varias filial, o Aval Real que a minha companhia já havia ganhado. Hoje tenho tudo que poderia ter graças a horas de treinamento e claro graças aos meus queridos “servos” e antigos amigos de meus pais que costumam me visitar, fora o apoio da Rainha que por algum motivo possui grande afeição por mim e ate me ofereceu o cargo de “Cão de guarda da Rainha” recusei, entretanto resolvo alguns casos de vez em quando para manter as coisas animadas, pode parecer estranho a Rainha ainda gostar de mim mesmo após eu recusar sua oferta, mas não estou mentindo, talvez tenha sido tudo que meu pai fez por ela ou coisa assim ,talvez ela apenas seja grata à minha família.

     Eu disse que ia falar apenas um pouco sobre mim, mas acho que acabei falando demais e cá estou perdendo tempo do meu aniversário de 18 anos, embora os empregados estejam preparando uma grande festa com muitos convidados acho que preferiria algo mais simples, de qualquer modo será uma festa linda e alegre.

    Acabo sendo tirada de meus pensamentos quando ouço batidas na porta e digo um simples “entre”.

Mey-rin: Com licença- Disse ao entrar- Vim lhe desejar feliz aniversário- Sorriu vindo em direção à cama.

Verônica: Obrigada Mey-rin - Abracei-a – Mas será que pode me ajudar com o espartilho?

Mey-rin: Claro- Disse indo em direção ao guarda-roupa pegando aquela arma que chamam de espartilho, enquanto eu retirava a camisola.- Sabe Verônica, talvez hoje você encontre alguém na sua festa, um bom moço para se casar. Você já tem 18 anos e casamento é algo em que você precisa começar a pensar.

Verônica: Sei disso, mas o problema é que nunca encontro esse “bom moço”, sempre aparecem só aqueles interessados em meus bens, e não é com alguém assim que quero me casar- Fui dizendo enquanto ela apertava o meu espartilho (se tem alguma coisa criada para te matar e te deixar bela essa coisa é o bendito espartilho).

Mey-rin: Tudo pode acontecer em uma festa de 18 anos. E diante dessa sorte que você tem com quase toda certeza encontrará esse rapaz que te faça feliz- Mey-rin diz isso como se soubesse de algo, mas ela é sempre assim (maluca), então prefiro nem saber do que ela está falando- Prontinho! Já está linda apenas de espartilho imagine quando colocar o vestido e arrumar o cabelo- Finalmente acabou a dose de tortura diária.

    Logo após Mey-rin sair do quarto eu me vesti com um dos vestidos costurados especialmente para o dia de hoje. Ele não era extravagante nem tão chamativo quanto o vestido para a festa, mas era lindo e delicado na cor rosa seco com detalhes em marrom. E para mim ele era simplesmente lindo.

    Então ouço batidas na porta e peço para entrar.

Tanaka-san: Bom dia senhorita- eu já havia o pedido para que me chamasse apenas pelo nome mas acabei me acostumando com o “senhorita”- Vim lhe desejar um feliz aniversário e dizer o que temos em sua agenda para hoje.

Verônica: Obrigada Tanaka-san- Disse e fui abraça-lo – Diga-me, o que temos para hoje?

Tanaka-san: Para hoje temos aula de pintura com a senhorita Emily, depois aula de dança com o professor Henry, então almoçará com alguns convidados, iremos à cidade para experimentar o vestido para a festa, após voltarmos a senhorita terá uma seção de beleza para estar mais do que linda em sua festa. E claro, no início da noite, receber os convidados da melhor maneira possível.- Ao terminar de ler, fechou o pequeno caderno e me direcionou um sorriso.- Trouxe seu chá, senhorita.

Verônica: Earl Grey, o bom e típico Earl Grey, estou certa? –Perguntei ao sentir o cheiro do chá.

Tanaka-san: Sim, sempre correta- Tanaka-san é muito dedicado ao seu serviço e sempre faz tudo corretamente- E para acompanhar trouxe ouefs en cocotte e caviar russo.

Verônica: Obrigada Tanaka-san. Avise-me quando a senhorita Emily chegar- Ele assentiu e se retirou do quarto.

    Comi o meu café da manhã que Tanaka-san tinha deixado em cima da mesa. E como se tivesse sido cronometrado, quando terminei de comer Mey-rin me chama à porta para irmos ao salão de pinturas pois a professora já havia chegado.

Emily: Bom dia Condessa, vamos começar nossa aula?- Outra que não usa somente o meu nome para se dirigir à mim- E meus parabéns por seu aniversário.

Verônica: Sabe que não precisa ficar me chamando de Condessa não é mesmo?- Falei sorrindo- E obrigada por ter se lembrado do meu aniversário.

Emily: Como não lembrar? Você viu o hall de entrada? Estão preparando uma festa gigantesca para você – Rimos – E sou sua amiga, aposto que você também se lembra do meu.

Verônica: Claro que me lembro, 13 de abril certo? – Agradeço à minha boa memória.

Emily: Sempre certa – Sorriu - Vamos começar a pintar.

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    Assim que terminei a aula de pintura fui direto para um dos salões de festa onde eu praticava minhas aulas de dança e meu professor já me esperava.

Verônica: Bom dia - Henry ficou um pouco surpreso pois estava de costas para a porta – Vejo que estava distraído, desculpe-me se o surpreendi.

Henry: Não precisa se desculpar senhorita. A propósito está belíssima – Sorriu – feliz aniversário.

Verônica: Agradeço pelo elogio e por se lembrar de meu aniversário. –Disse sorrindo- o que vamos dançar hoje?

Henry: Por mais que a senhorita seja minha melhor aluna, hoje treinaremos Valsa porque terá que dança-la na festa a noite – Explicou e veio ao meu encontro – A senhorita está realmente muito bonita hoje, Condessa Phantomhive.

     Logo começamos a dançar e provavelmente me saí muito bem já que Henry não reclamou sobre nada.

Henry: Perfeita, como sempre – Desde quando comecei a ter aulas de dança nunca errei nenhum passo após tê-lo aprendido – Aprendeu muito. A senhorita dança como se tivesse nascido para isso.

Verônica: Muito obrigada, mas devo dizer que nasci para os Negócios sempre me disseram que sou ótima nisso.

Henry: Sempre lhe dizem que boa em tudo. – Sorriu – A senhorita é perfeita.

Verônica: Claro que não sou – Disse envergonhada – Todos têm seus defeitos, até mesmo eu. – Sorri motivadora – Devo ir agora, creio que me atrasarei para o almoço com meus convidados. É sempre bom vê-lo sr. Henry. Tenha um bom dia.

Henry: Até a próxima aula, Condessa. – Fez uma breve reverência enquanto eu ia em direção à porta.

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    Após me despedir saí da sala e encontrei Tanaka-san me esperando no corredor para irmos à sala de jantar. Almocei com os convidados, e fui para a cidade experimentar e trazer o vestido pra casa, e como esperado AMEI o vestido .Voltamos para a mansão e era hora de me aprontar pra festa.