Justin Narrando
José me jogou no chão duro da sala e eu gemi, recebendo um chute na barriga logo em seguida. Ele me pegou pelos cabelos e me deu uma joelhada na minha cara, fazendo uma quantidade absurda de sangue expirar do meu nariz.
— Levanta-se Bieber! –ele disse e me levantei, cuspindo sangue no chão e limpando a minha boca. — Você é tão fraco Bieber, agora eu sei o porquê a sua namoradinha te abandonou. –ele disse e eu travei o maxilar.
— Não fale sobre ela seu imundo! –rosnei.
Ele tinha tocado no meu ponto fraco, e por mais que eu queira me ajoelhar no chão e chorar, eu me mantive firme e sério.
—Já passou pela sua cabeça que talvez ela nem esteja sentindo a sua falta? –ele perguntou e logo em seguida, deu um riso alto. — Talvez ela esteja com outro homem, pensando em construir uma vida com ele, ao invés de construir uma com você seu imundo.
Dei um grito alto e corri em sua direção, derrubando-o em cima da mesa de vidro que estava no centro da sala. Seu corpo foi ao chão e eu me recompus, dando inúmeros socos no seu rosto, soltando toda a minha frustração ali. Ele conseguiu se soltar dos meus braços, e me deu um soco no rosto, pegando um caco de vidro e atirando na minha perna. Cai ajoelhado no chão e logo me levantei, mas não foi uma boa idéia. José me deu um chute no estômago e logo em seguida, uma rasteira, fazendo minhas costas irem de encontros aos cacos.
— Você é fraco. –ele disse e cuspiu em mim.
Os cacos me machucavam e rasgava a minha pele, eu queria desistir naquela hora, mas uma voz incrivelmente doce e desesperada invadiu os meus ouvidos. Era ela! Sam me chamava e se eu não soubesse que ela tinha ido embora, eu podia ter a certeza que ela estava ali naquele cômodo.
Por favor, Justin, levante-se! Por mim. –seu tom de voz me assustou. Ela já estava em prantos e soluçava alto.
Levantei com um pingo de força e José bateu palmas, fazendo uma reverência logo em seguida. Ele sorriu e eu fechei minhas mãos em punho, correndo na sua direção e o acertando com o punho direito, e logo em seguida, o esquerdo. Fiz uma seqüência de socos no seu rosto e por fim, peguei-o pela nuca, trazendo seu rosto de encontro para o meu joelho. Logo em seguida, dei uma rasteira e o mesmo caiu de bunda no chão ficando desnorteado por alguns minutos.
Fui mancando em direção a grande porta de madeira, abri a mesma e acenei para Ryan que fez sinal positivo para os seguranças, que logo em seguida, vieram em minha direção.
Senti algo forte se chocar e se quebrar na minha cabeça, senti meu corpo sendo puxado para trás e jogado em um canto qualquer. Pedaços de madeira estavam em volta de mim, e eu gemi, tocando minha cabeça com as mãos.
O filho da puta tinha acertado uma cadeira bem na minha cabeça. Eu estava tonto, não conseguia enxergar nada direito, mas vi o exato momento que José veio com um pedaço de madeira na mão e bateu no meu rosto. Assim que meu rosto foi atingido e minha costela foi chutada com força, eu chorei, chorei porque ela tinha me pedido para ser forte, mas eu não consegui.
Eu sentia seus chutes, mas quase não chegava ao tamanho da dor no meu coração. Fechei meus olhos e os abri, vendo um pedaço de madeira bem próximo, peguei o mesmo nas mãos e acertei no pé de José. Assim que seu corpo caiu no chão, eu me levantei e parti para cima do mesmo, fazendo um estrago no seu rosto.
Os meninos entraram e amarraram as mãos de José, o colocando sentado em uma cadeira de madeira. Esperamos ele acordar e assim que ele acordou, ele sorriu e balançou a cabeça negativamente.
— Parece que você conseguiu reverter o jogo. –ele disse irônico e eu sorri.
— Eu sempre ganho. –disse confiante.
— Você ganha, mas nunca consegue ser feliz com a garota. –ele riu alto e eu engoli em seco. — Pobre Bieber, abandonado por uma garota de 18 anos. Você sabia que sua queridinha está fazendo aniversário hoje?
Arregalei os olhos e passei as mãos no cabelo. Eu tinha esquecido completamente disso, e eu estava me sentindo inútil por isso.
— Você sabe onde ela esta? –perguntei e ele assentiu. — Me diga logo então porra!
Esbravejei e ele riu. Como esse cara ainda consegue rir, sabendo que eu posso matá-lo?
— Ela está com uma pessoa bastante temperamental, eu a considero a mais perigosa. –ele disse
— Ela? –perguntei.
— Sim, a mãe dela.
Arregalei os olhos e engoli em seco. Como assim! Eu pensei que Alex tinha sumido do mapa assim que se separou de Ian. Meu sangue ferveu e eu dei vários socos em José, eu queria matá-lo, mas antes, eu precisava tirar todas as informações necessárias para resgata - lá.
— Justin pare! –Ryan me puxou e José mais uma vez sorriu. Seus dentes estavam sujos com seu sangue e seu rosto estava irreconhecível.
— Onde elas estão? –perguntei.
— Não posso te dizer.
— CHAZ, TRAZ O ÁCIDO! –gritei e José arregalou os olhos.
Chaz veio com um galão de ácido e eu abri o mesmo, despejando bem no meio das suas pernas. Ele gritou e eu sorri, vendo lágrimas descerem dos seus olhos. Ele negou com a cabeça e mais uma vez eu taquei o ácido, só que dessa vez, em suas duas mãos. Ele chorava, mas continuava de boca calada.
— SE VOCÊ NÃO ME FALAR, EU VOU COLOCAR ESSE GALÃO INTEIRO DENTRO DA SUA BOCA, SEU INFELIZ. –me aproximei e ele me impediu.
— Elas estão na Itália. –ele disse e eu sorri.
Meu Deus, como eu sou tão burro! Como eu não pensei que Sam tinha voltado para o seu lugar de origem, eu estava tão ocupado com meu plano de vingança que nem liguei os pontos.
— É claro que ela foi para lá! –disse sorridente.
— Você não pode simplesmente aparecer lá sem saber quem é Alex Jones e do que ela é capaz. – José disse e eu franzi o cenho.
— Ela é só a mãe de Samantha, não é? –disse como se fosse obvio.
— É claro que ela não é apenas isso, ela é a chefa dos deputados. –ele disse e eu arregalei os olhos. — Ela mata, ela tortura e te faz sofrer das piores formas. Então me mate logo Bieber, porque eu não suportaria ser morto nas mãos dela.
— Ela é tão perigosa assim?
— Então você não sabe? –ele perguntou e eu franzi o cenho.
— Não sei o que? -perguntei.
— Que ela matou o seu pai Bieber. –ele disse e eu congelei.
— C-como assim? –gaguejei.
—Seu pai é mais fraco do que você Justin, ele se envolveu com Alex, mas depois conheceu a vagabunda da sua mãe. Eles se apaixonaram e Alex se mordeu de ciúmes, então ela matou Jeremy.
— ELA VAI ME PAGAR!
Sai derrubando tudo que via na minha frente, enquanto lágrimas desciam dos meus olhos. Ela o matou, e durante todo esse tempo, eu tive sustentado o ódio pela pessoa errada, mas ela vai pagar.
Peguei o galão nas mãos e abri a boca de José, despejando tudo dentro da sua boca. Ele se debatia e algum tipo de espuma saía da sua boca, ele chorava, mas eu não ligava. Parecia que um botãozinho da minha humanidade tinha sido desligado, com apenas aquelas palavras.
“Ela matou o seu pai”
“Ela matou o seu pai”
“Ela matou o seu pai”
Essas palavras se repetiam na minha mente, até que meu corpo foi puxado e o galão caiu das minhas mãos até o chão. Soltei – me de Ryan e parei bem em frente a José vendo que seus olhos estavam quase se fechando. Peguei seu rosto com as minhas mãos e o fiz olhar nos meus olhos.
— Preste bem atenção seu filho da puta, porque essas serão as ultimas palavras que você vai ouvir. –disse. — Eu não sou fraco, mas você sim, todos os dias da sua inútil vida você se escondia, enquanto eu lutava pela minha sobrevivência. Eu perdi pessoas, como também abandonei algumas, mas nunca nessa vida, me escute bem. –apertei seu rosto com força e ele assentiu. — Nunca nessa vida eu enganei pessoas como você e a sua turma de deputados filhas das putas enganavam. Eu matei, eu torturei, mas isso nunca foi segredo para ninguém. Você é fraco porque não consegue assumir quem você verdadeiramente é! Você é um monstro, assim como todos os seus amigos que eu matei. –apertei seu pescoço e ele começou a chorar.
Sua boca toda estava machucada e queimada em volta, sorri.
— Sabe por que eu sou forte e você é um fraco? –perguntei e ele negou. — Porque eu não preciso seguir ordens de ninguém! EU sofri, EU lutei, EU construí um império, então vocês não tinham o direito de dirigir a palavra a mim.
—Não me mate. –ele disse fraco.
Peguei o galão nas mãos e despejei a outra metade dentro da sua boca. Seus olhos estavam quase se fechando, então eu tinha que ser rápido.
— Quando você chegar ao inferno, diga para seus amigos deputados esperarem, porque assim que eu chegar lá... – me aproximei do seu rosto e sussurei no seu ouvido. — Eles irão queimar e vão ter razões para ter medo!
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.