***
- Pedra, papel, tesoura, lagarto e Spock?
Judy havia entrado no apartamento e começava a fazer chá. Jane ainda tentava burlar as filmagens da portaria. Leonard, Sheldon e Jack estavam na sala de estar do apartamento.
- Sim. Acho justo que definamos o protocolo a ser seguido com esse tipo de competição. Se eu ganhar, venho buscar a Judy. Se eu perder, você leva sua irmã ao restaurante. Simples.
- Tá, o que você quer, eu entendi. O que eu não entendi foi essa maluquice toda de lagarto e Spock! – Jack aponta para as mãos de Sheldon.
- Vou explicar novamente, ok? Por favor, preste atenção. Sua irmã aprendeu extremamente rápido: Tesoura corta papel, papel cobre a pedra, a pedra esmaga o lagarto, o lagarto envenena Spock, Spock quebra a tesoura, tesoura decapita o lagarto, lagarto come o papel, papel refuta Spock, Spock vaporiza a pedra, e como sempre foi, a pedra esmaga a tesoura! – Sheldon termina a explicação e a gesticulação da mesma e o que consegue é um Jack tão estupefato lhe encarando que lhe deixou irritado - Oh, vamos! É tão simples!!
- Simples pra você, que é meio doido! – Jack contesta até receber um peteleco na cabeça da irmã – AI!
- Venha me ajudar com o chá, Fagulha! – Judy brigou – Shelly, adoraria chegar com você, mas quem iria nos levar? Acho mais lógico cada um ir e... – Ela fala com uma vozinha fina, mas Sheldon abanou as mãos.
- Leonard nos levaria, sem nenhum problema! – Sheldon afirmou veemente. Leonard se empertigou:
- Oras, como assim “nenhum problema”? Tenho minha rotina e...
- A Faísca tem razão, Sheldon. Você não dirige, ela com o braço lascado não ia dirigir também... É realmente mais lógico cada um ir num carro e se encontrarem lá – Jack comenta – Assim fica tudo certo e não preciso torrar os miolos com essa maluquice de lagartos e Spock.
Sheldon iria retrucar, mas Judy sorriu em concordância. Ele resignou-se.
- Ok, a maioria vence. O que acho um tanto ridículo, mas fazer o quê? – Sheldon suspira – Até mais tarde, Judy...
- Até, Sheldon – Judy queria muito beijá-lo, mas não na frente de Leonard e de Jack. Jack riu. Judy respirou fundo – Até porque preciso resolver algo – Ela foi para o quarto, um tanto séria. Jack ia abrir a porta para a dupla, mas Sheldon o deteve.
- Senhor Jack, gostaria de seu... auxílio...
Leonard arregalou os olhos e abriu a boca. Jack estranhou o pedido. Para ele, Sheldon pensava ser muito autossuficiente para pedir ajuda para qualquer um.
- Perdão, acho que não entendi.
- Preciso de sua ajuda no quesito vestimenta, ok? N-Não creio que minhas roupas atuais para ocasiões festivas estejam de acordo com a grandiosidade do compromisso vigente.
- OS DEUSES OUVIRAM MINHAS PRECES! – Jack berrou, fazendo os amigos pularem de susto.
- Ai, me desculpem... Mas eu tava ficando maluco pensando que você iria vestido desse jeito! – Jack aponta para Sheldon todo – Antes que retruque, não tem nada demais, porém é meio... Sei lá!
- Como assim, “sei lá”? – Sheldon rebate, meio confuso.
- Roupa demais, cor demais. Sheldon demais! – Jack responde. Leonard riu.
- E se vocês vão a um restaurante, tem que ir de terno. E do jeito que vi como se veste, capaz de achar que um terno roxo e cartola são apropriados! – Jack conclui e Leonard gargalha ao imaginar um Sheldon no estilo Willy Wonka.
- Então, acho justo sairmos para fazer compras. Vem, anda! – Jack vai puxando Sheldon pelo braço enquanto pega a carteira. Leonard riu e seguiu a dupla.
Judy estava em seu quarto, sentada na cama. Einstein pulou em seu colo e ronronou. A jovem sorriu. Estava aliviada, mas não de todo. Respirou fundo enquanto acariciava seu gato.
- Que bom que o Sheldon foi compreensivo. Tirou uma parte dessa angústia do meu peito. Mas...
Uma lágrima correu pelo rosto redondo da garota, ela sufocou um soluço.
- Mas ninguém tinha o direito de vasculhar meu passado. Nem meus irmãos, nem minha mãe e nem ninguém.
Einstein miou dando uma lambida na mão da dona, como se quisesse confortá-la.
- Aquelas duas foram totalmente invasivas. Crueis e indelicadas. Nem sequer deixariam eu explicar. Oras, o que estou dizendo? Não devo me explicar àquelas sórdidas.
Ela bufou de raiva, colocou o gato ao lado em cima do travesseiro e levantou-se.
- Mas preciso resolver isso. Sheldon tem razão, fugir não ajuda. Só me prejudicou. Se vou ser perseguida e ter minha imagem manchada, aguentarei essas complicações como consequências de fazer o certo: mostrar a verdade. Ajudar outras mulheres que podem ter sido vítimas.
Judy ouviu a porta bater. A ruiva bufou de novo.
- E para isso, preciso fazer algo bem mais complicado. Complicado, mas necessário.
Ela abriu a porta do quarto e ouviu a irmã desabafar:
- UUufa, acho que consegui um jeito de dar fim nas imagens. Ainda bem que perdi um tempo ouvindo o Jack sobre isso e...
- Jane, precisamos conversar. Sente-se!
Jane estancou no mesmo lugar. Sua irmã tinha o semblante sério. Sério demais.
Isso não era bom.
***
- E agora, Deuses? Armani, Burberry ou Zegna? – Jack divagava no banquinho da rua com o dedo nos lábios. Sheldon e Leonard nada entendiam.
- Do que está falando?? – Sheldon questionou visivelmente confuso. Leonard deu de ombros, também sem entender.
- Marcas de grifes. Relaxa, grandão. Vou pagar, ok? Minha mana merece o melhor! Ainda mais depois do que descobrimos hoje...
- Por que não vamos no nosso apartamento e você vê os ternos que tenho e...
- SHHHHH! Quieto! Não temos tempo! Armani são meus favoritos, mas devo levar em conta seu estilo. Já que minha irmã gostou de você, tenho que respeitar isso.
- Não posso ajudar nisso, não entendo muito de grifes – Leonard sorri amarelo, apontando para suas próprias roupas.
- Ok, vamos optar por Burberry. Acho que o tartã faz seu estilo – Jack conclui enquanto pede um carro.
- “Tartã”? Que é isso? – Sheldon pergunta, cada vez mais confuso e agora com medo.
- Padrão em quadrados na estampa. Linhas retas irão valorizar sua altura e porte esguio. É elegante e isso que importa. AH! O carro chegou! Vamos indo, ainda temos que ir atrás de sapatos, gravatas, cabelo...
- Que tem de errado no meu corte capilar? – Sheldon se irrita enquanto é empurrado para dentro do carro.
- Nada, querido. Mas tá parecendo um ouriço morto! “Condicionador” é um item estranho pra você??
Leonard ri.
***
- Jane?
Judy perguntou numa voz trêmula. Se surpreendeu de não chorar enquanto repetia tudo o que tinha dito no restaurante, sobre a violência e tudo o mais. Talvez agora, que já tinha desabafado antes, a pressão, o medo e a angústia tinham amenizado um pouco. Explicou o real motivo de sua fuga de New Jersey e sobre se esconder em Pasadena. Esclareceu que trabalhava no Hospital Oncológico da cidade, principalmente na ala infantil. Tinha largado e abandonado sua carreira policial.
Mas o silêncio de sua irmã era mais abrasador do que o choque que viu no rosto de Jack. Raiva e choque. Jane estava impassível. Ouvindo tudo quieta, de forma fria. Ali, Judy viu como sua irmã se parecia tanto com a mãe delas.
- Jane? O que você...
- Eu vou matá-lo, faísca. – A voz de Jane saiu serena. Gélida. Mais do que nunca, o timbre psicopata em sua voz estava acentuado. Judy chorou.
- Oh não, Jane! Por favor, não faça isso. Me desculpe, me desculpe! Eu não devia ter te contado e... – Judy ia abraçar a irmã, mas algo a deteve.
O som da tapa ecoa pela sala. Jane estapeou a irmã levemente, ainda séria.
- Para de chorar por isso. Não peça desculpas por nada. VOCÊ foi a vítima. – Jane respirou fundo – Desculpe. Não devia ter falado isso. Falado assim. Desculpe.
Judy massageava o rosto, ainda olhando a irmã de forma acabrunhada.
-Desculpe pela tapa, também. Mas você não pararia de chorar, pedindo pra não detonar esse cara. E eu não quero te ver pedindo clemência nessa situação. Sei que não é por ele, mas por mim. – Jane bate nos bolsos da jaqueta, à procura de algo. Encontra amendoins e rasga o saquinho – Também preciso te contar uma coisa – Ela mastiga a semente com força, seu semblante sério. Seria a hora de contar tudo?
– Espanquei seu porteiro.
– Você o quê? – Judy se desespera. Jane deu um sorriso amarelo. Ainda não falaria da mãe. Ainda não.
- Ele me irritou, falou merda de você, de mim... Soquei. Tá no hospital. Prometo que pago as despesas médicas e...
- Você mandou o Stu pro hospital? – Judy estava mais pálida do que nunca.
- Ele vai ficar bem, tá? – Jane retrucou nervosa.
As duas se encararam irritadas, respiraram fundo e ficaram em silêncio.
- Devemos reabrir o inquérito. Sabe disso. Esse nojento tem que pagar. E caro.
- Eu sei... Eu só... – Judy tremeu – Tenho medo.
- Ele não vai mais te machucar. Não vou deixar, Jack também não. Ele vai pagar... – Jane abriu os braços e Judy se aninhou nele – na justiça e na vida, ele há de pagar... – Jane sorriu fria enquanto abraçava a irmã. A gêmea mais velha planejava algo, algo que a mais nova não percebeu.
***
- Rapaz, olha só pra você, Sheldon!!
Leonard estava boquiaberto enquanto via o amigo no provador. O terno claro valorizava a altura e o porte de Sheldon, que se olhava um tanto envergonhado.
- Isso é bom? Essa sua interjeição de surpresa? – Sheldon perguntou visivelmente inseguro. Jack surgiu no corredor, enquanto arrumava a gravata rosa:
- Uau, grandão! Tá muito bonito! – Jack sorri e dá uma leve piscadinha, fazendo Sheldon corar.
- Você também, Leonard. Muito chique nesse terno azul claro! – Jack ri e se admira no espelho – Mas ninguém aqui supera o mestre em elegância e extravagância!! – O ruivo dá voltinhas e se manda beijos pelo espelho. Leonard ri.
- Ainda não sei se é certo aceitar esse terno de presente, Jack... – Leonard começa, mas o homem abana a mão, displicente.
- Você defendeu minha faísca enquanto eu não estava por perto. Isso é o mínimo que posso fazer. Pena que vai gastar todo esse terno com a sua namorada. Hunf!
Leonard ficou acabrunhado. Penny devia estar furiosa com ele. Ele nem havia ligado ainda.
- Você tem certeza disso, Sr. Jack? Sobre essa roupa? – Sheldon ainda se admirava. Tinha que admitir que a roupa muito tinha lhe agradado, mas seus gostos eram duvidosos, segundo Jack. Então, estava sem reação.
- Ah sim, querido! Muito bonito. Agora vamos, precisamos pagar pelo terno, alugar uma limusine, fazer os cabelos e...
- LIMUSINE?! TÁ MALUCO? – Leonard se assusta. Sheldon não entendeu o motivo.
- Acho muito lógico, oras. Minha irmã não teve um baile. E depois do que ela passou, ela merece tudo o que uma princesa como ela possa desejar. Vai ter limusine e acabou! E você, Cooper – Jack se aproximou de Sheldon de forma muito rápida, encarando-o nos olhos – FAÇA VALER CADA CENTAVO QUE EU GASTAR COM VOCÊ, ME ENTENDEU???
Sheldon se assustou, caindo sentado no banquinho do provador. Leonard também ficou nervoso, se encostando na parede. Os Winters eram bem, bem intimidadores.
- Vou pagar pelas roupas e confirmar a reserva do restaurante. Ainda tenho que ajudar a Faísca. – Jack sai do aposento bem ligeiro. Sheldon solta um suspiro.
- Sabe, Leonard... Depois de você, e do pessoal... Nunca encontrei alguém que quis me ajudar desse jeito. Ok, Jack é meio impetuoso, mas... Acredito que seja de boa índole.
- É. Mas a irmã deles... – Leonard se refere à Jane – O que ela tem de bonita, tem de assustadora.
Sheldon sorri complacente.
- Bonita, é?
Leonard ruboriza e se cala.
***
- O que acha desse, Solar?
- Horrível.
Judy e Jane estavam no quarto da ruiva, escolhendo vestidos. Judy estava adorando todo o processo, mesmo gastando o pouco tempo que tinha e vendo que suas roupas não eram adequadas, ficar com a sua irmã era algo maravilhoso e que elas necessitavam.
- Aaaaah, cadê o fagulha? Ele é melhor do que eu nessas coisas de roupas! – Jane se joga na cama. Judy ri.
- Realmente, ele saiu e nem sei pra onde – Judy solta um muxoxo – Queria uma ajuda, também...
- Vou ligar pra ele. – Jane comenta consigo mesma e pega o telefone – Alô, Jack?
- Oi solarita! Que que manda?
- Cadê você, animal? A solar quer sua ajuda pro “encontro” dela... Roupas, essas coisas...
- Tô ajudando o Sheldon! Em quarenta minutos estou aí. Ainda nem compramos camisinhas...
- COMO É QUE É O NEGÓCIO, FAGULHA???
Jack desligou entre risadas, imaginando a cara da irmã. Jane bufou de raiva e se deitou novamente na cama.
- O que houve, Solar? – Judy perguntou enquanto tirava Einstein de perto das roupas.
- Às vezes penso que o fagulha não bate lá direito das ideias, sabe?
Judy não entendeu, mas riu. Adorava o irmão e seus rompantes de personalidade.
- Em uma hora ele chega aqui, com seus cartões de débito automático. Que ódio desse nosso irmãozinho rico, sabia?
- Ele trabalha duro pra isso, Solar. Nós que escolhemos profissões que não são tão bem remuneradas...
- Ah, fique quieta. Você é médica, ganha bem. Só não tem carro porque não quer. – A loira termina mostrando a língua para a irmã.
***
- Ainda bem que não moro aqui, nunca mais voltaria pra esse salão.
- Desculpe Jack, é que o Sheldon... – Leonard começou, um tanto encabulado, mas Jack foi displicente:
- É, devia imaginar que ele daria um “pití” com o TOC dele. Foi burrice minha, de fato.
Sheldon andava mais para trás, também envergonhado. Ele tentou, bem que tentou, rasgar seu manual e quebrar sua regra quanto a cortes de cabelo e afins. Mas isso era difícil. Se Jack não o segura pelos braços e fixa aquele olhar bravo enquanto falava: “Sério que minha irmã não vale nem mesmo uma lavagem de cabelos, Sheldon?”, Sheldon teria corrido dali.
Não que o local fosse sujo. Era um estabelecimento fino, de cinco estrelas. É que, sair do padrão, era algo novo para ele. Queria paciência. A mesma que Judy dava para ele.
- J-Jack... Me desculpe. Eu só... – Sheldon tentou, mas Jack o interrompeu.
- Não precisa pedir desculpas, grandão. Eu que devia ser mais compreensivo e ido mais devagar. Enfim... Já foi, passou né? – Jack encerrou com um sorriso – Agora vai pra sua casa, lustrar esses sapatos, tomar um banho... Que eu tenho uma irmã pra arrumar. Tchauzinho!
Jack deixou a dupla e foi atrás de um táxi. Sheldon estava com várias sacolas, assim como Leonard. Os amigos começaram a ir atrás de um veículo também.
- Alô, Benjamim? Sim, eu sou o Senhor Winters, o que alugou a limusine para essa noite. Então, querido... Tem uma listinha de locais que eu quero que você vá com o casal adorável que será sua companhia hoje, fora algumas comprinhas que peço que faça. Vou retribuir muitíssimo bem, meu caro – Jack telefonava para a companhia, falando com o chofer.
***
- Chegueei – Jack entrou no apartamento da irmã cantarolando, carregando várias sacolas. Judy foi ao seu encontro com um sorriso no rosto, já pegando a bolsinha.
- Fagulha! Vamos, as lojas fecham cedo e... – Judy murchou ao ver o sorriso pretensioso do irmão.
- Não precisa, já fiz suas compras de roupas. Vamos experimentar e pensar no look. Vem, anda! – Jack ria enquanto levou a irmã no colo para o quarto. Jane ralhou no início, mas logo abrandou. Querendo ou não, era o primeiro encontro da sua irmã.
- Como assim, você fez as compras? Não estava com o Shelly? – Judy ria enquanto o irmão a colocava na cama.
- Foi fácil fugir dos dois rapidinho. Não me insulte. Vamos, abra as sacolas! Preciso te maquiar, arrumar esse cabelo... – Jack batia palminhas. Judy riu.
A ruivinha abriu as sacolas ávidas e aprovou todas as roupas. Seu irmão realmente tinha bom gosto. Sorriu ao ver o vestido que escolheu.
- Vou usar esse! A cor consegue disfarçar o gesso. Adorei, maninho! Obrigada!!! – Judy abraçou o irmão ainda agarrada ao vestido.
- Menina, vai amassar! Anda, já pro banho que eu vou organizar as coisas aqui!!
Judy assentiu e foi para o banheiro. Jane balançava a cabeça, descrente.
- O que você tá aprontando, ruivo?
- Algo nada menos que espetacular, minha cara – Ele piscou em resposta.
***
- Você tá linda, Judy! – Jane exclamou. Jack sorriu em concordância.
Judy se sentia bonita. O vestido era bonito, num tom verde escuro. O cabelo preso pela presilha favorita, a luva... Sapatos altos, mas o vestido escondia isso. Riu envergonhada quando viu seu irmão dar o braço para ela.
- Vamos madame? Sua limusine a espera, donzela...
- L-L-Limusine? Mas... - Judy começou a se desesperar, mas Jack riu.
- Não esquenta. Só aproveite sua noite...
Desceram pelo elevador e sentiu o coração perder uma batida ao ver Sheldon parado no saguão, com um buquê de rosas amarelas.
- S-Shelly... – Judy sorriu. Ele estava lindo demais, seu irmão tinha escolhido tudo a dedo. Ainda era o Sheldon, mas melhorado. Sexy.
- J-Judy, Você está... – Sheldon sorriu. Um sorriso lindo como jamais tinha dado – Como consegue isso? Sempre ser mais perfeita do que já é?
Ela segurou uma lagriminha de felicidade. Sheldon pediu o braço da garota, que foi prontamente atendido. Jane observava de longe.
- As flores, são lindas... – Ela comenta ao ver o irmão segurar o buquê.
- Boa noite, queridos... – Jack sorria. O casal saiu e entrou no carro.
- Devemos segui-los? – Jane comentou. Jack olhou maroto
- Claro! Acha que perderia o primeiro encontro da minha maninha? Vou colocar o terno, comprei um terninho social feminino também, vamos!!!
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