História A Garota com o cabelo cor de sangue - Saindo escondida "," com mais alguém

Entro pela janela do quarto até ver o Shu dormindo na cama me sinto uma pervertida, mas preciso do meu celular de volta e dessa vez eu o pego, vampiros tem uma audição incrível preciso ser silenciosa e não fazer barulho. Com os pés descalços de andando devagar olho para cada gaveta que tem em sua cama, vou a onde ele está de costas no canto esquerdo com o som alto ouvindo, Bach.

Abro as gavetas sem fazer nenhum barulho até ver que não tem nada, abro a outra até escutar um movimento, deito no chão e entro debaixo da cama, ao escutar algum outro barulho nada, ótimo outra gaveta fico agachada no chão olhando para uma das gavetas a esquerda não tem nada e nem na outra, aonde será que ele colocou o meu celular?

O que estou fazendo? Calma, pense Akira aonde será que o meu celular estaria escuto algo vibrar é o meu celular está no travesseiro, que sensação estranha em meu corpo olhando para a janela vejo a luz da lua azul, em direção a luz cheia da cor azul, meus olhos ficam penetrados no brilho dela, até pensar no som do meu coração, de novo não!

Meu celular começa a tocar mais alto me fazendo voltar ao normal, abro os olhos com um olhar triste, vou em direção ao travesseiro e pegar o aparelho, sinto uma mão escura agarrar meu pulso até que olho para o outro lado.

-. Charlatã... – minha voz é baixa, até pegar o meu revolver e apontar para a criatura. Ao se aproximar fico de frente para ele e com as mãos levantadas numa linha para cima dizendo -. Vai ter que passar por mim, seu filho da puta!

Ao sumir da minha frente pela janela em joelhos no chão estou nervosa como ele ficou perto dele, será que foi ele que deixou Shu daquele jeito doente como...

“Akira, se ele for pego de novo por eles, não poderá mais salva-lo”, escuto a voz de Vanitas, viro para Shu que está dormindo, mesmo com o toque do meu celular nas mãos, segurando com força suspiro profundamente me apoiando do lado da cama, sou incapaz de deixa-lo sozinho. Fecho os olhos cochilando no chão, até lembrar do que o Vanitas disse, que dá próxima não haverá chance de salva-lo e terei que, mata-lo.

-. Te odeio, Vanitas maldito – sussurro ao fechar os olhos com força e fechando o punho, com um tempo não consegui dormir, não é por nada... foi que a voz do Vanitas me irrita e quando disse que se eles pegarem o Shu, não poderei mais salva-lo com o...

-. Akira, hein acorda – escuto uma voz me chamar, até ver Shu agachado fora da cama, me olhando com um olhar de sempre preguiçoso e frio.

-. Shu?

-. O que faz, no meu quarto? – pergunta com um tom irritado até ver o meu celular em meus dedos, até que ao pegar o meu aparelho -. Agora não vou mais te devolver.

-. Shu...

-. Está ouvindo? Hein, Akira o que foi? – pergunta com um olhar agora preocupado, olhando bem nos olhos penso no que eu posso fazer com o Vanitas dentro de mim, a salvação que eu carrego também pode destruir, Al, Seras, Kiro, Laito, Ayato, Kanato, todos os vampiros e Shu.

-. Não posso ficar – digo com uma voz surpresa e olhando para ele nos olhos, me levanto do chão e vou em direção a porta, Shu ficando de frente me olhando com um olhar sério.

-. Akira, o que foi? Por que, está desse jeito? – perguntando para mim, penso no que o Vanitas disse que eu carregando isso ele dentro de mim, posso machucar... por que, estou me preocupando com eles, eu odeio vampiros! Mas por que só ele que não odeio! Isso é estranho e confuso, apenas só tenho que sair daqui, mesmo com uma expressão nervosa.

-. Eu tenho que voltar, não posso ficar mais tempo aqui – digo de forma sombria e olhando para o lado.

-. Alguém te fez mal? Reiji? Laito? – perguntando para mim, balanço a cabeça em forma de não, sei me virar o problema não é eles, sou eu.

-. Não são vocês... eu preciso ir embora – ao segurar a maçaneta vejo Shu segurar a minha mão, gelada como sempre, mesmo parando a minha mão não adianta em mudar, eu preciso ir embora e deixa-lo ou vou acabar matando.

-. Somos amigos, Akira olhe para mim e me diga – olho em seus olhos escondendo minha tristeza e digo.

-. Eu não posso mais ficar, eu sou uma caçadora, meu trabalho é caçar vocês e não ficar de casinha com vocês eu não me importo que o Laito, Ayato e o Kanato sejam meus primos ou do clã Lilith, eu sou humana! Só isso que eu sou! Eu não sou...

-. Akira... – ao sentir seus braços em volta do meu pescoço e o outro também dizendo -. Por que, está mentindo?

-. Eu não sei, apenas não posso ficar aqui – digo me afastando e deixando o quarto, vou para o quarto de hospede preparar as minhas coisas e voltar para minha casa, pego minha bolsa velha e coloco minhas coisas. Shu aparece no quarto com uma expressão de raiva até me puxar e segurar meus pulsos na cama com uma expressão fria meu olhar é de raiva.

-. Não você não irá embora, eu não vou deixar.

-. Se beber o meu sangue, eu juro! Que nunca mais falo ou olho para você! Então me deixe ir embora, ou vou acabar te matando! – grito para ele.

-. O que disse? – pergunta olhando para mim em choque.

-. Eu vou acabar te matando, me deixe ir... por favor – digo com um olhar triste.

-. Me matar? Eu posso te matar, eu pensei em te matar um tempo atrás, mas você me lembra dele... me lembra do Edgar, se eu te matar... vou perder o segundo amigos que eu fiz, me faz ser humano e... eu odeio esse sentimento – diz olhando em meus olhos, minha expressão é triste, mesmo segurando com força meus pulsos para não mover.

-. Significa que você está mudando, tem uma parte sua que ama humanos – digo para ele com um sorriso nos lábios.

-. Sua burra, eu posso acabar te comendo e você diz isso, eu sou mal – diz ele de forma maliciosa ao se aproximar, eu dou uma testada em sua testa caindo no chão em cima dele aproximo de seu pescoço mordendo com meus dentes normais -. Ai! – afasto minha boca, olhando para ele de forma irritada.

-. Isso é pela Yui por ter a mordido idiota.

-. Você me mordeu? – pergunta com uma voz de surpresa.

-. Sim e isso aqui é por machucar meus pulsos – digo com cada punho em sua cabeça e esfregando com força meus pulsos finos e bem apertando com seus dedos e de forma irritada.

-. Já entendi, para está doendo! – diz ele segurando minhas duas mãos ao sair de cima dele -. Vai embora?

-. Vou, sim.

-. Mas não tem ninguém esperando você em casa – diz ele com uma voz calma -. Vai dormir na rua.

-. Não, eu vou ver a minha irmã e você vem comigo – digo decidida com um sorriso torto nos lábios.

-. Sua irmã... você vai ver, ela?

-. Claro e você não vai me deixar sozinha e mais, preciso de você – digo para ele com um tom calmo e amigável olhando para ele.

-. Como um encontro?

-. O que? Encontro, tá mais para ser um passe livre, preciso de você para me ajudar a dar cabo do que estarão vindo atrás de mim – digo para ele, com um tom descontraído.

-. Parece mais um encontro – diz ele com um tom malicioso.

-. Vou ignorar essa parte de encontro e sair com você, apenas vou te usar não tá entendendo e não é um encontro! – digo apontando o indicador e gritando para ele.

-. Por que, estava dormindo no meu quarto? – pergunta com um sorriso nos lábios. Removo meu revolver 38 apontando para ele dizendo.

-. Saia! Vou preparar uma mochila.

-. Está fugindo da minha pergunta, o que fazia?

-. Tentei resgatar o meu celular das suas mãos – respondo para ele.

-. Vejo que o seu resgate falhou – diz brincando, as vezes queria dar um fim nele, mas é incapaz de leva-lo a sério com isso, está usando alguma coisa de estranho que não entendo a mente de um homem masculino e mais velho do que eu.

-. Ah Shu, você é pedófilo ou um Lolicon? – pergunto para ele, até fazer um rosto confuso.

-. Pedófilo, ou um Lolicon? Depende se gosta de mim?

-. Vou me trocar no banheiro – pego um pouco das roupas e vou ao banheiro, tranco a porta olhando para os lados, até estremecer dizendo -. Lolicon.

Coloco uma legue preta, com uma camiseta comprida do Metálica e a minha velha jaqueta que uso e um par de tênis e meu cabelo bagunçado.

-. Metálica, você gosta de bandas de rock?

-. Depende do meu humor, vamos logo perderemos o ônibus – pego uma mochila, colocando minha arma, uns truques para enganar demônios, minha Artemix e uma estaca, levando minha mochila coloco uma touca de lã preta.

Caminhando para o corredor, olho para os lados Kino e os outros não devem saber que estou indo atrás minha irmã chegando por isso que infelizmente... estou usando o Shu como um “encontro”, eu juro que queria não ter que fazer isso, mesmo sentindo mal por uma coisa sair daqui com ele.