História A Garota com o cabelo cor de sangue - Eu não desisto

Entro no quarto de minha irmã sem bater e a vejo sentada em uma poltrona com as duas mãos em cada braço da poltrona e com as pernas cruzadas com um olhar frio.

-. O que faz aqui?

-. Eu não vou embora, pra você saber... se queria que eles fossem embora, você fez... mas não a mim, você não me convenceu por que está mentindo para mim? – pergunto com raiva e gritando para ela.

-. Acha mesmo que devo uma explicação para você? Você defendeu aqueles vampiros assassinos e falou da nossa mãe e do nosso pai? Acha mesmo que sabe de tudo? Você está mais tapada como antes! – grita minha irmã em pé com seu tom rude.

-. Sabe de uma coisa, você me tirou do sério por que fez aquilo com o Shu e mais tinha que machucar o Laito? Você foi a tapada em descontar nos outros de forma errada! – grito para ela com um tom algo.

-. Minha culpa, você gosta de um vampiro mais velho e fala que não desconto em nada! Eu faço o que bem entender, não é a mamãe em dizer o que quer ou me corrigir! – diz dando um cutucão em meu ombro direito com seu dedo da mão direita.

-. Você não sabe de nada! Não me diga com quem eu saio ou vou sair e mais sou sua irmã, não sou a mamãe! O que acha que ela diria em te machucado eles?!

-. Não comece! Em dizer que agi como criança e você hein, está agindo como uma pirralha! – grita minha irmã com um rosto de raiva.

-. E você está agindo que nem o Ayato! – grito para ela até meus olhos tremer e minha boca ficar rouca -. Eu te odeio! Te odeio! No que se tornou nunca deveria ter te encontrado! Ter feito o Shu passar isso!

-. Akira...

-. Ter feito eles verem no que se tornou... o que eu sentia orgulho de ter falado sobre você como era, parecia uma mentira tudo que me disseram... essa então é você? Estive mesmo enganada – minha voz começa a decepcionar saído do quarto até ver Yui e Ayato me encarando.

-. Akira, eu... não vou embora sem você – diz Yui decidida.

-. A panqueca quer ficar eu fico, mesmo aguentando a maldita da sua irmã, credo pensei que eu fosse o pior – diz Ayato reclamando, vejo minha irmã sair do quarto e dizer.

-. Quem é o pior?

-. Acha que eu tenho medo de você só por ter esse rosto bonito como o meu? – pergunta Ayato com um tom superior e um sorriso nos lábios.

-. Medo, eu não dou medo... eu faço as pessoas molharem as calças quando ouçam meu nome – diz com uma voz demoníaca e com as duas mãos na cintura.

-. Yui e o Shu, ele está bem

-. Shu-san... bem ele não quer ir embora, mesmo com as feridas nas pernas, parece que ele quer ficar – diz Yui com uma voz preocupante.

-. Idiota! Eu vou falar com ele – digo para ela.

-. Eu vou com você – ao olharmos minha irmã e o Ayato discutindo por idiotices, vamos então ver o Shu que está deitado no sofá com ataduras em cada joelho e os outros ferimentos, deveria estar se curando.

-. O faz aqui, eu disse para ir embora! – grito para ele com as duas mãos na parte livre do sofá que está deitado.

-. Pare de gritar... eu não vou embora... sem você, minha mãe pode ver ela?

-. Sobre isso, eu a transformei em minha empregada e não um fantasma, eu a transformei em um Mushi, infelizmente estou em arrependendo disso – digo com um tom falhando e lembrando da Beth gritando “Akira vá limpar o seu quarto, sinto cheiro de alguém morto lá dentro!”. A mansão começa a tremer até escutar a voz de Ayato gritando.

-. Ora sua! Acha que é mais forte que eu! Vou te mostrar o que sou capaz?!

-. Cai dentro, Babacayato! – grita minha irmã até Jojo dizer.

-. Parem vão incendiar a mansão toda, vocês dois e a vossa majestade está fora se vir esse estrago, ele vai acabar me dando castigo! – grita ele choramingando, viro para o lugar do barulho pensando em minha irmã e no Ayato, o que devem estar fazendo?

-. Eu acho que vou ver os dois, com licença – diz Yui deixando eu e o Shu sozinha, espere sozinha com viro para ele com um sorriso nos lábios.

-. Por que, está sorrindo?

-. Agora sinto o seu cheiro, é agradável e mais sangrou por mim – ao ver o meu braço perto do ombro machucado vejo o meu sangue.

-. Ah isso, eu já tive ferimentos piores só foi um arranhão bem que eu mereci mais e o Laito está tudo bem? – pergunto olhando para ele.

-. Ele está bem... só ainda está recuperando em algum dos quartos, sua irmã o afetou muito seu psicológico.

-. Eu vou dar um “Alô” para ele depois, dói? – pergunto olhando pros joelhos dele que estão manchados de sangue.

-. Queima demais, minha recuperação de vampiro está muito lenta e estou muito fraco, melhor sair o cheiro do seu sangue está me deixando excitado e eu posso te atacar e você... meio que não olharia mais para mim se eu... bebesse o seu sangue – diz ele com um tom fraco e olhando pro meu braço faço uma cara cerrada dizendo.

-. Quer que eu te ofereça o meu sangue pra você? Tá de brincadeira? Eu não vou fazer isso – digo para ele com uma cara de nojo, pessoal isso não quer dizer que eu devo fazer isso ou devo?

-. Estou muito fraco, não sente pena de mim? – perguntando para mim, olho para ele com um olhar de pouco caso dizendo.

-. É para ter pena não sou galinha.

-. Hm... sua irmã tem razão, você é realmente engraçada – ao se aproximar do meu braço e dar uma lambida no corte, eu fico no chão com os joelhos dobrados e com uma cara de choque.

-. O... o... o... o... que, está fazendo?! Nojento – digo para ele.

-. Isso é pelo corte e mais... eu posso curar esse seu ferimento rapidamente minha língua é capaz de curar qualquer ferimento fique parada – diz levantando meu braço e passando aquela língua no corte dói um pouco, fazendo cocegas mesmo sentada, cerro os dentes sinto então os lábios começar a chupar o corte apertando. Por que, estou sentindo meu corpo tremer tanto e uma ansiedade que ele pare de uma vez ergo meus ombros pensando em que ele possa parar.

Ao afastar sua boca do corte que não existe, ele se inclina para ficar perto de mim até ouvir um forte barulho da parede sendo destruída e vejo a minha irmã, Yui, Ayato e Jojo. Olho para a minha irmã sua aura está obscura e queimando uma chama ao redor dizendo.

-. O que é isso?

-. Onee-chan? – chamo confusa e piscando para ela.

-. Akira, se afaste desse cara, eu vou colocar o cadáver dele em uma caixa e enterrar em um cemitério de cães! Seu maldito como se atreve a beber o sangue da minha irmã, pervertido! – grita quando Ayato a segura e Jojo também, Shu então ele sorri debochando da minha irmã sem entender muito dou um suspiro até não entender nada mesmo.

-. Eu acho que vou ver o Laito.

-. Vou com você – diz Shu se levantando ao oferecer sua mão para me ajudar levanto sozinha e usamos outra porta para sair quando minha irmã grita.

-. Se eu ver sua cara o palhaço te meterei um coro!

-. Onee-chan – deixando a sala, vamos então para um dos quartos atrás do Laito, essa mansão é mais grande do que antes, um corredor elegante com portas marrom escura todas iguais a parede é de um tom vermelho claro com janelas longas olhando para elas mostra o campus longo essa mansão tem terras? Onee-chan viveu bem, não dá nem pra falar em detalhes, chegando no quarto aberto vejo o Laito dormindo na cama.

Me aproximo de Laito para dar uma olhada nele confusa, antes estava de um jeito em choque olho para o Ruki que ao fazer uma cara feia não para mim olho para o Shu e para ele, aconteceu algo?

-. Eu vou dar uma olhada – me aproximo do Laito que sussurra.

-. Eles já foram?

-. Não finge ai e fica quieto, o que deu no Ruki? – pergunto para ele sussurrando.

-. Está assim porque acreditou que você e o Shu, estavam num encontro.

-. Não era encontro, só usei essa mentira para o Reiji – digo para ele, ao concordar comigo.

-. Eu até faria o mesmo com você, mas coitado do Shu... achou que tinha esperança.

-. O que? – pergunto com a voz alta sem entender muito.

-. Deixa pra lá, já estou melhor quer um tour na mansão?

-. Acho que não, mas se for pra sair daqui eu quero – diz ele se levantando comigo, ao deixarmos o quarto, olho para o Laito.

-. Está tudo bem mesmo? Tipo você parece que levou um choque grande, tem certeza? – pergunto para ele.

-. Eu sou um vampiro, nada me afete e mais o que era aquela coisa que saiu pela janela? – pergunta Laito com um olhar sério, minha expressão confusa muda e olho para ele.

-. Laito, tire o Shu e todos daqui não quero ninguém nem a Yui... Laito me promete – digo olhando de frente para ele com uma seriedade.

-. Por que, quer lidar tudo sozinha sabe que somos uma família?

-. Obrigada, Laito... aquela coisa que viu... quer me matar essa é a verdade, mas essa coisa não pode me matar quer me afetar preciso saber mais sobre... essa família Lilith e por que minha mãe está com eles – digo para ele.

-. Aquela coisa quer realmente te matar, mas por que ficar aqui? Viu o que sua irmã fez... tem certeza?

-. Sim, mas tire o Shu daqui nem que o sequestra... não quero ele aqui de maneira alguma – digo com a cara amarrada e um rosto irritado.

-. Mas sou apenas o meio-irmão dele e não acho que ele vai querer ir, desde que se conheceram... Shu queria antes beber o seu sangue, mas depois perguntei para ele se conseguiu... ele disse “Essa humana é muito estranha, quando tento avançar ela de alguma forma me faz rir”, não entendi até olhar bem, como consegue?

-. O que? – pergunto para ele, ao fazer uma cara de pouco caso e rir bem alto encostando na parede, sem entender muito tento processar, o que ele está rindo?

-. Agora entendi, por que o Shu gosta tanto de você?

-. Não entendi, o Laito do que está rindo?! – pergunto irritado.

-. Você realmente é uma cabeça de vento – diz sem folego e rindo mais ainda.

-. Não sou cabeça de vento, idiota! O que não entendi nada! – digo com uma cara de zangada.

-. Ainda é criança, quando amadurecer... não desista – diz com a mão na minha cabeça com um sorriso largo e gentil, ainda estou confusa com o que realmente está dizendo tentando pensar. Chegando no salão onde minha irmã está com Ayato e Jojo caído no chão com sangue em cada cabeça, Yui em pé com um sorriso fraco e dando uma risada fraca.

-. Onee-chan? O que aconteceu?

-. Acho que eu sei, Ayato-kun a desafiou e perdeu o orgulho dele e o Jojo-kun tentou pará-lo infelizmente virou vítima da sua irmã e o Ayato-kun agora é uma vítima – diz ele debochando da situação, pensava que minha irmã coloca-se terror, mas vejo que ela é muito boa nisso.

-. Akira! O que ainda faz aqui, te mandei voltar para casa! – grita minha irmã apontando a saída, com os dentes cerrados e os punhos fechados grito.

-. Você não manda em mim! Eu faço o que bem entender!

-. Como é que é?! Eu sou sua irmã mais velha, eu mando em você! É a minha responsabilidade de cuidar das suas besteiras! – diz apontando o dedo para mim, mesmo de perto grito.

-. Eu faço minhas besteiras sozinha, não preciso que seja a Beth para me censurar! – grito para ela com um olhar de irritação.

-. Ora sua, escute aqui! Eu vou te levar para sua casa e vai ficar de castigo! – grita com uma voz de raiva.

-. Eu não sou criança!

-. Mas está agindo como uma! – grita minha irmã, ironizando com um sorriso irritado.

-. E você também! – grito para ela, com o mesmo tom de deboche, até que nos duas falarmos ao mesmo tempo.

-. Você não é a mamãe! – paro de gritar, até pensar em a minha mãe paro de gritar e ela também ao sumir da minha vista, meu rosto fica em silencio.

-. Akira? – pergunta Yui se aproximando.

-. Eu nunca briguei com a minha irmã desse jeito, mas quando ela falou da mamãe, seu olhar mudou com uma expressão triste e sumiu... eu já disse a ela que não vou embora daqui.

-. Bem antes, eu achava assustadora e parece tanto com o Ayato-kun, mas depois... acho que ela não é tão má assim, acho que ela só fica assim quando está protegendo alguém.

-. Protegendo? – ao pensar na situação, ao dar um sorriso olho para Yui e ao me aproximar dela, dou um abraço dizendo -. Obrigada.