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História A Guardiã do Gelo - Livro 1 - Descobri finalmente a diferença entre as equipes - História escrita por Kashinabi-Chan - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Guardiã do Gelo - Livro 1 - Descobri finalmente a diferença entre as equipes


Escrita por: Kashinabi-Chan

Notas do Autor


Heeeeeey Batatinhas Ambulantes o/

Chegou o dia de mais um capítulo, não é mesmo? u.u beeeem, mais uma vez eu queria que vocês olhassem uma coisinha essa semana e dessa vez não são os desenhos maravilhosos da Angela u-u e sim meu site! Lembram dele? Abandonei ele por algum tempo, mas hoje mesmo atualizei a lista de personagens e chegaram alguns novos e.e vou passar o link pra vocês já irem formulando teorias sobre eles u.u

~o link está nas notas finais~

No capítulo de hoje - finalmente a diferença entre as equipes u.u

Tenham uma boa leitura o/

Capítulo 44 - Descobri finalmente a diferença entre as equipes


Então quer dizer que desde aquele tempo ela continua servindo a Olivia..., me vi pensando, encarando Nerea por um momento. Minha espada estava firme em minhas mãos, enquanto nas suas tinha uma lança com uma ponta prateada.

— Vou ajudar minha equipe, algum problema com isso? — digo.

Encarei o nível acima da sua cabeça que agora piscava um "nível 8". Uma 10 contra uma 8, provavelmente seria uma moleza acabar com ela.

— Vai ter que passar por mim primeiro — seu rosto estava sério.

Abri um pequeno sorriso de deboche ao dizer:

— Isso vai ser moleza.

— Mesmo, Karysha?

Soltei um xingamento quando as três pontas de um tridente acertaram meu braço de espada, fazendo-a cair das minhas mãos. Logo sangue começou a escorrer pela minha armadura. Respirei fundo e tirei o tridente de uma vez, soltando um grito pela dor. Maldita Olivia. Ela havia lançado ele na minha direção.

— Deveria estar indo atrás do Tanay — falei entre caretas de dor.

Cravei as três pontas do tridente no chão e me apoiei nele com o braço bom.

— Ele não é o meu perigo. — Ela caminhou graciosamente até mim. — Só você é.

Nossos olhares se encontraram enquanto ela tentava tirar o tridente de mim. Permaneci com ele em mãos. Com a minha insistência, ela lançou um olhar pra Nerea que apenas abriu um pequeno sorriso antes da minha cabeça virar um nó. Posso jurar que só pode ter sido obra dela porque num segundo eu estava deitada no chão, com a cabeça confusa.

— Obrigada — ouvi Olivia agradecer.

Senti um arrepio correndo pela mão direita ferida. Eram as linhas nas minhas mãos, pulsando. Não demorou muito até o ferimento ser curado por uma luz azulada que o invadiu.

— Poder de cura? — Olivia me olhou com curiosidade.

— Talvez — respondi friamente enquanto me levantava.

Eu me perguntei por um momento porque a Olivia não me matou quando teve a chance. Segundos antes ela teve uma vantagem enorme sobre mim, mas se limitou apenas a me tomar o tridente.

— O que você quer de mim? — questionei.

— Não quero nada de você. Eu te quero, Karysha. — Havia um sorriso presunçoso no seu rosto.

— Você sabe que não vou abandonar minha equipe por...

— Será que não? Tá bem na cara que vão perder essa luta. São quatro contra dez. Ou eu deveria dizer três contra dez?

Fiquei parada por um instante, tentando raciocinar. Ela tinha... tinha...

— Quem foi? — questionei, por mais que não quisesse ouvir.

— Uma tal de Henrietta. — Olivia deu de ombros. — Agradeça a Nerea. Ela que deu conta do recado pra mim.

Meus olhos encontraram os dela. Uma vida por outra.

— Mas você merece mais do que essa equipe fraca e sabe disso. Você tem potencial, Karysha. — Seus olhos brilhavam enquanto ela caminhava em minha direção. — Se entrar na nossa equipe, será a campeã, com certeza.

— E como posso saber que somos da mesma equipe? Você pode tentar me matar depois que não precisar mais de mim — eu estava desconfiada.

Olivia riu.

— Não tem como saber quem é de qual equipe. Não é óbvio? Era esse o objetivo de Gilbert, nos enganar.

— Tem certeza que não tem como saber?

Nós estávamos frente a frente. Se eu esticasse o braço, até conseguiria tocar seu ombro.

— Não há.

Então meus olhos bateram na sua tatuagem de onda na clavícula. Tinha algo estranho nela. Os mesmos riscos que haviam na de Tanay.

— Você fez uma Conexão — argumentei.

— Ah, isso? — ela olhou pra própria tatuagem. — É, fiz, por quê?

— Com quem? Odd?

Seu olhar ficou sombrio.

— Ele me traiu. Não foi com ele.

— Com quem foi?

— Isso importa? — ela pareceu um pouco impaciente. — Vai aceitar minha oferta?

No momento, milhares de planos de ataque estão passando pela minha cabeça. Eu tinha que tirar vantagem de toda aquela proximidade de Olivia, mas não sabia como conseguiria isso — ainda mais com o poder sinistro de Nerea de me fazer ficar confusa. Se ela fizesse aquilo de novo, com certeza morreria sem nem ver.

Então encarei Nerea que continuava séria e encarando a cena atentamente, só que havia um detalhe: seu colar de clave de sol. Voltei a olhar pra tatuagem de Olivia, depois pro colar de Nerea mais uma vez. Logo eu estava me lembrando de uma coisa que fazia diferença entre mim e Tanay: o colar e a tatuagem. Ele tinha a tatuagem de floco de neve, enquanto eu tinha o colar.

Como não pensei nisso antes? Essa é a maldita diferença entre as equipes. Olivia está só blefando. Provavelmente vai matar Nerea quando tudo isso acabar, raciocinei.

O tempo que eu levei pra cerrar os punhos, foi o mesmo que levei pra pegar minha espada no chão e apontar pra Olivia — na verdade não apontei e sim consegui arrancar sangue do pescoço dela só com a ponta da lâmina de gelo.

— Ne...! — congelei a boa dela no mesmo instante e lhe dei um chute no estômago.

Quando Olivia caiu, olhei pra Nerea que rapidamente começava a ficar pálida como se congelasse e céus, ela literalmente estava congelando — devo ter ativado meu poder sem nem mesmo perceber.

Dei um soco na lateral do pescoço de Olivia que caiu inconsciente no chão, ao mesmo tempo que ia descongelando Nerea devagar, até ficar frente a frente com ela.

— Precisa me escutar — falei, a segurando pelos ombros, torcendo pra que não usasse seu poder em mim até que eu conseguisse dizer algo.

— Me solta! — rosnou ela, tentando se livrar das minhas mãos.

Minha resposta foi diminuir a temperatura das mesmas, fazendo-as grudar em seus ombros com gelo. Aos poucos ela foi se acalmando e fazendo caretas, até que decidi parar.

— Somos da mesma equipe.

— Mentira — disse ela de prontidão.

— É sério. Nós usamos o colar e a Olivia tem uma tatuagem. Ela vai te matar quando eliminar todos nós, você precisa me escutar enquanto temos chance de escapar daqui.

Nerea me encarou por um tempinho, como se pensasse em tudo o que eu tinha dito. Em seguida balançou a cabeça e posicionou o polegar e o indicador na boca antes de assoviar alto.

Não demorou muito até um pégaso branco pousar não muito longe da gente. Fiquei tão encantada em ver o animal mitológico de novo que facilmente Nerea conseguiu se livrar de mim e subir nele. Xinguei quando o animal alçou voo e me obriguei a usar os ventos pra levitar — não sem antes de pegar minha espada e criar uma bainha de gelo pra ela nas costas.

Logo eu estava o mais perto que podia chegar — as assas do pégaso eram muito grandes pra eu me aproximar muito.

— Nerea, se não descer, vou congelar as asas dele e fazer você morrer! — gritei pra que ela conseguisse ouvir minha ameaça.

Sua resposta foi fazer com que o animal voasse mais alto e mais rápido. Suspirei e me obriguei a voar mais alto, mas o ar ficava difícil de respirar cada vez mais que subia. No segundo seguinte estávamos naquela famosa brincadeira de "gato e rato" em que eu corria — voava — atrás dela, feito louca.

Já irritada com a sua atitude, comecei a congelar as asas do pégaso — embora meu poder estivesse sugando minha energia que já estava fraca — e não demorou muito até o animal ir perdendo altitude. Aproveitei a oportunidade e pousei no lombo do animal, perto de onde ela estava sentada.

— Pousa ele — pedi, séria.

— Me obrigue — ela desafiou.

E mais uma vez estou naquele dilema. Eu odiava um desafio e foi esse mesmo tipo de atitude que me fez matar o Minotauro sozinha — tirando a ajuda da minha mãe, mas isso tecnicamente não conta já que fui eu que escrevi o feitiço. Artel rop artel.

Tirei a espada de gelo da bainha e a ergui.

— É a sua última chance, Nerea. Pouse ou morra.

Seu olhar continuou impassivo.

— Pela Olivia, eu escolho morrer.

E por incrível que pareça, foi ela que usou sua espada pra transformar o pégaso em pó e nos fazer despencar do céu.


Notas Finais


Link do site: http://kashinabifaron.wixsite.com/kashinabifarron/personagens-1

Comecem a torcer para que a Kary tenha energia o suficiente para conseguir voar e... que ela caia em algo macio e.e

No próximo capítulo - os primeiros resquícios de Utae u-u ~estavam com saudade desse nome, né? kk

Até o próximo capítulo o/


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