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História A Guardiã dos Deuses - Livro 3 - Sim, sou eu (o dia da Queda) - História escrita por Kashinabi-Chan - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Guardiã dos Deuses - Livro 3 - Sim, sou eu (o dia da Queda)


Escrita por: Kashinabi-Chan

Notas do Autor


HEY, Batatinhas Ambulantes o/

Preparados para mais um capítulo? hihi esses últimos dias foram meio loucos para mim, por isso tive que adiar um pouco a postagem, mil perdões T-T ainda sonho com o dia em que vão implementar o agendamento de postagem, iria me facilitar um bocado aa

No capítulo de hoje - a reunião do ensino médio hihi

Tenham uma boa leitura o/

Capítulo 39 - Sim, sou eu (o dia da Queda)


Fanfic / Fanfiction A Guardiã dos Deuses - Livro 3 - Sim, sou eu (o dia da Queda)

O DIA DA QUEDA

NATÁLIA

Tinha dado um tremendo trabalho? Tinha, mas felizmente consegui achar o número de telefone da maioria dos meus antigos colegas de classe. Nisso, ressuscitamos um grupo antigo que usávamos para nos comunicar na época de colegial a qual a maioria já havia saído àquela altura. No entanto, logo estava eu digitando uma mensagem, convocando a todos os alunos do grupo a comparecerem em um encontro no pub conhecido a qual frequentava com meu grupinho de vez em quando.

Não fazia ideia de quantas pessoas compareceriam, porém tinha consciência que nem todos viriam. Contudo, alguns contatos eu fiz questão de reforçar que estivessem, chegando a mandar mensagens privadas, esperando que isso garantisse que fossem. Mais cedo, antes do encontro, inevitavelmente eu estava nervosa, pois ainda não sabia bem o que dizer para todos eles, todavia, sabia que precisava abrir o jogo. Henrique podia ser um cabeça de vento as vezes, mas tinha razão no quesito que quanto mais pessoas tivermos pensando sobre o assunto, melhor.

Diferente de habitualmente, dessa vez eu preferi ir sozinha, ao invés de acompanhada do John ou qualquer outra pessoa. Afinal, eu queria aproveitar o caminho a pé para pensar a respeito de tudo, selecionando as melhores palavras para quando o momento de falar chegasse. Sendo assim, lá estava eu terminando de me arrumar, finalizando os cachos do cabelo a qual a tinta das mechas azuis já estava aparentemente desbotando.

Respirei fundo, sabendo que já estava quase na hora e peguei minha bolsa antes de sair do apartamento. Ao trancar a porta, chego a encará-la, lembrando do ataque do monstro, sentindo um arrepio percorrer a minha espinha. Balanço a cabeça levemente e sigo em frente, até a portaria do prédio. Ao passar por lá, via a homenagem feita pelo porteiro misteriosamente assassinado duas semanas atrás. As câmeras de segurança do prédio sequer gravaram a ação, porém eu sabia exatamente qual havia sido a causa.

Cumprimentei com a cabeça o novo porteiro e enfim saí do prédio, caminhando pelas ruas a qual já escurecia devido ao horário. Cheguei a andar um tanto devagar apenas para atrasar o tempo e eu ter mais um momento para pensar e refletir sobre tudo. Contudo, aos poucos fui avistando o pub ao longe e sabia que não havia para onde fugir àquela altura do campeonato. Dessa forma, ao chegar perto o suficiente, respirei fundo e toquei na porta de entrada, a empurrando para adentrá-lo finalmente.

Eu pensei que veria várias pessoas, afinal, nossa turma era composta por cinquenta alunos que com certeza tiveram uma experiência e tanto no jogo Saty Alive. Todavia, à medida que caminhava na direção dos rostos conhecidos, vi que sequer metade havia comparecido à convocação. Não consegui contar sequer quinze pessoas, mas podia afirmar que tinha menos do que isso. Um pouco de surpresa transpareceu em meu rosto e eu tentei manter apenas isso à mostra, já que internamente havia um toque de desespero.

Como vamos enfrentar uma deusa primordial e vários outros deuses com menos de quinze pessoas, Nath?, eu mesma me questionei internamente, sem ter qualquer noção de qual poderia ser a resposta. Para não evidenciar esse desespero, coloquei um sorrisinho no rosto.

— Finalmente a minha irmãzinha decidiu dar as caras — por incrível que pareça, Yago Thompson foi o primeiro a falar comigo. No jogo, era ele quem havia sido Tanay, meu meio-irmão, filho de Quione. Fazia um bom tempo que não nos falávamos, visto que meus grudes sempre envolviam meu grupinho típico que incluíam apenas John, Bela, Henrique e Robb.

Meu sorrisinho se alargou ao flagrá-lo e eu fiz um gesto para que ele se levantasse e o rapaz não tardou em vir até mim para me dar um abraço enfim. Alguns me cumprimentaram com um gesto de cabeça, assim que o abraço com o Thompson terminou. Recebi alguns acenos também antes do John indicar um lugar vazio ao lado dele para que eu enfim pudesse me sentar.

— E ai? Qual foi? — Yasmin Viassa, a antiga Udenkwo, assumiu a palavra, dirigindo-se a mim. — Já tavam adiantando aqui que você reuniu a gente pra falar a respeito... do jogo?

O decote ousado nas roupas pretas, o piercing no lábio inferior, no nariz e nas orelhas e parte do cabelo raspado e a outra longa já demonstrava o quanto a mulher exalava personalidade. Não tinha uma semana em que eu não ficasse sabendo que ela aprontara algo no colégio e acabara na coordenação. Vez ou outra chegava a ser suspensa, mas nunca fizera algo que ocasionasse a sua expulsão pelo menos.

— Por que chamou a gente pra falar sobre o jogo, Nath? — questionou Clara Amberly com sua doçura habitual. Sua personagem havia sido Melina e, por mais que ela tenha me ferido naquela época, eu sequer conseguia enxerga-la como inimiga ou qualquer coisa do tipo. Pelo contrário, se eu fosse escolher mais um para se encaixar no meu círculo íntimo de amigos, com certeza seria ela.

— Bom, primeiramente espero que estejam preparados para tudo o que vão ouvir — comecei, sentindo certo nervosismo cutucar o meu estômago. Todos os olhares da mesa estavam dirigidos na minha direção. Alguns bebericaram suas bebidas, outras pescaram uma batata-frita da porção que já estava disponível da mesa. Enquanto isso, eu engoli em seco e continuei: — Não sei se perceberam, mas estivemos expostos a alguns acontecimentos estranhos durante o jogo. Eu, John, Henrique e Robb especificamente tivemos contato com uma deusa muito diferenciada durante o jogo.

Testas se franziram para mim e expressões confusas apareceram. Provavelmente ninguém estava entendendo onde eu queria chegar com aquela conversa, porém eu precisava achar forças e um jeito de dizer o que estava acontecendo. Que era real, não loucura da minha cabeça.

— Ela nos contou coisas estranhas, muito estranhas. Confesso que até esqueci durante o andamento do jogo, até eu ter um sonho estranho lá dentro. Mas não vou adentrar nisso. Na verdade, depois que o jogo acabou, eu jurava que tudo o que eu vi e ouvi lá dentro não fazia parte do mundo real, mas no dia da festa de formatura eu tive a confirmação de que estava totalmente enganada.

Os cenhos permaneceram franzidos enquanto eles tentavam achar lógica nas minhas palavras. Ninguém se manifestou, parecendo que preferiam me deixar falar para saber onde eu iria chegar no final daquilo tudo.

— Eu estava sozinha do lado de fora quando vi na entrada o professor Gilbert conversando uma das deusas que apareceram no jogo e sendo protegido por outra. Achei que estava ficando louca, que só podia ser coisa da minha cabeça, mas eu logo percebi que estava enganada quando a deusa que ele discutia veio até mim e me deu... poderes.

Um silêncio constrangedor se seguiu quando adentrei nesse ponto. Confusão reinava nos rostos de quem estava ouvindo aquele depoimento pela primeira vez. E, depois do que pareceu uma eternidade, quem se pronunciou foi a Bela:

— Nath você está bem? — questionou com certa hesitação, talvez achando que me faltasse naquele momento alguns parafusos...

— Estou — garanti, pegando o copo da minha bebida e chamando os poderes gélidos dentro do meu sangue, os canalizando em minhas mãos, logo congelando a bebida dentro do copo, até se tornar um cubo de gelo puro. Nisso, coloquei o copo no centro da mesa — Muito bem, inclusive — acrescentei.

Surpresa brilhou no rosto de todos os presentes que não tinham conhecimento a respeito dos meus poderes, inclusive Isabela que sequer desconfiara até então. Todavia, antes que alguém pudesse se manifestar sobre, é que acontece.

Tudo estremece.

As pessoas dentro do pub gritam e logo se ouve os funcionários tentando falar por cima das vozes para que todos nós corrêssemos para debaixo das mesas. Não tardei em fazer tal coisa em busca da minha própria segurança naquele momento. Meu coração estava acelerado dentro do peito. Será que ei causei isso ao revelar meus poderes para gente demais?, o questionamento me invadiu silenciosamente, logo pensando se havia sido mesmo uma boa ideia convocar aquela “reunião”.

Senti John segurar a minha mão em um gesto de conforto e eu cheguei a dar um meio sorriso para ele em agradecimento enquanto tudo sacudia ao nosso redor. Ouvimos copos caindo e quebrando-se, objetos de decoração, talheres, pessoas... Parecia o som de uma destruição. Engoli em seco, só desejando que aquilo acabasse logo e, depois do que pareceu uma eternidade, o tremor parou. O barulho de coisas se quebrando também parou e tudo o que restou foi um momentâneo silêncio. Pouco depois, os burburinhos começaram de pessoas se questionando sobre o evento recente.

Minhas mãos tremiam à medida que eu saía de baixo da mesa com ajuda do John. Nunca havia presenciado um terremoto dessa forma, por isso demorei um pouco para processar a situação. Meu namorado me puxou para perto em uma espécie de abraço quando nós já estávamos em pé e eu me deixei ser levada, observando os demais da minha turma também processarem o que havia acontecido.

— Foi você quem fez isso? — questionou Charlotte Yand, a nossa antiga Henrietta e eu percebi certo temor na sua voz. Tanto que fizera questão de estar a uma distância segura de mim.

— Não, não, não, eu não tenho poderes sobre isso — tentei me explicar, pois de fato, parecia que havia sido proposital, embora não tivesse. Longe disso. Jamais havia feito algo desse tipo com meus poderes. Nem mesmo no jogo. No entanto, sua expressão denunciava o quanto ela estava assombrada com o acontecimento, com certeza ainda atribuindo a culpa a mim. — É sério, Charlotte, eu não...

Minhas palavras acabaram sendo interrompidas quando minha atenção se voltou na direção da entrada do pub. Nisso, um comichão tomou conta do meu estômago, mas eu sequer precisava dele para saber exatamente quem é que estava ali finalmente, também me encarando com a mesma curiosidade. Ela caminha graciosamente, desviando-se dos objetos caídos ao chão e das pessoas em choque, parecendo ter um único objetivo, como se a destruição não importasse naquele momento. E, quando a morena de olhos violetas cintilantes fica diante de mim, questiona enfim:

— Natália Winter?

— Sim, sou eu... Alexia.


Notas Finais


É o que temos por hoje, Batatinhas <3

No próximo capítulo - a continuação da reunião rsrs

Até o próximo capítulo o/


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