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História A Herdeira do Mal | Draco Malfoy - O Diário Mágico - História escrita por Moonfoy - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Herdeira do Mal | Draco Malfoy - O Diário Mágico


Escrita por: Moonfoy

Notas do Autor


🍏🐍

Desculpem pelo capítulo deprimente, mas é porque estou extremante mal hoje, obviamente vou continuar escrevendo pois isso me mantém melhor ;)

Boa semana.

Capítulo 22 - O Diário Mágico


Fanfic / Fanfiction A Herdeira do Mal | Draco Malfoy - O Diário Mágico



(...)


   Já era outro dia, dia 9 de janeiro. Amanhã eu iria encontrar meu pai, tom riddle.

    Decidi por uma roupa fresca e tentar não me importar com opiniões alheias. Coloquei um vestidinho roxo, uma sapatilha branca e deixei duas mechas de cabelo para trás.

   Ando evitando as meninas, obviamente isso me entristece. Mas não posso fazer nada se elas me deixaram só por conta de um ataque. Só derramarei lágrimas por meu pai, o que me criou.

    Como as anotações da biblioteca não acrescentaram em nada e eu não descobri nada útil sobre meu pai verdadeiro, decidi passar o dia de domingo com Cedrico. Eu até ficaria com Malfoy, mas estou com raiva do dia de ontem.

 

-Mau humor?-Draco perguntou.-disse quando me sentei ao seu lado no almoço.


-Com você? Pode ter certeza.


-Me desculpa por ontem, sério. Você poderia passar o dia comigo, não acha?


-Já combinei de passar o dia com Diggory.


-O que vocês tem hein?-Flint se intromete.


-Eu e Cedrico?-ele assente e Malfoy desdenha do mesmo.- nada, somos melhores amigos. Vocês acham que abraçar é sinônimo de namoro.


-Então tá, quando parar de birra pode me procurar.


   Não falei mais nada no resto do café, estava de humor pois ainda sofro muito com a perda de meu pai. Há uma briga compulsiva entre eu, meu cérebro e meu coração. Todos estão vazios, e só de pensar em todos esses meses, meus olhos marejaram novamente.

   

-Tchau pra vocês.-disse depois de comer rápido e levantar.


    Quando eu estava indo para a mesa da Lufa-Lufa ver se Ced tinha terminado, ouvi alguns comentários do tipo:


“La vai a sem pai”


“Ela acha mesmo que tem chance com um quartanista cobiçado como o Cedrico?”


“Ninguém nunca vai amá-la, além de chata não é bonita como as outras, só é arrumadinha”


“Ela deveria ter morrido no lugar do pai, a garota é insuportável”


  Estava acostumada a ouvir isso diariamente, portanto não deu bola apesar de ficar muito abalada. Eu sempre choro no meu quarto quando posso, não aguento ficar um dia sem derramar uma lágrima. E pensar que as pessoas colocavam fé em mim.

   Parei na ponta em que Cedrico estava sentado e ele logo sorriu para mim, fazendo outras meninas da Lufa debocharem.


-Vamos?-disse ele.


-Uhum.-concordei sem dar bola e ele se levantou me dando o braço e guiando me para fora.

      Eu estava desanimada, meus planos eram dormir o dia todo ou escrever alguma música. Sim eu escrevo músicas.

   A verdade é que, sempre achei a profissão incrível. Quando estou em um turbilhão de emoções, muitas letras vem em minha cabeça, por exemplo agora. 

   Eu queria ir para o quarto escrever e chorar, mas não iria cancelar os planos com Cedrico.


-Está avoada hoje. Mente ocupada?-ele perguntou. Estava bonito como sempre, roupas simples, mas muito lindo. No mundo trouxa era difícil achar alguém de 14 ou 15 anos que se enquadrasse a ele.


-Hein? Ah, sim.-dei uma risada nasal.


-Como anda?


-Mal. Não tenho nem Mione para me fazer companhia.


-Tem eu.


-Duh.


-Certo, então...tem o Malfoy e o time de quadribol.


-Já treino a semana toda e Malfoy me deixou puta ontem.


-O que ele fez?


-Eu estava na biblioteca lendo sobre os sonhos, tentando ver se tinha algum significado.-eu havia contando os sonhos para ele depois do ocorrido com meu pai trouxa.- e ele me derrubou, acabei que cai em cima dele.


-Clichê.-ele bufa.


-Ridículo.


-Não pode ficar brigada com ele só por isso.


-Eu sei, mas quero passar o dia com você não com ele.-ele sorriu e fomos até o pátio como sempre.



           ***Quebra de tempo***


  O dia foi normal e agradável, porém tedioso. Nem mesmo meu melhor amigo tinha algum assunto pendente para me contar.

    Quando voltei ao dormitório, felizmente estava vazio. Era confortável, pelo menos quando eu estou só. Me sinto numa paz irrefutável.

   O quarto era enorme, as camas mais ainda, mas o que mais me chamava a atenção: a vista para o fundo do lago. Apesar de que foi um terror olhá-lo quando sonhava com o encapuzado me afogando ali mesmo. Águas passadas eu espero.


   Me estirei na cama, peguei meu caderno de músicas e tentei começar alguma nova.

   

“Se você não nasceu com o que quis

Você pode comprar alguns pares de enfeites

Só não se esqueçam de ler as contraindicações, jovens

Porque em breve vocês ficarão entediadas”


  Depois de meia hora pensando em algo, tudo o que saiu foi isso. Pensei em arrancar a folha, mas a deixei pois pode me motivar mais tarde.

   Estava olhando para o teto pensando no que fazer, quando de repente uma luz se acendeu em minha cabeça: o caderno mágico de Tom Marvolo Riddle.

   Levantei correndo para procurá-lo e ele estava escondido no lugar de sempre, junto com o papelzinho de como usá-lo dentro da parte de trás dele.


Peguei o papel e li novamente para me certificar de como usar corretamente:


“Não, não é um caderno simples.

    A muitos anos, antes mesmo de eu namorar sua mãe, eu escrevia nele como um diário. Porem, não vai achar nada dentro dele. É mágico. Você escreve e o mesmo responde, o mesmo que no caso é minha alma.

    Não se preocupe não estou morto, lembre-se do dia.”

  

   Entendi mas ao mesmo tempo não, segundo ele, eu deveria escrever algo e o caderno responderia. 

    Observei o caderno atentamente, chegando a conclusão de que ele realmente seja meu pai. Quer dizer, nos sonhos somos muito semelhantes, além de todas as provas que o mesmo me “apresentou”.

   Me sentei na cama, molhei a pena com o tinteiro apoiado na cômoda ao lado, e comecei:


“Oi, meu nome é Amanda Riddle.”


   Após eu ter escrevido, a frase se dissipou e logo uma outra começou sem eu ao menos ter ousado tocar a pena no papel.


“Olá meu bem, esperei muito para finalmente falar com você.”


   A frase também sumiu, e eu peguei o jeito de como manusear o objeto. Intrigante, com certeza muito legal. Poder desabafar com um caderno mágico? Fala sério.


“Você é Tom Riddle?”


“Sim :) sou seu pai no passado”


“Como você me responde?”


“Isso será revelado amanhã, meu bem”


“Entendo. Posso desabafar tudo o que quiser aqui?”


“Claro, serei seu melhor amigo”


    A princípio, hesitei em contar as coisas para o diário de Tom, mas que mal teria se a tinta iria sumir? Ninguém saberia nem usar o caderno caso o pegasse.


“Bom, papai, tudo tem sido muito difícil. Perdi minhas amigas, não consegui demonstrar muita tristeza com isso, estou ocupada demais chorando e almejando minha morte. 

    Desde que meu pai “adotivo” foi morto pelo lorde das trevas, eu venho afundando como uma pedra. Tudo tem sido impossível. Não me sinto feliz como antes, apenas finjo estar melhorando pois não quero preocupar ninguém. Choro todos os dias, sem exceção: seja na hora do banho, na hora de dormir ou depois da aula no banheiro.

      Também venho perdendo minha autoestima que antes era elevadíssima, minha autoconfiança está só se esvaindo. Junto com minha força de viver. 

   Sim eu sou nova para pensar nisso, mas é inevitável. As pessoas começaram a me achar feia, desinteressante, e tudo de ruim possível.

   Eu  escrevo músicas ou textos para me dispersar, mas não adianta. Nunca passa. Tenho melhores amigos, amo muito Malfoy e Diggory. O trio de ouro também, eles me fazem tão bem. Sem eles eu já não estaria aqui a uns meses.

   Sinto que sou julgada por onde ando, por tudo e todos. Isso acaba comigo.”


   Assim que parei de escrever, me toquei que as lágrimas já rolavam soltas, e as palavras estavam demorando demais para sumir. Provavelmente estava absorvendo tudo.

    Fechei as cortinas da cama rapidamente para caso alguém entrasse não me visse nesse estado. Não quero a pena de ninguém.


“A verdade dói meu bem, eu sei, é difícil. Sofri a vida toda assim como você, julgamentos após julgamentos.

  

Mas como um bom pai, vou lhe dar umas dicas, e sugiro que você leia bem.”


 “OK.”


   Peguei meu caderno de música que era o mais próximo de papel não mágico que eu tinha e prestei atenção nas palavras dele.


“Ninguém irá te amar se você não for atraente, essa é a regra número um, anote.”


  Fiz o que ele mandou, eu iria apenas anotando e refletirei apenas depois cada palavra do homem.


“A beleza dói.”


 Um fato.


“Um rosto bonito tornará as coisas melhores. Pode ver isso com seu amigo Cedrico, todos caem por ele.”


  Não interrompi mais com meus pensamentos, apenas fui lendo e anotando.


“Se você quer um pouco mais de confiança, tudo o que você precisa é de mais alguns condimentos.


É um desperdício quando garotinhas crescem com a cara da mãe.

Mas garotinhas estão aprendendo a copiar e colar e fazer biquinho até sufocarem.


Mostre e diga palavras duras.


Por hoje estes são meus conselhos.”


“Muito obrigada, pai. Irei pensar sobre. Até amanhã!”


“Até!”


   Fechei o diário e o coloquei dentro do meu esconderijo de sempre, voltando a chorar na cama enquanto relia os conselhos dele.

    

   “Ninguém irá me amar se eu não for atraente...”


   Fui até o banheiro, tranquei a porta e comecei a ter uma crise de ansiedade enquanto as frases dele ecoavam em minha mente cinza.


 “A beleza dói...”


 Olho para meu corpo e rosto e começo a soluçar mais ainda. Eu nunca fui bonita, nunca. Nem a dor resolveria algo.


“Um rosto bonito tornará as coisas melhores...”


   Sim, eu sou horrível em todos os sentidos. Não querem nem minha amizade por conta disso. 


“Se você quer um pouco mais de confiança, tudo o que você precisa é de mais alguns condimentos.”



(Narradora on: é gatilho, se cuidem)


   Condimentos? Condimentos...remédios. 

   Abro a gaveta em que estavam meu remédio para ansiedade que ganhei após o surto no banheiro, e num súbito de loucura, engoli vários de uma vez.

   Me sentei no chão do banheiro rapidamente assim que comecei a ficar tonta e a sentir uma lerdeza. O que eu acabei de fazer?

   Tentei me levantar para ir até a enfermaria ou chamar Madame Pomfrey, mas não consegui, e apaguei...




Notas Finais


🦉Nox


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