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História A Herdeira do Mal | Draco Malfoy - “Garoto Excepcional” - História escrita por Moonfoy - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Herdeira do Mal | Draco Malfoy - “Garoto Excepcional”


Escrita por: Moonfoy

Capítulo 72 - “Garoto Excepcional”


Fanfic / Fanfiction A Herdeira do Mal | Draco Malfoy - “Garoto Excepcional”

72


Desculpem se não ficar aquelas coisas mas é pq não to bem (a anos mas enfim KKKKKK)


Amo vcs


——————————————————

Amanda on 


    Os dias que se seguiram após a segunda tarefa me rendeu muita atenção, e isso me deixou irritada pois tinha muita coisa para lidar no momento: lições me dobro por conta dos exames próximos, continuar fazendo a poção polisuco para os próximos meses, cansaço emocional...mas pelo menos eu tinha Draco do meu lado. 

     Hoje iríamos a Hogsmeade, e eu queria focar apenas em relaxar pois cansei de estudar, não tive tempo nem de fofocar com Ced. Eu estava viciada em usar os moletons do menino Malfoy porque são muito cheirosos e grandes, mas como já usei várias vezes o verde, peguei outro de sua bolsa outro dia.  Coloquei um suéter verde musgo e cinza com um brasão da sonserina que ficava justo nele porém largo em mim, uma bota até os joelhos com uma jeans por baixo e deixei o cabelo solto com cachos nas pontas.

     Me sentei ao lado dele no café da manhã antes de irmos ao vilarejo, e ele ainda não tinha notado a blusa roubada. Acontece, né?


-Bom dia.-disse.


-Dia.


-To a uns três dias procurando aquele meu suéter e...-reparou no que eu estava usando e não consegui segurar uma risada.


-Que coisa, né?


-Compre um pra você!


-Não tem a mesma graça.


-Você já pegou duas das minhas blusas preferidas.


-Cala boca você é bilionário, se quiser compra centenas.


-Eu sei disso.-revirou os olhos.-vou deixar passar dessa vez...


-Então, são meus agora.


-Só os dois.


-Claro...-baixei a voz.-ainda.


-Não sou surdo.


-Pena.


-Gente.-riu Pansy Parkinson.- olhem isso, no Profeta.


 Todos os alunos da mesa pegaram o jornal, e como eu não assinava, acompanhei a leitura estampada com foto de Harry na manchete.



    “Um garoto excepcional, talvez – mas um garoto que sofre todas as dores comuns da adolescência, escreve Rita Skeeter. Privado do amor desde o trágico falecimento dos pais, Harry Potter, catorze anos, pensou que tinha achado consolo com sua namorada firme em Hogwarts, a garota que agora acompanha um Malfoy, Amanda Riddle. Mal sabia que em breve estaria sofrendo mais um revés emocional numa vida afligida por perdas pessoais.

   A Srta.Riddle, uma garota arrogante mas bonita e ambiciosa, parece ter uma queda por bruxos famosos que somente Harry não basta para satisfazer. Desde que Vítor Krum, o apanhador búlgaro e herói da última Copa Mundial de Quadribol, chegou em Hogwarts a Srta. Riddle tem brincado com as afeições dos dois (agora três) rapazes. Krum, que está visivelmente apaixonado pela dissimulada Srta. Riddle, já a convidou para visitá-lo na Bulgária nas férias de verão e insiste que “nunca se sentiu assim com nenhuma outra garota”.

   Contudo, talvez não tenham sido os duvidosos encantos naturais da Srta Riddle que conquistaram o interesse desses pobres rapazes.


“Ela é realmente bonita, mas é narcisista e egoísta”, diz Pansy Parkinson, uma estudante bonita e viva do quarto ano,  “é bem capaz de preparar uma Poção do Amor, tem bastante inteligência para isso. Acho que foi isso que ela fez.”

 

  As poções do amor são naturalmente proibidas em Hogwarts, e sem dúvida Alvo Dumbledore irá querer apurar essas afirmações. Entrementes, os simpatizantes de Harry Potter fazem votos que, da próxima vez, ele entregue seu coração a uma candidata que o mereça.”


-Que diabos é isso?-fiquei indignada.


-Ops...


-Ops? Com licença.-a encarei.-você é tão imatura a ponto de difamar FALSAMENTE alguém só por que levou um fora? Nunca namorei o Harry!


-Mas Krum te convidou para visitar a Bulgária.-debochou.


-E daí? Convidou sim, e isso não quer dizer nada. Somos amigos. 


-E como foi que Draco se apaixonou por você , então?-disse ela.


-Foi simples-respondeu.-ela me fez sentir como ninguém nunca fez, me entende, e tem tanta atitude e caráter como você nunca teve. Vem.-me puxou pela mão e foi para fora do salão.



                            ***


 Chegamos a gelada porém com uma fina camada de neve Hogsmeade, e Cedrico disse que iria levar Cho a um lugar especial mas que depois me contava tudo, lhe desejei sorte. Sabe, nunca gostei de Cho por motivos bobos, mas se ela faz meu melhor amigo feliz eu devo ficar feliz por ele também. Ele é uma pessoa incrivel e merece tudo de bom, e admito que ela não era tão ruim assim.


-Amiga...-sussurrou Annabeth.


-Fofoca?


-Mais ou menos. A Thalia disse que a Marilyn revelou gostar dela também.


-SÉRIO?-me animei junto com ela que era nossa maior cupido.-que bom!


-Sim! Fico feliz por elas. Parece que agora está tudo se encaixando.-olhou para Malfoy depois para o suéter que eu usava.


-É...está sim.


-E olha!-balançou sua mão com um anel de prata muito lindo.


-Parabéns Beth!-abracei a garota.


-Obrigada. Nossas famílias apoiam muito bem nosso relacionamento, os Higgs são muito da paz, de verdade.


-Que bom.


-Meu bem, vem, preciso te mostrar uma coisa.-se intrometeu terence apenas me cumprimentando com um aceno de cabeça.


-Tudo bem. Te vejo depois Mandy.-me deu um abraço breve e saiu de mãos dadas com o namorado. Rainha, perfeita, merece o mundo mas o mundo não merece ela.


-Vamos aonde primeiro?-perguntei a Draco.


-Dedos de Mel.


-Pensei que tinha enjoado dos doces de lá.


-Um pouco, mas não é pra mim que vou comprar...


-Ah, besta, não precisa disso eu tenho dinheiro.


-Dane-se, vem.-me puxou para a loja.




     Ele realmente me comprou muitos doces, mesmo eu insistindo que não precisava, vou socar esse dinheiro na goela dele. Não estávamos a fim de ir na loja de logros então fomos direto para o três vassouras tomar cerveja amanteigada e bater papo. 

   O bar estava cheio de pessoas, a maioria em grupos e rindo horrores, Ced não estava aqui. Nos sentamos em uma mesa mais ao fundo, e enquanto Draco pedia as bebidas fui ao banheiro. 

     Quando estava saindo do mesmo, senti alguém me puxar para o lado em um canto escuro próximo a um armário cheio de produtos de limpeza. Se for o draco vou arrebentar ele, se for me empurrar para um armário que fosse de Hogwarts, pelo menos era limpo.


-Malfoy...-ameacei.


-Não é o Malfoy.-ouvi uma voz grossa e diferente.


-Fala então porra, não tenho visão noturna.


  Essas palhaçadas das pessoas não saberem conversar em lugares normais me dá asco.


-Apenas diga a seu amigo lufano que deixe Harry Potter pegar a taça primeiro.


-Por que?


-Apenas faça isso para não se arrepender depois.


 Antes que eu pudesse falar mais alguma coisa, ouviu-se um estalo e ele desaparatou. Sem ligar muito, voltei para minha mesa onde já estavam as cervejas.

Tomei um gole e pensei que era algum torcedor maior de idade, provavelmente Ludo Bagman que favorecia Harry, então não daria recado algum para Cedrico, se ele ganhar vai ser por mérito próprio não quero privá-lo disso.


-Terra chamando Amanda.


-Ah, oi?


-Por que diabos você é tão bonita?


-Não sei.-sorri.


  É engraçado olhar esse Malfoy a minha frente, não que eu esteja reclamando dele ser carinhoso ou coisas assim, mas nem parece aquele bostinha do primeiro ano que já até cortou um fio do meu cabelo.


-Já pensou quando você se tornar a sra Malfoy.-assobiou.


-Usando vestidos pretos chiques e afins...


-Nós dois em eventos sociais melhores que a White Party.


-Nossa que festa dos infernos.-ri ao lembrar.


-Você que tava louca e neurótica por nada.


Óbvio que não ia mencionar aquele sonho tosco...que mico.


-Tive ciúmes daquela menina lá, a Amelie.


-Nossa você ainda lembra o nome dela?


-O primeiro ciúmes a gente não esquece.-revirei os olhos e ele riu.


-É...mas quando as pessoas estão destinadas uma a outra, sempre voltam a se encontrar um dia.



Narradora on


  Enquanto isso, o trio de ouro se dirigia em busca do animago Sirius Black, que lhes enviara uma carta pouco tempo atrás. O que ser que foi tão importante para ele voltar de algum lugar muito distante?


-E se eles pegarem você? E se virem você?-disse harry, desesperado.


– Vocês três e Dumbledore são os únicos por aqui que sabem que eu sou um animago –disse Sirius sacudindo os ombros e continuando a devorar a galinha.


Rony cutucou Harry e lhe passou os exemplares do Profeta Diário. Havia dois; o primeiro tinha a manchete Doença misteriosa de Bartolomeu Crouch, e o segundo, Bruxa do Ministério continua desaparecida – o Ministério da Magia agora está pessoalmente envolvido.

Harry correu os olhos pelo artigo sobre Crouch. Frases soltas destacaramse sob seus olhos:


“....não é visto em público desde novembro... casa parece deserta... O Hospital St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos não quer comentar... Ministério se recusa a confirmar os boatos sobre doença grave...”


– Estão fazendo parecer que ele está à morte – disse Harry lentamente. – Mas não deve estar se conseguiu vir até aqui...


– Meu irmão é assistente pessoal de Crouch – informou Rony a Sirius. – Ele diz que o cara está sofrendo de estresse.


– Veja bem, ele realmente parecia doente na última vez que eu o vi de perto – disse Harry devagar, ainda lendo o artigo. – Na noite que o meu nome foi escolhido pelo Cálice...


– Está recebendo o que merecia por despedir Winky, não? – comentou Hermione friamente. Ela acariciava Bicuço, que mastigava os ossos de galinha deixados por Sirius. A garota ficou obcecada por libertar Elfos.– Aposto como gostaria de não ter feito isso, aposto como sente a diferença agora que ela não está mais lá para cuidar dele.


– Mione está obcecada por elfos domésticos – murmurou Rony para Sirius, lançando à garota um olhar aborrecido.

Sirius, no entanto, pareceu interessado.


– Crouch despediu o elfo doméstico dele?


– Despediu na Copa Mundial de Quadribol – disse Harry, e começou a contar a história do aparecimento da Marca Negra, de Winky ter sido encontrada com a varinha de Harry na mão e da fúria do Sr. Crouch.


 Quando Harry terminou, Sirius se levantou novamente e começou a andar para cima e para baixo na caverna.


– Deixe-me entender isso direito – disse ele depois de algum tempo, brandindo mais uma coxa de galinha. – Primeiro você viu o elfo no camarote de honra. Estava guardando um lugar para Crouch, certo?


– Certo – disseram Harry, Rony e Hermione juntos.


– Mas Crouch não apareceu para assistir ao jogo?


– Não – confirmou Harry. – Acho que ele disse que esteve ocupado demais.

Sirius deu outra volta na caverna em silêncio. 


– Harry, você procurou sua varinha nos bolsos depois que deixou o camarote de honra? 


– Hum... – Harry se concentrou. – Não – respondeu finalmente. – Não precisei usá-la até chegarmos à floresta. Então meti a mão no bolso e só encontrei o meu onióculo. – Ele olhou para Sirius. – Você está dizendo que quem conjurou a Marca furtou minha varinha no camarote de honra?


– É possível – disse Sirius.


– Winky não furtou a varinha! – protestou Hermione com voz aguda.


– O elfo não era o único ocupante do camarote – disse Sirius, enrugando a testa e continuando a andar. – Quem mais estava sentado atrás de você?


– Um monte de gente – respondeu Harry. – Uns ministros búlgaros... Cornélio Fudge... os Malfoy e Amanda...


– Os Malfoy! – exclamou Rony subitamente, tão alto que sua voz ecoou pelas paredes da caverna o que fez Bicuço agitar a cabeça nervosamente. – Aposto como foi o Lúcio Malfoy! 


– Mais alguém? – perguntou Sirius.


– Não.


– Ah, sim, tinha o Ludo Bagman – lembrou Hermione a Harry.


– Ah, foi...


– Não sei nada sobre o Bagman, exceto que costumava bater para os Wimbourne Wasps –disse Sirius, ainda andando. – Que tal é ele?


– OK – disse Harry. – Fica o tempo todo se oferecendo para me ajudar no Torneio

Tribruxo.


– Fica, é? – perguntou Sirius, aprofundando as rugas na testa. – Por que será que ele faria isso?


– Disse que se afeiçoou a mim.


– Hum – murmurou Sirius pensativo.


– Nós o vimos na floresta pouco antes da Marca Negra aparecer – contou Hermione a Sirius. – Vocês lembram? – perguntou ela a Harry e Rony.


– Lembramos, mas ele não ficou na floresta, não foi? – disse Rony. – Assim que falamos do tumulto, ele saiu para o acampamento.


– Como é que você sabe? – disparou Hermione. – Como é que você sabe para onde foi que ele desaparatou?


– Pode parar – disse Rony incrédulo –, você está dizendo que acha que Ludo Bagman conjurou a Marca Negra?


– É mais provável que ele tenha feito isso do que Winky – retrucou a menina teimosamente. 


– Eu lhe disse – falou Rony dando um olhar significativo para Sirius –eu lhe disse que ela está obcecada por elfos...


Mas Sirius ergueu a mão para calar Rony.


– Depois que a Marca Negra foi conjurada e o elfo descoberto segurando a varinha de Harry, que foi que o Crouch fez?


– Foi procurar no meio das moitas – disse Harry –, mas não havia mais ninguém lá.


– Claro – murmurou Sirius andando para cima e para baixo –, claro, ele teria querido pôr a culpa em qualquer um menos no próprio elfo... e então o despediu?


– Foi – disse Hermione num tom acalorado –,despediu, só porque ela não tinha ficado na barraca esperando ser pisoteada...


– Hermione, será que você pode dar um tempo com esse elfo? – pediu Rony.


Mas Sirius balançou a cabeça e disse:


– Ela avaliou Crouch melhor do que você, Rony. Se você quer saber como um homem é veja como ele trata os inferiores, e não os seus iguais.


O bruxo passou a mão pelo rosto barbudo, evidentemente se concentrando

.

– Todas essas ausências de Bartô Crouch... ele se dá ao trabalho de garantir que seu elfo guarde um lugar para ele na Copa Mundial de Quadribol, mas não se importa de ir assistir. Ele trabalha com afinco para restabelecer o Torneio Tribruxo, e em seguida para de comparecer também... isto não se parece nada com o Crouch. Se ele alguma vez tiver faltado ao trabalho por causa de doença, eu como o Bicuço.


– Você conhece o Crouch, então? – perguntou Harry.


O rosto de Sirius ficou sombrio. Inesperadamente pareceu tão ameaçador quanto na noite em que Harry o viu pela primeira vez, quando o garoto ainda acreditava que o padrinho fosse um assassino.


– Ah, eu conheço Crouch, sim – disse ele em voz baixa. – Foi quem deu a ordem para me mandar para Azkaban, sem julgamento.


– Quê? – exclamaram Rony e Hermione juntos. 


– Você está brincando! – disse Harry.


– Não, não estou – respondeu Sirius, enchendo a boca de galinha. – Crouch costumava ser chefe do Departamento de Execução das Leis da Magia, vocês não sabiam?


Harry, Rony e Hermione balançaram as cabeças.


– Previa-se que ele fosse o próximo ministro da Magia. Ele é um grande bruxo, Bartô Crouch, de grande poder mágico, e de grande fome de poder. Ah, nunca foi partidário de Voldemort – acrescentou, ao ver a expressão no rosto de Harry. – Não, Bartô Crouch sempre foi abertamente contra o partido das trevas. Mas, por outro lado, muita gente que era contra o lado das trevas... bem, vocês não entenderiam... são muito jovens...


– Foi isso que papai me disse na Copa Mundial – disse Rony, com um quê de irritação na voz. – Experimente nos contar.


Um sorriso perpassou o rosto magro de Sirius.


– Está bem, vou experimentar...


Ele andou até um lado da caverna, voltou e então disse:


– Imaginem que Voldemort detivesse o poder agora. Vocês não sabem quem são os partidários dele, não sabem quem está e quem não está trabalhando para ele; vocês sabem que ele é capaz de controlar as pessoas para que façam coisas terríveis sem conseguir se conter. Vocês próprios estão apavorados, suas famílias e amigos, também. Toda semana vocês têm notícias de mais mortes, mais desaparecimentos, mais torturas... o Ministério da Magia está desestruturado, não sabe o que fazer, tenta ocultar dos trouxas o que está acontecendo, mas nesse meio-tempo os trouxas estão morrendo também. Terror por toda parte... pânico... confusão... era assim que costumava ser.

“Bem, tempos assim fazem vir à tona o que alguns têm de melhor e o que outros têm de pior. Os princípios de Crouch podem ter sido bons no início – eu não saberia dizer. Ele subiu rapidamente no Ministério e começou a mandar executar medidas muito severas contra os partidários de Voldemort. Os aurores receberam novos poderes – para matar em vez de capturar, por exemplo. E eu não fui o único a ser entregue diretamente aos dementadores sem julgamento. Crouch combateu violência com violência e autorizou o uso das Maldições Imperdoáveis contra os suspeitos. Eu diria que ele se tornou tão impiedoso e cruel quanto muitos do lado das trevas. Ele tinha os seus partidários, me entendam – muita gente achava que ele estava tratando o problema corretamente, e havia bruxas e bruxos exigindo que ele assumisse o Ministério da Magia. Quando Voldemort sumiu, pareceu que era apenas uma questão de tempo para Crouch assumir o posto maior no Ministério. Mas então aconteceu uma infelicidade...” Sirius sorriu amargurado. “O único filho de Crouch foi apanhado com um grupo de Comensais da Morte que tinham conseguido sair de Azkaban contando uma boa história. Aparentemente pretendiam encontrar Voldemort para reconduzi-lo ao poder.”


– O filho de Crouch foi apanhado? – exclamou Hermione.


– Foi – disse Sirius, atirando o osso de galinha para Bicuço, e voltando a se sentar ao lado do pão de fôrma, que ele cortou ao meio. – Imagino que tenha sido um choque e tanto para o velho Bartô. Deveria ter passado mais tempo em casa com a família, não acham? Deveria ter saído do escritório mais cedo um dia... procurado conhecer o filho.


Sirius começou a devorar grandes bocados de pão.


– O filho dele era mesmo um Comensal da Morte? – perguntou Harry.


– Não faço ideia – respondeu o padrinho, enfiando mais pão na boca. – Eu próprio estava em Azkaban quando o trouxeram. Descobri a maior parte do que estou contando depois que saí. O rapaz foi sem a menor dúvida apanhado em companhia de gente que, posso apostar minha vida, era Comensal da Morte, mas ele talvez estivesse no lugar errado na hora errada, como esse elfo doméstico.


– Crouch tentou e conseguiu livrar o filho? – sussurrou Hermione.


Sirius deu uma risada que pareceu muito mais um latido.


– Crouch livrou o filho? Achei que você o tinha avaliado corretamente, Hermione. Qualquer coisa que ameaçasse manchar a reputação dele precisava ser afastada, ele dedicou a vida inteira a chegar a ministro da Magia. Vocês viram ele dispensar um dedicado elfo doméstico porque o associou com a Marca Negra, isso não diz a vocês que tipo de pessoa ele é? O máximo a que sua afeição paternal chegou foi dar ao filho um julgamento e, é voz geral, que isso não passou de uma desculpa para Crouch mostrar como detestava o rapaz... depois mandou-o direto para Azkaban.


– Ele entregou o próprio filho aos dementadores? – perguntou Harry em voz baixa.


– Isso mesmo – disse Sirius e ele não parecia estar achando graça alguma então. – Eu vi os dementadores trazerem o rapaz preso, observei-os pelas grades da porta da minha cela. Não devia ter mais de dezenove anos. Foi encarcerado em uma cela perto da minha. Ao cair da noite ele já estava gritando pela mãe. Mas, depois de alguns dias, se calou... no fim todos se calam... exceto quando gritam durante o sono...


Por um momento, a expressão mortiça nos olhos de Sirius se tornou mais acentuada que nunca, como se as janelas tivessem se fechado por trás deles.


– Então ele ainda está em Azkaban? – perguntou Harry.


– Não – disse Sirius sem emoção. – Não, ele não está mais lá. Morreu um ano depois de o levarem para lá.


– Morreu?


– Ele não foi o único – disse Sirius com amargura. – A maioria enlouquece lá, e muitos param de comer quando se aproximam do fim. Perdem a vontade de viver. A gente sempre sabia quando a morte estava próxima, porque os dementadores pressentiam e ficavam excitados. O rapaz tinha um ar bem doentio quando chegou. Por ser um importante funcionário do Ministério, Crouch e a mulher receberam permissão para visitá-lo no leito de morte. Foi a última vez que vi Bartô Crouch, meio que carregando a mulher ao passar no corredor diante da minha cela. Parece que ela também morreu pouco depois. Tristeza. Definhou como o filho. Crouch nunca foi buscar o corpo do rapaz. Os dementadores o enterraram do lado de fora da fortaleza, eu fiquei assistindo.


Sirius pôs de lado o pão que acabara de levar à boca e, em lugar disso, apanhou a garrafa de suco de abóbora e a esvaziou.


– Então o velho Crouch perdeu tudo, quando achou que chegara ao topo – continuou ele, limpando a boca com as costas da mão. – Num momento, um herói, pronto a se tornar ministro da Magia... no momento seguinte, o filho morto, a mulher morta, o nome da família desonrado e, pelo que ouvi desde que fugi, uma grande queda na popularidade. Depois que o rapaz morreu, as pessoas começaram a sentir um pouco mais de simpatia por ele, e começaram a indagar como é que um rapaz de boa família tinha entortado daquele jeito. A conclusão foi de que o pai nunca se preocupara muito com ele. Então Cornélio Fudge ganhou o lugar de ministro e Crouch foi deslocado para o Departamento de Cooperação Internacional em Magia.


Houve um longo silêncio. Ficaram pensando no jeito com que os olhos de Crouch tinham saltado quando ele encarou o elfo desobediente lá na floresta, no final da Copa Mundial de Quadribol. Isto então devia ter sido a razão da reação exagerada de Crouch ao saber que Winky fora encontrada embaixo da Marca Negra. A cena lhe trouxera lembranças do filho, do antigo escândalo e de sua queda no Ministério.


– Moody diz que Crouch é obcecado para caçar bruxos das trevas – disse Harry a Sirius.


– É, ouvi falar que se tornou uma espécie de mania nele – disse Sirius concordando com a cabeça. – Se você quer saber a minha opinião, ele ainda acha que pode recuperar a antiga popularidade capturando mais um Comensal da Morte.


– E ele veio escondido a Hogwarts para revistar a sala de Snape! – exclamou Rony com ar de triunfo, olhando para Hermione.


– É, e isso não faz o menor sentido – disse Sirius.


– Claro que faz! – disse Rony excitado.

Mas Sirius balançou a cabeça.


– Escute aqui, se Crouch quisesse investigar Snape, por que então não tem ido julgar o torneio? Seria a desculpa ideal para fazer visitas regulares à escola e ficar de olho em Snape. 


– Então você acha que Snape pode estar aprontando alguma? – perguntou Harry, mas Hermione os interrompeu.


– Olhem, eu não acredito no que vocês estão dizendo, Dumbledore confia em Snape...


– Ah, corta essa, Hermione – disse Rony impaciente. – Eu sei que Dumbledore é genial tudo o mais, mas isto não significa que um bruxo das trevas realmente inteligente não possa enganar ele...


– Por que foi, então, que Snape salvou a vida de Harry no primeiro ano? Por que simplesmente não o deixou morrer?


– Não sei, vai ver pensou que Dumbledore lhe daria um chute...


– Que é que você acha Sirius? – perguntou Harry em voz alta, e Rony e Hermione pararam de discutir para escutar.


– Acho que os dois têm uma certa razão – disse Sirius, olhando pensativo para Rony e Hermione. – Desde que descobri que Snape estava ensinando na escola, tenho pensado por que Dumbledore o contratou. Snape sempre foi fascinado pelas artes das trevas, era famoso por isso na escola. Um garoto esquivo, seboso, os cabelos gordurosos – acrescentou Sirius, e Harry e Rony se entreolharam rindo. – Snape conhecia mais feitiços quando chegou na escola do que metade dos garotos do sétimo ano e fazia parte de uma turma da Sonserina, que, na maioria, acabou virando Comensal da Morte.


Sirius ergueu a mão e começou a contar nos dedos.


– Rosier e Wilkes, os dois foram mortos por aurores um ano antes da queda de Voldemort. Os Lestranges se casaram, estão em Azkaban. Avery, pelo que ouvi dizer livrou a cara dizendo que tinha agido sob o efeito da Maldição Imperius, continua solto. Mas até onde sei, Snape nunca foi acusado de ser Comensal da Morte, não que isto signifique grande coisa. Muitos deles jamais foram presos. E Snape certamente é muito inteligente e astuto para conseguir ficar de fora.


– Snape conhece Karkaroff muito bem, mas não quer divulgar isso – disse Rony.


– É, você devia ver a cara de Snape quando Karkaroff apareceu na aula de Poções ontem! – disse Harry depressa. – Karkaroff queria falar com Snape, disse que o professor andava evitando ele. Karkaroff parecia realmente preocupado. Mostrou a Snape alguma coisa no

braço, mas não pude ver o que era.


– Ele mostrou a Snape alguma coisa no braço? – exclamou Sirius, parecendo sinceramente espantado. Passou os dedos, distraído, pelos cabelos imundos, depois encolheu os ombros. – Bem, não faço ideia do que possa ser... mas se Karkaroff está genuinamente preocupado, procurou Snape para obter respostas...


Sirius ficou olhando para a parede da caverna, depois fez uma careta de frustração.


– Mas ainda temos o fato de que Dumbledore confia em Snape, sei que Dumbledore confia no que muita gente não confiaria, mas não consigo vê-lo deixando Snape ensinar em Hogwarts se algum dia tivesse trabalhado para Voldemort.


– Então por que Moody e Crouch estão tão interessados em entrar na sala de Snape? – insistiu Rony.


– Bem – respondeu Sirius lentamente –, eu não duvidaria que Olho-Tonto tivesse revistado as salas de todos os professores quando chegou em Hogwarts. Ele leva a sério a Defesa Contra as Artes das Trevas, o Moody. Não tenho certeza de que ele confie em alguém, e depois das coisas que tem visto, isto não é surpresa. Mas vou dizer uma coisa a favor do Moody, ele nunca matou ninguém se pudesse evitar. Sempre capturou as pessoas vivas, quando era possível. Ele é durão mas nunca desceu ao nível dos Comensais da Morte. Já Crouch é outra conversa... ele está mesmo doente? Se está, por que fez o esforço de se arrastar até o escritório de Snape? E se não está... o que é que ele anda tramando? Que é que ele estava fazendo de tão importante durante a Copa Mundial que não apareceu no camarote de honra? Que é que ele está fazendo enquanto devia estar julgando o torneio?


Sirius caiu em silêncio, ainda fitando a parede da caverna. Bicuço fuçava o chão empedrado à procura de ossos que pudesse ter deixado passar.

Finalmente Sirius ergueu os olhos para Rony.


– Você disse que seu irmão é assistente pessoal do Crouch? Você tem jeito de perguntar se ele tem visto Crouch ultimamente?


                      *** 


   Quando estavam voltando para o castelo depois dessa longa conversa com Sirius, os meninos falaram sobre a carta que mandariam a Percy e especulações. Até que chegaram aonde não deviam...


-Vocês acham que Amanda pode estar envolvida?-disse Rony.


-Não viaja, Ronald.-aborreceu-se Hermione.-por que seria ela?


-Porque ela é filha de você sabe quem!


-Mas isso lá é motivo? Ele nem tem forças ainda! Pelo que sabemos ele está morto.


-Quando a vimos com os Malfoy na copa estava muito diferente.


-Fisicamente, isso não diz nada.


-Mas eu senti que estava diferente, Mione!


-Calem a boca vocês dois.-se estressou Harry.-não podemos acusar ela desse tipo de coisa, é grave.


-Obrigada, Harry.



  Amanda On 



   Passamos como sempre um bom tempo ali no barzinho conversando atoa, até nos cansarmos e voltarmos ao castelo. Dias assim sempre eram ótimos para distrair, eu amava. A noite, pouco antes de dormir, decidi escrever algo já que fazia tempos que nem abria o caderno...


“Tudo verde e um sonho de uma cidade insular

Desenhe uma linha na areia e nós iremos alisá-la


Seu lado ganhará?, vá para o meio

Conte-os de uma vez


E nós tentaremos supor corretamente

Caminhando no lívido Sol, as luzes apagadas

Vagueando pelos dias, passeios noturnos

É um lento verão com gosto de canela

E seu feitiço está me puxando

Remando em um vale arborizado

Me mostrando os movimentos a serem seguidos


É um lento verão com gosto de canela

E seu feitiço está me puxando

É uma mão no chão que está por aqui por uma hora de esperança

Desaparece enquanto o mar a leva e a engole por completo

E ao passo que ela se vai, ao passo que está afundando

O motor salvou as nossas almas

Do frio demais para deixe baixo”


  É...não ficou tão ruim assim, acho. Se alguém de fato pegasse esse caderno um dia acho que eu me mataria. O escondi no lugar de sempre, e me deitei para dormir. O dia tinha sido bom, e para mim aquele jornal foi um surto aleatório que eu fingi inexistência.



“-Escolha alguém.-disse Voldemort, em copo vivo e me apontando uma varinha. 


-Não quero fazer isso!


-Mas vai.-se exaltou, aproximando-se de mim, mas eu não o temia.


-Não tenho vontade nenhuma de...-falei algo que não ouvi direito.


-Não lhe perguntei, tola.-apontou a varinha.-escolha. Seu namorado está logo ali, não se esqueça que uma simples palavra e ele vai se juntar ao túmulo junto com seu pai e...


-ESTÁ BEM.-gritei.


  Passei alguns minutos pensando sobre o que quer que fosse, e disse:


-Pansy Parkinson.


Ele sorriu, e fez que sim para uma mulher de cabelos volumosos que sorriu ansiosa.”



   🐍






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