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História A Herdeira dos Black - Menos Dez Pontos - História escrita por AkannyReedus - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Herdeira dos Black - Menos Dez Pontos


Escrita por: AkannyReedus

Capítulo 6 - Menos Dez Pontos


Fanfic / Fanfiction A Herdeira dos Black - Menos Dez Pontos

Point of View: JESSICA HOPKINS

 

— Como está o Draco? — perguntou Tracy preocupada, assim que entrei na Sala Comunal da Sonserina com Pansy.

— Ele ainda reclama de dor — respondeu Pansy enxugando as lágrimas. — Tadinho e tudo isso por culpa daquele idiota do Hagrid.

Tinha acabado de voltar com Pansy da ala hospitalar. Como a própria Pansy disse, por culpa de Hagrid, o Draco foi atacado por aquele hipogrifo nojento. Meu primo agora estava na ala hospitalar reclamando sempre de dor, Madame Pomfrey não sabia o que fazer para ele parar de sentir dor, já que tinha dado uma poção para parar e nada, inútil.

Eu tinha prometido ao Draco que não sairia do lado dele, mas Madame Pomfrey mandou-me embora junto com Pansy. Blásio tinha ido vê-lo, mas logo saiu por causa dessa velha inútil. Ele nem veio junto, ele decidiu ir direto se encontrar com Theodore. Segundo ele, são assuntos de homens.

Estava sentada no sofá pensativa com Daphne ao meu lado lixando as unhas. Até esqueceu elas por um momento e se focou um pouco em mim.

— Por que essa cara? É tão grave o que aconteceu com o Draco. — Olhei Daphne seria, bufei e me levantei.

— O que está fazendo? — indagou Tracy ao me ver mexendo na mesa a procura de um pergaminho.

— Não tem nenhum pergaminho por aqui? — perguntei mexendo nos livros, e nos pergaminhos escritos. — Achei. — Peguei um tinteiro que tinha em cima, um livro e o pergaminho em branco.

As garotas me olhavam curiosas. Pansy que estava sentada ao meu lado não tiraram os olhos.

— Tracy me empresta sua coruja?

— Claro, m-mas Jessica para quem você vai mandar?

— Oras para quem? Para o meu tio é claro. Vocês acham que vou ficar de braços cruzados, esperando essa gente entrar em contato com meu tio quando eles bem quiserem.

— Sr. Malfoy já deve saber do ocorrido...

— De qualquer forma irei mandar — disse olhando uma última vez para Tracy e voltando a me focar na carta.

Por mais que meu tio já tenha sido noticiado pelo que aconteceu, iria escrever com minhas próprias palavras que são mais reais do que as palavras fantasiosas que ele deve ter recebido de uma suposta carta de Hogwarts. 

Molhei a ponta da pena no tinteiro e toquei no pergaminho, iniciando a carta. 

 

Caro tio Lucius,

Queria muito que essa fosse uma carta com boas notícias, mas como deve imaginar não são. 

Durante a nossa nada agradável aula de Trato de Criaturas Mágicas, comandada por um guarda-caça, o Hagrid, Draco acabou se ferindo. Como de se imaginar Dumbledore sendo um ingênuo e colocou um incompetente para dar aula. Sem noção, foi logo nos ensinar Hipogrifos que são animais nojentos e extremamente perigosos. E foi justamente um desses que atacou Draco. 

Acredito que você já saiba sobre o que aconteceu, se não sabe, a escola pode lhe enviar uma carta sobre. Mas não quis esperar ou arriscar que lhe mandem uma carta com falsas palavras para tampar a perigosa aula dada por um mestiço. 

Enfim, acalme a tia Ciça, pois imagino como ele deve estar preocupada. Diga que estou junto com Draco, mesmo não tendo o cuidado digno que ele merece, Madame Pomfrey está conseguindo dar conta. 

Mandarei mais notícias assim que possível. 

Finalizo com um grande beijo aos dois.

Jessica.

 

Dei uma última lida na carta para conferir se nenhum erro escapou. Por fim, enrolei o pergaminho. Depois do jantar iria passar no corujal e mandaria a carta.

Continuei com as garotas no salão comunal, Millicent apareceu e se junto com a gente. Deu a hora da janta e fomos para o Salão Principal. Sentei-me ao lado de Pansy e Millicent do outro; Tracy e Daphne estavam do outro lado da mesa.

— Depois da janta, alguma de vocês vem comigo ao corujal? — tomei um gole do suco. — Quero enviar ainda hoje a carta ao meu tio.

— Eu vou — disse Tracy.

— Eu vou direto pra Comunal — comentou Daphne.

— E eu vou ver o Draco.

— É melhor não ir — disse Blásio entrando na conversa.

Ele estava do lado de Tracy com Nott ao seu lado.

— Por quê?

— Madame Pomfrey vai te expulsar — pousou o talher no prato —, Theodore foi com Crabbe e Goyle vê-lo e ela expulsou os três.

— Ela que tente! — exclamou Pansy. — Vou ver o Draco de qualquer jeito. Millicent — chamou fazendo-a olhar para ela comigo no meio. — Você vem comigo? — Assentiu.

— Pansy, o Blas tem razão, é melhor nem ir — comentou Tracy com sua voz calma de sempre. — Ela já tinha mandado você embora quando estava com a Jessica? Então, é melhor não repetir de novo.

Todas encararam Pansy, ela apenas grunhiu alto e acabou concordando. Por mais que goste da Pansy se preocupando com Draco, ela exagera muito. Já disse tantas vezes para ela maneirar, não ficar tão grudada nele, pois ele não gosta. E isso afasta mais ainda meu primo dela.

Terminamos o jantar, paramos em frente a porta do Salão Principal.

— Vou acompanhar a Jessica até o corujal — falou Tracy soltando o cabelo preso em um rabo de cavalo.

— Eu vou pra Comunal — disse Daphne.

— Eu vou com vocês, assim não fico pensando em ir ver o Draquinho — Pansy fez biquinho. Toquei o ombro dela, tentando acalmá-la.

— Ótimo. Milli você também vem junto? E você, Daphne? — Tracy olhou a loira seria. — Ou por acaso vai querer ir sozinha para a Comunal?

— Eu não gosto daquele corujal, ele é nojento e fede.

— É só tomar banho depois — disse Tracy com um certo tom sarcástico, puxando o pulso de Daphne.

Durante o trajeto fomos presenciando as reclamações nada agradáveis de Daphne que continuava insistindo em xingar tudo, inclusive Tracy por tê-la puxado. Ela dizia que não queria pisar no corujal, mas não ia desistir e voltar sozinha para o castelo não em plena escuridão.

Ao chegar no local destinado, mexi nas minhas mãos e ajeitei melhor a capa do uniforme, esqueci o quanto essa parte era gelada e piorava por estar no alto. Tracy não demorou para pegar a coruja que iria me emprestar, a ave tinha uma mistura de tons diferentes de marrom e algumas manchinhas brancas.

— Chuvisco, preciso que leve essa carta para o Sr. Malfoy — disse Tracy para a coruja em seu braço.

Entreguei a carta para ela dar ao animal.

— Prometo que quando você voltar, mamãe vai ter de trazer várias torradas. — Ela colocou a carta no bico dele e disse pela última vez, antes dele sair. — Já sabe, carta é para o Sr. Lucius Malfoy. — E a coruja voo desaparecendo na escuridão.

Para a grande felicidade de Daphne seu desejo foi concebido e voltamos para o castelo. Indo direto para sala comunal da Sonserina. Durante o caminho apenas Pansy foi falando, resmungando, sobre a situação de Draco. Além de tentar fazer nossa cabeça para ir com ela para a ala hospitalar. Por mais que queira ver o meu primo, não iria adiantar nada ir já que seriamos expulsas por Madame Pomfrey, além de correr perigo do Filch nos encontrar. Felizmente os resmungos de Pansy foram dispersos com as histórias de Tracy nas férias. Passamos pela pedra que tinha na passagem para a comunal da Sonserina rindo. Fomos apenas parar quando vimos alguém deitado no sofá, um alguém que era do meu interesse, ele levou o olhar até nós e sorriu sacana quando me viu.

— Conversa pelo jeito está ótimo — comentou, se levantando.

— Acho melhor a gente indo — disse Daphne olhando as outras. — Se não, vamos ficar de vela e eu não quero.

Aos poucos elas foram se afastando indo até o local para os dormitórios.

— Boa noite, meninas.

— Boa noite, Lance — responderam em um misto de couro.

 A comunal não tinha nenhum sinal de vida depois que as garotas desapareceram. Não tinha ninguém além de Lance e eu. Ele me chamou para sentar-se ao seu lado, aceitei o convite. Sentei encostada no braço do sofá com ele do lado e virado para mim. Colocou um braço para cima do encosto do sofá, antes de voltar a falar:

— Pensei que havia me esquecido, nem se quer veio falar comigo no expresso e o mesmo aconteceu ontem, hoje… Não me quer mais?

Lance Yaxley mais conhecido como um ficante meu. Ficamos mais próximos no ano passado e nas férias não foi diferente e apenas intensificou muito mais já nossas famílias queria a gente mais próximos um do outro. Ele tinha cabelos loiros mais escuros, olhos azuis e pele clara, era aluno do último ano.

— Claro que não esqueci é que com isso do Draco fiquei um tanto bagunçada, mas não pode dizer nada porque quando te via estava com seus amiguinhos — digo.

— Era só me chamar que iria até você — Lance se aproximou mais ainda de mim, me fazendo sentir a respiração dele. — Posso ter te visto nas férias, mas ainda assim estava com saudades — sussurrou; em seguida selou nossos lábios.

Uma de minhas mãos foi até sua nuca o puxando mais perto de mim. Meu corpo se inclinou um pouco para trás, apoiando minhas costas no braço do sofá, Lance manteve uma mão na minha nuca e a outra na minha cintura, apertando. Era um beijo até que calmo, quando sua língua pediu passagem, eu cedi. Ficamos por um tempo até que nos separamos para buscar fôlego.

— Tão linda — sussurrou Lance bem próximo de minha boca. — Estava com saudade dessa sua boquinha. — Ele beijou de leve meus lábios, desceu para o queixo e depois para o meu pescoço.

— Eu também — disse após um longo suspiro.

Não demoramos a selar nossos lábios e voltar a um longo beijo, perdemos totalmente a noção do tempo que ficamos naquela forma, paramos apenas quando ouvimos barulhos se aproximando. Era um grupo que tinha acabado de passar da passagem. Lance e eu olhamos, ele parecia irritado, talvez, por ter sido atrapalhado.

— Não deveriam estar nem fora da comunal a essa hora — falou ele friamente aos alunos do primeiro ano. — Vazam!

Assustado, os garotos apenas assentiram e foram correndo para os dormitórios. Lance deu sinal de continuar, mas o impedi o deixou chocado.

— Acho que melhor a gente já se deitar — disse, percebendo que já estava ficando tarde. 

— Sério? Está cedo — argumentou, revirando os olhos. — Não vai parar tudo por causa daqueles pivetes?

— Não! Só que também alguém pode ver, mas não fica assim temos outros dias para a gente ficar.

Com muito contragosto ele aceitou a proposta e apenas se despediu com um beijo estalado.

— Que seja, até.

Voltei ao quarto um pouco receosa se estava certo ter parado tudo daquele jeito. Afinal, estava bom, mas não meti quanto ao horário e um lado meu não sentia a vontade de ficar naquela forma no meio da sala. Já pensou se o Snape aparece? Ele iria contar aos meus tios que ainda não sabem de nada direito, sabem apenas que estamos próximos como eles queriam.

Quando voltei para o quarto a única acordada era Pansy que veio que nem doida me perguntando como foi. Ficamos sentadas na minha cama, enquanto dizia baixinho o que tinha acontecido, ela até chegou a me chamar de boba por ficar preocupada com coisas bobas, pois não fiz nada de mais sair e até comentou que o exagerado foi o Lance. Ainda acrescentou que é meio estranho me ver com ele por conta da nossa diferença de idade.

— Ok, ele é bonito, mas ainda não entendo para que tudo isso — dizia Pansy baixinho. — Sei que é um plano da sua família e da dele, mas ao menos o seu tio poderia ter arranjado alguém da sua idade. Não?

Talvez, Pansy tenha razão sobre, mas não sei se essa questão de idade tem problema já que não estamos fazendo nada demais. É só beijos, eu não vou partir para nenhum outro assunto, não mesmo.

No dia seguinte acabei sendo mergulhada na pergunta das outras garotas sobre o Lance e eu. Não disse o mesmo que contei para a Pansy, mas contei uma parte e não teve nada demais se não uma troca de assuntos sobre garotos. Todos o assunto durou até depois da aula de Herbologia e só parou por conta de Pansy. 

— Pansy, por que parou? — perguntei, franzindo levemente a sobrancelha quando a vi fechar a cara.

— Aquela garota — murmurou, grunhindo.

— Que garota? — ela então apontou para uma grifana sentada no muro do pátio gramado lendo algo. — Ainda estou sem entender.

— É a tal da Black — disse minha amiga.

— E?

— Vou bater um papo com ela.

— Por quê? — indagou Tracy sem entender. — O que ela fez de ruim?

— O que ela fez de ruim? Essa é a ridícula que fez o meu Draquinho de idiota no expresso e ainda por cima riu do ataque que ele sofreu daquele Hipogrifo nojento — Pansy não disse mais nada, apenas seguiu focada até a garota. 

 

Point of View: SUSANA BLACK

 

Uma palavra sobre o meu segundo dia de aula? Tédio.

O lado bom é que dessa vez não perdi o começo da primeira aula e nem o café-da-manhã, graças a Granger que me acordou. Se não fosse ela, teria repetido o dia de ontem.

No café-da-manhã tive a companhia do trio, conversei pouco com eles, já que sempre mudavam para o assunto de interesse deles e não entrei no papo. A primeira aula acabou sendo vaga, então decidi aproveitar esse tempo lendo. Por mais que estivesse lendo um livro interessante, o tédio se manteve do lado. Até que me sentei no muro que dava para o pátio gramado, aproveitando aquele vento fresco. Tinha tirado a capa e colocado no meu colo; com a bolsa apoiada na minha perna.

Após longos minutos, a sineta tocou e era hora de ir para aula. Vi no meu horário qual era e seria Runas Antigas.

— Parece que meu dia vai melhorar — disse com um sorriso fraco no rosto.

Quando estava descendo do muro e arrumando minhas coisas, minha capa caiu e a bolsa virou deixando sair os livros e pergaminhos. Agachei rezando para não ter quebrado nenhum tinteiro, se não iria manchar todas as minhas coisas. E não estava com paciência para limpar tudo e trocar de bolsa.

Ouvi passos em minha direção e um par de sapatilhas pretas, novas e engraxadas parou na minha frente. Levantei os olhos e vi uma garota com cara de buldogue me olhando de cara fechada.

— Droga — murmurei mais para mim mesma, revirando os olhos e bufando.

Peguei tudo que estava no chão, encostei a bolsa no muro.

— Perdeu alguma coisa? — perguntei na maior inocência enquanto colocava a capa.

— Não me venha com esse papinho, quero ter um papo bem direto com você, Grifana — disse ela fazendo cara de nojo ao me chamar de Grifana.

— Diga. — Já comecei a ficar sem paciência.

— Quero que você fique bem longe do Draco — ela empinou o nariz fazendo pose de superior e eu fiz uma cara do tipo “Quem?”.

— Quem é Draco?

— Não se faça de idiota, estou falando de Draco Malfoy.

— Beleza, mas eu quero saber, quem é esse Draco Malfoy? — Essa garota deve ter batido a cabeça, ela acha que tenho bola de cristal para saber quem é esse Draco Malfoy?

— Como assim, quem é ele? Garota, ele é Draco Malfoy o garoto mais popular de Hogwarts.

— Hm... Que bom para ele — suspirei cansada. — Se você veio para me falar isso, eu estou saindo. — Antes de sair fui puxando pelo ombro me fazendo encarar a cachorrinha.

— Já que você é tão lerdinha, então vamos refrescar sua mente — olhei para garota que falou e era justamente a ruiva boboca que chamou a Amanda de sangue-ruim. — Draco Malfoy é o garoto que você trombou no Expresso de Hogwarts...

— Agora sim — cortei o que ela iria diz —, então esse é o nome daquele idiota que me pagou os doces. E que pela segunda vez fez papel de idiota na aula de Trato das Criaturas Mágicas.

— Idiota? Nunca mais o chame assim Black, e nem chegue mais perto dele. É natural ele ser cercado pelas garotas daqui, já que ele é lindo e maravilhoso. Por isso que digo para se afastar, pois eu não gosto e para não se iludirem.

— Espera aí. — Não pude conter e comecei a rir. — Você está insinuando que eu estou interessada nesse idiota? Faça mil favor, eu não tenho mau-gosto.

— Todas dizem a mesma coisa.

— Exatamente como a Daphne disse — concordou a cara de buldogue —, mas eu sei que não é verdade. Por isso eu digo e repito, fica longe do meu Draquinho, pois ele já é meu e ele não tem mau gosto para a mulher.

Agora sim que não pude me conter e comecei a gargalhar. Todas as garotas que estavam perto ficaram me encarando e a dona do Malfoy (pelo menos é o que dá para se entender) fechou mais a cara.

— Qual é a graça? — perguntou uma garota morena baixinha que não conhecia.

— Com todo respeito, se o bom gosto do Malfoy é você — apontei para ela, enquanto ainda ria. — Então a coisa está feia para o lado dele.

— O que está insinuando?

— Pelo que parece suas amigas nunca lhe disseram isso — ela continuou me encarando. — Então eu digo. Com todo respeito, você tem uma cara de buldogue — disse em tom de deboche.

— Sua... — Antes de ela me dar um tapa na minha cara lhe dei outro forte na mão.

— Nunca toque as mãos em mim — me aproximando mais —, senão eu juro que vou devolver de uma forma bem pior. Agora se me der licença eu preciso ir, tenho aula e estou cansada de ouvir reclamações de uma cachorra e o seu bandinho.

Aquilo tinha me deixado nervosa, estava me segurando para não estourar, mas foi impossível depois que essa estúpida me levantou a mão. Ninguém levanta a mão pra mim e é melhor a pessoa nem pensar, senão eu devolvo pior.

Coloquei a minha mão direita no rosto dela e disse seria:

— É melhor você já saber, que ninguém mexe comigo — dei uns tapas de leve no rosto dela.

— Vadia — ela gritou batendo na minha mão. E antes de acontecer coisa pior apareceu alguém.

— O que está acontecendo aqui? — Era uma voz de homem, revirei os olhos já imaginando que deveria ser algum professor.

— Prof. Snape — disse uma das meninas.

— Ela que começou tudo — disse a cara de buldogue.

— Oi? — a encarei furiosa.

— Srta. Black — chamou o tal professor. — Já começou a aprontar.

— Parece que sim — disse irônica olhando-o. Ele parece um vampiro, roupa preta e o cabelo parecia que não lavava há anos. Aquilo era puro óleo.

— Sabia que não iria demorar muito para começar a aprontar. É mal-educada como seu pai — ele praticamente cuspiu as palavras com desprezo.

— Eu tenho que agradecer por me comparar com alguém que não conheço? — dei um sorriso cínico. — Voltando a dizer a mesma coisa, vou me retirando agora, já estou atrasada. — Dei de ombros.

— Onde pensa que vai, Black?

— Para a sala de aula.

— Ainda não terminei com você.

— Eu terminei.

— Já que as coisas são assim, e por causa da sua falta de educação vou tirar 10 pontos da Grifinória. — Ouvi umas risadas afinadas acompanhando o que o seboso dizia. — E vou tirar mais 10 pontos por ter agredido verbalmente a Srta. Parkinson e as suas colegas. — E a risada aumentou.

— Beleza. Mais alguma coisa? — ele me encarou sério. — Então, tchau Prof. Seboso!

Acho que eu devo ganhar o prêmio recorde de azarada nos dois primeiros dias de aula. Já aconteceu várias coisas comigo, além de ter perdido 20 pontos para minha casa por algo que praticamente sou inocente. Quer saber, não me importo, quero mais que aquele Seboso e aquela Buldogue se ferrem. E o Malfoy também, agora que sei o nome posso xingá-lo à-vontade. Já estava cansada de chamá-lo toda hora de loiro.

— Draco Malfoy — disse pensativa e com ele na cabeça.

 


Notas Finais


E ai, o que acharam?


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