Sentados em volta da fogueira conversavam descontraidamente enquanto comiam.
- Nossa Kazuma isso aqui ta muito bom. - disse ao experimentar a comida.
- É claro que está, afinal fui eu que fiz. Você é as outras deveriam parar de duvidar das minhas abilidades e Darkness, não educado falar de boca cheia. Cuidado, ou as pesdoas vão pensar quê os Dustiness não ti ensinaram bom modos... Lalatina. - disse rindo ao implicar com ela.
- Por acaso você tá querendo levar outra surra é? - respondeu irritada mostrando-lhe o punho cerrado.
- Calma, é brincadeira. - defendeu-se - É que é divertido implicar com você. Você cai na pilha muito fácil. -
- Você sabe que não gosto de ser chamada assim, mas tem uma coisa que quero ti perguntar. - disse passando de irritada pra levemente envergonhada.
- O que? Pode perguntar. -
- É... so-sobre aq-quele beijo... porque você m-me beijou? - disse gaguejando numa mistura de curiosa e envergonhada.
Tendo sido pego de surpresa pela pergunta repentina, ficou completamente desconcertado. Sem conseguir pensar rápido numa boa resposta gaguejou:
- É... E-Eu... Eu... n-não sei, eu s-so. -
Sem conseguir completar uma frase se quer, respirou fundo e finalmente disse:
- Eu não sei, eu olhei pra você é tive vontade de ti beijar. -
- Só isso? - disse com um ar meio decepcionada.
- Ei, por que essa cara de decepção? Vai dizer que não gostou? - disse ele com o ego levemente ferido pela insinuação.
- Que? S-se e-eu go-gostei? - gaguejou vermelha feito um tomate.
Ela quase se engasgou com a pergunta, com certeza ela havia gostado do beijo, mas não iria admitir tão fácil.
- O que eu acho e que você deveria deixar de besteira e levantar logo daí. - disse esquiva se levantando rápido.
- Se deixar você fica ai a tarde toda sentado e a gente não sai pra explorar. - concluiu.
- Calma, não precisa ficar brava. - disse se levantando após dar a última garfada.
- E ainda dizem que perguntar nao ofende. - disse prendendo o cinto com sua espada na cintura.
Um pouco mais tarde após caminharem seguindo o curso do rio que se formava a partir do lago onde estavam acampados chegaram a entrada de uma floresta.
- Não acreditei que você realmente soubesse se orientar na natureza. - disse um pouco surpresa.
Antes de saírem do acampamento quando estavam tentando decidir pra onde deveriam ir Kazuma sugeriu que deveriam seguissem o rio e Darkness que estava sem um mapa, pois o mesmo estava no alforje do cavalo que fugiu concordou.
- Eu vou fingir que não percebi o seu tom de surpresa. - disse te dando parecer indiferente.
- Eu achava que caso se perdesse da natureza não duraria dois dias. - disse sem conseguir conter a risada
- Falando desse jeito até parece que eu que sou o inútil do grupo. - disse indignado.
- Aah não seja tão sensível. - falou ela. - Qualquer um que olhe pra você pensaria o mesmo. - dizia rindo ainda mais.
- Sabe Darkness se eu não tivesse prometido não usar magia eu roubaria sua calcinha como forma de punição. - dizia com um sorriso maldoso no rosto enquanto movia os dedos apontados pra ela. Pois sabia que dizer que não vai punila e a punição perfeita.
No fundo ela não estava de tudo errada, se não fosse graças aos programas de sobrevivencia que assistia antes de reencaenar quando não tinha o que fazer, ele não teria a mínima ideia do que fazer e antes quando morava no Japão ele realmente não duraria dois dias sozinho na natureza.
- Ei, vai ficai aí parada ou vai vir comigo. - disse ele mais a frente de espada em punho.
- O que? Aah to indo. - disse recompondo-se e correndo pra alcança-lo.
Aos poucos foram avançando em meio a floresta sem muita dificuldade. Kazuma fui a frente ocasionalmente cortando um galho ou outro enquanto Darkness seguia logo atrás a ele.
O tédio ja começava a se abater nos dois opôs quase uma hora andando quando Darkness que vinha falando descontraída esbarrou com Kazuma que havia parado derrepente.
- Ai, porque você parou do nada!? - exclamou com a mão na testa após bater de cabeça no ombro dele.
- Ouviu isso? - perguntou apurando os ouvidos.
- ouvi o que? Não tem nada pra ouvir, deve ser só o som do rio. - disse indignada apontando na direção do rio que Corr
ia ao longe.
Apesar de ter ouvido um ruido a sua ablidade de detectar inimigos nao havia acusada nenhum de perigo por perto.
- viu só. - disse Darkness. - Não deve ter na...-
Mas antes que ela pudesse terminar a frase alguma coisa se mexeu num arbusto próximo a eles.
- Ali. - disse Kazuma apontando pra direção do arbusto que se mexia.
- Até que enfim alguma coisa de intessante disse Darkness olhando pra onde ele apontava.
- Tá fugindo, corre. - disse Kazuma começando a correr ao ver o que quer que fosse aquilo estava indo embora.
- Rápido Kazuma. - disse Darkness passando a frente.
Apesar do peso da sua armadura ela corria mais rápido e de forma mais hábil que ele que vinha correndo de forma desajeitada e ofegante atrás dela.
Darkness ficou tão animada com aquela perseguição imaginando que tipo de criatura estava a observando que nem notou a grande distância que havia posto entre ela é Kazuma que vinha muito mais atrás, lutando em vão pra tentar alcança-la.
Depois de uma longa perseguição floresta a dentro, ela se encontrava em meio a uma clareira, porém havia perdido de vista a criatura que agora deveria estar espreitando em algum lugar, apenas esperando a hora certa de atacar.
- Pra onde... ele foi...? - perguntou Kazuma ofegante parado na entrada da clareira re recuperando o fôlego.
- Não faço ideia. - respondeu olhando pra ele com um sorriso de alegria estampado no rosto.
- Cuidado. - gritou Kazuma derrepente correndo da direção da amiga.
Ele havia detectado o inimigo se aproximando tão rapido que só teve tempo de se jogar em cima dela abraçando-a e saindo da direção do ataque no último instante.
Pela segunda vez no dia Kazuma caia de costas no chão, porém dessa vez Darkness estava caida por cima dele e com as mãos apoiadas em seu peito, o que o fez pensar durante aqueles poucos segundos que permaneceram daquela forma que se aquela não fosse uma cena tão clichê e suas vidas não estivessem correndo perigo, até poderia ser um momento romântico.
Por um segundo ela pareceu estar envergonhada com a proximidade de seus corpos, mas rapidamente voltou sua atenção para batalha que estava por vir, pois apesar de sua natureza tárada e masoquista ela sabia bem quando era a hora de se comportar como uma cavaleira de verdade.
Rapidamente ela se levantou e sacou sua espada seguida por Kazuma que fez o mesmo.
Poucos metros a sua frente estava o mesmo javali de antes olhando-os fixamente com cara de poucos amigos, e apesar de estar um pouco decepcionada por não ser uma criatura mais perigosa ela não pode ia deixar de sorrir com a ideia de ter uma revanche com a fera que a atacou de surpresa no dia anterior.
- É bom ti ver de novo. Agora eu vou ti mostrar como se trata uma dama. - disse ela guardando sua espada e estalando os dedos.
- Kazuma, se afasta essa luta e Minha. -
Era difícil dizer quem parecia mais furiosa, se era ela ou a fera que deveria ter mais de duzentos quilos.
Após ter tomado alguma distância Darkness mantinha contato visual com o animal que havia feito o mesmo e a encarava bufando e raspando pata dianteira no chão. De forma sincronizada como se tivesse sido ensaiado ambos correram em direção um ao outro o mais rápido que podiam.
- MORRA MALDITA. - gritou Darkness socando a cara da fera com toda sua fúria.
Tamanha foi a força do golpe que o animal tombou pra traz inconsciente.
- Isso é pra aprender a ter bons modos. - disse Darkness sacando sua espada e abstendo o animal.
Kazuma ficou imprecionado com a ferocidade dela e grato por que teriam carne a vontade pro jantar e muitos outros dias.
- Isso foi incrível. - disse ele abracando-a euforicamente - Darkness você é a melhor, eu e que não queria ta na pele dele. - disse apontando pro animal ja imaginando o sabor.
- Aah... não foi nada. - disse ela retribuindo o abraço e envergonhada com os elogios.
Ao se desfazer do abraço Kazuma puxou uma faca e se preparava pra limpar a carne quando ouviu um rugido que o fez estremecer até os ossos.
De traz da mata ouvia-se som de algo esmagando a vegetação ao se locomover e vinha na direção deles.
- O que diabos foi isso!? - perguntou Kazuma desejando não descobrir a resposta.
Quando a criatura finalmente apareceu ambos firam boquiabertos com a cena diante deles, parecia-se muito com o javali abatido, porém cinco vezes maior ou mais. Além do seu tamanho assoberbado a criarura parecia muito mais feroz e ameaçadora, seus olhos avermelhados faiscavam com um instinto assassino e suas presas eram enormes e afiadas.
- O Q-QUE QUE É ISSO KAZUMA? - gritou Darkness apontando pro monstro sedento de sangue na frente deles.
- Eu acho que isso é mãe dele. - disse apontando pro animal morto mais adiante. - E parece que você irritou muito ela. - concluiu sem conseguir acreditar no que seus olhos viam.
KO-NO-SU-BA
Faltavam poucos minutos pro meio dia quando finalmente Aqua e Megumin que a essa altura já havia conseguido voltar a andar cruzaram de volta os portões de cidade de Axel, se não fosse pelas inúmeras vezes que pararam ao longo do caminho teriam chegado pelo menos uma hora mais cedo do passeio matinal explosivo, porém ao que parece Aqua consegue ter menos resistência física que Kazuma. Famintas de tanto caminhar e sem a menor vontade de voltar pra mansão e fazer a comida resolveram almoçar num restaurante próximo a guilda dos aventureiros.
No meio do almoço, após ter saciado um pouco a fome, Megumin tendo notado que Aqua pediu vários pratos perguntou curiosa.
- Ei Aqua, como você vai pagar por tudo isso se não tem dinheiro? -
- Não esquenta, eu tenho um plano. - disse piscando um olho.
- Ae? Qual?. -
- Não é óbvio? Vou pendurar na conta do Kazuma. Afinal eu sou uma Deusa e isso é o mínimo que ele pode fazer. - disse cheia de si enchendo nos cabelos.
- Porque será que tenho a impressão que isso não vai acabar bem? - disse ela que quase podia prever o futuro de tão óbvio.
- Relaxa, vai dar tudo certo. - disse Aqua confiante.
- Desde que não sobre pra cima de mim, não tô nem ai. - disse sorrindo.
Quando a conta chegou, que diga-se de passagem não era nada barata. Megumin deixou em cima da mesa o dinheiro da sua parte e levantando-se foi em direção ao bar.
Sentada junto ao balcão observava de longe a confusão que ela previra que aconteceria.
Aparentemente o garçom não aceitou que ela colocasse na conta de outra pessoa, mesmo ele estando sempre junto dela. E ao dizer que não tinha dinheiro pra pagar o garçom sugeriu que ela lavasse pratos pra pagar a conta, mas tratando-se da Aqua isso a fez se desesperar ainda mais. Após muito implorar lhe deram vinte e quatro horas pra pagar o que ficou devendo ou trabalharia pra pagar. Porém o sorriso malicio no rosto do garçom e a forma como olhava pra ela indicava que ele tinha mais em mente que apenas lavar pratos, mas Aqua estava tão desesperada que nem notou as segundas intenções estampadas na face dele, caso contrário ele já teria saído voando por alguma das janelas.
Ainda meio chorosa saiu do restaurante reclamando da vida e da falta de dinheiro, dizendo que uma Deusa como ela não deverei passar por esse tipo de constrangimento, que aquele garçom deveria pagar pela insolência de sugerir que ela trabalhasse lavando pratos pra pagar pela sua recém adquirida dívida. A essa altura, Megumin que caminhava ao seu lado ja nem dava mais atenção as reclamações dela, e tentando animar ela ou simplesmente fazer com que calasse a boca agarrou-a pelo braço arrastando-o a pela rua e dobrando numa esquina a direita.
- Ai, o que você tá fazendo, ta tenrando arrancar meu braço é? - dizia exagerando como sempre.
- Vê se fica quieta um instante e só me segue, tenho certeza que vai gostar. - disse soltando-a
Aqua sem entender o motivo daquilo apenas seguiu-a. Depois de andar mais alguns minutos e dobrarem mais algumas ruas finalmente chegaram ao seu. Os olhos dela brilharam ao perceber onde estavam.
Aqua que de tão que irritada com havia esquecido o motivo pelo qual saiu de casa de manhã encontrava-se parada dia de de uma adega admirando as garrafas expostas na vitrine tal qual uma criança numa loja de doces.
- Vai ficar parada ai ou vai entrar? - perguntou já sabendo a resposta
Aqua mais que depressa se mecheu, entrando logo após Megumin. Extasiada com a variedade de vinhos mal sabia por onde começar.
Era uma tarefa realmente difícil pra não dizer hercúlea escolher apenas uma garrafa no meio de tantas. Tendo percebido que passariam o resto da tarde ali, Megumin deixou que ela levasse as outras duas garrafas se prometesse que a levaria pra lançar sua magia nos pro próximos dois dias, afinal era uma troca justa, uma garrafa por dia que a levasse. Aqua aceitou sem pensar duas vezes, pois pra ela a única coisa melhor que vinho era vinho de graça.
Megumin quis ir comprar alguns petiscos pra "noite das meninas" e Aqua aproveitou pra passar pela loja ta Wiz e lançau uma magia de purificação pra pra irritar Vannir que gritou furioso algo ininteligível la de dentro.
Felizes com o dia que tiveram, caminhavam rindo e conversando animadas em direção a mansão.
- O que será que eles devem estar fazendo agora? - perguntou Megumin pensativa.
- Aposto que devem estar sentados sem fazer nada, Kazuma e preguiçoso demais pra passar o dia inteiro treinando. -
KO-NO-SU-BA
- CUIDADO. - gritou Darkness entrando na frente de Kazuma se fazendo de escudo.
Mesmo com a força que possuía ela foi arremeçada alguns metros pra trás com o golpe da criatura.
Mesmo tendo se passado poucos minutos desde o início da luta com a fera monstruosa ambos ja demonstravam sinais de cansasso e alguns arranhões.
- Você por acaso faz alguma ideia de como derrotar essa coisa? - perguntou Darkness levantando e partindo pro ataque novamente.
Kazuma tentava botar algum plano de ação, mas todas as ideias que teve precisariam da ajuda da Aqua ou da Megumin. Por mais que ele detestasse admitir, mesmo que apenas pra si próprio, as vezes precisava delas, de todas elas. Ele sabia que por mais malucas que fossem, podia sempre contar com a ajuda delas em situações perigosas como essa.
- Se a megumin estivesse aqui... ou pelo menos se tivesse com meu arco... - pensava.
- É inútil, por mais que eu tente mal consigo chegar perto. Se ao menos alcançasse o coração - disse Darkness levantando após ser arremeçada longe mais uma vez.
- Eu até poderia usar magia, mas minhas magias não são tão fortes como as da Aqua ou da Megumin. O máximo que eu poderia fazer seria... É isso, como não pensei nisso antes - pensava.
- Ei Darkness eu tive uma idéia. - gritou Kazuma.
Depois de explicar rapidamente o plano correram em direções opostas um do outro e tomaram posição. Darkness guardou sua espada na bainha abaixo-sê e pegou uma pedra.
- Ei coisa feia, vem me pegar se puder. - disse ela arremessado a pedra que acertou a cabeça da fera chamando sua atenção.
Darkness respirou fundo reunindo toda sua força e sentindo a adrenalina percorre cada centímetro de seu corpo correu com toda a fúria de um cavaleiro em direção a besta. Kazuma havia se posicionado paralelo a mais ou menos a metade da linha imaginária entre Darkness e a criatura ocultando sua presença a espera do momento exato de agir.
Pela segunda vez naquele dia ele sentiu como se o tempo estivesse em câmera lenta, Rezando pra que tudo desse certo e não acabassem virando o jantar.
Quem os visse de longe poderia até pensar que estavam mais que acostumados a lutar juntos, apenas os dois de tamanho sincronismo da ação. Quanto Darkness estava a meio caminho Kazuma que ainda mantinha sua presença oculta lançou um feitiço molhando o chão mais a frente e congelou-a criando uma fina camada de gelo no momento exato que Darkness saltou com velocidade socando a cara do animal que perdeu o equilíbrio e graças ao gelo sob seus pés tombou de lado. Ao mesmo tempo sacaram suas espadas e correram em direção ao monstro, mas pararam na metade do caminho surpresos com a agilidade da fera que já havia começado a se levantar. Porém o que mais os surpreendeu foi o fato de após se levantar ter dado apenas mais alguns passos e tombar novamente atingido pelo que pareceu ser duas ou três facas de arremeço.
- Como ele fez isso? - perguntou Darkness olhando incrédula da sombra pro monstro caído adiante.
- Não sei, veneno talvez? - disse torcendo pra não descobrir a resposta ao ver que o indivíduo descera da árvore e caminhava em direção a eles.
- Seja lá quem for não se aproxime. - disse Kazuma com sua espada erguida.
Darkness também havia assumido postura de combate ao lado dele. Quem a via assim, de espada erguida, firme e pronta pro combate jamais imaginaria que ela é uma tarada masoquista irremediável.
Apesar do aviso, o indivíduo continuava a se aproximar. Coberto por um longo manto preto caminhava lentamente em sua direção, quase como se flutuasse e o capuz que lhe cobria a face lhe dava um ar espectral, meio fantasmagórico.
- Parado ai, último aviso. - disse ele sem muita firmeza.
Kazuma gelou quando o indivíduo parou a menos de três metros deles. Sentiu sua alma quase deixando o corpo quando o viu levantar os braços revelando suas mãos finas e pálidas que seguiu até o capuz e o baixou.
- Chriss!? - exclamaram em uníssono.
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