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História A Legacy to Fix - BNHA x Power Rangers - Algumas Verdades Faladas na Cara. - História escrita por T_Corbyn - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Legacy to Fix - BNHA x Power Rangers - Algumas Verdades Faladas na Cara.


Escrita por: T_Corbyn

Notas do Autor


Qual é a boa, meus consagradu? (☞⌐■_■)☞

Sobre o andamento da outra história:
Estou começando o sétimo capítulo, e pretendo postar a história assim que eu terminar o oitavo, que era justamente a parte em que eu havia parado a história antes. Se tudo der certo e a minha cabeça colaborar, eu já posto na sexta ou no sábado, com uma bela quantidade de capítulos para ustedes. (っ˘ڡ˘ς)

Beleza, entonces. Boa leitura. ⚡

Capítulo 14 - Algumas Verdades Faladas na Cara.


--- --- --- --- ⚡ --- --- --- ---

 - Deixa eu ver… - A loira limpava o suor na testa. - Só mais um pouquinho, e… Pronto!

Estávamos no laboratório de suporte. Fomos lá para almoçar e nos afastar um pouco dos outros, mas aí a Melissa se inspirou, e pediu permissão ao Power Loader para usar os equipamentos, o que foi concedido sem problemas. 

Eu estava em uma mesa, analisando os documentos que Sky havia me enviado. 

Me aproximei da loira, a segurando pela cintura e analisando sua criação. Era um par de braços robóticos, levemente menores que os de um humano adulto. Eram relativamente finos, e suas mãos possuíam três dedos, que se fechavam em forma de garra.

 - É apenas uma parte. - Ela suspirou, se aninhando em meus braços. - Em pouco tempo, eu termino o seu novo corpo, Alpha.

 - Obrigado, Melissa-Chan. - O robô “sorriu”, se é que isso é possível.

 - Mas e aí, como vamos chamar? - Eu perguntei. - Alpha-9?

 - Eu gostei. - A loira sorriu. - Eu planejo colocar alguns armamentos, mas se você for contra pode me dizer, Alpha.

 - Eu sou contra a violência física, mas faço qualquer coisa para ajudar os Rangers. - Ele respondeu.

 - E o que tinha no envelope? - A garota se virou para mim. 

 - Eram os relatórios que Sky prometeu, sobre a rede de tráfico de Cristais Negros. - Respondi, dando um selinho na loira. - E… um pequeno bônus.

Ela me encarou, cobrando uma explicação.

 - Parece que ele conseguiu alguns relatórios de interrogação… do Lord Drakkon verdadeiro. - Suspirei. - Disse que poderiam me mostrar sobre habilidades que ele tinha, e talvez sejam úteis para mim.

 - E você achou algo?

 - Eu descobri que ele podia criar Moedas do Poder. - Respondi, fazendo com que a garota se espantasse. - Ele as usava para dar poder a seu exército pessoal. Ele os chamava de Sentinelas Ranger.

 - Acha que pode fazer o mesmo?

 - Não sei. - Soltei um suspiro, depositando um beijo no pescoço da loira. - Talvez eu crie uma Moeda pra você. E então, seremos um Casal Ranger.

 - Seria muito brega. - Ela riu.

 - Seria morfenomenal. - Disse, roubando um selinho.

Após uma série de beijos, a loira aparentemente se lembrou de algo.

 - Nossa, quase esqueci! - Ela disse, enquanto corria até a TV do laboratório. - Tá quase na hora.

Ela ligou o aparelho, e o que vi realmente me chamou a atenção.

Era uma coletiva de imprensa. Pude ver Aizawa, All-Magro e o Diretor Nezu, sentados em uma grande mesa em frente a vários repórteres.

 - O que está havendo?

 - Essa foi a minha outra exigência, pra que eu entrasse para a 1-A.

Fiquei observando a tela, até que Nezu limpou a garganta e começou seu discurso.

 - Bom, devem estar se perguntando o motivo de um pronunciamento tão inesperado. - O rato começou. - Como muitos sabem, tempos atrás o aluno Izuku Midoriya, agora Izuku Aizawa, foi declarado com desaparecido e possivelmente morto. Bom, venho informá-los de que ele foi encontrado, está bem e voltou a estudar na instituição.

E então, o alvoroço dos repórteres começou.

 - Senhores, como ocorreu o resgate do jovem? - Disse um jornalista aleatório. - Como conseguiram localizar o esconderijo onde ele havia sido mantido refém?

Os três representantes da U.A respiraram fundo, tomando coragem para falar.

 - Nós… - O loiro magrelo hesitou. - Nós mentimos para a comunidade. O jovem Izuku não foi sequestrado por vilões.

Os repórteres começaram a reclamar, dizendo que tudo tinha sido feito para chamar atenção.

 - Acalmem-se! - Aizawa disse, fazendo todos se sentarem novamente.

 - A verdade é que, algumas semanas atrás, eu recebi um e-mail anônimo. - Nezu revelou. - Com um vídeo, que mostrava o jovem Izuku roubando informações confidenciais dos arquivos da escola.

Podia se ouvir a surpresa da mídia.

 - Quando fomos informados do ocorrido, nós… - All-Magro hesitou novamente. - nós o agredimos. Fisicamente. Seus colegas também participaram do ato.

A surpresa da mídia aumentou, acompanhada da raiva que surgiu na maioria.

 - Nós o deixamos em uma parte escura da cidade, pois… achamos que tínhamos o matado.  - O loiro magrelo continuou.

 - Assim que o… ato… ocorreu… - Nezu disse, já constrangido. - recebemos a notícia de que o suposto vídeo era falso. Havia sido forjado pela Liga dos Vilões. 

 - Tentamos procurar por ele, mas o jovem Izuku havia sumido. Para tornar a busca mais abrangente, inventamos a história do sequestro. - All Might concluiu.

 - Por isso, viemos a público, pedindo nossas mais sinceras desculpas à sociedade, e à todos os que confiaram em nossas palavras de falsidade. - Disse Nezu.

E então, em meio a olhares de raiva dos repórteres, os três se levantaram, logo em seguida se curvando em sinal de desculpas e saindo com a cabeça baixa, fazendo com que a multidão dos repórteres explodisse em perguntas. Melissa desligou a TV logo em seguida.

 - Nossa… - Eu disse, ainda incrédulo. - Isso aconteceu mesmo…

 - É… - A loira me abraçou, apoiando sua cabeça no meu ombro. - Como se sente?

 - Satisfeito, eu acho… - Acabei rindo baixinho.

E então alguém começou a bater na porta.

 - Deve ser a turma de suporte. - Deduzi. 

 - Vai fazer o quê, hoje? - Melissa perguntou, claramente curiosa.

 - Não sei. - Fiz uma careta. - A 1-A ainda vai ter aula prática hoje, os preparativos pro festival cultural só começam amanhã…

 - Vai participar da aula, mesmo não precisando?

 - Eu tô entediado… - Choraminguei. - E, se for uma luta, eu não vou perder a chance de meter a porrada em todos eles.

Dei um sorriso à la Drakkon.

 - Não posso discordar. - A loira riu. - Vou ficar por aqui mesmo, terminando o corpo do Alpha.

 - Posso ficar aqui com ela, Deku? - O robô fofinho perguntou.

 - Eu não vejo problema. - Melissa respondeu.

Peguei o aparelho da S.P.D no meu bolso, e o entreguei nas mãos da loira.

 - Qualquer coisa, me avisa. Ok. - Ela assentiu.

Dei um último selinho, e fui para a sala.

--- --- --- --- ⚡ Quebra de Tempo ⚡ --- --- --- ---

Cheguei bem no começo da explicação do All-Magro.

- E então a aula de hoje será um d-Oh, jovem Izuku! Decidiu que irá participar da aula de hoje?

Percebi que alguns alunos ficaram confusos.

 - Não tenho nada melhor pra fazer hoje, então… - Dei de ombros, enquanto me sentava no meu lugar.

 - Pois bem, como eu dizia, a aula de hoje será… - Ele fez suspense. - UM CONFLITO UNILATERAL!!

 - A grande maioria das batalhas envolvendo heróis e vilões não é justa, e nem equilibrada. - Aizawa se manifestou. - Vão chegar momentos em que vocês, como um grupo, enfrentarão UM inimigo que, sozinho, será mais forte do que todos vocês juntos.

 - Mas lembrem-se que também pode ocorrer o contrário. - All-Magro complementou. - Vocês podem acabar lutando em equipe contra um adversário extremamente fraco, e isso exigirá CONTROLE de todos vocês, não apenas para evitar danos à propriedade pública, mas também... lembrem-se: heróis não matam.

Não pude segurar, e acabei soltando um risinho baixo.

 - Com isso, vocês serão sorteados em quatro grupos, cinco integrantes cada. - Aizawa bufou, evidentemente com sono. - Logo depois, um de vocês será sorteado como “vilão”. O objetivo dos “heróis” é neutralizar o vilão, evitando danos na arena, mas sem esquecer que é apenas uma simulação. O suposto vilão continua sendo um colega, lembrem-se disso. 

 - Obviamente, o “vilão” vence se conseguir neutralizar o grupo inteiro com sucesso. - All-Might finalizou. - Todos prontos? Então… VISTAM-SE!!

--- --- --- --- ⚡ Quebra de Tempo ⚡ --- --- --- ---

Eu estava no vestiário, terminando de colocar minha roupa de treino. Nada de mais, apenas uma roupa confortável. Meus tão amados tênis vermelhos, uma bermuda preta, uma camiseta vermelha com um relâmpago preto desenhado e um casaco verde com capuz.

 - Por que você não usa o uniforme da escola, Mido… - Encarei Iida com um olhar ameaçador. - Quer dizer Izuku. Não acha uma falta de respeito com o símbolo da U.A?

 - Não usar esse uniforme ridículo foi uma das exigências que fiz para voltar a 1-A. - Respondi. - Fico com vontade de vomitar, só de olhar pra esse troço.

 - Mas e os seus antigos itens de suporte? - Kirishima se meteu na conversa. - Mesmo você sendo forte, você ainda pode…

 - Eu não quebro mais os meus ossos. - O cortei deixando todos no vestiário surpresos. - Minha nova força não tem limitações. Não preciso mais de itens de suporte.

 - Eu vou te destruir, Deku… - Ouvi o Biribinha rosnar. - Vou te dar uma lição por ter se tornado herói antes de mim.

Aquilo me deixou com raiva.

 - Sério mesmo? - O encarei. - Você me bate até a morte, beija a uraraka na minha frente, e fica com raivinha de mim por ter me tornado herói antes de você!? Na moral… Você e ela realmente se merecem.

Terminei de me ajeitar e saí do vestiário. Uraraka saiu ao mesmo tempo que eu, chorando bastante. Asui a levou para tomar um pouco de água, enquanto Yaoyorozu se aproximava de mim.

 - Por que disse isso, Izuku? - Ela estava irritada e triste ao mesmo tempo. 

 - E você vai tirar a minha razão!? - Ela ficou em silêncio. - Os dois me traíram. O merda do Bakugou é tão orgulhoso que não admite, e tudo que ele vê é que eu me tornei herói antes dele. E sabe-se lá o que a Uraraka fez enquanto eu estava desaparecido.

Ela ficou constrangida.

Eu suspirei, me acalmando um pouco.

 - Eu não quero ser o vilão. - Desabafei. - Perdoar vocês? Talvez, um dia eu consiga. Mas o perdão não cria, nem restabelece vínculos. Algumas coisas não vão voltar a ser o que eram. Eu realmente amei muito a Uraraka e, por mais que ele não me quisesse por perto, sempre considerei o Bakugou como um irmão, aturando os coices dele. Mas tudo tem limite, até mesmo pra mim. 

E então eu dei meia volta, seguindo para a arena de treinamento, enquanto ouvia o silêncio dos outros.

--- --- --- --- ⚡ --- --- --- ---


Notas Finais


Já sabem.
Se tiverem sugestões ou críticas, sou todo ouvidos.

Té+! ⚡


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