Já era noite, pouco antes do jantar, e Hermione estava no Salão Comunal da Grifinória, que estava lotado de estudantes, que brincavam com coisas da Gemialidades Weasley, outros tentavam fazer tarefas, e Hermione estava no sofá de frente a lareira, jogando papeizinhos no fogo, conversando com Rony, Harry e Gina, estes últimos estavam sentados no chão.
- Então, e esse seu “lance” de utopia com o Malfoy?
- Normal. Estamos namorando, só isso, Ron.
- Tá, mas eu não vi vocês nem se olharem nos corredores, trocarem sorrisos nem nada. É ridículo isso ter saído do nada!
- Nos falávamos no nosso Salão Comunal.
- E ele se apaixonou como? Com você falando das aulas e dos deveres de Aritimancia? – Ele perguntou ironicamente.
Hermione se pôs de pé, irritada.
- Você não pode ficar insinuando coisas!
- Mas é! Eu me apaixonei por você depois de anos, Hermione! Ele não pode ter se apaixonado em questão de dias!
- Quer saber? – Ela estava gritando, com o rosto vermelho, extremamente irritada e ele confirmou com a cabeça. – A gente estava se comendo, Rony! Por diversão! – Todos no salão olhavam para ela.
- Como assim? – Rony parecia meio atordoado.
- SEXO, RONY! SEXO! Ele estava me comendo, estávamos transando, por meses, em qualquer lugar, por diversão! Comer não é só aquilo que você faz quatro vezes ao dia, quando enche o prato com montanhas de comida!
- Hermione... – Gina tentou acalmá-la e dizer para que abaixasse o tom de voz, já que todos da Grifinória estavam ouvindo cada palavra. – Vão começar a espalhar fofocas sobre você...
- E eu com isso?! Que espalhem! Não sou vadia, não saí por aí dormindo com o maior número possível de caras! Eu dormi com um! E não estou nem aí pra quantas vezes isso aconteça! Ele beija muito bem e é ótimo de cama!
- Como você pôde, Hermione? – Rony estava indignado.
- Não seja hipócrita! Não me julgue porque DRACO MALFOY gosta de transar comigo! É, ele é da Sonserina, eu sou da Grifinória, mas eu não ligo, porque ele está dando valor pra mim, quando, na verdade, nenhum de vocês se importa!
E saiu bufando do Salão Comunal, onde a conversa ficou mais animada do que nunca, já começando a inventar mentiras sobre Hermione, e sobre ela ter dormido com Krum também.
Ela estava tão furiosa com a atitude estúpida de Rony, que não pensou duas vezes antes de voltar para seu Salão Comunal, colocar uma enorme camisa que Draco esquecera em seu quarto e, dessa vez, conjurou algumas borboletas, e as ficou observando voar sob sua cabeça, olhando, hora para as borboletas, hora para o teto.
- Hermione? – Ela ouviu a voz de Malfoy no Salão Comunal, mas não queria responder. – Hermione? – Ele abriu a porta do quarto e a viu na cama, com a camisa azul e a calcinha verde de rendas. – Sua calcinha está pedindo para ser tirada... – Ele deu um sorriso malicioso.
- Hoje não. Ou agora não... – Ela bufou.
- O que aconteceu? – Ele ficou ajoelhado sobre ela, olhando fixamente para o rosto dela e ela corou. – Adoro quando você faz isso...
- Adoro quando você fica de boca fechada! – Ela riu e deu uma leve mordidinha no lábio inferior dele.
- Mas agora me fala o que aconteceu.
- Rony... – Ela suspirou e ele já fechou a cara. – Começou a falar asneiras sobre o nosso namoro, e que ele levou anos pra se apaixonar por mim e que era impossível você se apaixonar e pedir pra namorar comigo depois de tão pouco tempo... Ele tem razão. Ninguém se apaixona por mim em tão pouco tempo... – Ela fechou os olhos e suspirou.
Ele abriu alguns botões da camisa que ela usava e começou a beijar sua barriga, e depois de dar uma lambida, ele voltou a encará-la.
- Não começa. – Ele mordiscou seu pescoço. – Além de linda, você é gostosa e inteligente. Nunca encontrei as três qualidades numa garota só. Se elas eram inteligentes, eram horríveis, se eram lindas, eram burras, e, nos casos mais raros, se eram lindas e inteligentes, eram arrogantes e ignorantes. Ele só demorou anos pra se apaixonar por você porque é um idiota.
- Obrigada. – Ela deu um sorrisinho tímido.
- Por que você fica tão tímida quando estamos conversando, mas quando estamos transando você é tão... Tão...
- Tão o quê, Malfoy? – Ela se deitou de bruços.
- Tão experiente, fogosa, cheia de luxúria, talvez? – Eles riram e ele começou a beijar as costas dela, com as mãos apoiadas nas coxas nuas.
- Draco...
- Antes do jantar, só uma vez...
- Draco...
Ele havia arrancado a camisa e ela já estava com as costas nuas e ele acariciava as coxas o bumbum dela, enquanto ela agarrava e apertava o travesseiro com o rosto escondido.
Ele se deitou completamente sobre ela e colocou as mãos sob o corpo dela, segurando seus seios, enquanto ela se contorcia.
E ele foi escorregando as mãos com esforço para dentro da calcinha dela, mas desistiu e resolveu apenas ficar acariciando suas coxas.
- Chega, Draco! – Ela se levantou, trombando com ele e caindo novamente de bruços, então resolveu apenas se deitar de barriga para cima, escondendo os seios com os braços cruzados.
- Desculpa. É que você estava, realmente, muito sedutora... – Ele deu um sorriso tímido. – Vamos jantar?
- Não quero. Vou ter que sentar na mesa da Grifinória e aguentar o bico do Rony e aquele monte de meninas fofoqueiras...
- Vai ficar com fome?
- Não me importo.
- Mas você é tão magrinha, e ainda vai ficar sem comer? Mais tarde vou à cozinha buscar comida pra você, pode ser? – Ela fez que sim, com um sorrisinho.
- Você não vai jantar?
- Sem você? Nem pensar!
- Você vai ficar com fome! Vai jantar! – Ela o empurrou com uma mão só, ainda tentando esconder os seios. – Vai!
- O que eu ganho?
- Barriga cheia.
- O que eu ganho de você se eu for jantar?
- No momento, nada. – Ela sorriu.
- Então só uns beijinhos.
- Tá bom.
Ele a beijou, ela descobriu os seios e jogou os braços em volta do pescoço dele, enquanto a língua dele passeava por sua boca e uma de suas mãos apertava sua cintura e a outra segurava um de seus seios, apenas acariciando-o.
- Você é doente... – Ela comentou depois que ele parou de beijá-la e beijava o troco nu dela de cima a baixo. – Completamente louco.
- O medo me deixou assim... – Ele riu. – Mas agora que estamos quase no Natal, quero perguntar uma coisa.
- O que? – O coração dela disparou.
- Passa o Natal comigo?
- Passo, é claro, mas não vai ter muita graça passar o Natal aqui na escola...
- Quem disse que vamos ficar na escola? - Ele deu um sorriso maroto. – Vou levar você para a Mansão Malfoy, certamente.
- Eu? Na Mansão Malfoy?! Mas seus pais não estão em prisão domiciliar?
- Estão, mas tenho certeza de que minha mãe não vai se importar se você for ainda mais se eu contar que é a minha “namorada” que vai comigo. – Ele lhe deu um beijinho. – Vai ficar contente que a nossa impopularidade não me impediu de arranjar uma garota que gostasse de mim, mesmo sendo eu um idiota.
- Você me que na Mansão Malfoy? Sob o mesmo teto que o seu pai?
- Não se preocupe, a Mansão Malfoy é bem maior do que você conseguiu ver naquela noite...
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