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História A Love Lesson - JIKOOK II KOOKMIN - X - Our First Time - História escrita por Sweet_Kpopper - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Love Lesson - JIKOOK II KOOKMIN - X - Our First Time


Escrita por: Sweet_Kpopper

Notas do Autor


AVISO: Capítulo +18

Boa Leitura! ^^

Capítulo 12 - X - Our First Time


Fanfic / Fanfiction A Love Lesson - JIKOOK II KOOKMIN - X - Our First Time

“Algo inesperado não precisa se tornar indesejado.” Ester Correia

Os dias passaram rapidamente como em um piscar de olhos. A todo momento tudo o que me vinha à mente era o convite de Jeon sobre jantar em sua casa no sábado.

Bom, eu aceitei e esse é o principal motivo de me encontrar nervoso enquanto termino de me arrumar.

– Papai!

– Oi, anjinho. – respondi ao perceber EunWoo entrar afoito em meu quarto. – Você se machucou novamente?

– Não, papai. – disse ele se sentando com um pouco de dificuldades na beirada de minha cama. – Woo só está olhando.

– Você vai ter de dormir com a vovó hoje, tudo bem? Papai vai sair e não tem hora para voltar.

– Vai encontrar o tio Jungkook? – o encarei com certa curiosidade, não havia mencionado o nome do médico em sua presença. – Woo sente saudade dele.

– Gosta tanto dele assim?

– Woo queria poder ter dois papais. – ali estava toda sua inocência de criança. – Tio Jungkook é legal.

– Um papai não é o suficiente?

– É sim. – ele desceu cuidadosamente da cama e caminhou em minha direção logo abraçando minhas pernas. – Woo ama papai.

– Papai também ama Woo. – me abaixei atrapalhando seus cabelos e deixando um beijinho em suas bochechas. – Agora vai atrás da vovó, papai passa no seu quarto quando chegar.

Então ele se foi todo sorridente correndo em direção ao quarto da mais velha. Claro, minha mãe mais do que nunca se ofereceu para vigiá-lo quando descobriu para onde irei essa noite.

Foi difícil controlar a euforia de senhora Park quando finalmente se deu conta que seu filho está desencalhando em um idioma mais claro.

Ainda observando o espelho terminei de ajeitar a camisa social em meu corpo. Optei por uma roupa menos formal, será um jantar reservado ficaria meio estranho aparecer de terno e gravata.

Até tentei convencer Jeon a me passar o endereço, mas ele simplesmente insistiu em me buscar em casa. Por isso tratei logo de me arrumar e esperá-lo, tudo para não dar uma oportunidade a senhora Park de enchê-lo de perguntas.

Quando o porteiro anunciou que alguém me esperava na portaria do condomínio, fui rápido em terminar de me arrumar e pegar meus pertences.

Antes de sair ainda passei no quarto de minha mãe para me despedir, ficando mais tranquilo ao encontrar EunWoo dormindo tranquilamente no canto de sua cama. Uma preocupação a menos se tratando do excesso de vitalidade do meu pequeno.

– Se divirta, meu filho.

– Obrigado, mamãe. Não volto tarde, me ligue se precisar. – deixei um beijo em sua testa fazendo o mesmo com EunWoo logo depois.

– Apenas relaxe, Jimin. Precisa curtir a vida um pouco.

Claro, para alguém que já tem o filho criado e independente é fácil dizer para relaxar.

Na verdade minha preocupação nem mesmo é com EunWoo. O fato é que estou nervoso com a droga de um encontro, mesmo já tendo alguns como experiência.

Com Jungkook as coisas parecem diferente. Posso ter quase trinta anos que me sinto com a mesma vitalidade de um adolescente. Me pego imaginando um romance cheio de aventuras apesar de toda maturidade.

Sim, às vezes sinto que retornei a fase de sonhar com um namoro tranquilo. Quem sabe Taehyung tenha razão e eu precise mesmo de alguém para dividir alegrias e também os momentos de frustração.

O fato é que todos os pensarmos problemáticos sumiram de minha cabeça assim que o vi parado do outro lado do portão.

Trajando uma calça jeans com rasgos, uma regata branca e sua típica jaqueta de couro. Tive a impressão de um badboy predestinado a me tirar a calmaria de uma vida pacata.

Mas sei que embaixo daquele estilo existe um homem íntegro e cheio de responsabilidades, afinal é em suas mãos que está a vida de meu filho e de outras dezenas de pacientes.

Jungkook apenas sorriu. Se limitou em me cumprimentar com um abraço antes de abrir a porta do carro para mim. Respeitou meu espaço e o fato de que precisamos ser discretos diante da sociedade preconceituosa que vivemos.

Acho errado termos de nos “esconder” porque tal sentimento por alguém do mesmo sexo incomoda alguns. Toda forma de amor é válida, se respeitamos as decisões de um casal hétero por que simplesmente não podem fazer o mesmo?

– Você está incrível, Park Jimin. – disse ele me observando já que estamos protegidos pelos vidros escuros de seu SUV.

– Obrigado pelo elogio. – agradeci ainda mais por estar escuro, assim ele não poderia enxergar minhas bochechas rubras. – Você também está de tirar o fôlego.

– Eu ainda nem comecei. – logo entendi o sentido ambíguo daquela frase, óbvio que seu jeito desinibido não iria falar em um encontro. – Vamos, não temos tempo a perder.

Ao menos terei um tempo para me recompor depois de tal abordagem. No entanto, mesmo depois daquela frase bem direta não me senti desconfortável como antes.

A descoberta surpreendente da noite foi saber que não moramos muito longe. Seu prédio fica cerca de quatro quilômetros do condomínio onde moro, por isso o vi correndo no mesmo parque aquela vez.

– Pronto para conhecer meu espaço, Park Jimin?

– Eu estaria mentindo se dissesse não. – tirei o cinto assim que ele estacionou em uma das vagas da garagem. – Realmente espero não ser inoportuno.

– Quero que se sinta à vontade. Não sou um lunático ou...

– Já dividimos uma cama, Jeon. Estou inteiro, confio em você. – ele sorriu me indicando a direção do elevador.

– Jimin, eu... – o mais novo indagou um pouco receoso, o que me fez encará-lo confuso. – Posso beijá-lo agora?

– P-Pode... Achei que não pediria isso. – confessei sentindo a respiração descompassada antes mesmo de sentir seu toque.

Eu desejei aquele beijo. Durante os últimos dias o toque sutil de seus lábios estava marcado em minha memória.

Com todo o cuidado do mundo fui prensado contra o espelho, logo senti um de suas mãos tocar minha bochecha e a outra na lateral de meu corpo.

Seus lábios roçaram lentamente nos meus, como se ele ainda pedisse minha permissão para continuar. Foi quando finalmente senti aquele beijo que de fato tinha intuito de me arrancar o fôlego.

Era disso que precisava para deixar de lado a semana repleta de preocupações. Por mais que eu não goste de admitir é em seus braços que passei a encontrar minha calmaria. Jeon exala a paz que tanto tempo procurei.

Enfim, estou definitivamente entregue a essa paixão e não tenho a menor vontade de fugir dessa sensação maravilhosa.

– Passei o dia imaginando teu beijo. – ainda de olhos fechados ele sussurrou antes de se afastar. – Me pergunto onde você estava enquanto eu perdia meu tempo com aquelas aventuras?

– Talvez esperando pelo dia em que o destino cruzou nossos caminhos.

Não é bem a verdade, mas para não quebrar aquele clima tentei ser romântico a minha maneira.

– Vamos, Jimin. Espero que goste do meu humilde lar. – disse ele me guiando para fora do elevador.

Alguns passos apenas até a segunda porta daquele imenso corredor. O piso de mármore denunciava o luxo daquele prédio, longe da humildade da qual ele dizia.

– Ah, não se assuste com Gucci.

– Por que eu me assustaria com... – me calei ao sentir a bola de pelos transpassando entre meus pés. – Esse é o Gucci.

– Adorável, não?

– Jamais imaginei que você teria um gato em casa. – comentei me abaixando para acariciar a pelagem macia do felino. – Não sei, isso não parece ser coisa da sua personalidade.

– Gucci é um presente de minha mãe. Quando sai de casa e me mudei para esse apartamento ela disse que eu precisava de uma companhia. – ele explicou fechando a porta antes de caminhar em minha direção. – Quer que eu pendure seu casaco?

– Por favor. – permiti que ele o tirasse e o colocasse no móvel próximo a porta.

– Fique a vontade, vou preparar nosso jantar.

Me sentei no sofá ainda distraído com o felino. Não é sempre que me pego preso a fofura de um animal, ainda mais um que anda preguiçosamente pela casa usando uma gravatinha azul.

Jeon se preocupou até mesmo em ajustar a temperatura do ar-condicionado e a música ambiente, deixando o clima tranquilo como as notas de um piano clássico.

De fato me senti confortável naquele ambiente. Era como se nos conhecêssemos a anos e agora estamos compartilhando um tempo entre amigos.

Talvez eu esteja precipitando por ter aceitado tal convite, mas sendo sincero me sinto mais confortável estando em seu apartamento do que em um restaurante.

Ao menos cercado por essas paredes posso ser eu mesmo, sem me preocupar com pessoas observando nossa demonstração de afeto.

– Aceita uma taça de vinho antes do jantar, Jimin? – indagou Jeon ainda na cozinha.

– Sim, por favor.

Resolvi me juntar a ele. Deixei Gucci deitado no sofá e segui até a cozinha me sentando próximo a uma bancada da enorme cozinha.

Se já estava fixado em sua imagem badboy, vê-lo ali apenas de jeans e camisa social com as mangas dobradas até os cotovelos foi o auge do meu desejo.

Jamais olharia para aquele homem e diria que ele entende sobre algo se culinária. Jungkook estava grelhando filés de salmão enquanto preparava algumas ervas culinárias para misturar ao mesmo.

Percebi que ele estava mais preparado para esse jantar do que imaginei. Sendo sincero cheguei até a acreditar que o mais novo fosse comprar as refeições ou pedir que alguém as cozinhasse para ele.

Julgar sem saber, esse foi meu erro.

– O cheiro está ótimo.

– Espero que o gosto também esteja. – disse ele ainda concentrado em suas panelas. – Não faço isso a um tempo, então de fato é algo em especial para você.

– Me sinto honrado. – dei a volta no balcão e parei ao seu lado. – Posso provar seu tempero.

– Depende de qual tempero está falando. – respondeu com aquele jeito cafajeste, mas logo tratou de cortar uma pequena porção daquela carne e levar até minha boca. – O que achou?

– O gosto está ótimo, assim como o aroma. – disse me distanciando para voltar ao mesmo lugar. – Como diz minha mãe, já pode casar.

– Se você for o outro noivo eu juro que penso com carinho. – o silêncio reinou no local após aquela resposta, mas não por muito tempo.

Percebendo que aquilo me deixou um pouco constrangido, o mais novo tratou logo de mudar o assunto. Ao menos assim pareceu abafar aquele clima por um tempo.

– Como foi seu dia, Jimin?

– Tranquilo. Não costumo ir a empresa aos sábados, então tirei o dia para cuidar do meu filho. – lhe respondi antes de provar um pouco do vinho. – E você? Teve um plantão tranquilo?

– Sim, foi normal como todos os outros. – disse ele com pouco interesse em falar sobre a profissão. – Como está EunWoo?

– Mais enérgico que ele apenas dois dele.

– Não reclame por isso. Esse excesso de energia é o sinal de que ele é uma criança saudável. – Jeon respondeu ainda atento a preparação daquele prato.

Aquela conversa continuou calma até que ele serviu o jantar. Digamos que ele também se saiu bem na cozinha, aquele peixe foi preparado a ponto de ser melhor que o feito por muito chefe de cozinha.

No entanto, o que estava planejado para ser uma noite tranquila foi interrompido pelo barulho da campainha. Sua expressão de surpresa foi a melhor, o que deixou evidente que Jeon não esperava ninguém em sua casa, ninguém além de mim.

– Me desculpe. – disse ele um pouco frustrado ao ver que a pessoa insistia, o que me fez acreditar que talvez seja sua irmã precisando de algo. – Me dê licença, Jimin. Preciso atender essa visita inoportuna.

– Claro. Eu espero.

Foi então que ele caminhou até a porta e sem verificar através do olho mágico ou sistema de segurança, simplesmente abriu a mesma revelando a pessoa impertinente, ou melhor, as pessoas.

– Surpresa! – todos gritaram em alto e bom som, principalmente a mulher que sorria enquanto parecia ter dificuldades de carregar um pequeno bolo. – Que recepção calorosa, meu filho. Se esqueceu de seu aniversário ou... – todos os olhares vieram em minha direção. – Estou atrapalhando algo?

– Talvez, hum... Entrem, por favor. – ele deu passagem para os seis adultos e a criança que estavam ao lado de fora. – Esse é Park Jimin.

– É um prazer conhecê-los. – me curvei em sinal de respeito, já que só conhecia uma pessoa daquele meio, Hyeri.

– Jimin, essa é minha família. – o mais novo parecia surpreso, mas a frustração ainda estava estampada em seu rosto.

– Finalmente. – disse a mulher deixando o bolo sobre a mesa de centro antes de se aproximar de onde eu estava. – Céus! Você é mesmo real?

– Acredito que sim.

– Ele é mais bonito pessoalmente do que vocês falaram, meus filhos. – a mais velha disse, me fazendo entender que Jungkook e Hyeri já comentaram algo a meu respeito.

– Obrigado, senhora Jeon.

– Bobagem, não fiquei envergonhado. – fiquei ainda mais surpreso quando fui puxado para um abraço. – É bom encontrá-lo aqui, assim pode comemorar o aniversário de Jungkook junto a nossa família.

– É seu aniversário hoje? – indaguei um pouco constrangido, percebendo Jeon confirmar a data no celular.

– Eu havia me esquecido. É tanto trabalho que nem sei que dia estamos. – disse ele se defendendo, mas seu argumento é mais que válido, já esqueci meu aniversário graças ao acúmulo de trabalhos da empresa. – Bem que poderiam ter avisado, mamãe.

– Não seja mal educado, moleque. – disse o homem que lembrava muito Jungkook, mas aparentemente tem uns cinco anos a mais que ele. – Mamãe quis apenas fazer uma surpresa para Hyeri e você.

– Agradeço a ótima intenção, mas...

– Já entendemos e vamos ir embora depois de lhe dar um abraço. – a mais velha disse também o abraçando. – Parabéns, meu filho.

– Não precisam sair por minha causa. – nem sabia o que estava dizendo, apenas queria fugir logo daquela situação. – Continuem, eu... Eu volto outra hora.

– Jimin...

– Não, Jungkook. Está tudo bem, é seu dia pode comemorar ao lado de seus familiares. – sorri de forma educada, torcendo para não paralisar na frente daquelas pessoas. – Marcamos em uma outra ocasião, a propósito... Feliz aniversário!

– Por favor, não precisa ir. – ele pediu com um jeito carinhoso sabendo que iria me convencer. – Eu sei que não quer ir. Eles já estão indo embora, não precisa sair assim.

– Não vamos mais atrapalhá-los. – disse o homem mais velho entre eles. – Temos reserva no restaurante, não podemos atrasar.

– Obrigado por entender, pai. – Jungkook foi sincero encarando o homem. – Eu vou em casa amanhã, podemos comemorar melhor.

– Certo, vamos família. – o mais velho concordou com uma calma que jamais imaginaria. – Foi um prazer finalmente conhecê-lo, senhor Park.

– O mesmo, senhor Jeon. – novamente me curvei em sinal de respeito, vendo um a um sair do apartamento inclusive Hyeri que deixou um sorriso suspeito evidente entre nós. – Por que não disse que é seu aniversário?

– Eu realmente me esqueci. – respondeu o mais novo finalmente fechando a porta, o que me fez relaxar depois daquela surpresa. – Me desculpe por tudo isso.

– Se tivesse me dito eu teria trazido um presente.

– Você aceitou meu convite para jantar, isso já é um presente. – ele se aproximou circulando meu corpo com seus braços. – Sua resposta será meu maior presente, Park Jimin.

– Sim...

– O que disse? – indagou se afastando lentamente para me observar.

– Sim. Eu aceito ser seu namorado.

– Isso é sério? – aquele sorriso estava de volta ao seu rosto. – Não é sonho?

– Isso parece sonho para você? – o beijei com vontade.

Não sei dizer de onde veio a coragem ou força para puxá-lo de encontro a mim. Apenas me agarrei à sua camisa e juntei nossos lábios em um beijo feroz.

Senti suas mãos apertarem minha cintura enquanto sua língua se movia na mesma sincronia que a minha.

Seus toques me tomando cada vez mais para si. A forma diferente que a adrenalina circula em minhas veias, me dando uma sensação de prazer a tempos adormecida.

Jeon é o homem responsável por despertar esse lado esquecido, o lado que aprisionei para amadurecer e priorizar outras responsabilidades.

Acredito que eu esteja pronto para um romance, ou ao menos me arriscar a viver um ao seu lado.

– Jimin... – ele sussurrou ainda com sua testa colada a minha. – Acho que esse é o melhor aniversário da minha vida.

– Você tem o dom de me fazer ficar envergonhado. – tentei desviar o rosto, mas logo senti seu toque em meu queixo me fazendo encará-lo.

– Deve ser porque eu amo ver suas bochechas coradas.

Ambos sorrindo como bobos apaixonados. Decidimos dar um fim naquele momento embaraçoso e voltar para o jantar. Já estava um pouco morno, ainda sim saboroso como o pedaço que provei mais cedo. Incrível foi a escolha do vinho certo para aquela ocasião, o que deixou o jantar ainda mais saboroso.

A sobremesa foi uma torta doce que Jeon encontrou em um mercado, ele confessou que não teve tempo para pensar ou preparar aquilo e jamais deixaria que partisse o bolo sem a presença de sua família, afinal foram eles que o trouxeram.

Depois da refeição nos sentamos em um dos sofás da sala para terminar a segunda ou terceira taça de vinho, realmente não me recordo. Me deixei levar pela conversa e jantar agradáveis, acabei entregando os pontos de meu autocontrole.

E foi ali aconchegado em seu abraço, com a cabeça apoiada em seu ombro e uma postura relaxada me dei conta de que precisava de momentos assim em minha vida. Um pouco de afeto para me sentir humano outra vez.

Me assustei quando observei o relógio e percebi que se passavam de meia-noite, um pouco tarde apesar de todo aquele conforto.

– Já está tarde, Jeon. Eu preciso ir.

– Tenho uma ideia melhor. Você pode dormir aqui hoje? – ele indagou um pouco ansioso por minha resposta. – Por favor, não somos mais estranhos estou apenas pedindo sua companhia.

– Por que? Por que você sempre me coloca entre a cruz e a espada?

– Porque assim como eu você sente falta de noite de aconchego, Park Jimin. – disse ele acariciando meu rosto me fazendo relaxar diante daquele toque. – Além de que não tenho condição alguma de dirigir após meia garrafa de vinho, sem mencionar que esta tarde para ir de táxi sozinho.

– Eu sei me defender.

– Acredito na sua força. – ele respondeu com um pouco de humor. – Poxa! Colabora, Jimin.

– O que eu ganho com isso?

– Beijos, abraços, carinho... Um pouco de calor humano. – somente esses argumentos estavam me convencendo.

– Eu não tenho roupas, Jeon. Não posso dormir de jeans.

– É só tirar a roupa. – o encarei boquiaberto com sua ousadia, apesar de que já não me surpreende tanto quanto antes. – Tenho um closet cheio de roupas lá dentro, Jimin. É impossível que não encontre algo que lhe sirva.

– Estava bem, você me convenceu. – vi seu sorriso aumentar. – Preciso apenas avisar minha mãe. Pode ir preparando o quarto para que eu possa dormir?

– Você vai dormir comigo. – o mais novo apertou minha cintura, mas não me tirou a concentração da mensagem que escrevia para minha mãe avisando que dormirei fora. – Não adianta fugir, vou dormir te abraçando como um urso.

Não sei onde estava com a cabeça quando aceitei ficar, ao menos me senti mais confortável quando encontrei algo para vestir em meio às suas roupas.

Uma calça de moletom que ficou um pouco justa e uma de suas camisas que ficou um pouco larga para compensar. Não me senti tão desconfortável como imaginei que seria.

Jeon me deixou sozinho por alguns minutos, tudo porque foi a uma loja vinte e quatro horas para me comprar uma escova de dentes. Ao meu ver queria mesmo me deixar à vontade no ambiente até então desconhecido.

– Jimin, vou apenas tomar um banho rápido. Fique a vontade, não vou demorar.

– Obrigado. – lhe agradeci secando o rosto com uma toalha que havia encontrado em seu closet.

Sentado na beirada de sua cama passei a observar todo aquele cômodo. Assim como o restante do apartamento, seu quarto está perfeitamente organizado, denunciando que não sou o único perfeccionista em toda essa história.

Se passavam de uma da manhã, minha mãe nem sequer visualizou a mensagem enviada minutos atrás, mas sei que esse sinal de vida irá tranquilizá-la logo pela manhã.

Já me preparo para ouvir seu interrogatório quando chegar em casa na manhã do dia seguinte. Com sinceridade, não sei onde estava com a cabeça quando aceitei o convite de dormir ali.

Talvez pela primeira vez na vida eu não tenha pensado com a cabeça certa, se é que me entendem.

Tantos anos sem uma noite de sexo de verdade podem estar me afetando agora, sem tirar os créditos da beleza de Jungkook que contribui o suficiente para atear fogo no que resta de minha sanidade.

Se é que tenha restado alguma quando entrei em seu apartamento.

Estava tão distraído com aqueles pensamentos um tanto quanto eróticos quem nem me dei conta de quando Jeon voltou para o quarto apenas com uma toalha em volta de seus quadris.

– Hum... Eu esqueci minhas roupas no closet. – disse ele com a desculpa mais óbvia que conseguiu. – Sabe, não costumo usar roupas em casa, por isso não as levei para o banheiro.

– Certo. – me deitei sobre a cama virando meu rosto para a direção oposta. – Boa noite, Jungkook.

Literalmente paralisado sobre aquela cama, não tive coragem de me virar quando ele finalmente se deitou. Jungkook puxou parte do edredom, mas ficou a alguns centímetros de distância de mim.

Pareceu de fato respeitar meu espaço, ao menos por um curto período de tempo. Logo senti seu pé gelado tocando minha panturrilha e com o choque térmico me fez dar um pulo leve.

– Perdão. – ele sussurrou voltando a se afastar. – Jimin, eu... Eu posso abraçá-lo?

Apesar de sua pergunta ter me pegado de surpresa e minha mente negar incessavelmente aquela hipótese, a vontade do meu corpo falou mais alto naquele momento.

Jungkook perguntou, mas foi minha a iniciativa de buscar um segundo contato.

Ainda receoso me aproximei de seu corpo. O quarto estava sendo iluminado pelo abajur naquele instante, pude ver perfeitamente seus braços abertos para me receber e seu peitoral desnudo como quem não se importa com roupas na hora de dormir.

Aparentemente o mais novo vestia apenas uma calça de moletom, ao menos isso para me deixar confortável.

– Melhor assim? – indaguei sentindo seus lábios tocarem minha testa. – Por que não colocou uma camisa?

– Por que eu colocaria uma? – claro que ele iria desconversar. – Se estiver incomodando eu posso dar um jeito.

A única coisa que estava “incomodando” era o calor que tomou conta de meu corpo, fora isso sentir sua pele na palma de minhas mãos estava sendo de longe uma sensação maravilhosa.

O silêncio reinou naquele local. De forma alguma eu ousaria me mexer, tão pouco deixá-lo notar que tal proximidade estava mexendo comigo mais que deveria.

Difícil mesmo estava para controlar minha respiração. Suas carícias da base de minha coluna até a cintura estavam apenas piorando minha situação.

– Jimin, ainda está acordado? – o silêncio foi quebrado por seu sussurro.

– Sim, perdi o sono.

– Posso lhe fazer uma pergunta um tanto quanto invasiva? – disse ele intensificando as carícias em minhas costas, ainda respeitando o limite de seu bom senso.

– Se eu disser não, você encontrará outra forma de ter sua resposta. – ouvi sua risada diante do meu tom de acusação. – Faça sua pergunta, Jungkook.

– Quando foi... Quando foi sua última noite de sexo?

– Isso que eu chamado de invasivo. – tentei me afastar, mas seu abraço impossibilitou meus movimentos.

– Não precisa responder caso não queira.

– Tudo bem, eu... Foi pouco antes do nascimento de EunWoo. – senti minhas bochechas queimarem pela vergonha. – Foi com meu ex-namorado.

– Entendi. Isso ocorreu a mais ou menos uns três anos, quer dizer que você é quase um virgem.

– Isso foi um pouco babaca de sua parte, Jeon. – o alertei sobre o desconforto, ouvindo seu sussurro como um pedido de desculpas. – Já que está tão saidinho assim, me responda você. Qual foi sua última noite de diversões?

– Há mais ou menos seis meses, durante uma convenção em Melbourne. – ele respondeu como se fosse algo comum. – Tive uma noite de folga e conheci um jovem na balada.

– Sexo sem compromisso. Algo comum hoje em dia.

– Eu me cansei disso, Jimin. – o mais novo suspirou me puxando um pouco mais. – Apesar de ainda sentir as feridas da traição, me cansei de ficar com alguém sem compromisso.

– Por essa razão eu não me deitei com qualquer um. – pode ser uma conversa vergonhosa, mas a sinceridade ali estava me chamando a atenção. – Respeito quem leva uma vida sem compromisso, mas não consigo me relacionar intimamente com alguém sem ter sentimentos.

– Onde você estava todo esse tempo, Park Jimin?

– Cuidando do meu filho. – minhas sinceridade o fez rir, mas logo senti seus lábios tomarem os meus em um beijo calmo.

Com um pouco de sutileza senti suas mãos adentrarem a camisa em meu corpo, o toque firme de seus dedos sobre minha cintura, vez ou outra acariciando meu abdômen.

Aquele beijo serviu para aquecer um pouco mais meu corpo, apagar qualquer pensamento de minha mente e vencer a vergonha que havia se apoderado de mim.

Apesar da iniciativa Jeon ainda procurava respeitar os limites e meu consentimento. Apenas me segurava pela cintura enquanto me beijava de uma forma cada vez mais intensa.

– Boa noite, Jimin. – disse ele voltando a se afastar, mas dessa vez o puxei pelos ombros.

– Agora que começou... – toquei sua bochecha virando seu rosto novamente em minha direção. – Por favor, termine.

– Está falando sério? – vi o brilho em seu assim que se deu conta do meu pedido. – Eu posso... Quer dizer... Você...

– Apenas faça, Jeon.

Não precisei dizer novamente. Até porque se eu pensasse um pouco mais provavelmente voltaria atrás de minhas vontades.

Pela primeira vez em anos me permiti pensar em mim mesmo, permiti deixar as vontades do corpo prevalecerem e me entregar a atração que sinto por ele desde o primeiro instante.

Jeon também não perdeu tempo. Suas mãos foram logo me livrando daquela camisa, seus lábios tocando a pele exposta de meu pescoço.

Não sei dizer o porquê de meu corpo estar mais sensível que o normal, tanto que apenas um toque singelo de seus lábios já era o bastante para me fazer suspirar de prazer.

Minha pele estava mais quente que o normal, a respiração tão descompassada como se tivesse corrido meia maratona. O fato é que chegou a um ponto que me tocar já não é o suficiente para suprir as necessidades de meu próprio corpo.

– Você é tão lindo, Jimin.

– Por favor, não... Não me faça ficar mais envergonhado. – pedi tentando desviar o olhar, mas Jeon segurou meu queixo me fazendo encará-lo novamente.

– Envergonhado por ouvir a verdade? – sua risada baixa se fez presente. – Por isso é tão perfeito.

Só então me dei conta de nossas posições. Eu permaneci ali, deitado sobre as almofadas enquanto Jeon estava sobre meu corpo. Uma perna de cada lado me imobilizando sobre aquela superfície macia.

Ele me observou por alguns segundos, antes de voltar a se inclinar sobre meu corpo. Jeon deixou beijos em meu maxilar subindo em direção aos meus lábios.

Ter sua pele junto vai minha foi o ponto alto da noite, me fez soltar um gemido que estava preso desde mais cedo.

Um misto de fortes sensações que mal percebi quando fiquei apenas de boxer em sua frente, ou melhor, em suas mãos.

Sim, tanto tempo sem fazer tal coisa que me senti constrangido por estar quase nu em sua frente, pior ainda foi ver o volume em sua calça por estar apenas com aquele moletom.

Não sabendo como reagir apenas me deixei ser guiado por ele.

Quando suas mãos tocaram a barra da boxer a puxando para baixo.

Quando assim como eu ele ficou inteiramente nu em minha frente.

Ou como seu corpo perfeitamente definido me excitou ainda mais.

Jeon desceu beijando meu pescoço e marcando o caminho em direção ao meu peitoral. Seus lábios também marcaram meu abdômen, mas quando chegaram próximos ao meu membro Jungkook ergueu o rosto para me observar.

Assim como as minhas, suas bochechas também estavam avermelhadas. O acúmulo de sangue naquela área as deixavam quentes.

Magnífico, é assim que ele se apresenta diante do meu olhar, com seu rosto avermelhado, a respiração descompassada e os cabelos grudados em sua testa por conta do suor.

Mas ele não me observou por muito tempo. Logo voltou a se abaixar e finalmente senti seu toque em meu membro.

Nunca me senti tão bem sendo estimulado por outra pessoa. Sendo sincero, depois de três anos me contentando com meus toques sentir outros estímulos me faziam querer ainda mais.

No entanto, foi sua língua e aqueles lábios finos que me tiraram a razão. O prazer era tanto que procurei até mesmo me agarrar naqueles lençóis.

Esse é o momento que agradeço por ter me preparado, mesmo que não tivesse a intenção de prolongar a noite quando saí de casa.

Também me falhava a memória de relações antigas. Não que tivesse fazendo comparações em momentos inoportunos, mas porque ninguém foi tão intenso como Jeon está sendo agora.

Aquele homem sem explicação. Sua forma de enxergar o mundo e o presente como ninguém, seu jeito único de me tocar a ponto de deixar pequenas marcas em minha memória.

Apesar de não ser minha primeira vez, são tantas sensações que me recuso a nomeá-las nesse instante.

– Jeon... Acho que...

– Continue, Jimin-ssi. – ele sussurrou contra meus lábios, continuando a me masturbar com sua mão firme. – Se entregue... Se entregue a mim.

Não foi dito mais nada, apenas seus movimentos foram o bastante para me fazer chegar ao orgasmo. Mesmo não tendo seu membro dentro de mim, aquilo mais intenso do que eu poderia imaginar.

Jungkook enfim me beijou, terminando de tirar o fôlego que ainda me restava e voltando a me excitar, acendendo a chama que aquecia meu corpo.

Apenas percebi quando o mais novo esticou os braços pegando algo na gaveta do criado mudo. Ali estavam alguns preservativos e o pote de lubrificante, como se ele já tivesse tal intenção desde o início.

– Como você gosta? – sua pergunta me deixou confuso, mas sendo sincero nunca experimentei guiar um momento como esse.

– Apenas não exagere na força, Jungkook. – sussurrei acariciando seu rosto. – Vindo de você, qualquer coisa vai me fazer bem.

– Obrigado pela confiança. – disse ele deixando um beijo em minha testa.

Jungkook se afastou para colocar o preservativo e se posicionar entre minhas pernas. Senti o momento vergonhoso quando o mais novo passou aquele gel gelado para me preparar, ao menos será mais fácil suportar o atrito.

Quando o senti me penetrar já sabia esperava pela dor, é como quando não se é penetrado a um tempo. No entanto, Jeon me surpreendeu com seu jeito carinho e paciente de me conduzir.

Esperou com calma quando finalmente colocou seu membro dentro de minha intimidade. Secou algumas lágrimas com leves beijos e palavras carinhosas me fizeram esquecer a dor incomoda.

Jungkook está sendo o homem que desejei em minha primeira vez, que por sinal é minha memória mais desastrosa. Acredito que minha imaturidade aquela época tenha me feito antecipar algo que tinha tudo para ser perfeito.

É isso que acontece quando se é teimoso, foi naquele momento que aprendi a me resguardar e por sorte a vida me ensinou da maneira certa.

Essa é de longe a melhor das memórias que agora estamos criando juntos. Talvez seja precipitado nos envolvermos tão intimamente de início, mas ele me passou a confiança necessária para esse instante.

Ao menos do seu lado sinto que não irei acordar sozinho na manhã seguinte, pois assim como é para Jeon, esse passo está sendo importante para mim.

Mais toques carinhosos, mais movimentos precisos e beijos inesquecíveis.

Seu corpo encaixado junto ao meu. Parecíamos ser esculpidos um para o outro, é incrível a forma que seu corpo se molda perfeitamente ao meu.

O suor escorrendo entre nossos corpos. Minhas unhas marcando suas costas, assim como meus lábios foram de encontro ao seu pescoço.

Também deixei marcas. Enquanto o sentia naquela sessão de investidas maravilhosa marquei seu pescoço com meus lábios, deixei um sinal de que ao menos ele está sendo meu por uma noite, mesmo que nossa relação dure por mais tempo.

Jungkook voltou a me beijar, enquanto usava uma das mãos para me estimular um pouco mais.

No entanto, não foi preciso usar força ou continuar por tanto tempo. Senti sua respiração ficou totalmente descompassada, se misturando aos gemidos roucos quando o movimento ficou mais intenso e ritmado.

Então Jungkook finalmente atingiu seu orgasmo ainda me penetrando, logo provocando meu segundo clímax.

Foi sem dúvidas melhor que imaginei. Nada de diversas posições como muitos estão acostumados. Acredito que não deva classificar o momento como sexo e sim uma noite de amor, apesar de não me sentir confortável para dizer que o amo.

Ainda é cedo para declarações como essa, mas não para dizer o quanto me sinto confortável ao seu lado, ou melhor, o quanto seu jeito único me acolheu tão bem.

Sinto que em seus braços está o paraíso que procurei por anos. Afirmar que Jungkook foi o anjo que apareceu em minha vida nunca fez tanto sentido como agora.

– Você está bem? – disse ele se distanciando de meu corpo, mas não antes de deixar diversos selinhos em meu rosto.

– Estou... Um pouco cansado, mas bem.

– Vou limpar você, mas caso queira um banho eu...

– Não tenho forças para um banho, Jungkook. – sussurrei sentindo um sono absurdo. – Apenas faça o que achar melhor.

O deixei seguir com seu plano. Observei quando ele foi até o banheiro se livrar do preservativo e voltou minutos depois vestindo a calça de moletom.

Jungkook usou uma toalha molhada para limpar aqueles resquícios de meu corpo, ainda me roubou outro beijo antes de levar aquele pano de volta ao banheiro.

Me sentia exausto apesar de tudo, ainda deixei meus lados manhoso e carente falarem mais alto quando ele voltou a se deitar sobre aquele colchão.

Foi mais fácil me aconchegar em seu corpo, me aninhar em seus braços e aceitar aquelas carícias sem sentir mais vergonha.

A única coisa que agora cobre meu corpo e a boxer e uma camisa social que encontrei jogada na cabeceira da cama, ao menos ela não me permite sentir tanto calor como a que eu estava vestindo antes de nos entregarmos um ao outro.

– Obrigado por ser tão perfeito, Jungkook. – sussurrei deixando alguns beijinhos em seu peitoral. – Acredito que eu precisava dessa noite para aliviar o estresse.

– Eu não fiz nada extraordinário.

– Mal posso esperar quando o fizer. – comentei ouvindo sua risada baixa. – Agora estou com sono.

– Então dorme, gatinho. – disse ele deixando um beijo em minha testa. – Ainda estarei aqui quando você acordar.

Foi o que fiz, ou melhor, não consegui resistir ao seu cheiro e as carícias em minhas costas. Me entreguei a exaustão e finalmente adormeci, sentindo que meu dia havia sido encerrado da melhor forma.

Me senti completo como não me sentia há muito tempo, protegido como nenhum outro foi capaz, mas principalmente bem comigo mesmo, como não me sentia há meses.

A noite foi tranquila. Não houve pesadelos, sonhos ou sequer ligações pela madrugada que atrapalharam aquele momento. No entanto, após horas de sono foi incrível acordar e o encontrar ainda adormecido sobre aquela cama.

Como uma forma de retribuir a noite incrível decidi fazer nosso café da manhã. Ignorei o leve desconforto em minhas partes íntimas e segui até o banheiro.

Vencendo a vergonha me senti na liberdade de tomar um banho e vesti minhas roupas que ficaram dobradas sobre o balcão. Aproveitei também para escovar os dentes e arrumar meus cabelos, ao menos parecer apresentável diante dele.

Encontrei alguns ingredientes em sua dispensa, o bastante para preparar algo básico como hotteok¹, salada de frutas e um suco de melancia.

Estava quase pronto quando senti dois braços em volta de meu corpo, além de alguns beijos em meu pescoço.

É intimidade demais para pouco tempo de relacionamento, mas confesso estar amando toda essa atenção e carinho. Minha mãe tem razão, eu precisava pensar um pouco mais em mim e esquecer algumas responsabilidades.

Deixei EunWoo sob seus cuidados, sei que meu filho está seguro e bem alimentado. Sendo assim posso curtir o momento sem muitas preocupações.

– Bom dia, Jungkook. – disse ainda o sentindo me abraçar.

– Bom dia, mochi. – posso dizer que amei o apelido, mesmo que não entenda essa comparação. – Como se sente?

– Bem. – me virei em sua direção apenas para lhe dar um beijo de bom dia.

Ainda me deparei com a visão perfeita de Jungkook trajando aquela calça de moletom, com seu rosto inchado e os cabelos levemente atrapalhados.

– Você é lindo, Jeon-ssi. – disse acariciando seu rosto. – Obrigado pela noite incrível.

– Estou adorando essa sua versão amável. – ele brincou novamente me beijando. – Agora me tire uma dúvida, o que é isso que está fazendo?

– Nosso café da manhã. Espero que não se importe.

– Se toda vez que você entrar em uma cozinha o aroma for esse, juro que não vou achar nem um pouco ruim. – o mais novo respondeu me puxando pelas mãos. – Então venha. Vamos tomar nosso café.

E assim se inicia mais um dia em minha vida, mas acredito que esse tenha um gostinho mais especial, se é que me entendem.


Notas Finais


[1] é uma variedade de panqueca coreana cheia, e é uma comida de rua popular da Coréia.

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Próxima att: 15/06

Beijos e até o próximo capítulo! <3


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