Chegamos no Egito e deixamos nossas malas no gigantesco apartamento do meu pai, sério, era enorme. Depois de eu ter pulado uma ou vinte vezes na cama de mola,pegamos um outro carro e fomos para o deserto, afim de ver as pirâmides.
O deserto me espantou, havia umas 05 pirâmides lá e a maioria com aquelas fitas amarelas com listras pretas que indicam que o local está interditado e havia muitos homens ali.
- Qual múmia você quer levar para o museu? - perguntei.
- Ah, meu filho, é uma múmia muitíssimo especial - meu pai falou. - a múmia da Princesa Anippe.
Neste momento, minha mente ficou "preta". O pesadelo que eu tivera noite passada apareceu em minha mente. O casal com roupas do Egito antigo reapareceu, eles choravam pela morte da sua filha. A múmia da qual eles estavam atrás era da Princesa do meu sonho.
- Will? - meu pai disse.
- Desculpa, é que este nome me é familiar.
- Provavelmente - ele sorriu - Está múmia é famosa, você já deve ter ouvido falar dela nas suas aulas de história. É a famosa múmia conhecida como " A Escolhida ".
- O quê? Por quê?
- Simples, William, é uma múmia que é procurada por vários egiptólogos, pois a Princesa Anippe morreu muito nova, 14 anos para ser mais exato. Não há escritos sobre ela e ninguém sabe do que ela morreu, por isso é tão procurada.
- E se ela não existir? Tipo... E se for uma invenção?
- Era o que sua mãe me dizia, mas estou com um pressentimento muito bom... - meu pai respirou todo confiante.
Havia homens fazendo sinal para meu pai ir até uma pirâmide muito grande.
- Will, vamos entrar... Você pode apenas, repito apenas, chegar perto da porta.
- Sim.
Eu me aproximei da entrada e observei os homens entrando por uma grande escada de ouro.
Depois eu fui me sentar ao lado da pirâmide, eles estavam demorando muito então eu comecei a escavar a areia de lá até que meus dedos encostaram em algo gelado. Curioso eu escavei mais ainda é pude ver um alçapão de prata com uma esmeralda em forma de ∆.
Fiquei apoiado em cima dele e então, para meu azar, ele se abriu me fazendo cair pelas escadas de ouro até me espatifar no chão de areia.
Mas, que porra é essa? pensei.
Uma porta de prata estava na minha frente. Havia uma placa com um texto em inglês: "Mas para qualquer um que entre nesta minha tumba sendo puro e pacífico com relação a ela, eu serei seu arrimo protetor no Oeste, na corte do grande deus" e logo abaixo "Fique a salvo Princesa Anippe".
- O que meu pai não daria para ver isso? - murmurei.
Empurrei a porta e dei de cara com uma sala imensa com jarros de ouro, moedas de prata e ouro, jóias e lá na frente... Um sarcófago.
- Não! Só pode ser o sarcófago da Princesa Anippe!
Peguei o meu celular na esperança de que houvesse sinal ali, mas não. Retornei para a superfície e vi meu pai correndo na minha direção, preocupado.
- William! Onde estava?
- Eu... Cai... Na tumba da Princesa Anippe.
- Você o que? Mas eu mandei você...
- Foi um acidente pai, mas se for logo ali... - disse apontando para o canto da pirâmide - Encontrará a múmia que o senhor procura.
Eles entraram na tumba e retiraram os jarros e juntamente o sarcófago.
- Eu lamento não podermos ficar aqui, mas nós temos que ir pra Paris! Levar a Anippe para os caras do museu e... Faturar uma nota.
- Okay, o senhor que manda.
- Já que você achou a múmia, nada mais justo do que você ir com ela no caminhão e no avião para tomar conta.
- Jura? - falei surpreso.
- Sim, depois de se vacinar, vá para o caminhão.
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