Quando Edward foi criado, seu inventor o ensinou poesia, ele sempre lia os livros mais alegres e os mais tristes. Isso ajudou Edward aprender a falar, embora ele nunca tenha aprendido a colocar seus sentimentos por Kim em palavras.
Sentimentos, uma coisa engraçada para uma máquina ter. Ou era isso que ele devia ser.
Edward sabia que queria estar perto de Kim, escutar sua voz dizendo qualquer coisa, sua risada sincera, seus olhos brilhantes, seus toques delicados.
Ela viu além de tesouras, cicatrizes e couro. Ela o tratou como uma pessoa, o defendeu, mostrou o que é amor.
Enquanto Edward estava esculpindo na enorme pedra de gelo, Kim ergueu os braços e deu o sorriso mais lindo que Edward já viu. Nada no mundo se compara aquele momento.
Desde então Edward sempre cria esculturas e mais esculturas de gelo na mesma época do ano, sempre olhando pela janela para ver se sua amada Kim está dançando na neve em seu jardim.
Já faz muito tempo, às vezes ele se pergunta se ela ainda está do mesmo jeito.
O rosto jovem dela estará para sempre com Edward, que não passa um único dia sem pensar nela.
FIM
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