Hayato coloca gentilmente Asia no chão. A garota o encarou com um misto de alívio e segurança, pois ele veio salvá-la e evitar que ela seja um "sacrifício divino".
Hayato- fique aqui por um momento está bem? Eu vou acabar com ela e iremos sair daqui — o albino sorriu para Asia, que retribuiu o sorriso com outro e com uma bochecha rosada.
Asia- tá bom, hayato-san! — a loira sorriu enquanto o abraçava forte.
Aproveitando este momento caloroso de ambos, a anjo caído reynare tentava fugir a todo custo de hayato, porém, o garoto de cabelos platinados apenas caminhava na direção da anjo caído.
Quando a mesma saiu da área subterrânea, se deparou com Issei, Kiba, akeno e rias.
Reynare- d-droga! — ela pensou encarando a nobreza de rias em posição de combate — o que é que vocês querem, nobreza gremory?!
Rias- viemos apenas por causa de um pedido que recebemos. ainda não sabemos quem nos fez esse pedido.
A anjo caído teve uma iluminação, indicando que uma ideia surgiu em sua cabeça. A mesma ficou aliviada e se forçou a chorar, fazendo rias a encarar curiosa e Issei se comover.
Issei apenas a encarava com luxúria, pois a roupa que reynare vestia era muito sensual e deixava o corpo bastante exposto. Rias viu que precisava educar e controlar futuramente seu amável peão.
Reynare- p-por favor me ajudem! — reynare falou com os olhos marejados e nervosa — eu que chamei vocês, estou sendo atacada por um maluco!
Rias- hm...
Repentinamente, uma aura opressora e pesada tomou conta do local, fazendo a nobreza de rias suspirar pesado e ficar atento, reynare ficou de joelhos, a pressão era forte demais.
Os passos no degrau começaram a ficar próximos de onde estava reynare e a nobreza de rias.
Rias- essa pressão... Eu conheço muito bem — a ruiva falou surpresa e temerosa, porém, manteve a compostura.
Hayato- ei, demônio de segunda categoria — o albino encarou rias, que se sentiu ofendida, mas não pôde fazer nada — não interfira, se não, seus pais vão acender vela preta no seu caixão.
Rias- s-seu...
Issei- seu desgraçado, respeita a buchou!
Rias- está tudo bem, não precisa se preocupar Ise, vamos esquecer isso, acho que o pedido que recebemos... Não será concluído dessa vez.
Repentinamente, um som conhecido por rias e sua nobreza é ouvido.
— BOOST! BOOST!
O albino se aproximou de reynare e agarrou em seu cabelo, puxando algumas mechas e fazendo a anjo caído lhe encarar. No momento em que ela encarou o mesmo, um misto de terror e desespero tomou conta dela.
Os olhos de hayato, sua aura, sua expressão, era tão assustadora que reynare começou a chorar intensamente.
Hayato- hahaha, um anjo caído chorando? Logo você, que se vangloria da sua raça caída?! — o albino sorriu sádico enquanto se agacha, ficando cara a cara com a reynare — se você pedir piedade de forma genuína, juro que eu te deixo ir embora. Que tal?
Reynare- e-eu-
Sem tempo de resposta, Hayato cortou a garganta de reynare, separando a cabeça do corpo. Ele a matou rapidamente. O corte foi tão limpo que nem mesmo jorrou sangue, um trabalho que somente um assassino era capaz de fazer.
Hayato- demorou demais. — Hayato apontou sua mão coberta de faíscas para o corpo e a cabeça de reynare estirado no chão — vire cinzas.
As faíscas saíram da mão de hayato e em questão de segundos, o corpo da anjo caído foi carbonizado e se tornou cinzas.
A nobreza de rias e a própria encarava aquela cena incrédula, o Hayato realmente tinha sangue frio como suas ações demonstravam.
Rias- h-hayato... Já que você resolveu este assunto para nós, estamos indo, embora, tá bom?
Hayato- ah, vai logo, podem ir.
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Enquanto isso, na mente de hayato, Albion e ddraig conversavam sérios.
Albion- Ddraig, o nosso parceiro...
Ddraig- sim, ele é assustador quando quer. Mas isso é culpa dos demais, você sabe bem disso.
Albion- sim, ela quis mexer com a fêmea dele, logo o resultado não seria outro — Albion suspirou enquanto fechava seus olhos, porém, o dragão vermelho os abriu imediatamente — Ddraig, você sentiu isso?
Ddraig- sim, eu senti Albion, parece que algo poderoso se aproxima.
A conversa entre Albion e Ddraig acabou chamando a atenção de hayato, que precisou prestar atenção.
Hayato- o que houve pessoal?
Albion- algo poderoso se aproxima, parceiro.
Ddraig- seria bom se você saísse imediatamente deste lugar.
Hayato- certo, podem deixar.
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O albino se virou para as escadas de onde surgiu e viu a sua amiga, Asia, sair de lá. O kusanagi sorriu e a loira o abraçou apertado. Hayato fez um cafuné na mesma e a pegou no colo estilo noiva, surpreendendo-a.
Asia- h-hayato-san?
Hayato- está tudo bem, você deve estar cansada, eu irei te levar para minha casa pra você ficar bem, trocar essa roupa e descansar.
Asia- ... — a loira ficou em silêncio e desviou o olhar corada.
E assim, ambos foram embora da igreja.
A metade do caminho foi um completo silêncio, Asia evitando encarar Hayato e o mesmo com foco na sua frente, para não derrubar a garota.
Porém, o silêncio foi quebrado quando a argento resolveu se pronunciar. Ela encarou hayato e começou a falar.
Asia- hayato-san, eu vi que você é forte... Eu queria saber uma coisa, você é um demônio, herói ou pertence a outra raça?
Hayato- não, eu não sou um demônio. E não, eu não pertenço a nenhuma outra raça. — o albino respondeu neutro e em seguida olhou para Asia — e você? O que veio fazer aqui e por que se permitiu virar um tipo de sacrifício para anjos caídos?
Asia- bom... — Asia encarou o céu escuro e estrelado enquanto mantinha uma expressão triste, algo que foi surpreendente para hayato que sempre a viu sorrindo desde que a conheceu — Um dia eu já fui chamada de “Santa”.
Em uma pequena região da Europa, tinha uma garota que havia sido abandonada por seus pais. Ela foi criada em uma Igreja próxima, por uma freira, junto de outros órfãos. A garota, que era uma fiel seguidora da Igreja, recebeu um poder especial quando fez 8 anos. Ela curou um cachorrinho ferido, e uma pessoa da Igreja Católica testemunhou isso ao acaso.
A partir daí, sua vida mudou.
A garota foi levada à catedral da Igreja Católica e ela foi vista por muitos como uma “Santa” por causa dos seus poderes de cura. Ela usou seu poder para curar vários fiéis e eles disseram que isso era a proteção divina. Rumores criaram rumores, e ela foi respeitada como uma “Santa”.
Mesmo sem sua aprovação.
Ela não tinha desafeto pela forma que era tratada. As pessoas da Igreja eram gentis, e ela não odiava curar as pessoas. Pelo contrário, ela ficou feliz que o poder dela era útil. A garota era grata pelo poder que Deus lhe deu... Mas ela era um pouco solitária.
Ela não tinha nenhum amigo com quem conversar. Todos a tratavam bem e eram legais com ela. Mas não havia ninguém disposto a ser seu amigo.
Ela entendia por quê.
Ela sabia que eles olhavam para os seus poderes como algo fora do comum. Eles não olhavam para ela como uma humana, mas sim como uma criatura que podia curar humanos. Mas um dia, isso mudou.
Por coincidência, havia um demônio por perto e ela o curou. Um demônio ferido. A garota não pôde ignorar isso. Ela pensou que por ele estar ferido, ela tinha que curá-lo, mesmo ele sendo um demônio. Foi a bondade dela que a fez tomar tal atitude. Mas isso mudou a vida dela para sempre, pois, uma das pessoas da Igreja viu esse acontecimento e avisou os outros da Igreja. Os ministros da Igreja ficaram apavorados com isso.
“Um poder que pode curar demônios!?”
“Algo absurdo como isso não pode existir!”
“O poder da cura só pode curar os seguidores de Deus!”
Sim, havia várias pessoas com o poder de cura. Mas o poder de curar demônios era fora de cogitação. As pessoas da Igreja pensavam que era normal que o poder de cura não funcionasse em anjos caídos e demônios. Aparentemente, um caso similar havia acontecido no passado.
O poder de curar anjos caídos e demônios, que não eram protegidos por Deus. Mas isso foi temido como o poder de uma “Bruxa”.
Logo, as pessoas a viram como uma herege.
“Bruxa maldita que pode curar demônios!”
A garota, que em certo momento era respeitada como uma Santa, foi temida como uma “Bruxa” e a Igreja Católica a abandonou, ela não tinha para onde ir e a organização de “Exorcistas Perdidos” a acolheu. Em outras palavras, ela teve que conseguir a proteção divina com os anjos caídos. Mas a garota nunca se esqueceu de rezar a Deus. Ela também nunca se esqueceu de agradecer a Deus.
Mesmo assim, a garota foi abandonada. Deus não a salvou. O que mais a chocou foi que não houve nem uma única pessoa na Igreja que estivesse disposta a defendê-la. Não havia ninguém que se importou com ela.
Asia- ... Isso porque eu não rezei o suficiente. Isso porque eu fui desajeitada. Eu sou tão estúpida que eu nem consigo comer hambúrguer sozinha. — falou Asia que começou a chorar e imediatamente enxugou suas lágrimas enquanto sorria.
Hayato não sabia o que falar para ela. Ele não sabia o que dizer depois de descobrir o passado devastador dela. Ele apenas se sentia mal por ela, era doloroso vê-la sofrendo e chorando.
Asia- essa também é uma provação que o Senhor me deu. Já que eu sou uma freira desastrada, o Senhor me deu essa provação. Então eu tenho que suportá-la o quanto eu puder. — Asia estava rindo como se estivesse falando consigo mesma — Eu tenho certeza que um dia eu vou fazer um monte de amigos. Eu tenho um sonho. Eu quero ir comprar flores com um amigo, comprar livros e conversar...
Hayato- ei, Asia, olhe para mim — a loira olhou para o albino que sorriu de forma reconfortante — está tudo bem, agora você irá fazer isso tudo. Eu vou te ajudar e te proteger, a partir de agora você é livre!
Naquele instante, seu choro se intensificou, o que fez ela agarrar o mesmo e esconder seu rosto no seu peito, chorando com mais vontade.
O tempo passou rapidamente e ambos finalmente chegaram na casa de hayato. Assim que o mesmo abriu a porta, se deparou com sua mãe na cozinha, usando um avental para não se sujar.
Junto de Chifuyu fazendo comida, estava koneko usando um avental semelhante ao da Chifuyu, porém, menor. A cena das duas se dando tão bem fez hayato sorrir e se surpreender.
Hayato- nossa, eu imaginava que isso fosse acontecer uma hora ou outra... Mas não pensei que fosse ser tão rápido! — o albino entrou em casa e desceu Asia do seu colo, a deixando do seu lado — mãe, eu já cheguei em casa!
Chifuyu- oh meu filho, que bom!
Chifuyu sorriu e se virou para encarar seu filho, porém, se deparou com uma garota com vestes de freira em estado péssimo, rasgadas. Chifuyu encarou seu filho surpresa e sem palavras.
Hayato- mãe, essa é minha amiga, Asia Argento, ela passou por um aperto e não tem para onde ir, então eu pensei que ela pudesse ficar aqui.
Chifuyu- que?! — a kusanagi encarou seu filho com um olhar sério — e ela realmente não tem para onde ir?
Hayato- não tem mãe, eu juro. Até explico o que houve depois, no momento deixe ela descansar. Empresta pra ela alguma roupa sua? Amanhã eu compro roupas novas pra ela.
Chifuyu- tá bom Hayato... Mas vê lá em. — a mãe do albino foi até Asia, que esteve quieta o tempo todo.
A mãe do kusanagi mais novo abraçou Asia e fez um cafuné no topo da cabeça da loira, que sorriu e se sentiu segura também.
Chifuyu- certo, venha, vamos tomar banho — chifuyu sorriu e se virou para a cozinha — koneko, venha você também, assim a gente toma um banho juntas!
Koneko- mas, e a comida chifuyu-senpai?
Chifuyu- garota, eu já te disse pra me chamar somente de chifuyu, chi-fu-yu! — a morena fez bico emburrada e esperou por koneko — e deixa que a comida o Hayato resolve!
Hayato- que?! Por que eu??
Chifuyu- algum problema mocinho? — a mãe de hayato o encarou seria, causando arrepios no mesmo, que balançou a cabeça em negação — Ainda bem! Enfim, vamos logo meninas, vamos tomar um banho juntas!
Chifuyu agarrou a mão das duas garotas e subiu as escadas rapidamente, enquanto hayato ficou parado, sem entender nada. Mas, apenas balançou os ombros.
No entanto, na mesa da sala, havia uma caixa de madeira, parecendo um baú. O albino curioso como sempre, abriu a caixa, vendo apenas um jogo de peças de xadrez da cor branca.
Hayato- será que... — o albino pensou intrigado ao ver as peças de xadrez, porém, ignorou e fechou a caixa, indo para a cozinha — bem, depois saberei mais sobre isso, neste momento eu vou preparar a janta!
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