Como Remus havia sido demitido por ser um lobisomem, ele teve que ir procurar um novo emprego, então, fui com Draco e seus pais para a floreios e borrões, para comprar os livros do ano. Lá, o novo professor de Defesa Contra as Artes das Trevas, Gilderoy Lockhart puxou Harry para tirar uma foto, e deu a ele sua coleção completa de livros de graça. É claro que quando Draco viu isso não perdeu a oportunidade de ir provocá-lo
- O famoso Harry Potter, não pode nem entrar em uma livraria sem parar na primeira página — Dei risada, é claro, mas a Weaslette teve que falar algo
- Deixe ele em paz, ele nem queria isso
- Olha só Potter, arranjou uma namorada — Draco debochou
- A Ruiva? Péssima escolha até pra ele — A garota ficou mais vermelha que os próprios cabelos. Ok, talvez eu esteja passando tempo demais com os Slytherin
- Só sou sincera — Os irmãos Weasley me fuzilavam com os olhos
- Não fale da minha irmã
- E você não fale da minha amiga — Draco disse, ácido
- A sua amiguinha não é nada mais que uma sombra que morre de inveja — Weasley provocou, e Draco devolveu na mesma moeda
- E a sua irmãzinha é só uma pobretona traidora do sangue — Então, o Sr. Malfoy interviu
- Crianças, não vamos brigar — Ele puxou Harry, e viu a cicatriz
- Senhor Potter, com licença. Sua cicatriz é uma lenda, assim como o bruxo que a fez
- Voldemort matou os meus pais. Ele não passava de um assassino — Coragem, tem gente que tem coragem
- Deve ser muito corajoso, pra dizer o nome. Ou muito tolo
- Eu diria um pouco dos dois — Completei, enquanto Draco apenas sorria
- O medo de um nome só faz aumentar o medo da própria coisa
- E você deve ser, a Srta. Granger. Druella me contou tudo sobre você, e seus pais. Trouxas, não são? — O Sr. Malfoy se virou para os irmãos Weasley
- Deixe-me ver, cabelos ruivos, expressões vazias, livros surrados de segunda mão, vocês devem ser os Weasley — Nunca me diverti tanto quanto agora, ver o trio de ouro sendo colocado em seu devido lugar é mágico. Naquele momento, Arthur chegou
- Crianças, está muito cheio, vamos lá para fora
- Ora, ora, Weasley Pai. Muito trabalho no Ministério Arthur? Com todas aquelas batidas, espero que paguem hora extra — Ele pegou um livro muito surrado do caldeirão da ruiva e olhou com desgosto
- Mas julgando pelo estado disto, eu diria que não. De que adianta envergonhar o nome dos bruxos, se nem lhe pagam bem pra isso?
- Nós temos uma ideia muito diferente do que envergonha o nome dos bruxos, Malfoy
- E eu pensei que sua família não podia se afundar mais — Tio Lucius estava se virando para sair quando Arthur pulou em cima dele e começaram a brigar
- Pega ele papai! — Acabou que a mãe apareceu e tirou o marido de cima de Tio Lucius, pôs se ajeitar, devolveu os livros para Ginny
- Pegue isto garota, é o melhor que seu pai pode te dar — Ele se virou para Arthur
- Nos vemos no trabalho —Draco se virou para Harry
- Nos vemos na escola
Estava surpresa que não encontrei nem o Santo Potter e nem o Cabeça de Cenoura no trem, com um pouco de sorte haviam sido expulsos
Chegamos e lá, teve a seleção, esse ano, tivemos uns dez ou onze novatos da Slytherin, Draco havia entrado pro time de quadditch, ele estava muito animado, eu estava muitíssimo feliz por ele
Hoje já era o primeiro dia de treino, estávamos no campo quando os Gryffindors apareceram
- Eu reservei o campo! — Oliver insistia nisso, mas nós não desistiríamos do campo
- Tenho uma nota assinada pelo Professor Snape — Marcus mostrou a nota que nos autorizava usar o campo
"Eu, Professor Severus Snape, autorizo o time da Slytherin a usar o campo hoje, para treinamento do novo apanhador”
- Tem um novo apanhador? Quem? — Draco apareceu
- Além disso, vejam o generoso presente do meu pai — Mostraram as novíssimas Nimbus 2001
- São Nimbus 2001! — Weasley estava impressionado
- Sabe Weasel, ao contrário de alguns, meu pai pode comprar o melhor
- Pelo menos em Gryffindor ninguém pagou pra jogar. Só entrou quem tem talento
- Ninguêm pediu sua opinião, sujeitinha de sangue-ruim — Dava pra ver lagrimas no olhos, não que eu ligasse
- Você vai pagar por isso Malfoy, Cara de lesma! — Porém, o feitiço ricocheteou, e ele próprio começou a cuspir lesmas, todo o time da Slytherin começou a gargalhar. Potter e Granger o tiraram dali eles voltaram a jogar.
Os dias se passavam tranquilos, Gryffindor era destruído em poções, Slytherin era destruído em outras matérias. Uma noite, estávamos saindo do jantar, quando encontramos Potter na frente do corpo petrificado de Madame Nor-r-ra, e um bilhete
"The chamber of secrets was opened, Enemies of the Heir, beware"
- Inimigos do Herdeiro cuidado —Draco começou, sorrindo. Embora não tivesse medo de ser atacada, fiquei extremamente preocupada, não com os nascidos-trouxas, eu não me importo o suficiente para me preocupar com eles, e sim com o ódio que a minha casa receberia
- Serão os proximos, sangues-ruins — E Daphne terminou. Voltamos para o salão comunal, reunião de emergência com a casa. Os monitores começaram a falar o que aconteceria a partir de agora
- Se a Câmara Secreta realmente foi aberta, as outras casas vão nos acusar. Vão nos odiar mais do que o normal
- Então o que vamos fazer? — Todos estávamos nervosos, principalmente os mais velhos, que tinham que cuidar do resto dos alunos
- Por sorte, todos somos puro-sangue e nenhum traidor do mesmo. Mesmo assim, ninguém anda sozinho. Sempre pares ou mais, entendido? — Todos assentimos e fomos para a cama.
Nos dias que se seguiram, Filtch estava sempre rondando o corredor em que a gata fora atacada, dando detenções por simplesmente respirar ou parecer feliz.
Também, Lockhart começará um clube de duelos. Toda a Slytherin sabia que ele era uma farsa, mas era o melhor que tínhamos
- Vão entrar? — Theodore perguntou para todos nós
- Sim, é um pouco mais de defesa para nós — Daph apontou, e ela estava certa
- Mesmo que estejamos seguros dos ataques, melhor previnir do que remediar
- Hope tem razão, melhor entrarmos — E foi isso, algumas semanas depois, era a primeira aula do tal clube
- Estão todos me ouvindo? Estão todos, me vendo? — Ele jogou a capa, as meninas idiotas gritaram
- Agora, dado aos últimos acontecimentos, pedi permissão a Dumbledore para começar um pequeno clube de duelos. — Professor Snape apareceu, todos os Slytherin sorriram
- Vamos mostrar como é um duelo, mas não se preocupem, vocês ainda terão o seu professor de poções depois de eu acabar com ele — Virei-me para Greg e Vince
- Aposto vinte galeões que Snape ganha de Lockhart com um feitiço
- Fechado — O duelo começou, Snape derrotou Lockhart com um único Expeliarmus
- Meu dinheiro Greg, Vince — A contra gosto, eles me entregaram vinte galeões cada
- Muito experto de mostrar isso pra eles, mas saiba que seria muito fácil pará-lo, se eu quisesse. Agora, por que não montamos dupla para eles treinarem? — Foi dividido, eu e Susan Bones, uma Huffle-Puff, Draco e Blaise, Theo e Daphne, Greg e Vince
Ganhei meu duelo e fui falar com profesor Snape
- Ótimo, agora, preciso de dois alunos para demonstrar, que tal... Harry! — Puxou o Potter para cima do palco
- E agora... — Lockhart procurava outra pessoa para chamar, mas Snape interferiu
- Com licença, será que poderia escolher alguém de minha própria casa? Potter, por exemplo — Subi, Potter e eu nos curvamos e voltamos aos nossos lugares. Sabia que meu queridíssimo irmão não usaria o Expeliarmus
- Preparar varinhas! três, dois, um!
- Rictusempra! — Comecei a rir, até que Snape desfez os feitiço
- Levante-se. Use o Serpensortia — Sorri, já sabendo que Harry não saberia se defender desse feitiço
- Preparar! Já!
- Serpensortia! — Como esperado, Potter ficou sem reação
- Fique calmo Potter. Vou acabar com ela para você — Harry estava falando em uma língua estranha. Mas conseguiu tirá-la de perto de Justin Finch-Fletcher. Agora, todos estão convencidos que ele é o Herdeiro de Slytherin, com isso, voltamos ao Salão Comunal
- Então Potter é o herdeiro de Slytherin? — Hestia Carrow perguntou
- Pelo visto sim — Respondeu Tracey Millicent
- Isso não é possível. Se meu irmão fosse o Herdeiro de Slytherin, eu também seria — Argumentei, mas eles ainda não pareciam convencidos
- Então como mais ele poderia falar a lingua das cobras? — Flora tinha um bom ponto, mas é impossível que seja ele
- Eu não sei. Mas se ele realmente fosse, eu também saberia falar com as cobras, e garanto para você que não sei — No dia seguinte, o ataque duplo a Justin e Nick almost headless era comentado por toda a escola
- Temos que fazer alguma coisa — Exclamou Daphne, Draco e eu concordamos. Era ilógico que ele fosse o Herdeiro, mas no mundo mágico eu não duvido de mais nada
- Acho que existe um jeito... — Pa dois me olharam sem entender nada enquanto eu pegava um dos meus livros de poções
- O que é isso? — Draco indagou, já que nunca havia visto um livro assim
- Blaise me deu no natal do ano passado — Folheei rapidamente até encontrar o que queria
- Aqui está! Poção polyjuice, que faz com que quem a tome se transforme temporariamente em outro alguém desde que tenha u pedacinho de tal indivíduo — Os dois ainda não haviam entendo como raios eu conseguiria fazer essa poção
- Simples, vou até Snape, peço mentoria e uso o estoque dele para fazer a poção, daqui a um mês, quando ela estiver pronta, pegamos fios de cabelo de Ginny, Granger e Weasley, nos transformamos neles e podemos interrogar Harry sem parecer suspeito — Os dois concordaram com meu plano, então, no dia seguinte, fui até ele, que me aceitou como sua aluna
- É lamentável que eu não possa dar o tipo de aulas que a Srta. necessita, vou lhe dar aulas todas as terças-feiras, as 20:30, entendido?
- Sim Professor, muitíssimo obrigada
- não faça eu desperdiçar o meu tempo
- Não vou, Senhor
- Vá — Comecei a fazer a poção, em um mês estaria pronta.
No dia seguinte, na aula, estávamos fazendo uma poção para curar furúnculos, quando houve uma explosão no caldeirão de Greg, que fez com que todos os alunos atingidos pela poção tivesse dolorosos furúnculos
- Todos que foram atingidos pela poção aproximem-se. — Me aproximei do caldeirão, e com muito cuidado, retirei o que parecia ser os restos de fogos de artifício
- Se eu pegar o culpado, vou garantir que nunca mais pise nessa escola. — Com todos curados, voltamos a preparar as poções, embora aquilo tenha sido muito estranho.
O mês foi longo, mas enfim, a poção estava pronta. Sem muito esforço conseguimos apagar os três, e pegar seus cabelos.
Estávamos no banheiro, tomamos a poção e, depois de muita dor, éramos Weasel, Weaslette, e Granger.
- Uau! Hope, você está idêntica à sangue-ruim — Draco disse, com uma voz idêntica à de Weasley. Eu revirei os olhos para como ele a chamou, nunca concordei com o preconceito de sangue
- E você parece o idiota do Weasley — Daphne finalmente saiu do boxe, igual a ruiva fêmea
- Como se sente Daph?
- Estranha
- Normal, agora vamos, temos uma hora para ter certeza que meu irmão não é o herdeiro de Slytherin antes que voltemos ao normal — Encontramos Potter indo até a Mulher-Gorda
- Ron! Mione!
- Ah! Olá Harry! — Tentei soar o mais parecido possível com a Sabe-Tudo
- Vamos entrar — Entramos, o salão comunal de Gryffindor não tinha nem de perto a mesma classe que o de Slytherin
- Então, Harry, o que vai fazer a respeito do Herdeiro de Slytherin
- Tem que ser o Malfoy — Interessante, eles achavam que era Draco
- Por quê? — Daph questionou, mas Harry não respondeu
- Rony, eu realmente adoro sua família, mas por que Ginny tem que estar aqui?
- Com todos esses ataques, mamãe quer que eu fique de olho nela — Draco foi bem nessa, tinha lógica
- Amo sua mãe, mas isso?
- Vamos ao que realmente interessa — Disse, terminando a discussão
- Tem razão como sempre Mione. O ponto é, tem que ser Malfoy. Quem mais poderia ser?
- Não sei Harry... Parece meio difícil que seja ele — Hermione diria algo nesse sentido, ela é a única que possui um cérebro
- Você verá. Quando aquilo ficar pronto, vamos provar que ele é o Herdeiro de Slytherin — Algo me diz que sei o que essa coisa
- Talvez você tenha razão... — Draco concordou, o cabelo já ficando cada vez mais claro
- Bom, tenho que ir para a biblioteca, Ginny, vem comigo?
- Claro — Daphne na estava perdendo as sardas, logo Harry perceberia
- Eu vou atrás de Fred e George, tenho que suborná-los pra ficar com Ginny
- Ok, nos vemos mais tarde — Saímos correndo pro banheiro, o cabelo de Daphne já estava voltando ao loiro normal, o meu já estava ficando cada vez mais avermelhado e os olhos de Draco voltaram ao cinza normal
- Vamos, temos que pedir a Cassius que altere a memória dos três
- Daph está certa — Pedimos a Cassius, que com prazer alterou a memória dos três infelizes
- E agora?
- Agora esperamos que o trio tente algo — E não deu outra, O Sr. e a Sra. Malfoy haviam pedido para que Draco ficasse na escola durante o recesso de Natal, então fiquei com ele, para o fazer companhia, um dia, estávamos andando pelos corredores, quando encontramos Greg e Vince brigando com o Weasley sênior
- Greg, Vince, está tudo bem? — Indaguei ao ver a expressão estranha dos dois
- Claro — Greg respondeu, ainda sem me convencer
- Dor de estômago — Vince disse, e eu fingi acreditar
- Vamos para o Salão Comunal — Começamos a conversar sobre a Câmara, os dois falavam como se nunca tivéssemos discutido o assunto
- Devem ter uma ideia sobre quem está por trás destes ataques — Greg falou, e eu levantei uma sobrancelha
- Sabe que não temos, dissemos isso ontem
- Papai se recusa a me contar mais, tudo o que sei, é que da última vez, um sangue-ruim morreu
- E é só uma questão de tempo até que um morra dessa vez
- E por mim, torço para ser a Granger — Não era verdade, mas a reação deles iria sanar as minhas dúvidas
- Você tem meu apoio — Vince parecia irritado, estava começando a sacar o que tinha acontecido
- Só sei que todos esses ataques provavelmente tirarão Dumbledore da diretoria, e isso sim seria maravilhoso — Esse foi o ápice, os dois levantaram, o que confirmava a minha teoria de serem Potter e Weasley. Por sorte, Abraham e Marcus haviam aparecido, e bloquearam as saídas, logo, Weasley e Potter voltaram ao normal
- Tsk, Tsk... Vocês são realmente muito idiotas. Eu faço o inventário do Professor Snape, acharam que eu não perceberia que os ingredientes que sumiram era justamente para a Polyjuice?
- Vá a merda Potter — Fiz cara de falsa ofensa, Harry olhou para Ronald, claramente não concordando com o que o amigo havia me dito
- Vocês até poderiam fazer alguma coisa em outras circunstâncias... — Olhei para Draco, o sorriso sádico crescendo em nossos rostos
- Mas aqui é o território das cobras. Vocês tentaram nos derrubar, mas esqueceram que serpentes rastejam
- Marcus, Abraham, procurem Greg e Vince enquanto Draco e eu levamos esses dois para o Prof. Snape — Levamos os dois, e fomos recebido pelo mal-humor de Snape
- O que temos aqui?
- Professor, Potter e Weasley, claramente junto com Granger foram os responsáveis pelo acidente no caldeirão de Gregory Goyle
- Continuem
- Eles roubaram ingredientes para fazer ilegalmente a poção Polyjuice, apagaram Gregory e Vincent, se transformando nos dois e invadindo o Salão Comunal de Slytherin — Disse Draco, sorrindo como um idiota enquanto contava a história
- Entendo, bom, considerando a gravidade, vou tomar trinta pontos pela poção ilegal, quarenta por invadir o salão comunal de outra casa, cinquenta por colocar a vida de dois estudantes em risco. E não podemos esquecer de cinquenta pontos de cada um de vocês três por me roubarem. Fora uma semana de detenções para cada um. Quantos pontos eles perderam no total?
- Um total de duzentos e setenta pontos, se não me engano — Exclamei, depois de algumas contas rápidas
- Você nunca se engana
- Dispensados — Saímos todos da sala, eu e Draco voltamos ao salão contando a quem quisesse ouvir que Potter e Weasley perderam duzentos e setenta pontos de Gryffindor.
Algumas semanas depois, outra mensagem apareceu
“Her bones will stay in the chamber forever"
- Aconteceu o que temíamos, uma aluna foi levada para dentro da câmara — Mcgonagall parecia extremamente preocupada
- Quem?
- Ginny Weasley — Os Slytherin ficaram felizes em saber quem foi a vítima, mas nossa alegria acabou rapido, no jantar de fim de ano escolar, Gryffindor ganhou de novo, Weasley e Potter conseguiram matar o basilisco, e recuperaram os duzentos e setenta pontos, além de pontos o suficiente para passar Slytherin, ganhando a taça novamente.
- De novo não, não... — Theo, que parecia à beira das lágrimas, falou o que já era fato para todos
- São Gryffindors. Os protegidos de Dumbledore. É Potter. Nunca tivemos chance — Voltamos para casa arrasados, sabendo que enquanto Dumbledore fosse diretor, nós seríamos prejudicados.
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.