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História A Porta ao Lado - Fique aqui esta noite - História escrita por vitto_ - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Porta ao Lado - Fique aqui esta noite


Escrita por: vitto_

Notas do Autor


Olá!
Primeiro, quero agradecer aos mais novos leitores dessa história pelos favoritos! E agradecer imensamente a todos que deixaram comentários nos capítulos anteriores. Vocês me fizeram sorrir boba com as mensagens! ❣❣
Vou deixar aqui algumas informações! Não são cruciais, mas quis situar vocês sobre esse capítulo e o seguinte :D
➤ AVISOS E INFOS
✦ Antes de tudo: ⚠ ATENÇÃO - na última parte do capítulo, que é marcado por esse simbolo: "➋", começa a descrição de cenas sexuais e mais explicitas. Se você não se sente confortável, pule para o próximo capítulo⚠
✦ O próximo capítulo também tem cenas (super) explícitas, e eu vou indicar onde acaba igual fiz neste!!
✦ Postei o capítulo cinco (este) e o seis (o próximo) juntos, pois eles se completam e acho que dessa forma a experiência de leitura fica melhor! -- é até por isso que estou colocando as informações aqui e não nas notas finais, para não interromper muito a vibe da leitura de vocês!
✦ Por último, mas muito importante: por favor, se cuidem. Lavem as mãozinhas; evitem sair de casa, se puderem; bebam muita água.
➤ fim dos AVISOS E INFOS
Bem, é isto! Espero que curtam o capítulo. ❦❦
✤Boa leitura✤

- v i t t o -

Obs: ⧼ A foto base da capa do capítulo foi retirada do Pinterest (link nas notas finais) ⧽

Capítulo 5 - Fique aqui esta noite


Fanfic / Fanfiction A Porta ao Lado - Fique aqui esta noite

Shinsou abriu os olhos depois de um sono sem sonhos. Virou o rosto e encontrou o vazio ao seu lado na cama. Buscou o celular enfiado debaixo do travesseiro e foi cegado pela luminosidade do aparelho. Juntou as sobrancelhas em confusão ao verificar o horário: quase três da manhã.

Onde estava Kaminari Denki às três da madrugada que não ao seu lado, dormindo? 

Hitoshi esfregou os olhos, que insistiam em querer fechar novamente e colocou o celular de lado. Ouviu o barulho de porta abrindo e assistiu Denki entrar no quarto na ponta dos pés e fechar a porta em seguida, não percebendo o garoto de fios roxos acordado. 

Deu alguns passos para perto da cama e, depois de colocar algo na escrivaninha, começou a tirar a calça de pijama – que não estava usando quando foi dormir, lembrou Shinsou. Só aí, com a calça em uma perna só, Kaminari percebeu os grandes olhos lilases o encarando. 

Deu pulinhos para trás, desequilibrado pela surpresa. 

— Eu te acordei? – O loiro sussurrou quando conseguiu parar no lugar. Terminou de tirar a calça e jogou sobre a cadeira amarela da escrivaninha. 

Hitoshi resmungou uma negativa e se ajeitou na cama para que Denki pudesse se acomodar. De costas para a cama, Kaminari se esticou e alcançou a garrafa com desenhos de abelhinha que tinha há pouco apoiado ali. 

Com o sono aos poucos se esvaindo, os olhos de Shinsou seguiram o caminho que a camiseta amarela de Denki fez para cima, revelando a box preta em contraste com a pele clara do loiro. Viu os músculos das pernas do garoto se tensionarem quando ele impulsionou o corpo de volta para o lugar antes de sentar na cama. 

Quando deitou, tratou logo de virar de frente para Hitoshi. 

— Tudo bem? – Perguntou.

— Uhum. – O garoto de fios roxos murmurou. — Acordei e você não estava aqui. 

Denki puxou o canto dos lábios num sorriso fofo. 

— Eu fui buscar água, desculpa. – Esfregou os olhos, os cílios dourados brilhando pela luz natural que os alcançava por causa das cortinas abertas. — Inclusive, quer? 

Ele negou. Denki murmurou um ‘ok’ baixinho e fechou os olhos. Toda aquela situação era meio… nova (para não dizer totalmente impensável uns dois dias atrás).

Sentiu Hitoshi se mexer na cama e quase podia enxergar as íris lilases fixadas em si. Abriu os olhos e confirmou o olhar dele sobre si, mas não só isso. Shinsou parecia mais próximo.

Fechou os olhos novamente e sentiu-o se mover outra vez. Quando voltou a levantar as pálpebras, Shinsou estava ainda mais perto de si. Perto a ponto do loiro sentir a respiração dele encontrar o rosto e vice-versa. Kaminari nem percebeu que seu peito começou a subir e descer mais rápido. Só conseguia perceber a proximidade entre os corpos.

Seu olhar encontrou o de Hitoshi como se um ímã os atraísse, e o magnetismo parecia se tornar cada vez mais forte pois, por mais que pensasse sobre desviá-lo das íris lilases, simplesmente não conseguia. 

Shinsou desceu o olhar para sua boca e Denki automaticamente passou a língua pelos lábios, umedecendo-os. 

E, surpreendentemente, foi Kaminari quem se aproximou mais. Foi ele quem segurou o rosto de Hitoshi e, fechando os olhos, encostou os lábios aos dele. Quando separou o singelo encontro de suas bocas, o peito do loiro parecia que podia explodir, tão rápido que seu coração batia – o de Shinsou não estava diferente.

O garoto de fios roxos puxou Denki e beijou-o novamente. Arrastou seus lábios contra os do loiro diversas vezes, lento o suficiente para sentir a textura da boca rosada de Kaminari, mas rápido o suficiente para que o loiro sentisse falta quando Shinsou se afastava. 

Denki segurou o lábio inferior do garoto entre seus dentes de maneira gentil, as pernas dos dois se entrelaçaram. Hitoshi passou a língua pelos lábios do loiro e ouviu-o suspirar.

Enfim as línguas se encontraram, quando o beijo se aprofundou – e nenhum dos dois sabia dizer quem foi o responsável por isso. 

De alguma forma, Shinsou terminou com as mãos espalmadas no colchão e um Denki ofegante sob si. Se beijaram de novo, e de novo; uma das mãos do mais alto foi parar na nuca de Kaminari, puxando os fios loiros dali. Em meio ao beijo, Denki se arrastou desajeitadamente e sentou sobre a bagunça de travesseiros. 

O pescoço de Hitoshi foi envolvido pelos braços do loiro, puxando-o mais para perto. Estavam os dois ali, ajoelhados na cama, tentando trazer o corpo alheio para si, arranhando qualquer pedaço de pele que ousasse se mostrar sob suas mãos e agarrando os fios de cabelo que decidissem brincar por entre seus dedos. 

Kaminari soltou o ar, sôfrego, quando Shinsou arrastou os lábios pela sua mandíbula. Puxou os fios roxos com força, sem pensar muito. Os dois se encararam; as bochechas de Denki sustentavam uma vermelhidão que subia pela ponte do nariz e também chegava à ponta das orelhas. Hitoshi não estava muito diferente. As bocas, levemente inchadas e vermelhas, puxavam o ar para os pulmões como se tivessem sido privados de oxigênio por muito tempo. 

O loiro piscou rápido e baixou o olhar, com vergonha. Já Shinsou deixou-se sentar no colchão, um pouco distante. O silêncio que se estabeleceu só não era absoluto devido o barulho que ambos faziam ao respirar com dificuldade.

Nenhum dos dois garotos sabia como se encarar agora. 

Idiota, pensou Shinsou, idiota, idiota idiota. Eu sou um idiota. Passou os dedos pela ponte do nariz, tentando normalizar a respiração. Estava bravo consigo mesmo; só conseguia pensar que tinha feito besteira. 

Assistiu Kaminari se encolher sobre os travesseiros e coçar a nuca, encarando os cantos do quarto, o teto, o lençol, qualquer coisa. 

Hitoshi fechou os olhos por um momento. Agora ele vai fugir de mim, choramingou em sua mente. Mas por que mesmo estava incomodado com isso? Quer dizer, ótimo que Denki conseguia proporcionar uma boa noite de sono com facilidade, mas o que mais? Por que diabos se incomodava com a possibilidade de afastamento do loiro? Nem eram próximos, para início de conversa. 

Não eram próximos, só estavam dormindo juntos e acabaram de se beijar. Hitoshi travou a mandíbula, odiando a voz em sua cabeça. 

Não sabia como resolver aquela situação complicada – conhecida também como ‘nos beijamos e agora não sei como te encarar’ – e, dessa forma, faria o que qualquer um poderia fazer em seu lugar: sair do quarto e fingir que não existia por algum tempo. 

Os jovens têm uma maneira complexa de lidar com problemas – se é que aquilo era um problema mesmo. 

Levantou rapidamente, sem deixar muito espaço para Denki raciocinar (nem Shinsou estava raciocinando muito, sejamos honestos). 

— Onde você… – Hitoshi já tinha fechado a porta atrás de si. — vai…

E, deixado sozinho sem nenhuma explicação, Kaminari enfiou os dedos entre seus fios de cabelo, puto consigo mesmo. Tinha feito besteira, certo? 

Claro que sim. Que ideia de jerico foi aquela de beijar (beijar!) Shinsou? 

O loiro bateu na própria testa com a palma da mão várias vezes, como se aquilo fosse de alguma ajuda. Escorregou do monte de travesseiros embolados e se ajeitou de costas na cama.

Enquanto pensava em como resolver aquilo, Denki caiu no sono. Diferente dele, Hitoshi rolava de um lado para o outro na cama, sem conseguir dormir. 

 

Durante aquele dia, na última semana das férias de Inverno, Denki e Hitoshi se evitaram como podiam (ou seja, ficaram nos próprios quartos a maior parte do tempo), cada um se culpando de uma maneira pelo que tinha acontecido na madrugada. 

O beijo.

O maldito beijo que Kaminari deu no garoto do brainwash – e que foi correspondido, mas o loiro sempre ignorava isso na hora de se martirizar. Já Shinsou ignorava que fora Denki quem iniciara o beijo, afinal, ele quem se aproximou antes e deixou os rostos tão próximos que tudo foi quase instintivo. 

Tempestade em copo d’água, era isso que estavam fazendo. Dois garotos, correndo um do outro, porque tinham medo demais de admitir que queriam aquilo novamente. 

O beijo.

O maldito beijo que Kaminari deu no garoto do brainwash, e que foi correspondido. 

Parado no meio da cozinha do Heights Alliance, Denki quis gritar de frustração. Não sabia como resolver tudo aquilo. Nem entendia como tinham saído de um “te ajudei na noite passada” para um “te beijei nessa madrugada”.

Quero matar o roteirista dessa merda, o loiro bufou e bebeu a água que tinha posto no copo. 

Lavou a peça e foi em direção ao elevador, pronto para se enfurnar em seu quarto. Já era noite, então iria dormir. 

Assim que parou em frente à porta de seu quarto, a porta ao lado abriu. Foi apenas por um momento, Denki nem conseguiu ver Hitoshi. E percebeu que queria. Suspirou, pensando que talvez se arrependeria de fazer o que veio em mente. Mas o loiro se arrependia de muitas coisas em sua vida, enviar uma corrente elétrica por uma tomada e queimar toda a parte elétrica do piso cinco era uma delas, mas ainda estava ali, vivendo.

O máximo que podia acontecer era, sei lá, saírem no soco? Denki riu nervoso. 

Deu poucos passos até chegar onde queria: a porta ao lado. 

Mordeu o lábio e deu duas batidinhas, tímido. Nem tinha ensaiado o que ia falar! Ia travar. Tinha sido uma péssima ideia. Não devia seguir suas ideias impulsivas! 

Mas Hitoshi abriu a porta antes que tivesse tempo de fugir. Se encararam por um tempo, nenhum dos dois sabendo exatamente o que dizer. Quando finalmente juntaram coragem, os dois acabaram por se atropelar, falando um por cima do outro.

— Eu queria pedir desculpas por você sabe o que. – Denki disse ao mesmo tempo em que Shinsou o atingia com sua voz profunda:

— Sinto muito pelo que eu fiz hoje. 

Os dois se olharam e baixaram o olhar. 

— Pode falar. – Denki sussurrou. 

— Não, pode falar… 

Nenhum dos dois falou. O loiro coçou a nuca. 

— Que entrar? – Hitoshi perguntou cauteloso, vendo o outro concordar; abriu espaço e fechou a porta atrás de si em seguida. 

O garoto de fios roxos apontou a cama, indicando que Denki sentasse. Sentou na cadeira de rodinhas que ficava na escrivaninha, se ajeitando de modo a ficarem frente a frente. 

Kaminari encarou Shinsou sentado na cadeira. Como ele é bonito, pensou. 

— Desculpa por… te beijar. – Disse, vendo que o loiro não ia falar nada. 

Grandes olhos dourados se prenderam aos seus, o canto dos lábios levemente repuxados em um sorriso sem graça.

— Eu quem te beijei, na verdade. 

Hitoshi nem sabia o que responder. Os dois soltaram um riso sem graça. 

— Olha, cara… – Kaminari começou. — Desculpa. Tudo bem se não quiser mais conversar comigo… Mas… – esperou até que os olhos de Shinsou estivessem presos aos seus e sussurrou: — eu gostei

Puta merda, eu falei mesmo. Denki nem percebeu quando prendeu a respiração, esperando, nervoso, por alguma ação por parte do outro. Mesmo assim, tinha sido sincero e seus ombros pareciam um pouquinho mais leves. 

Hitoshi engoliu em seco. Kaminari viu-o se levantar da cadeira de rodinhas e arregalou os olhos. Merda, pensou. Não achou que realmente teria que sair no soco. 

Mas o garoto de fios roxos e traços bonitos se curvou e encostou seus lábios aos de Denki. Em uma resposta mais rápida do que imaginava, o loiro levou uma das mãos até a nuca alheia, agarrando os fios de cabelo ali, e usou a outra mão para ficar em pé. 

Levou sua boca contra a de Shinsou novamente, sugando-lhe o lábio inferior e banhando-o de saliva. As línguas se arrastavam uma contra a outra devagar, como se quisessem perceber todos os detalhes um do outro. Hitoshi agarrava a cintura de Denki com uma mão enquanto a outra envolvia toda a extensão de sua mandíbula com delicadeza, que logo passou a acariciar a nuca do loiro, quase guiando seus movimentos. 

O mais alto mordeu o lábio inferior de Kaminari e aumentou o aperto que exercia em sua cintura. Os lábios rosados trilharam beijos pelo maxilar e, por fim, Hitoshi mordeu o local com carinho. 

Se encararam, ofegantes. Denki puxou os lábios rosados em um sorriso fofo, tímido e Shinsou acabou deixando um leve sorrisinho se formar também. Ali, do meio do quarto, – onde nem perceberam que foram parar – o garoto de fios roxos olhou o relógio digital que ficava em sua mesa de cabeceira. Já estava tarde, deviam dormir. 

— Fique aqui esta noite. – Murmurou. 

— Uh? – Denki umedeceu os lábios. — Claro. 

— Eu durmo bem… com você. – Shinsou tentou se explicar. O loiro riu. 

— Imagino. Eu sou cheiroso e confortável. – Disse. Porque não era Kaminari Denki sem algum comentário engraçadinho e situações inusitadas. 

Hitoshi sorriu. Sorriu mesmo, de mostrar os dentinhos de cima, e o loiro pensou que aquela visão do rosto dele com as bochechas levemente avermelhadas e um sorriso fofo no rosto era uma das coisas mais lindas que já tinha presenciado. 

— Vamos dormir, Kaminari. – Shinsou disse, ainda com um resquício de sorriso. 

O loiro concordou e começou a desamarrar a calça do pijama. O mais alto observou Kaminari tirar a calça e ajeitar a camiseta para dormir, as íris lilases presas em cada movimento. 

Finalmente se deitaram, de frente um para o outro como das outras vezes. Hitoshi puxou o outro garoto para perto e colocou uma perna entre as do loiro e a outra em cima. 

— Pode me chamar de Denki. – O garoto disse. 

— Hm. Hitoshi. – Foi só o que respondeu antes de fechar os olhos. Kaminari fez o mesmo.

 

A mente de Denki funcionava de uma forma muito complexa. Por causa de um beijinho (dois, na verdade), seu cérebro filtrou suas memórias da pior maneira possível. O que isso quer dizer? Quer dizer que estava sonhando com Shinsou. 

Seria ótimo se fosse só isso, mas estava sonhando com Shinsou o beijando. E tocando. Apertando. Mordendo. Conseguia sentir todos os toques, mesmo que nunca tenha sido tocado por Hitoshi naqueles locais. 

O loiro soltou de uma vez o ar dos pulmões quando o Shinsou em seus sonhos sussurrou algo em seu ouvido. Foi nesse momento que acordou, sem saber o que tinha sido dito. 

Abriu os olhos, meio perdido, e encontrou apenas uma silhueta ao seu lado, no quarto escuro, com apenas um pouco da luz da lua se mostrando. Denki mordeu os lábios antes de deixar um sorriso pequeno tomá-los assim que sua visão se acostumou com a escuridão e pôde enxergar Shinsou. 

Kaminari saiu do aconchego do abraço do outro garoto para depositar um leve beijinho em sua bochecha. Sorriu como uma criancinha antes de deixar mais um beijo em seu rosto, agora na mandíbula. E outro, gentilmente, em seu pescoço. 

Viu Hitoshi se mexer de leve por causa dos selares. A verdade é que Denki queria ser tocado por Shinsou, queria sentir seus toques onde não havia sentido ainda, pois agora as sensações de seu sonho, antes tão reais, já não eram suficientes. 

Segurou o rosto do garoto de fios roxos e deixou mais beijinhos em seu pescoço. O loiro mordeu o lábio para segurar o gemido que quis sair quando o quadril de Hitoshi se chocou com o seu. A caminho de mais um beijo, sentiu a mão do outro garoto encostar em sua bochecha num carinho e seu lábio sendo sugado pela boca cheinha do mais alto. 

Um Shinsou sonolento puxou Kaminari para si antes que este pudesse sequer pensar. A língua do loiro foi envolvida pela do outro e sentiu seu rosto ser segurado pelas duas mãos dele, como se quisesse impedi-lo de fugir. Como se eu quisesse fugir, era o que o loiro pensava. 

Assim que se separaram, os olhos se encontraram. Mesmo com a pouca luz, Denki entendia que Hitoshi o queria tanto quanto ele mesmo queria o outro. O loiro sorriu como alguém prestes a ganhar um presente. Puxou Shinsou para que pudesse passar uma perna para o outro lado e se sentar em seu colo. O garoto de fios roxos se ajeitou para ficar mais sentado na cama como pôde – um pouco mais difícil com Denki sobre si.

Kaminari beijou-o em seguida, as mãos segurando o rosto bonito de Hitoshi e os lábios afoitos molhando os dele com sua saliva, desesperado para senti-lo. Shinsou não ficou para trás: agarrou a cintura de Denki – talvez com mais força que o necessário, mas o loiro aguentava – e passou a puxá-lo cada vez mais para si, como se fosse possível que ficassem mais perto do que estavam naquela posição. 

Kaminari abandonou a boca vermelha de Shinsou e passou a língua pelo lóbulo da orelha do garoto, que apertou ainda mais a cintura fina do loiro. 

— Denki… – A voz grossa encheu os ouvidos do garoto. Seu nome, dito naquele tom rouco e naquela forma de aviso fizeram o garoto arrepiar. 

O gemido saiu baixinho, preso na garganta. Agarrou os fios roxos da nuca do mais alto, se remexendo sobre seu colo e soltando o ar em lamúria por consequência do latejar em seu baixo-ventre. 

— Hi...toshi... – Respondeu quase miando como um gatinho. Sem pensar muito, o loiro rebolou no colo de Shinsou, buscando mais fricção. 

Em segundos. já estava quase se esfregando no garoto de fios roxos. Encaixou o rosto na curva do pescoço dele e gemeu baixinho.

— O que… – Foi o que Kaminari conseguiu dizer quando sentiu a pressão em sua nuca, antes de ter seus fios puxados para trás e ter que encarar o mais alto.

Shinsou puxou-o para um beijo afoito, não para apreciar com calma o jeito que suas línguas se arrastavam uma pela outra, e sim para apenas sentir o jeito que Hitoshi sugava sua língua com avidez e mordia seu lábio logo em seguida. 

O corpo de Denki não parava de esquentar. Sentia que podia entrar em combustão a qualquer momento. 

Hitoshi espalmou as mãos na bunda de Kaminari e apertou a área macia, fazendo o loiro ofegar. Voltou suas mãos para a cintura dele e guiou o rebolar lento que o garoto estava fazendo, transformando-o num vai e vem mais forte. Denki fechou os olhos em deleite e passou a acariciar a nuca de Shinsou, apreciando a forma como seu pau resvalava em sua cueca a cada movimento. 

Shinsou encarou o rosto vermelho de Denki e manteve seu olhar firme quando o menor abriu os olhos. O loiro ficou com as bochechas ainda mais vermelhas e baixou o olhar. 

Meu Deus, o que eu tô fazendo....?, Kaminari ralhou em pensamento. Mas, mais alto que tudo, sua mente gritava que não podia parar. Queria aquilo demais para que pudesse. 

Já Hitoshi só conseguia pensar em como queria foder Denki. Sua cabeça repetia aquilo do jeito mais impuro possível. Queria que Kaminari rebolasse em seu pau e o beijasse como se nunca mais pudessem fazê-lo. Queria deixar o corpo do loiro marcado com suas mãos, para que no dia seguinte admirasse o trabalho que tinha feito. 

Procurou o olhar do loiro novamente, para mais uma confirmação. As orbes douradas faltavam transbordar de desejo, quase que suplicando para que Hitoshi o fizesse logo. Por favor, me fode, era o que aquele olhar dizia. 

E mesmo que Shinsou já tivesse feito aquilo, estava inseguro. Seu coração estava mais acelerado que tudo e seu corpo parecia prestes a derreter. 

Puxou Denki pelo queixo para mais um beijo. Arrastou a outra mão pelas coxas tensionadas do loiro, apertando os músculos dali e partindo para as costas do garoto, arranhando a extensão com suas unhas curtas, mas que foram o suficiente para que Kaminari soltasse um gemido do fundo da garganta em meio ao beijo. 

Hitoshi! – O loiro miou seu nome em tom de pedido. 

— Você parece um gatinho. – Respondeu, sorrindo. Puxou Kaminari contra si e mordeu a ponta da orelha dele, que soltou o ar de forma pesada. 

Sorriu satisfeito ao ver a bagunça que Denki estava. Seu peito subia e descia rápido demais, e suas bochechas e as orelhas estavam cada vez mais vermelhas. As mãos bonitas agarravam o quadril de Hitoshi quase que para se sustentar. 

Shinsou segurou a cintura do loiro com a destra para apoiá-lo, e pendeu o corpo um pouco para o lado, tateando a mesa de cabeceira com a mão esquerda. Finalmente encontrou o puxador da gaveta e pegou o tubo transparente que estava lá dentro. 

Colocou o lubrificante ao seu lado e passou os dedos pela gaveta, procurando um pacotinho preto. Denki olhou para o lado oposto, tímido. 

— O que foi? – Hitoshi perguntou, depois de achar o que queria. 

Kaminari continuou quieto. O mais alto se ajeitou na cama novamente, vendo-o umedecer os lábios. Puxou Denki e passou a língua pela boca vermelha do garoto, mordendo o lábio inferior no final. 

Quase não se podia ver as íris douradas através dos olhos semicerrados. 

— Se quiser parar é só me dizer, gatinho. – Hitoshi murmurou, as bocas quase grudadas. 

O loiro nem estava pensando mais. Só queria Shinsou mais que tudo.

 

— Por favor… – disse baixinho — acaba comigo


 


Notas Finais


Oi de novo!
Obrigada por ler até aqui! Se encontrou algum erro, me fala aqui nos comentários. Aproveita e conta o que achou e o que espera do próximo capítulo!
Corre pro próximo!!

- v i t t o -

Obs: ⧼ link da img base do capítulo: https://br.pinterest.com/pin/640074165765000103/


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