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História A presa e o predador - (Romance gay) - Capítulo 11 - História escrita por Kilkano - Spirit Fanfics e Histórias
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História A presa e o predador - (Romance gay) - Capítulo 11


Escrita por: Kilkano

Notas do Autor


Desculpem a demora!

Capítulo 11 - Capítulo 11


O som da água corrente se assemelhava muito a uma linda canção de ninar. Alguns animais inofensivos se aproximavam afim de se hidratar, mantinham uma distância segura da dupla de humanos sentados nas rochas com somente os pés na água. Ninguém costumava andar por aqueles bandas, a não ser que estivessem caçando o almoço do dia. Os raios solares batiam em seus rostos, assim como gotículas de água que eram espirradas. Drago ainda sentia o ombro dolorido, tinha tantas reclamações a ser serem postas pra fora, no entanto falou sério quando disse que tentaria não ser tão ríspido com o príncipe, mesmo sabendo que tudo isso era culpa dele. 

O ruivo desceu da rocha onde sentava para dentro do riacho, na parte rasa. O calor começava a o incomodar demais da conta, portanto um banho refrescante seria bem vindo. Se moveu lentamente até o canto mais fundo, não se deu o trabalho de tirar a roupa, não por não querer, mas sim por vergonha, Drago conseguia o constranger sem dizer sequer uma palavra. 

Mergulhou de cabeça na água. Aquele canto onde nadava, era o mais calmo, longe da correnteza. 

Ao pôr a cabeça para fora, notou a ausência do caçador sentado a poucos metros. Provavelmente tinha entrado na água. Mas onde? Tal pergunta não demorou em ser respondida com a sua aparição ao lado de Guzmán. Diferente do outro, optou por tirar todas as roupas, não passava de um sem vergonha, o príncipe pensou consigo mesmo, tratando de nadar para longe. Drago manteve um semblante neutro olhando-o se afastar. 

— Não deveria ter entrado. - enquanto boiava na água com a barriga para cima, Guzmán ressaltou. — Seu ombro já tá fudido demais, não acha, não? 

O outro por sua vez continuou nadando sem dar importância. Comparado aos outros diversos ferimentos que já teve durante seu trabalho de caçador, um ombro machucado não era absolutamente nada. 

— Tsc, porque você me ouviria, né? - no fundo sentia-se culpado, por isso não queria que Drago piorasse a própria situação ainda mais. 

Nadou para fora da água, retornando á rocha de antes, sentando nela em sequência. O outro veio logo atrás, Guzmán em uma atitude automática, tapou os olhos com a mão. Ele não estava completamente nu como imaginou, a roupa íntima ainda se fazia presente, por isso voltou a olhar. 

Seu porte físico era de se admirar. Os músculos eram firmes e bem trabalhados, cada gominho de seu abdômen pareciam bem feitos. E as pernas... Ele tinha pernas bonitas. Os traços de um homem bruto, típico de uma caçador. As incontáveis cicatrizes o deixavam ainda mais assustador. A lentidão com a qual saía da água só existia na cabeça do príncipe que não desgrudou os olhos por sequer um segundo, até que ele sentasse ao seu lado.

— Me faça uma massagem, talvez suas mãos delicadas sejam boas em algo. - ignorando a secada que recebeu segundos atrás, sugeriu. 

— Oi? - estava desconcentrado, mas logo voltou a sua normalidade — Ah, você quer uma massagem no ombro? 

— Onde mais poderia ser? - revirou os olhos. 

— Tudo bem. - por conta da culpa que ainda sentia, deixou a antipatia de lado, se ergueu para fazer o que lhe foi mandado. — No meu castelo eu tinha um ótimo gel de massagem. - comentou já tocando o ombro alheio, sentiu toda a firmeza dos músculos presentes ali. 

— O que você fazia no castelo além de aproveitar sua vida de príncipe?

Uma dúvida genuína. Tinha mesmo curiosidade em saber sobre isso, e como tentava ser mais calmo, era um bom começo. 

— Eu... Ia á eventos em nome do meu pai. Estudava, treinava, nada de muito extraordinário. - conforme a massagem ia se intensificando, mais o outro relaxava. Guzmán era bom naquilo. — Agora é a minha vez de te fazer uma pergunta.

— Não combinamos que seria um bate e volta. 

— Você tem medo do que eu possa perguntar? - soltou uma risadinha sarcástica. Drago o encarou por cima do ombro, seus olhos em cores distintas o intimidaram quase que imediatamente, maldito seja. 

— Pode perguntar, só não garanto que terá uma resposta. - voltou o olhar para frente.

Após respirar fundo, indagou: 

— Por que se tornou um caçador? 

Então era só isso o que ele queria saber? 

— Porque ao invés de matar por matar, percebi que seria melhor matar por dinheiro. - foi a reposta mais humana que conseguiu dar. — Na verdade eu não me tornei um caçador,  me tornaram um caçador.

Com o passar dos anos, sua fama foi se espalhando, e logo pessoas passaram a buscá-lo afim de vingança por suas vidas destruídas pelas mãos de monstros. Um pagamento era oferecido em troca de tais serviços, com mais alguns anos aceitando os desafios, se tornou o mais conhecido e temido do ramo. Lhe deram o apelido de serpente, porque era sorrateiro e sabia a hora certa de dar o bote, o bote fatal. 

— Nunca sentiu remorso por suas vítimas? - Moveu-se um pouco para frente, prosseguindo com a massagem. 

— Não acha que já fez perguntas demais? 

— Você estava bem comunicativo, pensei que se abriria mais. - sorriu pequeno, não percebendo que tinha total atenção do caçador observando os traços delicados do seu rosto. 

— Tenho uma curiosidade sobre você. - Com a outra mão, capturou o queixo alheio, forçando-o a olhar em seus olhos. — Nem seu pai nem sua mãe eram ruivos, então isso significa que você é fruto de uma pulada de cerca? 

Guzmán arregalou os olhos em pura descrença. Estava mesmo duvidando da sua linhagem real?! 

— Que ultraje! - estapeou a mão que segurava seu queixo com raiva. — Seu filho não tem os olhos como os seus, então sua mulher pulou a cerca também?! - Drago fechou a cara no mesmo instante. 

— Não é a mesma coisa. 

— Como não? - cruzou os braços sobre o peito. — Só é assim quando é comigo? - empinou o nariz. 

— Continua a massagem, você é bom nisso. 

— Eu sou bom em muitas coisas. - voltou a sentar na pedra, não atendendo ao pedido. 

— É mesmo? - tocou-lhe a coxa, a roupa ainda molhada grudava na sua pele, Guzmán sentiu a mesma onda de excitação percorrer por seu corpo, andava muito sensível depois de ter sido tocado tão intimamente antes. — Até agora a única coisa em que você se mostrou bom, foi nessa massagem. 

— ... deveríamos ir embora. - removeu-a de sua coxa. 

— Estou tão entediado, majestade. - no segundo seguinte, tinha trazido Guzmán para o seu colo, imobilizando seus braços sem o dar chances de fuga.

— Que porra você tá fazendo?! - se debatendo tentava escapar, mas sem conseguir. Os braços de Drago o prendiam contra seu peito, suas bochechas ficaram coladas ali sem poder sair. 

— Você se divertiu sozinho na última vez. - suspirou fingindo frustração — Nosso trato ainda não foi pago. - inclinou-se levemente até a orelha do príncipe, sussurrando com uma voz baixa: — Cada canto do seu corpo será explorado por mim. 

A única resposta que pôde dar foi o silêncio, até parou de ser remexer na tentativa de escapar. 

— Tsc, frustrante. - observando a nuca alheia, viu que estava arrepiado e corado como um camarão. O soltou por vontade própria, ainda estudando suas reações. Já tinha notado antes que, talvez o príncipe não tenha odiado o que fizeram,  descobriu novas sensações e que  gostou... E muito. 

[...]


Não tendo mais um lugar para dormir visto que Janet alertou sobre os possíveis perigos que poderiam acontecer caso continuassem a frequentar sua casa, a dupla de forasteiros se viram forçados a buscar um outro teto onde pudessem residir por tempo indeterminado. Guzmán não questionou a decisão, ele mais que qualquer um, não desejava voltar á casa da bruxa. Mesmo que mantendo essa distância, ainda sentia arrepios ao lembrar da irmã de Janet. 

O melhor lugar onde poderiam ficar sem serem notados, era justamente na região esquecida de Cartozza. Onde ficavam os bordeis. Por lá o que não faltavam eram criminosos se escondendo das leis reais. Além dos prostíbulos também havia diversas pousadas, suas estruturas e atendimento não era dos melhores, não dava pra esperar algo melhor daquele ambiente hostil. 

No térreo da pousada que entravam em dado momento, existia um tipo de taberna, homens de todos os tipos e aparências eram atendidos por moças bonitas usando vestimentas ousadas.

 Um rapaz tocava seu banjo e cantava no pequeno palco no canto do recinto, alegrando os clientes. Enquanto Drago falava com o anfitriã, o príncipe se aproximou um pouco mais do cantor, a música lhe agradava muito. Quanto tempo fazia que não relaxava escutando uma doce melodia?

 Buscando comodidade, ele puxou uma cadeira, se acomodando melhor. 

Ao fim da canção, muitos aplausos. O rapaz sorriu gentilmente para o público, curvando-se em um gesto de agradecimento, logo após desceu do palco. Por coincidência, ele se direcionou até o príncipe que o assistia segundos atrás, puxando também uma cadeira e sentando perto dele. Guzmán olhou brevemente para trás, Drago ainda conversava com uma mulher atrás do balcão. Voltou a atenção para o cantor. 

— Gostou do show? - questionou sorridente. 

— Você canta muito bem. - elogiou sincero — É difícil tocar esse banjo? - não sabia se deveria mesmo prolongar uma conversa com esse desconhecido, mas não sentiu maldade vinda dele.

— Não muito, meu pai quem me ensinou, ele também era um grande cantor. - dizia com entusiasmo. — Nunca te vi por essas bandas, e você não parece um criminoso, muito menos alguém que só viria aqui por diversão. 

O outro desviou o olhar em desdém. 

— Pois está enganado, estou aqui para encontrar alguém que me agrade os olhos. - não foi nada sutil na resposta que deu. 

— Se é assim posso te recomendar a Rebecca. - apontou para a garota citada, estava sentada numa mesa rodeada por marmanjos peludos que a comiam com os olhos, sem dúvida alguma era uma linda mulher, a mais bela do salão. — Dizem que o recorde dela foi 50 em uma noite. - soltou uma risadinha sacana. 

— Detesto mercadorias que passam de mão em mão. - revirou os olhos, precisava mudar de assunto. — Você só está aqui a trabalho? - tornou a olhá-lo de frente.

— Minha mãe é dona desse lugar, ela diz que aqui a freguesia é maior, mas eu sinceramente prefiro o público da área nobre, eles apreciam melhor meus talentos no palco. - suspirou — Um dia eu cantarei para a realeza, aí sim terei sucesso. 

— Talvez você já tenha cantado para a realeza e não notou. - Cruzou as pernas, contendo a vontade enorme de se vangloriar por ser um príncipe, fugitivo, mas um príncipe. 

— Não me diga isso, isso significaria que meu show não os agradou, por isso não veio até mim me parabenizar pessoalmente, seria terrível! 

— Bom... - coçou a nuca, sua língua ficou inquieta dentro da boca, porém sabia que não podia se expor para qualquer um que aparecesse. — Você deveria tentar em outros reinos. 

Vish, minha mãe nunca me deixaram sair de Cartozza. Tirando as partes ruins, tudo aqui é perfeito, o rei e rainha são muito bons. Não são como outros que se vêem por aí, que tratam seus súditos mal e que até se matam entre si. Não ficou sabendo do príncipe fujão?

Por um breve momento, Guzmán engasgou com a própria saliva. 

— Tá tudo bem? - deu algumas batidinhas nas costas alheias, afim de o fazer desengasgar. 

— T-Tá... Eu preciso ir. - levantou da cadeira, sendo acompanhado pelo cantor que fez o mesmo. 

— Não nos apresentamos, meu nome é Afonso. - estendeu a mão para um cumprimento. 

— Prazer. - correspondeu ao aperto — O meu nome é... - calou-se, era melhor dar no pé. — Pietro. - foi o primeiro nome que lhe veio em mente.

— É um nome bonito. - antes de sair, lançou uma piscadela e foi na direção do palco com o seu banjo em mãos. 


— Por que disse que seu nome é Pietro? - atrás de si, Drago apareceu repentinamente com tal pergunta. Guzmán virou-se no mesmo instante, com a mão no peito, assustado.

— Não sei. - bufou  — E que problema tem nisso? É um nome como qualquer outro. 

— É melhor que não tenha feito de propósito. - e sem dar mais explicações, rumou para as escadas que davam acesso ao segundo andar. O príncipe o seguiu ainda desnorteado, sem entender bulhufas do que o caçador havia dito.  

 Chegaram em um corredor contendo cinco portas no total, Drago foi diretamente até a terceira e com uma chave abriu-a, entrando sem cerimônias. Era um quarto com quase nenhuma decoração, apenas uma cômoda e duas camas pequenas. Entre as duas, apenas uma janela, por ela era possível ver as ruas movimentadas á noite, alguns outros bordeis e pousadas. 

— Vou precisar sair, não saia daqui antes da minha volta. - avisou — Use o dinheiro que te dei caso sinta fome. 

— Mas você disse para eu não sair. - relembrou, sentando sobre a cama que julgou ser a mais confortável, e que tiraria uma soneca em breve. 

— Você pode comprar comida aqui mesmo, seja cuidadoso, não sei se voltarei hoje. - para alguém normalmente impaciente, até que Drago mostrava uma paciência admirável.

— Como assim? Você vai passar dias fora? - demonstrou uma certa preocupação, e não era pra menos, sem Drago ali quem cuidaria da sua segurança? 

— Eu não sei, só cala a boca e faz o que eu mandei fazer e nada acontecerá com você. - tendo esgotado o último fio de calma, saiu porta á fora o ignorando por completo. 

O príncipe correu para fechar a porta na chave, ficaria sozinho por horas ou até dias, estava apavorado. E se aparecesse algum caçador? Como se defenderia, estava tão perto de conseguir voltar para a realeza, não podia arriscar perder tudo de novo. 

Ainda encolhido na cama de solteiro, deu um salto pelo susto ao escutar o som de leves batidas vindas da janela ao lado da cama. Claro que isso aconteceria, quando teve sorte na vida? Nunca, nem mesmo na sua vida no castelo. Decidiu ignorar o barulho, mas conforme os segundos passavam mais frenéticas ficavam. Guzmán ergueu-se e caminhou para a janela, colocou calmamente a orelha na madeira para que pudesse ouvir algo além das batidas. 

— Quem está aí? - foi uma pergunta idiota, mas não pôde conter. 

Segundos de silêncio depois, veio uma resposta:

— Apenas um louco apaixonado pulando a janela da sua amada. - o tom de voz sarcástico era inconfundível, Guzmán sentiu-se aliviado de certa forma — Abre logo essa merda. 

Após abrir, o caçador entrou com rapidez para o interior. 

— O que tá fazendo aqui? Drago acabou de sair e pode voltar a qualquer momento. - cruzou os braços, balançando a cabeça em negação.

— Ele vai demorar um pouquinho, pode acreditar. - Jason saltou sobre a cama vazia, deitando de modo folgado nela. — Eu dei um jeito de dificultar essa última caça dele. O idiota está indo direto para uma arapuca.

— O que?! - indagou incrédulo elevando o tom de voz — Como pôde fazer isso? Você disse que a cabeça dele era o seu prêmio, e mesmo assim vai deixar que outra pessoa o mate?! - andou á passos largos até o homem deitado, o encarando seriamente de cima. 

— Se ele morrer para aqueles palermas, então sua cabeça não é tão valiosa como eu pensava. - sorriu ladino e faceiro — Drago é o lobo, e aqueles caras são os pastores. 

— Não seriam as ovelhas? 

— Não, as ovelhas são a mercadoria dos pastores, entende? - enquanto falava, fitava o teto com um olhar fissurado. — Mas não estou aqui para falar sobre isso, vim te passar um recado do príncipe, sabe? O príncipe com coroa e trono, diferente de uns e outros. - olhou-o dos pés a cabeça, zombando.

— Pelo menos não sou um lambe botas da realeza como você. - Deu meia volta até a outra cama, também deitando. Jason cerrou os olhos com raiva, quis fatiar aquele ruivo ousado naquele instante, ah como quis. — o que ele quer?

— Você é mesmo um pé no saco. - murmurou — O aniversário do príncipe acontecerá em breve, será uma festa em todo o reino. Ele ficará em um espaço vip no centro da cidade recebendo os presentes dos plebeus. Quando for a sua vez, ele fingirá que gostou, e o resto você já deve imaginar. 

— O que eu poderia oferecer ao príncipe? 

— Isso é o de menos. - procurou algo dentro da sua camisa, segundos depois mostrou um objeto coberto por um tecido branco. — Entregue isso. - Jogou no seu colo. 

O ruivo desembrulhou o objeto, constatando que se tratava de uma adaga aparentemente muito valiosa. Os enfeites eram pedras preciosas, o resto coberto em dourado ouro. De fato linda. 

— Ele mandou que eu te entregasse, não deixe que o Drago veja.  

— Certo... - ficou admirando a beleza daquela arma por um bom tempo.

— Depois que o príncipe tiver te escolhido, atraia Drago até um lugar deserto, finja uma despedida, e deixe o resto comigo. 

Sentiu um aperto no peito ao lembrar sobre o trato feito, não sabia explicar o motivo. 

— E se...

— Não existe "e se". - o cortou grosseiramente, levantando da cama, e completando de forma ameaçadora: — Você só precisa fazer ele baixar a guarda, nem que seja por cinco segundos. Caso contrário, será você quem eu vou matar. - Guzmán engoliu o seco. — Estou seguindo vocês a muito tempo, sei tudo o que aconteceu, e posso arriscar dizer que você está no caminho certo, só continue fazendo o que está fazendo.

— Sabe? - prensou os lábios, ele viu tudo? Tudo mesmo? Até... 

— Não literalmente, mas não é atoa que me chamam de "o caçador fantasma". - ele provavelmente tenha os observado de longe, e saiba como ler certas reações e situações. — Boatos se espalham como gripe, é impressionante. Todos já comentam sobre a presença do serpente em Cartozza, esse reino deixou de ser seguro para ele, é melhor você agilizar as coisas, ou será abandonado. 

— Se dependesse só de mim tudo seria mais fácil. - apertou os punhos. — Mas tem toda essa merda de perseguição e ainda tenho que esperar o aniversário do príncipe, sem contar o acordo que fizemos, como vou agilizar isso? Você por acaso não pensa? 

— Como você é dramático. - saltou para o chão, indo até a janela aberta. — Preciso ir, tenho coisas a fazer, cabeças para arrancar, príncipes para atender. - Colocou uma perna para fora, deixando a outra ainda dentro. 

— Só verei o príncipe no aniversário dele? Ou antes? - encostou-se no batente da janela, esperando uma resposta do caçador.

— Se ele quisesse te ver antes, não teria me mandado hoje. 

— Argh, ele se acha muito. - rolou os olhos fortemente, odiando toda a soberba que aquele principezinho exalava.

— Pelo menos ele tem trono. - gargalhou em deboche, tirando o ruivo do sério por completo. 

— Cala boca! - estapeou a parede, revoltado. 

Jason pulou sobre sacos de capim seco postos no chão, abaixo da janela. Em questão de segundos já tinha montado no seu cavalo e partido em alta velocidade. Guzmán acompanhou sua trajetória até sumir de vista, desejou com todas as forças que caísse do cavalo. Maldito idiota fantasma. 



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