História A Primeira Avenger - Cap 27 - Um ponto de vista diferente...

Pov – Steve Rogers

Saber que Bucky, meu melhor amigo desde a infância na verdade desde sempre era o soldado invernal acabou comigo. Saber que ele me queria morto e que não se lembrava de mim me deixou frustrado, triste e desesperado.

Eu o grande Capitão América também tinha medo, de perder as pessoas que eram mais importantes para mim.

 Durante a luta contra Bucky surgiu uma explosão, e então eu meio que me distraí um pouco, ele partiu para cima de mim me dando socos, não consegui me defender eu estava sem ação, não era fácil machucá-lo, pois eu sabia quem ele era e o quanto significava para mim, já ele não fazia a mínima ideia de quem eu era.

Nós nos conhecemos. – falei me defendendo com o escudo.

Não, conheço. – respondeu ele atacando

Seu nome é James Buchanan Barnes, Bucky fomos amigos a vida toda. – eu disse tentando me apoiar já que eu havia levado dois tiros e ele não ficava atrás.

VOCÊ É A MINHA MISSÃO. – Urrou ele me atacando mais uma vez cambaleei para trás.

Não vou lutar com você, FINALIZE. – gritei de volta sentindo meu coração se apertar, que a Jessie me perdoe.

Então quando percebo já era tarde demais o Aero porta aviões foi desestabilizado e estava perdendo altitude como eu não me consegui por de pé, acabei caindo pela abertura que a explosão fez.

NÃAAO... – escutei a aquela voz tão conhecida em minha cabeça, meus olhos latejaram era tarde demais eu só quero que ela seja feliz, com esses pensamentos senti meu corpo cair na agua corrente afundando lentamente como uma carga pesada.

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Puxei o ar com força, acordando assustado olhei ao redor e vi o teto branco em cima de mim, eu deveria estar em um hospital, pensei em gritar eu precisava saber como ela estava então uma moça loira entra na sala me olha assustada e sai correndo logo em seguida.

Meus pensamentos me rodeavam  “ será que eu acordei setenta anos depois? ‘’

Não isso não era possível ou era? Comecei a ficar agitado tentando me livrar daquela cama e daqueles aparelhos de barulhinhos irritantes, me sentei então ouvi uma voz conhecida.

Pode parar ai cara. – disse o homem

Sam? – perguntei confuso e logo o bombardeei de perguntas. – Onde eu estou Cadê a Jessie, e o que aconteceu?

Cara eu acho melhor você descansar um pouco, foi tudo muito rápido e... - Falava ele mais eu o interrompo com um grito.

Onde está a Jessica Sam? Eu quero vela e cadê a Natasha e o Clint? – perguntei ríspido

Odiava que inventassem mentiras e que não me dissessem a verdade. Era frustrante.

Bem se quiser eu posso levar para vela, mas precisamos conversar algo antes. – disse ele meio  relutante de algo e mais uma vez aquela agonia atinge meu peito, eu precisava vela.

Conte-me logo Sam e sem rodeios. – falei a ele

Ela ainda está dormindo, Steve e...- dizia ele mas eu o interrompo me levantando da cama.

Me leve até lá Sam, por favor. – falei andando, eu já me sentia perfeitamente normal, e além de tudo eu precisava saber se ela estava bem.

Pelo que pude notar estávamos em uma espécie de base, ou hospital não sabia ao certo, mas pelo o que eu vi na janela acredito eu que seja uma Base aérea.

Entramos no quarto depois dele dar duas batidas, lá se encontrava Natasha e quatro mulheres três desconhecidas e Maria Hill.

Meus olhos logo miraram no corpo dela, ela estava com a perna engessada e seu rosto tão delicado como uma porcelana estava quase sem vida, e seus olhos como eu sentia falta de navegar por aqueles lindos oceanos.

Andei em passos suaves em sua direção, ah como eu a amava sentia o olhares de todos contra mim mas fingi não se importar, levei suas mãos macias e geladas aos meus lábios quentes e lá depositei um beijo suave em sua linda pele branca.

Estou aqui meu amor. – sussurrei respirando fundo, então ergui o olhar para o restante presente na sala. – Quem são vocês e por que ela não acorda.

‘’Ela está em estado de coma Steve. ‘’

Disse Natasha cuidadosamente me fazendo ficar petrificado, então a olhei mais uma vez era como um anjinho em seu sono.

Não é verdade. – murmurei ainda sem acreditar.

Eu sinto muito, Capitão Rogers. – falou uma voz desconhecida que saia dos lábios da menina loira a mesma que saio correndo ao me ver acordado.

Eu exijo explicações Natasha, como eu vim parar aqui? E por que... Por que ela está assim, Meu Deus minha Jessie. – falei tentando a abraçar a minha amada deitada em uma maca hospitalar. - Tão frágil, como eu pude deixar isso acontecer meu deus. – murmurava eu chorando sem me importar.

Steve larga ela cara, por favor. – Falava Clint que foi outro que deve ter entrado no quarto.

Por Deus pare de falar, eu quero morrer. – murmurei ainda beijando minha amada. – Meu amor acorda logo, por favor não me deixaa...

Depois de tantos minutos infernais que para mim mais pareceram horas, Natasha e Sam tentaram me forçar a ir para o quarto segundo a ruiva eu precisava descansar, mas eu me neguei e então eles me levaram para a sala sendo seguidos de algumas pessoas ainda desconhecidas.

Bem Steve eu sei que você quer saber e por isso eu estou disposta a lhe contar algumas coisas... – Começou Natasha e eu a fitei sem emoção, minha cabeça estava a mil por hora parecia que ia explodir.

Natasha não acha melhor contarmos por partes... Foi muita emoção por um dia e ele acabou de acordar. – Repreende Hill que até então se mantinha calada.

Eu quero saber Hill. – me pronunciei com a voz levemente alterada.

Bom... – começou ela meio incerta- Steve quando você caiu do aero porta aviões Sam conseguiu lhe pegar antes de você cair na agua e ele te levou ao nosso encontro no helicóptero, estávamos em busca da Jess, mas ela ainda estava no local que por sinal estava quase aos pedaços, não se culpe eu conheço esse olhar. – me repreendeu ela assim que eu passei as mãos pelo rosto frustrado, isso não podia ter acontecido. – o local estava um caos e você desacordado, ferido tivemos que partir, pois o aero porta aviões estava prestes a explodir, paramos em um local perto que dava para ver toda a situação, não podemos fazer nada apenas rezamos para que nada de mal tivesse acontecido realmente, então partimos as buscas para acha-la, Fury ligou para um velho amigo e mandou sua equipe para nos resgatar. – falou ela apontando para as três mulheres e dois homens que tinha se apresentado no local.

Agente Melinda May Capitão. – disse a morena mais seria e eu apertei sua mão.

 Sou a Skye, Capitão, Sintimos muito. – disse a outra morena com um sorriso meio descontraído nos lábios.

Sou a Jemma Simmons, eu cuidei de você e da sua namorada, e realmente sinto muito pelo ocorrido. E me desculpe por sair correndo quando o vi e que eu tinha que avisar aos seus amigos e o senhor me pareceu um pouco agitado. – falou à loira que saio assustada do meu quarto agora entendi sua reação, sorri ainda meio sem emoção, na verdade quem teria vontade de sorrir depois de tanta coisa ruim acontecer com você?

Sou o Leo Fitz, senhor Rogers. – disse um menino de cabelos meio loiros.

E eu sou O Agente Triplett, prazer em conhecê-lo. –disse o Moreno forte me cumprimentando.

Bem voltando... – começou Natasha logo depois de encerrarem a apresentação. – Estávamos procurando e incrivelmente a encontramos desmaiada perto da beira do lago, toda machucada e sua perna sangrava muito ela não nos respondia e quando a ajuda chegou a Agente Simmons a examinou e determinou que se ela não acordasse em exatos cinco dias ela poderia estrar em coma e não se saberia quando ela iria acordar e que se acordasse poderia ter sequelas devido a grande quantidade de agua engolida e pancadas em regiões diversas do corpo sem contar do grande corte que ela pareceu machucar quando estava lutando. – Conclui-o a ruiva em uma expressão triste, então lagrimas já desciam sobre minha face.

Então... Quer dizer que se ela acordar pode ficar com algum tipo de trauma? – perguntei e Sam assentiu, balancei a cabeça negativamente tentando afastar tais pensamentos de minha mente, A Jessie tinha que acordar e ela acordaria bem Deus iria me ajudar. – Quantos dias se passaram desde o ocorrido Natasha?- perguntei preocupado eu não lembrava de nada depois de cair.

Steve, eu acho melhor você se acalmar... – murmurou ela meio hesitante.

Por favor, eu quero saber. – falei me levantado.

Passaram-se sete dias Capitão Rogers. – disse uma voz que ao me virar meu semblante passou de triste para confuso.

Phil? Mas, como você estava morto e meu Deus então ela está em coma mesmo? – falei me sentando de volta no sofá, eu me sentia um fracassado o mesmo Steve de antes do soro um magrelo sem graça que agora nem o melhor amigo tinha mais.

Desculpa Capitão, eu fiquei realmente muito triste sobre o que aconteceu com Você e sobre toda essa situação, sabe a jessie e o senhor são meus Heróis desde a infância e eu os aprecio muito, velos sem vida e triste mechem comigo, Ah e sobre o incidente de Nova York Fury conseguiu me currar, explicarei para você em algum outro momento mais oportuno. O que você deve saber agora é que o dois tem todos ao seu dispor e faremos tudo para que ela fique bem. – disse ele me cumprimentando e sentando ao meu lado.

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Três dias se passaram e eu continuava no avião, sim a base que eu pensei, era um avião do Coulson que se chama “Bus ’’ era enorme e muito aconchegante, mas nesse momento a única coisa com quem eu me importava era ela, eu não saia de seu quarto por nada nesse mundo ficava ao seu lado na esperança da mesma acordar e me dar um beijo de bom dia, boa tarde ou quem sabe boa noite. Aquele silencio chegava a ser extremamente insuportável sua voz era como se preenchesse aquele vazio ela deixava tudo mais colorido, mais vivo e mais bonito.

Dois dias atrás Natasha e Clint foram convocados por uma reunião com o governo, eles nos culparam pela H.Y.D.R.A e  pela queda da SHIELD. E sem falar que queriam os prender por serem Ex- assassinos altamente procurados, mas a ruiva conseguiu contornar toda a situação e eles enfim concordaram nos deixar em paz.

Sou despertado de meus devaneios por gritos, e então aquele ser irresponsável entra pela porta escandalosamente e agarra minha amada pelos braços.

JESSIE MEU BOLINHO ACORDA. – gritava ele desesperado.

Tony pare com isso, vai machuca-la. – murmurava Pepper chorando, ela estava muito nervosa e segurava seu inseparável celular em mãos.

CLINT FAÇA ALGO. – gritou Natasha tentando puxar o Tony da cama em que estava Jessie.

O que quer? Que eu pule no barraco também? – perguntou o moreno recebendo uma tapa forte da ruiva.

Então ele se vira para mim, me encara me dando um soco logo em seguida.

SEU DESGRAÇADO, EU VOU TE MATAR POR SUA CULPA SEU PICOLÉ DOS INFERNOS ELA ESTÁ ASSIM NÃO ESTÁ VENDO? OLHE BEM COMO ELA ESTÁ. – falava ele descontrolado apontando o dedo na minha cara. – VOU FERRAR COM VOCÊ ATÉ SUA DECIMA QUINTA GERAÇÃO, OLAF.

Tony, Steve não tem culpa. – disse o Doutor Banner que nem deveria esta no meio daquela bagunça, afinal não queríamos o nosso outro amigo na jogada.

NÃO ME DIGA O QUE FAZER VERDÃO. – rebateu o Stark com seu típico humor sarcástico.

Não discutirei com você Tony, e antes que me perguntem eu estou perfeitamente bem e vim apenas para averiguar a situação da Jessie. – respondeu ele e pude perceber que os presentes na sala suspiraram aliviados.

O Stark tem razão, é tudo por minha culpa. – falei derrotado olhando mais uma vez a minha boneca de porcelana imóvel na cama, peguei a sua mão e a apertei forte desejando que ela estivesse bem.

E o que veio a seguir me deixou confuso, fazendo uma pitada de esperança se prontificar em mim.

VOCÊS VIRÃO? – gritei afobado me levantando e todos a olharam com expectativa, ela estava se mexendo na cama e logo abriu aqueles lindos olhos.

Bem vinda de volta meu amor. – falei a beijando, ela me encarou sem nada a dizer até que suas palavras me atingiram de um jeito, que eu jamais desejaria para alguém.

“Quem é você?”

“ As vezes o mais difícil nem é esquecer aquele amor não correspondido, e sim aquele que foi dado e recebido com tanto carinho, esquecer das risadas, dos conselhos, dos amassos, dos sorrisos e dos momentos inúmeros vivido. Ver aquela pessoa tão especial e comum em nossas vidas se tornar uma mera desconhecida é como apagarmos um pedaço de si mesmo, nos dias seguintes se tornando apenas um mero espaço em branco numa folha vazia. ”