História A princesa do Sharingan: Evolução - Devo confiar? - XI

~ Capítulo 11 ~

A garota abre os olhos lentamente, piscando algumas vezes para tentar enxergar melhor o lugar onde se encontrava. Água em todo chão, grandes grades de ferro, com um portão aberto. Não lhe era estranho, já tinha estado ali antes. O lugar escuro e frio. Uma onda de ventania a abordara por trás, fazendo ela se virar e cobrir o rosto com os palmos da mão, encolhendo seus delicados olhos para ver de onde vinha aqueles ventos fortes.

E lá estava, a raposa, sua amiga? Ainda não sabia ao certo, mas ela estava ali. Sua pelagem alaranjada e chamativa, continuava sendo impressionante para Kai'sa, era o que ela tinha de mais bonito.

- Não vai me responder? Ou desistiu até mesmo de falar?- Seu tom era de puro deboche, a garota a encarava carrancuda.

- E-Eu não desisti!- Retrucou esbravejada.

- Então o que foi que você acabou de fazer? Estava apenas descansando?- A menina abaixa a cabeça envergonhada.- Saiba garotinha, que guardiões não podem simplesmente desistir assim, eles lutam com todas as suas forças, pois no fundo eles sabem que tem uma obrigação, e que eles estão devotos àquilo.- As palavras saíam frias, bem mais frias que o ambiente, e duras, tão duras quanto pedras.

- Eu só...- Sua fala deu indícios de hesitação e a raposa suspirou.- Desculpe-me, você tem razão, eu sou fraca.- suas mãos tremiam incontrolavelmente, até se fecharem, assim cerrando seus punhos.

- Não estou dizendo que você é fraca. Estou dizendo que você tem que ter mais amor à vida, que deve lutar pelos seus objetivos.- A pequena em sua frente escutava em silêncio.- Você tem apenas seis anos certo?- Ela confirma.- É apenas uma criança... todos esses acontecimentos estão forçando seu amadurecimento, eu sinto muito.- A menina se senta no chão repleto de água, abraçando seus joelhos.

- Tudo bem. Eu apenas queria fechar meus olhos por cinco minutos, antes de voltar a realidade.- Uma lágrima salgada rola pela sua bochecha.- Mas eu nem sequer pensei no meu irmão, nos meus amigos, e até mesmo nos guardiões... eles estariam decepcionados se soubessem que eu tentei desistir na minha primeira missão.

- Consigo entender.- Ver ela naquela situação, no fundo lhe dava um pouco de pena.- Isso é normal Kai'sa, terão momentos em que você vai querer sumir mesmo, mas você não pode deixar isso te derrubar. Vejo força nos seus olhos, você transmite bondade, sabia?- Ela sorri minimamente com suas palavras.

- Mesmo que você diga essas coisas, ainda acredito que eu não seja suficiente para este trabalho.- A garotinha suspira entre as palavras.- Há algo que eu não entendo, por que fui escolhida?- Seu tom sai um tanto frustrado.

- O velho Hagoromo não erra nas suas decisões. Se ele te escolheu, é porque vê futuro em você, e é por isso que não deve desistir.- A raposa fecha os olhos e se deita, pondo sua cabeça mais próxima da garotinha.- Você é a primeira guardiã que eu deposito confiança, não jogue isso fora.- Ela o olha surpresa.

- Fala sério?- O ar rabugento da raposa volta novamente.

- E por que eu estaria brincando?- Ela dá uma pequena risada, e limpa a bochecha.- Agora vá criancinha, você tem pernas, braços e um corpo, siga em frente e continue sua vida(frase de Edward Elric- Fullmetal Alchemist).-

- Eu precisava ouvir isso.- Ela se aproxima da raposa, dando um abraço no seu focinho como da última vez, a deixando sem reação novamente.- Arigatō Kurama.- Em retribuição ela fecha os olhos.

Antes que pudesse dizer mais alguma coisa, uma grande onda de luz é emitida naquele momento, fazendo o cenário ao redor se desintegrar aos poucos, voltando a sua situação original. A realidade. No mesmo ambiente de antes, ela continuava a cair. Parecia que eu tinha ficado horas lá? Só tinham se passado milissegundos? Era como se ela tivesse acabado de cair da ponta.

Sem pensar mais nisso a garota se adianta, pronta para realizar algum jutso. Montando já a posição de mãos, entretanto algo, mais precisamente, alguém a pega no ar antes de colidir com o chão sólido. Ao abrir os olhos, sua surpresa foi inevitável, seu salvador nada mais era que seu amigo, Kakashi. O albino a olhava por baixo da máscara aliviado. Ele conseguira a tempo.

- K-Kakashi?- Ela perguntou ainda em choque, graças a ele sua vida foi salva. O rapaz pousa no chão com certa leveza, a descendo de seu colo.

- O próprio.- Ele riu anasalado, em seguida retirou sua máscara, incentivando ela a fazer o mesmo. Eles ficaram sustentando o olhar um do outro durante algum tempo, até alguém próximo limpar a garganta. O garoto puxa uma kunai pronto para atacar quem quer que fosse. Um Obito ainda de máscara, sai de trás da árvore observando eles dois silenciomente. O clima ficou tenso, Kai percebendo isso, se posicionou.

- Não precisa se preocupar, ele é um amigo.- Ela para na frente de Kakashi, abaixando sua kunai.- Este é Tobi.- Obito continuou encarando Kakashi imóvel, com certo escárnio.

- Ah sim, é um prazer.- Ninguém poderia saber sua verdadeira identidade, foi o que Obito pediu desde o início. O moreno apenas continuou em silêncio, deixando Kakashi um tanto desconfiado.

- Tobi não é muito sociável. Enfim, obrigada!- Ela se aproxima do rapaz e lhe dá um abraço, mesmo tendo uma diferença de tamanho entre os dois, Kakashi se curva para poder abraçá-la.- Obrigada por tudo, Kakashi-senpai.- Ela diz baixinho, e depois oferece um sorriso amigável.

"Senpai?!" Obito e Kakashi pensaram ao mesmo tempo. Enquanto um tinha um leve rubor nas bochecha o outro fumegava de raiva.

- Ah, não foi por nada.- Ele passou a mão na nuca, dando um risada sem graça.

Obito pôs a mão no ombro de Kai, e a puxou levemente, querendo sair dali o mais rápido possível, a garotinha entendeu no mesmo instante, então se despediu de Kakashi, abaixando a cabeça, o agradecendo mais uma vez.

- Espere, ele irá te acompanhar até a fronteira?- Sua face expressava preocupação.

- Sim, vou ficar bem. Agora volte para a vila o mais rápido possível, antes que alguém perceba que você sumiu.- Ele acena e então sai correndo, desaparecendo da vista deles.- Precisamos sair daqui também, aqueles caras já devem estar vindo na nossa direção uma hora dessa.- Ambos Uchihas dispararam outra vez.

Enquanto corriam, o mais velho permanecia calado, até que era um silêncio confortável entre eles. Isso a lembrava de quando estava vindo para Konoha pela primeira vez. Pulava pelos galhos, observando como ali não tinha mudado absolutamente nada. Incrível. Seria bom ela passar alguns dias aqui fora, pelo menos até a poeira abaixar em Konoha. Somente naquele momento pôde pensar que aquele que a perseguia, era o pai de Itachi. O que ele queria comigo? Bem, ele não poderia fazer nada com ela, a menos que tivesse algum prova de que a menina fez algo de errado. Até porque a explosão na floresta é culpa deles, eu apenas revidei.

Até que em uma distância considerável o moreno ressuscita a fala, a tirando de seus desvaneios.

- "Senpai" hein?- Ele diz ainda focado em correr, a lembrando do que ela havia dito anteriormente.- Você está interessada no Kakashi?- Suas palavras causaram um rubor violento nas suas bochechas, agora visíveis já que tinha removido a máscara. É mesmo, eu o chamei de "senpai", o que será que ele deve ter pensando?? Ele é bem mais velho do que eu. Que vergonha. Obito percebendo que ela continuava calada, falou baixinho.- Meu Deus Kai'sa- Ele estava intrigado.

- E-Eu não gosto dele- Ela responde hesitante, sua frase não passa nehum tipo de segurança.

- Bem, se não for ele, então é do garotinho que encontrei na nossa casa da última vez.- Seu tom era totalmente cínico, ele estava tentando irritá-la.

- Pare com isso! Os dois são apenas meus amigos. Hunf- Ela bufa, mas entra no joguinho. Depois seu rosto vira  para ele lentamente, com um sorriso sarcástico.- Você por acaso estaria com ciúmes, irmãozinho?- Ele devolve um olhar mortal, que a faz estremecer dos pés a cabeça.

- Não quero saber de garotos Kai'sa. Você é muito nova pra isso, me ouviu?- Ela ri e se aproxima mais dele.

- Não se preocupe com isso baka, eu não me importo com garotos.- Por enquanto, Obito pensa consigo mesmo.

×××

Os músculos da pequena já estavam cansados, mas tinha de continuar correndo, o prazo de chegada estava apertado e não poderia mais adiar. Ela bufou. Mesmo assim, estava demasiadamente exausta, toda aquela luta tomou grande parte da suas forças, seu chakra estava abalado, nunca tinha excedido seus limites assim. A dor física era apenas uma consequencia disso, embora o treinos com Obito tenham sido significativos, caso contrário não teria aguentado o tranco.

A tarde caira muito rápido, o céu já estava a ganhar um tom alaranjado, trazendo com ele um belo por do sol, indicando que a noite estava próxima. O que era bem perigoso, já que os jovens estavam em território desconhecido. Porém, por alguma obra do destino, logo a frente havia um casa de descanso, para viajantes.

- Kai, vamos parar aqui, continuamos amanhã de manhã.- A mesma assentiu com a cabeça.

Se aproximando da estrutura de madeira, a placa indicava que também tinham águas termais. Hum, isso vai ser tão bom. Em seguida foram recebidos por uma mulher muito carismática, uma senhora de meia idade. A dona era baixinha, chegando a ter quase a minha altura, mas o que ela não tinha de altura, tinha de carisma. Seria um incômodo se os dois fossem pessoas ranzinzas, quando na verdade eles ficaram derretidos pela senhorinha.

- Boa tarde meus queridos, - Sua voz era doce e calma, tinha uma semelhança com Itachi, acho que os dois se dariam bem, a garota riu consigo.- vão querer se hospedar por quantas noites?- Ao nos aproximarmos mais um pouco de onde ela estava, Kai pôde perceber que ela sentava em um banquinho bem alto, o que era engraçado, Obito vendo seu divertimento, a deu discretamente um beliscão.

- Ai!- A voz da menina saiu gritante, fazendo a mulher ficar confusa.

- Apenas essa noite senhora. Um quarto com duas camas, por favor.- O mais velho toma a vez, ignorando a irmã furiosa ao seu lado.

- Oh sim, certo.- Ela entrega uma chave, cujo número "03" estava escrito num chaveiro de madeira.- No quarto tem toalhas limpas, e logo nos fundos tem as águas termais. Aproveitem e tenham uma ótima noite, e se precisarem de mais alguma coisa, não hesitem em me chamar, ok?- Certo, ela era realmente um amor.

- Obrigada senhora.- Os meninos se curvaram agradecendo a gentileza dela, e se retiraram em direção ao quarto.

O lugar era bastante receptivo, apesar não sentirem nenhuma outra presença além deles, e da senhora. Visto que não era culpa dela, afinal esse lugar é literalmente no meio do nada. Obito abriu a porta do quarto, e o lugar era bem decorado e espaçoso também. Uau. Cada cama ficava de um lado da parede, os irmãos entraram, e a mais nova colocou suas coisas perto da cama, que tinha tomado posse, se jogando na mesma, sentindo seu corpo relaxar naquela maciez. Ela soltou um suspiro aliviada, fechando seus olhos, até que alguém a tira de cena.

- Oe! Vai tomar um banho, você está podre!- Ela levantou de supetão, borbulhando de raiva, não tinha se esquecido de minutos atrás quando ele lhe dera um beliscão.

- Tá, tá, já estou indo.- Ela fala inocentemente, pegando uma toalha, e passando ao seu lado calmamente. Próxima o suficiente, a garota dá uma cotovelada na sua cintura, fazendo o maior se contorcer.- Isso é pelo beliscão.- Ela sai do quarto, sorrindo vitoriosa.

- Eu te pego!- Ele grunhe.

×××

Era sua primeira vez em uma água termal, todos diziam que eram deliciosas, e agora estavam bem na sua frente. No local havia uma divisão, provavelmente separando homens e mulheres. A garota entra ansiosa, e relaxa completamente quando seu corpo finalmente entra por completo.

- Isso é tão bom...- Se sentou mais perto da beira, aliás não era tão alta assim, deixando seus braços fora das águas.

- Kai?- A menina se assusta com a voz do outro lado da divisória. Era Obito.

- Que susto!- Sua mão repousava no seu peito, respirando aliviada.- O quê?-

- Bem, agora que estamos aqui, seria um bom momento para me explicar toda essa história.- Era verdade, ela não tinha dado detalhes sobre sua saída de Konoha.

- Há algumas semanas, eu fui visitada por pessoas que se denominavam de "guardiões". A líder deles me disse que eu havia sido escolhida para ser a guardiã de uma bijuu e do seu hospedeiro. E que coincidentemente era a mulher que você pediu para cuidar.- Do outro lado estava silêncio, até ele falar algo.

- Sim, é verdade. Eu pedi para cuidar dela, porque sabia que você seria escolhida para ser guardiã.- Aquilo intrigava a garota.

- Como? Como você sabia?- Não tinha nexo, como Obito poderia saber de algo assim?

- Seu pai me disse que você teria a precedência de guardião. Aparentemente sua avó também era uma guardiã Kai'sa, mas devido a gravidez dela, durante o parto ela acabou falecendo.- Isso era um baque para ela, sua avó também tinha sido uma guardiã? Sua linhagem tinha mais mistérios do que ela imaginava. Estava animada para descobrir todos eles.

- "Precedência"?- A garota pergunta ainda chocada.

- Sim, guardiões não são escolhidos aleatoriamente. São nove clãs escolhidos para isso. O seu era um deles.- Agora tudo fazia sentido.

- Mas então por que minha mãe não era uma guardiã?- Afinal de contas, ela não disse nada sobre isso na carta que deixou.

- Seu pai me disse que seu avô não permitiu que ela trilhasse o mesmo caminho da sua avó, por medo de perdê-la também. Ele não se escondia só dos inimigos, mas também dos guardiões, que sempre buscavam ter algum tipo de contato com sua mãe.- Ela refletia sobre as palavras de Obito, gerando uma quietude entre eles.

- Entendo, então eu estou assumindo a próxima geração de guardiões, certo?-

- Sim... Mas você sabe por que da reunião?- Seu tom saira indiferente dessa vez.

- Não, a nossa líder não deu tão tantos detalhes na carta. Apenas disse que era de extrema importância para todos nós.- Surgiu um pontinha de curiosidade agora que tinha lembrado da carta.

- Será que eu posso te acompanhar até lá? Na reunião?- Acho que eles não vão se importar se meu irmão for comigo, aliás ele está me ajudando desde que sai de Konoha.

- Sem problemas.- Mas ainda tinha algo que a incomodava naquilo tudo.- Obito?-

- Sim?- Ele estava atento à sua voz.

- Não sei como vou voltar para casa agora. Aquelas pessoas...- Sua frase foi interrompida por ele.

- Não se preocupe com isso, eu já cuidei de algumas coisas.- Hein?

- Como assim? Você sabe quem são eles?- O homens mascarados, ela ainda não entendia o motivo deles estarem atrás dela, ainda mais o pai de Itachi. Por quê?

- Não, mas já mandei um pequeno recado, agora chega de conversa. Eu estou indo para o quarto, precisamos estar bem descansados para amanhã.-

- Está fugindo do assunto Obito.- Era sempre assim, contornando suas perguntas, sendo mais misterioso possível.

- Não demore Kai.- Ele me estressa, ela suspirou.

Embora ele estivesse certo, dormir seria a melhor opção agora, já tinha relaxado o suficiente naquela pequena piscina quente. A menina se levanta e caminha até o suporte onde tinha pendurado seu roupão, ela pega uma outra toalha para secar seus cabelos curtos, e por descuido se perdeu em seus pensamentos. Meu clã foi escolhido para serem guardiões, isso é incrível! Mesmo que minha mãe não tenha seguido esse caminho, ainda me deixa contente de saber que meus antepassados passaram por isso também. As coisas pareciam tão claras agora, ela sorria com esse pensamento. Talvez por isso tenham deixado uma espada tão grande... realmente um dia longo.

A garota retorna ao quarto vestida, e encontra Obito sentado limpando suas kunais, dessa vez sem sua máscara, deixando seu rosto deformado à mostra. Não era estranho pra Kai, entretanto outras pessoas se assustariam ao vê-lo assim. Ele percebe que ela estava encarando ele por algum tempo, e dá um sorriso de lado.

- Sou tão feio assim?- E ela se toca rapidamente de que estava parecendo uma estátua.

- Claro que não, que pergunta idiota.- Ela se joga na cama de bruços, virando a cabeça na sua direção.- Não é isso.-

- E o que é?- Por um momento ela iria dizer algo mas parece desistir da ideia.- Anda logo, desembucha.-

- Onde está Guruguru?- Seus olhos se distanciam um pouco, fitando o chão, até que decidem a encarar.

- Está resolvendo alguns negócios para mim.- Contornando outra vez...

- Que negócios Obito?- Sua pergunta saiu quase que acusadora.

- Vá dormir Kai, está tarde.- Ele se aproxima de uma lamparina que estava em cima dacômoda, e sopra para apagar, deixando apenas o luar que atravessava a janela, invadindo o quarto.

- O que está me escondendo Obito?- E dessa vez sua pergunta era realmente acusadora.

- Nada Kai'sa.- O moreno deita na cama de costas, para não ter que olhar nos olhos da menina. Não me faça perder a paciência Kai.

- Você mente muito mal,- Seus olhos se arregalaram, em surpresa.- mas não se preocupe, eu vou descobrir.- Quando diabos ela tinha ficado fria desse jeito? Mal sabia ele que a menininha aprendeu com o mesmo.

Com isso a sua sessão de perguntas tinha acabado, decidindo ir dormir. As palavras da garota ecoavam na cabeça de Obito, o deixando um pouco preocupado. Ele sabia que sua irmã não era burra, e jamais seria, por isso ele deveria tomar muito cuidado com suas palavras, não é atoa que ela seja filha de Madara Uchiha. Mas já era tarde de fato, era melhor ir dormir, teriam uma longa caminhada amanhã. Se esses guardiões estiverem tramando alguma coisa, então não terei outra solução a não ser pisar em algumas baratas que estão no caminho(Obito tem traumas com pedras, por isso resolvi respeitar KKK).

continua