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História A Sentinela - Capítulo Dez - História escrita por AMortiferum - Spirit Fanfics e Histórias
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História A Sentinela - Capítulo Dez


Escrita por: AMortiferum

Notas do Autor


Hello, people!
Desculpem-me se eu demorei pra postar, mas, pelo menos, estou de volta.
Enfim, tenha uma boa leitura.

Capítulo 10 - Capítulo Dez


Os dias foram passando e nada de Ariel conseguir descobrir sobre seu pai. Procurou em todos os lugares possíveis, mas não conseguiu achar nenhum James que tenha estado no atentado de onze de setembro. Por um momento ela pensou que sua mãe só teria usado a data para que a garota não desconfiasse de nada.

Ela já estava em seu apartamento novamente, já que Nick a deixou voltar para sua casa, porém isso não a impediu de ficar atenta às missões da S.H.I.E.L.D., mas nenhuma novidade havia aparecido. Era como se o mundo conspirasse contra ela, para que tudo que ela quisesse desse errado. Talvez fosse isso mesmo.

Mas algo a aterrorizava mais. Ela teria de voltar a sua rotina escolar. Precisava terminar os estudos, e estaria livre para poder ajudar as pessoas que precisassem. Ela esperava isso, pelo menos.

Já estava quase na metade do mês de maio, e Ariel voltou rapidamente para a escola. Alguns alunos acharam estranho o fato dela ter sumido por uns dias, mas, pelo que Ariel ficou sabendo, Gwen e Andrew inventaram a desculpa de que a garota havia ficado doente, mas que agora estava pronta para uma próxima aventura. Ela tinha quase certeza que havia sido Andrew quem havia dito isso.

Ao chegar na aula, a rotina voltava um pouco. As explicações sem graça dos professores, as piadas de “zoação” das alunas populares a respeito dos alunos nerds e sem muita condição de ter o que elas tinham e, para completar as aulas, os alunos populares do time de futebol tentando chamar a atenção de Ariel de qualquer forma, mas ela não se importava com isso.

Bom, ela não se importava até o fim daquele dia.

Durante o último período de aula, que era o segundo de Educação Física, Rebecca, a aluna mais popular da escola, estava fazendo piadas sem graça sobre Ariel e o fato dela ter algumas pequenas cicatrizes de machucados no rosto e nos braços, já que Ariel usava uma regata branca e bermuda azul escura por conta da educação física.

Gwen e Ariel estavam treinando suas habilidades de corrida com as garotas, enquanto Andrew treinava futebol com os garotos de sua turma. Os cabelos castanhos de Ariel estavam presos em uma trança para o lado, e deixavam as cicatrizes – quase invisíveis – a vista em seu rosto. Gwen, que tinha os cabelos loiros curtos, não precisou amarrá-los para treinar.

Rebecca olhava Ariel e Gwen fazendo uma pequena aposta de corrida e resolveu fazer um desafio com Ariel, já que ela não gostava nenhum pouco da morena.

– Ei, Ariel – disse Rebecca com a voz alta. Ariel parou de correr e se aproximou de Rebecca –, o que acha de fazermos uma aposta?

– Que tipo de aposta, Rebecca? – perguntou Ariel secando o suor em seu rosto com o braço. Ela olhava diretamente para Rebecca, que estava com os cabelos ruivos presos da mesma forma que os de Ariel.

– Acrobacias. Eu sou líder de torcida, então posso facilmente ganhar. Mas eu não quero perder a oportunidade de vencer você nisso. Afinal, você não é boa em nada.

Ariel sorriu de forma cínica. Se Rebecca soubesse com quem ela estava falando, se arrependeria na hora.

– Eu aceito seu desafio, Chase – disse Ariel cruzando os braços. Rebecca sorriu. – Como vamos fazer?

– As próprias acrobacias – respondeu Rebecca. – Eu vou primeiro.

Como as garotas estavam no ginásio de ginástica, seria fácil fazer esse desafio ali, sem nenhum garoto vendo. Seria fácil demais para aquilo acontecer.

Rebecca se posicionou no centro do tatame e indicou que uma aluna colocasse uma música na caixa de som para que o desafio acontecesse. A música começou e Rebecca começou a fazer as acrobacias desajeitadas de uma líder de torcida novata, embora ela fosse veterana nisso. As alunas que sempre seguiam Rebecca gritavam de alegria, pois achavam aquilo fantástico. Ariel e Gwen olhavam atentas para aqueles movimentos, e se seguravam ao máximo para não rir, o que estava se tornando o próprio desafio para as duas.

Gwen olhou para a entrada do ginásio e viu a professora substituta, a Srta. Emily Lawrence, uma mulher de cabelos pretos curtíssimos, olhos verdes escuros, e um sorriso sempre acompanhava as suas expressões faciais. Emily estava substituindo a antiga professora, que havia quebrado sua perna direita em um acidente de moto semanas antes.

A garota loira notou que a professora não estava sozinha. Ela estava acompanhada de um homem. Era um homem alto e forte. Gwen o reconheceu na hora.

– Ariel – disse Gwen no ouvido de Ariel –, o Capitão Rogers está aqui.

Ariel olhou para a entrada do ginásio e viu Steve olhando o ginásio com curiosidade. Suas mãos estavam no bolso do casaco de couro que ele usava, a calça jeans azul clara ficava perfeita em suas pernas, como se fosse feita para as medidas dele, os cabelos estavam um pouco bagunçados, talvez por conta do vento.

– O que ele está fazendo aqui? – perguntou Ariel curiosa. – Será que Fury o enviou para nos buscar?

– Talvez – respondeu Gwen. – É melhor olharmos a Rebecca. Ela vai perguntar se você é melhor que ela.

Ariel assentiu e voltou a olhar para Rebecca, que quase caiu no chão depois de dar um salto mortal. As alunas aplaudiram quando viram que ela não havia caído com tudo no chão. Rebecca sorriu e se aproximou de Ariel.

– Consegue fazer melhor, Gray? – perguntou Rebecca colocando as mãos na cintura.

Ariel sorriu de volta.

– Digamos que sim, Chase – respondeu Ariel se afastando de Rebecca e indo ao centro do tatame. Ela se posicionou e, quando a música começou, ela deu um salto mortal para frente e pousou de forma majestosa.

As alunas ficaram pasmas ao ver aquilo. Ariel pegou velocidade e deu uma estrelinha sem tocar com as mãos no chão e pousou no mesmo com delicadeza, mas foi rápida para fazer um terceiro salto, porém aquele era um mortal para trás, fazendo com que as alunas que eram amigas de Ariel gritassem comemorando.

Ariel deu um salto e, para completar, ela abriu um espacate no chão da forma mais perfeita possível. Ela apoiou o peso nos braços e ficou de cabeça para baixo. Para completar a zoeira contra Rebecca, Ariel começou a fazer flexões de cabeça para baixo, o que impressionou a todas as alunas ali presentes.

Ela voltou ao normal e começou a fazer saltos mortais pelo tatame todo, como se ninguém estivesse ali vendo ela pular de um lugar para o outro e seus cabelos escuros pareciam voar pelo ar. Era como magia.

Depois de alguns saltos pelo ar, Ariel deu um salto incrivelmente complicado e pousou no chão como uma pena. A música acabou e todas as alunas aplaudiram. A professora e Steve também aplaudiram.

Ariel voltou para a arquibancada e viu Emily, a professora, se aproximar junto de Steve, que sorria de leve.

– Muito bem, Srta. Gray – disse Emily. Ariel sorriu corada. – Bom, o Sr. Rogers gostaria de conversar com você e com a Srta. Poole.

Só naquele momento as outras alunas notaram que o Capitão América estava ali, querendo conversar com duas alunas.

– Tudo bem – disse Gwen. – Vamos, Ariel? Acredito que o Capitão Rogers queira algo de nós – ela puxou Ariel e as duas acompanharam Steve pelo ginásio.

– Belas habilidades, Ariel – disse Steve depois dos três se afastarem das alunas. – Agora eu sei que você é a verdadeira Sentinela.

– Tento ser o melhor que eu posso – disse Ariel. – Steve, o que foi? Não viria aqui sem motivo algum...

– Descobrimos que a Hydra está infiltrada novamente na S.H.I.E.L.D. – respondeu Steve com a voz preocupada. – Bucky me falou do ataque misterioso que aconteceu há alguns dias. Então... Aquele “ser” era um dos agentes infiltrados e esse agente foi contaminado por um vírus que os cientistas ainda estão tentando descobrir o que é. Tem mais cinco agentes.

– E já sabem quem são? – perguntou Gwen olhando para Steve, que negou.

– Queremos que vocês duas e Andrew descubram isso – disse Steve. – Nós precisamos da total ajuda de vocês. Principalmente de sua ajuda, Ariel. A S.H.I.E.L.D. suspeita que possa ser algum dos médicos que cuidou de você enquanto você estava na S.H.I.E.L.D. Você se lembra como o médico que colocou a bolsa com Dilaudid no lugar do soro?

Ariel tentou puxar o máximo de memórias que podia, mas nada vinha, apenas um borrão que ficava por minutos em sua mente. Ela só ouvia vozes, mas não ouvia com tanta precisão. Ela cobriu os olhos com uma das mãos e continuou pensando.

– Não me lembro de nada do que aconteceu quando me botaram a droga – disse Ariel. – Só me lembro de vozes. Uma voz masculina. Parecia falar russo, mas não consigo definir... – Ariel destampou os olhos e olhou para Steve. – O homem, antes de sair, disse “Hail Hydra”.

– Tem certeza disso? – perguntou Gwen já preocupada.

– Absoluta. É só disso que eu me lembro. Já é o bastante, Steve?

– Isso ajuda a confirmar que foi a Hydra que tentou te matar – disse Steve. – Garotas, precisamos ir para a S.H.I.E.L.D.

– E o meu primo? – perguntou Gwen para Steve.

– Natasha me falou que ela e seu primo já estão indo pra lá – respondeu Steve. – A professora é uma agente infiltrada da S.H.I.E.L.D. Qualquer problema, era só um de nós vir. Então, tecnicamente, vocês estão liberadas para virem comigo.

– Se for pra pegar agentes da Hydra, eu topo – disse Ariel. Gwen concordou com um simples aceno de cabeça.

– Ótimo. Vão pegar seus materiais e passem na casa de vocês pra pegarem seus uniformes, pois temos trabalho a fazer, minhas queridas heroínas – disse Steve. Ariel e Gwen saíram correndo até a sala e pegaram suas coisas.

 

§

 

Bucky estava em seu apartamento, dormindo calmamente. Não havia conseguido dormir na noite anterior por conta de insônia, mas esse era o menor dos problemas. O maior deles tinha um apelido: Tess.

Essa era uma das únicas coisas que ele se lembrava de sua noiva em 1945. Além de sua aparência. Ele tentava a todo custo lembrar-se do nome de sua amada, mas nada vinha, apenas Tess. Tudo bem que ela própria preferia que ele a chamasse de Tess, mas ele queria saber o nome dela, pois, se ela já tivesse partido, seria uma forma de “conversar” com ela depois de tantos anos. É, seria bom.

Ele não sabia do sonho que estava vindo em questão de segundos depois de se deitar em sua cama...

 

 

Ele sentiu um floco de neve caindo em sua bochecha, e isso o deixou arrepiado. Ele tocou em sua própria bochecha e sentiu o floco derreter aos poucos, como se ele não estivesse com frio.

Bucky olhou ao redor e viu que estava em um lugar completamente diferente. Por suas memórias, ele estava no Brooklyn, o local onde ele viveu por muito tempo junto de seu amigo Steve. A única diferença é que o clima estava frio e que quase ninguém estava nas ruas.

Bucky, então, sentiu alguém segurando a sua mão de forma carinhosa. Ele olhou para o lado e viu sua noiva Tess, que na época era sua namorada. Os cabelos dela estavam cobertos pela neve, o que dava muito mais destaque a sua beleza natural.

– Hoje o dia está maravilhoso! – exclamou Tess quase correndo para longe para sentir o frio em seu rosto. Bucky riu sem saber direito o que acontecia.

– Não como você – disse Bucky. Tess olhou para Bucky e sorriu um pouco corada.

– Não me deixe sem jeito, Bucky – murmurou Tess. Bucky sorriu da reação de Tess. – Eu gosto tanto de você, meu querido. Nunca pensei que estaríamos juntos hoje, já que éramos apenas amigos quando crianças.

– Me lembro bem disso. Você era tímida demais.

– E você era o amigo de todos na escola. Isso nos diferenciava, mas você teve tempo de olhar para a garota mais tímida do universo.

– E a mais bonita, por sinal – murmurou Bucky. – Bom, vamos ir para aquele parque que eu te falei esses dias? Ouvi dizer que no inverno ele fica mais bonito.

– Vai ser muito bom irmos lá. Você sabe que eu amo parques. Me levar em um parque no inverno será melhor ainda.

Bucky, sem pensar duas vezes, puxou Tess e depositou um beijo em seus lábios. Um beijo doce e calmo, misturado com a brisa gelada do inverno.


Notas Finais


Sim, agora nosso querido Bucky está recuperando as memórias a respeito da Tess. E um pequeno sonho de um dos momentos deles juntos.

Novamente, se vocês quiserem ler minha outra fic (Life is Chaos), aqui está o link:
https://spiritfanfics.com/historia/life-is-chaos-10340473

Gostaram? Odiaram? Por favor, me digam. Aceito dicas, críticas e conselhos para melhorar a história.
Até o próximo capítulo.


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