1678...
---- Pão quente! ---- Ouvia os humanos arrumando os seus comércios enquanto estava na água.
Meu nome é SN, sou uma sereia bastante egoísta e má, de acordo com as demais sereias. Elas sempre torcia, que na vida futura, eu não seja assim. Mas eu não acredito nessas bobagens de vidas passadas ou futuras.
Meu maior costume era encantar os homens e afoga-los quando eu tinha alguma brecha. De graça, apenas. Eu amava ver os seus filhos e mulheres no desespero pelo desaparecimento deles. Aquele sentimento ruim surgiu em mim depois de eu ser abandonada pela a minha mãe e a minha irmã ter sido a escolhida para ficar ao seu lado. Fiquei a maior parte da minha vida sozinha, nos oceanos. Quero poder me vingar das duas. Eu tenho dezoito anos agora e vivo bem sem elas aqui. Não precisei de mãe e nem de irmã, então não há necessidade de chorar e me senti ruim como eu me sentia antes.
As únicas criaturas que eu não era má era com os animais marinhos, como golfinhos e predadores como tubarões. Eu amava levar os homens até eles para serem comidos. Aquela maldade entrou em mim por ter eu dado uma brecha pro diabo por ter sentimentos negativos, com aqueles sentimentos frágeis e com desejo de justiça. Era uma escolha que eu fiz que eu não conseguirei mudar rapidamente. Sei que a culpa foi minha por ter dado brecha por tanta maldade, mas eu não conseguia mudar por mesmo que eu quisesse, porque agora estou presa na tentação que tanto me rodeia. Sou uma alma perturbada nadando pelos mares e oceanos. Dizem que há um Deus a acreditar. Nessas regiões existem cada deuses... Mas me dizem que esse é o verdadeiro. Dizem que quem buscar a ele, será salvo. Mas para mim era difícil demais, pois eu já me acostumei com essa vida e isso me prendia. A vontade de pecar era grande e sentia prazer nisso, mas mesmo assim a minha alma queima. Preciso mudar, mas não quero, por mesmo que eu sinta dor. É o pecado, o veneno da vida; o veneno da alma.
O meu pior incômodo é saber que alguém está feliz. Eu destruía qualquer alegria vindo do ser humano, só porque eu era infeliz. Eu via os pais com os seus filhos, felizes, mas aquilo me dava dor no peito por saber que eu não tenho ninguém.
"Se você continuar assim, você vai morrer sozinha"
Fui sozinha desde o meu nascimento e não via necessidade de ninguém na minha vida. A "maldade" que eu faço, puxar e afogar os homens com os meus encantos, era a pura natureza das sereias, era extintos; sentimentos de ameaças.
Eu estava nas margens da praia e via aquelas pessoas de roupas compridas até aos pés, quanto homens quanto mulheres usavam. Até que me escondi porque eu havia visto dois homens se aproximando da água, pareciam pescadores. Um deles chamou a minha atenção, ele era bonito e sorridente. Observava o seu jeito simpático de ajudar o outro homem com as coisas. Estava sempre disposto ajudar... Aquilo me dava ódio. Seria uma ótima pessoa para afogar.
Fui nadando até nos meios das pedras que ficavam na água e via que o garoto vinha dentro de uma canoa e com redes de pesca nas mãos. Ele olhava atentamente no mar para ver peixes.
Tive uma ideia: irei atrair peixe para perto dele criando uma trilha de peixes até mim. Era o meu jeito de atraí-lo. Ele seguia os peixes e ele seguida até mim. Eu estava atrás da pedra que ele estava passando, comecei a cantar e seus olhos começaram a mudar de cor; eu estava o hipnotizado. Cantava notas musicais, diferente das músicas com letras que as pessoas criavam. Ele me viu. Fiz uma pose mostrando os meus seios coberto de escamas verdes turquesas, duras para não deixar os seios para baixo. Assim como a minha calda, verde Água-marinha, que na ponta era grandes e macios.
Ele se aproximava cada vez mais para perto de mim. Agarrei suas vestes aproximando o seu rosto para perto do meu. Mas, para a minha falta de sorte, alguém o chamou, o tirando da minha hipnose. Rapidamente, eu mergulhei na água sem deixar que ele me visse. Seria muito ruim ele lembrar de mim e vir me caçar.
Voltei para mais baixo do mar e fiquei lá olhando ele de baixo e seu barco se distanciando.
---- Droga! ---- Disse em pensamento.
SN OFF
LEE MINHO ON
Remava mais perto da praia.
---- Já estou indo Jeongin! ---- Ditei sorridente, até que eu senti uma leve dor de cabeça e fechei os olhos. Vi um vulto de algo entrando na água rapidamente, mas não sabia o que era.
---- Aconteceu algo? ---- Jeongin perguntou preocupado.
---- Só uma enxaqueca. ---- Sorri fazendo ele sorri. ---- Você vai à minha casa hoje? Vamos jantar ostras. ---- Convidou animado.
---- Talvez outro dia, Jeongin, eu preciso fazer algumas coisas. ---- Sorri.
Eu não queria deixa-lo triste, mas eu não estava me sentindo bem naquele momento. Sempre fui uma pessoa que, se eu colocar algo na cabeça, é difícil tirar. Eu estranhei a imagem que eu vi e que me causava dor de cabeça, e quando eu fecho os olhos eu só consigo ver a cena se repetindo diversas vezes na minha visão. Eu devia descansar.
Andei pela aldeia que tinha comércios e pessoas para toda parte. Sorri para elas enquanto eu andava até a minha casa. Subi às escadas e entrei na minha casa moderna de 1678. Me deitei para dormir e adormeci rápido.
Minha mente estava dormindo, mas meu corpo começou a se levantar sozinha fazendo-me como um sonâmbulo. Me movi até ao meu equipamento de cerâmica, coloquei argila no equipamento e pisei em um "pedal" que fez o equipamento girar junto com a argila. Eu estava trabalhando tranquilo enquanto eu dormia! Comecei a fazer uma forma de vaso de flores ali, que durou aproximadamente vinte minutos. Depois ele me levantei e peguei cuidadosamente o vaso e acendi o forno específicos para cerâmica e coloquei lá dentro para assar até ficar dura. Voltei para a minha cama de bambu e me deitei ainda dormido e esperei. Depois de algumas horas, me levantei e fui até o forno e peguei o vaso com as mais protegidas das luvas de tecidos. Tropecei em alguns móveis até as minhas prateleiras onde estavam pincéis e tinta. Sentei na mesa e comecei a pintar de branco o vaso, e tudo o que eu pintava era de acordo com o sonho que eu tive.
Sonho...
Eu corria pelos vales como se eu estivesse sido perseguido. Minhas roupas eram diferentes do que eu estou acostumado a usar, e parecia que nem existe. As roupas pareciam... Roupas... do futuro? Não sei porquê, mas sentia que era de algo que ainda iria acontecer. Eu estava correndo junto com uma garota com as mãos dadas junto à ela. Olhei para trás e vi uma criatura sinistra: era uma garota com o mesmo rosto com a garota que estava comigo, mas ela tinha abissais de serpentes nos cabelos e uma grande calda de cobra nos lugares das pernas. Ela rastegava tentando me alcançar.
De vez em quando, ela mostrava a sua língua comprida e partida no meio como de uma cobra natural e fazia um som de chocalho com a ponta de sua calda da cor da cobra da espécie sucuri marrom claro e escuro. A gente corria em um lugar que parecia um vale, até chegar na ponta de um penhasco, onde a garota no meu lado não teve escolha a não ser me empurrar para o mar e logo em seguida ela se jogou junto.
Eu havia quase desmaiado no fundo do mar e vejo que a garota que estava comigo com uma calda de peixe. Arregalei os olhos assustado, mas ela parecia não se importar, apenas se aproximou de mim me dando um beijo na boca que me fez adormecer.
De repente, eu acordei, e eu piscava várias vezes para raciocinar do que eu havia sonhado, até eu ver um vaso à minha frente com detalhes azui cobalto e uma figura de um homem beijando uma mulher com rabo de peixe em cor de azul cobalto. Mas... espera aí... Esse cara sou eu? Fui eu quem desenhou? Por que não me lembro direito. Era como se eu tivesse desenhado o meu futuro, o que iria acontecer.
Comecei a soar mas o clima parecia frio. Fui me deitar para ver se eu me acalmava, mas quando eu dormia, sonhava com pesadelos com aquela mulher-peixe e a mulher-cobra.
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