História A terceira irmã - Capítulo 17

  Malu estava na casa de Isa jogando stop com ela e contando para a mesma que a Clarice, que era meio idêntica a Flávia, finalmente havia se acertado com o Alfredo de Lima Souza. Sendo que este Alfredo era o padrinho preferido da Malu, e Isa até o conhecia bem, e gostava bastante dele. Sendo que o mesmo era bastante divertido e extrovertido, legal mesmo.

Isa amava ver sua amiga feliz, e a mesma estava em êxtase agora que a Clarice e o Alfredo estavam juntos, somente o Cemil não deixava a Flávia e o Picasso em paz. Ele nem percebia que a Luísa gostava dele, ou simplesmente fingia não perceber.

- Ah miga, o meu padrinho ama a Clarice desde sempre - Diz Malu sorrindo - Ele merece uma felicidade dessa e a Clarice também, Isa.

— Fico muito feliz pelos dois miga, eles merecem ser felizes. Só estou pensando na tia Flay, o Cemil não deixa ela em paz. E ela voltou com o Picasso pelo que eu saiba.

- Acho que não, ela é orgulhosa demais para voltar atrás em uma decisão e o Picasso é igualzinho a ela.

— Eu sempre achei que eles combinam amiga e sempre achei que o Cemil combina com a nossa professora a Luísa não acha?

- Concordo miga, mas acho melhor a gente não se meter nisso, sabe como são os adultos, eles são complicados demais. Nem eles mesmos se entendem.

— Eu concordo amiga, eles mesmos precisam se entender.

- Sabe amiga, estive pensando em muitas coisas e bem, acho que podemos postar mais vídeos na semana no seu canal, se você quiser, é claro, miga.

— Podemos sim amiga você toca perfeitamente violão e teclado, também as músicas ficam tão lindas.

- Você toca teclado muito bem, e canta como um anjo, ah amiga, você é uma artista completa, com talento pra dar e vender.

— Muito obrigada minha linda, fico muito feliz que você gosta, de coração.

- Mas mudando de assunto, naquele dia em que te vi chorar não fiquei muito legal. E tudo isso porque o Murilo não pôde escrever com você. Bem, só tenta não ficar assim da próxima vez, pode ser?

— Prometo amiga, é que, na infância fui muito sozinha e sempre que lembro mexe muito comigo.

- Mas isso já passou Isa, e você não tá mais sozinha, e na boa, quem vive de passado é museu. Então, por favor, não pensa mais nisso, okay, minha florzinha?

— Você tem razão amiga,vou procurar não pensar mais nisso - Isa rscebe mensagem de katina — Ah meu Deus, meu padrinho tá passando mal, o gatinho dele morreu.

- Calma amiga, respira fundo, fica bem que você tá branca igual um papel, então só se acalma, depois disso a gente vai pra casa da dona Katina.

— Coitado dele amiga, o gato era importante pra ele Igual a mamãe e as madrinhas são pra mim, então eu entendo perfeitamente.

Horas mais tarde...

Isa estava em sua casa com a sua mãe e as suas amigas, Gabriella e Mariana. As três estavam jogando uno e outros jogos de carteado.

- Sinto muito pelo seu padrinho - Diz Mari - De verdade mesmo.

- Eu também sinto muito por isso - Diz Gabi.

- Espero que o Murat fique bem - Diz Charlô Mei - Apesar da morte do gatinho dele.

— Ele teve um infarto gente, eu entendo ele. Infarto realmente é muito grave.

- Ele está fazendo alguns procedimentos, dentre eles, uma angioplastia, filha - Diz Charlô - Mas ele vai ficar bem, tenho certeza disso.

— Tomara mamãe, eu gosto tanto dele, do padrinho.

- Amiga você precisa acreditar nisso de verdade - Diz Mariana tentando ser uma boa amiga para a Isa - Que ele vai ficar bem, tenha um pouco mais de fé, por favor.

— Eu tenho miga, sempre rezo pelas pessoas que amo.

- Vamos todos ter muita fé e esperança, meninas - Diz Charlô pegando nas mãos de todas para um círculo de oração - Que o Murat, ele há de ficar bom.

— Com certeza mamãe - Isa pega a mão de Charlô e Mari, todas rezam com muita fé. Após a oração, elas se sentam no sofá — A tia Flay não entrou no WhatsApp hoje gente.

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Liliana, Virgílio, Valente e Felipa estavam em um almoço em família, sendo que Liliana e Felipa eram irmãs, e o mesmo se aplicava ao Valente e ao Virgílio que também eram irmãos. Os quatro até que se gostavam, mas cada um deles, tinha os seus segredos, por assim dizer.

- Pelo visto o mudo passou por aqui nesta casa - Diz Virgílio.

- Não enche Virgílio - Diz Valente.

- Calem a boca os dois, eu não quero conversar - Diz Liliana.

- E nem eu - Diz Felipa.

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Dorotéia e Patrícia estavam tendo uma conversa bastante delicada acerca da Donana e do perigo que a mesma representava para todos. Nenhuma delas gostava da Donana, levando em conta o que a mais velha já fez no passado, ao tentar destruir a família de todos. Logo Stella, Bia, e Fernanda apareceram, sendo que as três também já foram muito prejudicadas no passado, e muito, diga - se de passagem. Sendo que, a Donana já prejudicou uma irmã mais nova de Bia chamada Stella, de quem Bia gostava muito.

- Essa Donana não vai conseguir o que quer, de jeito nenhum - Diz Bia - Juro que não vai - Ela percebe o olhar de Fernanda - Não me olhe assim, pois não pretendo ir contra a lei.

- Acho bom mesmo, dona Bia - Diz Fernanda, meio séria - Caso contrário, eu teria de prender a senhora.

- A mamãe não é louca de fazer isso, Fernanda - Se volta para a Dorotéia, um pouco aflita - Mas e a Lijane? Ela já sabe o que Donana pretende fazer contra nós? Ou não?

- Por enquanto ela não sabe de nada, mas mesmo assim, a minha irmã continua investigando a megera, dona Stella - Diz Dorotéia - E uma coisa, eu lhes garanto, a Donana não vai se dar bem em mais essa.

- O Carlão nem imagina onde eu estou, pois se soubesse que eu viria para cá, para a toca do logo - Suspira - Ou melhor dizendo, a toca da loba, por certo, até me impediria de vir.

- Não se preocupe com isso, que com o Carlão nos entendemos depois, eu preciso de você agora aqui - Diz Dorotéia decidida - Preciso de você aqui como promotora e desembargadora, também.

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Alfredo e Clarice estavam mais apaixonados do que nunca, e apesar da enorme perda dela, seu filho, Clarice estava mais do que pronta para amar e se permitir ser amada de novo. Mesmo porque, apesar de machucada, ela ainda estava viva e o seu coração estava batendo.

- Obrigada - Diz Clarice - Obrigada por me amar e nunca desistir de mim.

- Faço isso por amor - Diz Alfredo a mirando bem nos olhos - Quando você vai entender que eu te amo?

- Um dia hei de entender isso - Diz Clarice - Já que também, estou começando a te amar.

- Você me ama?

- Sim Alfredo - Diz Clarice - Eu te amo. Te amo muito.

Os dois logo se beijam apaixonadamente e sem medo nenhum de serem felizes.

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Flávia estava mais uma vez diante do Cemil e do Picasso, sendo que o primeiro foi o homem que a fez mulher e o segundo era o homem da sua vida. Só que mesmo amando o Picasso, como ela amava, Flávia não confiava nele nem um pouco. E Cemil meio que se aproveitava disso para tentar reconquistar a bela e intensa morena de olhos verdes.

- Flávia - Começa Cemil - Esse Picasso é o maior 171, não te merece.

- Não escuta ele - Diz Picasso - Já que, apesar de todos os meus medos do passado, eu te amo de verdade, e isso nunca foi mentira para mim.

- Já chega os dois! - Diz Flávia - Eu não aguento mais isso, fala sério, vocês não cansam não, de brigar? - Eles ficam em silêncio - Vocês não tem jeito mesmo.

- Flávia - Começa Picasso - Flay, eu te amo muito.

- Eu também te amo - Diz Cemil.

- Mas que saco! - Ela vai indo embora, eles tentam segui - lá, mas a mesma os impede - Eu vou sozinha e se me seguirem, dou uma surra muito bem dada nos dois.

Continua...