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História A última humana - 5 - Even My Dad Does Sometimes (Ed Sheeran) - História escrita por vdaysilva - Spirit Fanfics e Histórias
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História A última humana - 5 - Even My Dad Does Sometimes (Ed Sheeran)


Escrita por: vdaysilva

Notas do Autor


Espero que gostem

Capítulo 5 - 5 - Even My Dad Does Sometimes (Ed Sheeran)


Demi encarava as fotos de sua família, seus momentos, aquilo que representava sua vida e, agora, uma mentira, passando na tela de sua televisão enquanto esvaziava a garrafa em sua mão e esperava que as lagrimas em seus olhos acabassem antes do liquido amargo.

Com o fato de ser adotada ela era muito capaz de lidar. Ter vindo de outro planeta? Isso era outra história.

Quer dizer, qual era a sua cultura? Que língua falavam? Como agiam? Como conviviam? Como era seu mundo? E, ainda mais importante, como isso afetava ela naquele mundo?

Sem contar que seu corpo poderia ter muitas coisas diferentes do resto daquele mundo por dentro. Esse pensamento fez ter um dedo a mais parecer um passeio no parque.

Para ela, a verdade é que sua vida era uma mentira.

As perguntas rodavam sua cabeça e ela tomou mais um gole para tentar faze-las parar. Mas elas não paravam. Muito pelo contrário. Pareciam se revoltar a cada novo gole. E a cada nova garrafa, até que Demi apagou no sofá, com mais álcool do que já teve em toda sua vida correndo por seu corpo.

 

***

 

Madison observava a tela de seu computador como se a solução para todos os problemas do mundo fossem aparecer na sua frente através dele. E poderiam. Mas a solução dos problemas do seu mundo.

Uma mensagem. Era tudo o que ela queria.

E enquanto os segundos pareciam horas, ela finalmente piscou na sua frente, fazendo seus olhos brilharem.

 

***

 

Demi sentiu sua cabeça girar enquanto se obrigava a levantar do sofá, onde tinha passado a noite.

- Bom dia, Demi.

- Puta merda, Etter. Abaixa o volume. Minha cabeça vai explodir.

- Depois do tanto que bebeu ontem, senhorita, é apenas o esperado.

- Então cala a merda do alto-falante e faz o seu trabalho.

- Seu banho de banheira já está pronto, apenas esquentando para a temperatura ideal. Uma roupa confortável para passar o dia em casa está separada no armário e assim que a senhorita terminar de se arrumar um café forte e com remédio estará a esperando na cozinha.

- Eu te amo, Etter. – Demi murmurou enquanto ia para o seu quarto.

Aquela seria uma longa manhã.

Depois de tomar seu banho, Demi se vestiu e foi até a cozinha apenas para pegar seu café. O tomou rapidamente e deixou na lava-louças antes de voltar para a cama e se enrolar em seus edredons, ainda sentindo seu peito pesar com as descobertas do dia anterior.

- Demi? – Etter chamou assim que ela se aconchegou.

- Fala, Etter.

- Algo sobre a sua conversa com seus pais ontem lhe interessa?

- O que quer dizer?

- Saber mais sobre aquele assunto é do seu interesse?

Demi sentou na cama rapidamente, deixando que o edredom caísse até sua cintura.

- O que você sabe, Etter?

- Algumas coisas, senhorita.

- Como?

- Seu avô enviou para o meu sistema ontem, enquanto você bebia.

- Me conte!

- Não se sabe muito sobre o seu povo ou sua terra, mas os registros do seu avô...

- Vá direto ao ponto!

- Seu pai se chamava Patrick Mitchell, e era o único a se comunicar com seu avô.

- Nossa. – Demi murmurou, sentindo o coração acelerar – O que você sabe sobre meu planeta?

- Poucas coisas. Mas acredito que o que tem é melhor ser mostrado, e não contado.

Demi passou as duas horas seguintes observando cada detalhe de cada uma das fotos mostradas por Etter, se surpreendendo a cada nova fotografia.

Quando elas acabaram, Demi se sentia agitada e ainda mais curiosa, sua dor de cabeça esquecida sob a ansiedade.

- O que mais você tem para me contar, Etter?

- Nada sobre seu planeta ou os habitantes, mas talvez você goste de saber que deveriam ser onze, e não dez veículos a chegarem aqui.

- O que quer dizer, Etter?

- Que um veículo não chegou junto com os outros.

 

***

 

- A próxima música é para todos os apaixonados da noite!

A garota respirou fundo, segurando seu violão como se nunca tivesse tido problemas com ele.

 

Oh, talvez eu tenha forçado a barra

Talvez eu tenha esperado por tempo demais

Talvez eu tenha jogado minhas cartas errado

Oh, só um pouquinho errado

Amor, eu me desculpo por isso

 

Eu poderia cair ou eu poderia voar

Aqui em seu avião

E eu poderia viver, eu poderia morrer

Me segurando nas palavras que você diz

E eu sou conhecido por dar tudo de mim

E mergulhar com mais força do que

Dez mil pedras no lago

 

As pessoas no bar dividiam sua atenção entre a garota no palco e suas conversas, em sua grande maioria, sobre ela, a fazendo sorrir.

Não vivia daquilo, mas adorava as poucas oportunidades que tinha de se apresentar.

 

Então não me chame de amor

A menos que você esteja sendo sincera

Não me diga que precisa de mim

Se você não acredita nisso

Então, me deixe saber a verdade

Antes que eu mergulhe de cabeça em você

 

Você é um mistério

Eu viajei o mundo

E não há nenhuma outra garota como você, nenhuma

Qual é a sua história?

Você tem uma tendência de iludir as pessoas?

Porque eu ouvi que você tem, hmm

 

A cantora observou o motivo de seu primeiro coração partido entrar no bar e quase perdeu o ritmo, mas se forçou a continuar cantando e, principalmente, tocando.

 

Eu poderia cair ou eu poderia voar

Aqui em seu avião

E eu poderia viver, eu poderia morrer

Me segurando nas palavras que você diz

E eu sou conhecido por dar tudo de mim

E ficar acordado, todos os dias

Não sei quanto eu posso aguentar

 

Então não me chame de amor

A menos que você esteja sendo sincera

Não me diga que precisa de mim

Se você não acredita nisso

Então, me deixe saber a verdade

Antes que eu mergulhe de cabeça em você

 

Suas palavras saíram com mais intensidade do que antes e ela se repreendeu mentalmente.

Apesar de já ter superado, alguns hábitos eram difíceis de largar.

 

Eu poderia cair ou eu poderia voar

Aqui em seu avião

E eu poderia viver, eu poderia morrer

Me segurando nas palavras que você diz

E eu sou conhecido por dar tudo de mim

Recuando, observando

Cada bagunça que eu fiz

 

Então não me chame de amor

A menos que você esteja sendo sincera

Não me diga que precisa de mim

Se você não acredita nisso

Então, me deixe saber a verdade

Antes que eu mergulhe de cabeça em você

Antes que eu mergulhe de cabeça em você

Antes que eu mergulhe de cabeça em você

 

As palmas preencheram o ambiente e ela agradeceu, anunciando uma pausa no show.

- É, ela tá aí. – o garçom falou e Miley revirou os olhos.

- Já fazem anos. Quando você vai esquecer isso?

- Quando você não parar o show na hora que ela entrar.

- Só me dá uma água e cala a boca. – riu.

- Tá aqui, dedinho.

- Engraçadinho. – ela disse antes de beber o liquido e voltar para o palco, onde seu violão, devidamente adaptado para o seu pequeno problema com o dedo extra, a esperava.

 

***

 

- Tem mais alguma coisa que eu deva saber, Etter? – Demi perguntou encarando o teto.

- Não, senhorita Lovato. Acredito que não.

- Você sabe o nome do primeiro a morrer quando chegaram aqui?

- Lewis Phillips. Era o segundo no comando.

- Segundo?

- Sim, senhorita.

- E quem era o primeiro? Porque não foi ele a sair?

- De acordo com os registros do seu avô, Patrick Mitchell não foi o primeiro a sair porque assistia ao nascimento da filha no momento em que pousaram.

Demi arregalou os olhos, sentindo o coração voltar a bater mais rápido.



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