Deidara havia ficado cinco dias dentro de um quarto recebendo cuidados, ele já está a bem, porém fingia-se de doente para que não tivesse de sair, tinha medo de ser reconhecido, por fim, ele saiu de Suna junto do mercador, que havia vendido tudo e voltava cheio de dinheiro.
E como se sente hoje, rapaz? -Mercador.
Ah, estou recuperado, eu agradeço muito a sua hospitalidade, hm. -Deidara.
Fuki, quer mais água? -Kazura.
Não, obrigado, hm. -Deidara.
O que há nas suas mãos que você não tira essas talas? -Mercador.
Ah, um problema de nascença. Hm, para onde estão indo? -Deidara.
Estamos indo para minha vila, é uma bem periférica nas montanhas do país do vento. -Enquanto o mercador ainda falava, eles foram parados por um grupo de três nukenins que visavam roubar suas mercadorias.
Calma! P-podem levar! Não vamos reagir! -Mercador.
Desçam da carroça! -Nukenin.
Os três desceram e quando estavam prestes a sair com a mercadoria. Deidara os indagou.
Vocês não tem vergonha não? Hm, atacar um mercador com sua filha. Patifes! -Deidara.
O mercador e a filha ficar espantados. -N-não Fuki, d-deixe eles.
Um dos bandidos desceu da carroça e os outros ficaram esperando. -O que foi que disse moleque?
Deidara se aproximou dele sem medo e parou em sua frente, nesse momento a filha e o mercador estavam com as pernas bambas.
Deidara olhou para cima, disse que são patifes.
Rsrs… heheheh! Ele garoto ficou tempo demais no sol hehehe, ele ficou louco de vez… O garoto! Olha o seu tamanho hehehe.
Enquanto o homem ria, Deidara cortou o pescoço dele com uma Kunai, tão rápido que o mesmo não teve momento para reagir. Os outros dois começaram a atacar deidara, mas o jovem da Pedra era muito mais habilidoso e bem treinado que eles, conseguindo os derrotar facilmente. Quando este acabou de matar os dois, olhou para o mercador e sua filha, que tremendo estavam abraçados.
S-sua… carroça! ... É o mínimo que eu poderia ter feito, hm. -Fuki.
Q-quem é você? -Mercador.
Deidara respirou fundo. -Olha… não precisam ficar com medo, se quiserem eu vou por outro caminho, hm.
Não! Não! Você… Nos salvou… Seremos muito gratos. Por favor nos acompanhe. -Mercador.
Eles tornam a subir na carroça. Deidara senta-se ao lado do homem. Eles permanecem calados por alguma minutos.
Então… Você é um ninja… Eu devia imaginar, estava fingindo estar doente, tempo demais. -Mercador.
Deidara abriu bem os olhos.
O quê?! Dava para notar que já estava bom… Mas eu achei que só fosse tímido msm, e que pensaria que eu o mandaria embora. Rsrs. -Mercador.
O senhor é um homem muito bom. -Deidara.
Ele sorriu e continuaram viagem.
Depois de uns dias na cidade daquele mercador, no País do vento, o Jovem fugitivo resolveu partir, levou consigo uma mochila bem equipada com água e alimentos, um mapa e bastante argila que havia comprado por lá. Ele foi passando de vila ele vila e treinando com suas novas bocas pelo caminho. Se adaptou melhor do que pensava, as primeiras obras vivas que fez, o fizeram derramar algumas lágrimas, e quando explodiram, foi puro entusiasmo. Ele ficou cerca de dois meses perambulando sozinho, em uma das vilas que passou, alguns mercenários o reconheceram, sabiam que a pedra estava à sua procura e oferecia dinheiro por ele. Então o atacaram, deidara conseguiu combater por um tempo, mas logo viu que eram muitos, então ele voou com um pássaro de argila e explodiu toda a cidade. O lugar ficou completamente queimado e em ruínas. Depois que pousou ele ficou de frente para os destroços admirando o que tinha feito.
Olhem só rapazes… Um terrorista solitário.
Um grupo com cinco Shinobis está atrás dele. Deidara se virou em posição de ataque.
Calma! Não queremos briga. -O que falava levantou as mãos e em seguida os outros também. -Meu nome é Taka! ...Tenho que agradecer por você ter feito nosso trabalho, não teríamos porquê atacar você.
Que trabalho? Hm. -Deidara ainda estava apreensivo.
Bom, nós teríamos que destruir essa cidade, mas parece que chegamos tarde rsrs, de qualquer forma… a recompensa vai ser nossa, nem tente brigar por ela. -Taka.
Hm! Eu não me importo com a recompensa, sou um artista… Vocês estão presenciando o desfecho da minha arte, hm. -Deidara começou a se gabar. -Fique com o dinheiro que sei lá quem quer dar a vocês, hm..
Uuuhhh, mais um artista! -Ouviu isso Hajime? -Taka.
O menino com uma franja em um dos olhos e as pontas do cabelo em tom azul, olhou com interesse mas ficou calado.
Hajime é nosso artista, ele é pintor… Só que suas pinturas, como posso dizer, duram tão pouco. Rsrsrs! -Taka.
Pintor ácido! -Um dos membros era uma senhora idosa, parecia estar desligada da conversa, mas soltou isso quando Taka falava de Hajime.
Ah, isso! Ele é nosso pintor ácido. Rsrs. -Taka.
Hm, pintor. Hm, desculpe mas a verdadeira arte é uma explosão, é efêmera. Hm. -Deidara estava cheio de si.
Minha arte é efêmera também! Eu só acredito na passagem transitória das coisas. -Hajime possuía uma voz calma e baixa.
Deidara sentiu interesse no assunto.
Olha só, vocês tem algo em comum. Hm… Por que não se junta a nós? Vocês têm muito o que conversar, não acha? -Taka estende a mão ao loiro.
Deidara observa o grupo, Taka trazia o símbolo da vila da grama em sua luva, Hajime em sua cintura tinha a bandana das Fontes termais e a velha nada, além desses havia um homem alto e muito forte, de pele escura a boca enfaixada, carregava na cintura a bandana da Nuvem. E atrás dele uma outra pessoa baixa como o próprio Deidara, ele não conseguia distinguir se era homem ou mulher.
Eu não preciso de ninguém! Hm, não preciso de um grupo para me proteger. -Deidara.
Bom, eu vi que não. -Taka ainda com a mão estendida olha para as ruínas atrás de Deidara.
Então o quê? Por que eu iria me juntar a vocês? Hm. -Deidara.
Bom… você pode não precisar de ninguém, mas é bom conversar e trocar boas risadas às vezes… Experiências e comer comida boa, temos um excelente cozinheiro aqui. -Taka vai atrás e dá tapinhas amigáveis no homem da nuvem. Voltando para perto de Deidara, ele continua. -Olha, você não é obrigado a ficar com a gente se não quiser, não tem tipo um ritual ou um contrato, rsrs. Acompanhe a gente o tempo que quiser e quando achar que deve ir, bom… Aí é só ir. Venha conosco hoje, estamos indo para a Vila oculta das fontes termais, a vila de Hajime. Vamos pegar nosso dinheiro por esse trabalho aqui e descansar por lá, depois caçar mais recompensas. Se achar que deve nos acompanhar… Bom então partiremos a grana com você. -Taka.
E por que estão sendo amigáveis com um desconhecido? Hm. -Deidara.
Bom, pelo seu jeito, você é um ninja… E essa sua Kunai aí parece ser bem cara, eu diria que você é de alto escalão na sua aldeia, você não esboçou medo com um grupo de cinco Shinobis e destruiu uma vila sozinho. E pela forma como falou, você provavelmente está fugindo de sua vila. Então… É o ideal para nosso bando. -Taka sorriu.
Deidara se calou.
E então?! Aceita? Artista explosivo! Hehe! -Taka estendeu a mão novamente.
O loiro olhou para todos novamente e vagarosamente estendeu a mão. Taka apertou sua mão e o puxou para um abraço.
Ah! Mas que legal! Temos outro artista agor… -Taka sentiu que Deidara encostava a Kunai em sua barriga. -Ei! Só estou te dando um abraço.
Q-quem abraça assim um estranho, hm?! -Deidara ficou sem graça.
Hehehe! -Taka sorriu com os olhos apertados. -Ah, eu sou meio emocionado!
Eles começaram a andar.
Nossa! Está muito calor… Samumaru! Faça uma nuvem para nós! -Taka.
Samumaru era o homem com a boca enfaixada. Ele estende a mão para Taka.
Aah, você é muito mercenário! Também vai aproveitar da sombra, não deveria te pagar. -Taka joga uma moeda nas mãos dele e então tem o que quer.
Deidara olha para a nuvem que faz sombra sobre eles. Na caminhada analisa as posições que cada um fica. O baixinho caminha bem próximo ao grandão e a senhora parece os seguir, Hajime caminha na frente deles e Taka ao seu lado, Deidara estava ao lado de Taka.
Então, vamos as apresentações né?! Eu sou o líder. -Taka sorri.
Você é o líder? Então é o mais inteligente? Hm. -Deidara.
Não! Ele só é o mais sortudo. -O menino baixinho falou.
Deidara logo prestou atenção nele, percebendo o olhar do loiro se calou e olhou para frente.
E tenho uma lábia ótima também! … Hajime você já conheceu. -Taka abraça o colega de lado. -Ele é artista também, e também trabalha com a efemeridade. É assim que fala né?
Me solte! -Hajime o empurra de forma delicada.
A vovozinha ali no final, é a Dai, nossa ninja médica. -Taka fala baixo. -Ela as vezes parece não bater bem da cabeça, fica com o olhar perdido, parece até que não está aqui.
Deidara olha para a mulher. -Quantos anos ela tem?
Sessenta e dois. -Dai.
Rsrs, ela não é surda… Bom, nosso grandão é Samumaru, ele tem um suiton e Raiton incríveis. E o cara é muito forte rsrs. Ah, é… É nosso cozinheiro predileto. Ainda bem que ele não cobra por isso. Mas ele não é muito de falar. -Taka.
Deidara olhou para o mais baixo.
E aquele alí é Toru. -Taka.
Não acho que deveria estar falando tanto sobre nós para ele, acabamos de o conhecer, nem sabemos se vai ficar. -Toru.
Tá, tá! Eu não falo sobre você. Aff… Ele é o gênio do grupo, fugiu de uma família feudal. -Taka.
TAKA! -Toru se irrita.
Só falei o básico! Euem. -Taka.
Eles seguiram uma longa caminhada até a vila das fontes termais, pegaram a recompensa e repartiram entre si, fizeram um acampamento nos arredores da vila. Samumaru estava cozinhando carne na fogueira, a senhora estava comendo doces que havia comprado, Toru estava lendo, Hajime e Taka estavam socializando com Deidara.
Mas então, agora nos diga, de qual vila você fugiu? Nós não vimos sua bandana. -Taka.
Deidara já estava se sentindo à vontade entre eles, de fato, Taka tinha uma lábia muito boa, fazia com que qualquer estranho se sentisse bem em sua presença, era notório o porquê de ser o líder e conseguir reunir pessoas tão diferentes.
Ah… -Deidara espera um pouco, mas em seguida tira de dentro das calças sua bandana.
Uuuooouuu! Olhem isso! Ele fugiu de uma das cinco grandes nações. -Taka.
Você veio da Pedra?! O que fez ser um nukenin? -Hajime.
Toru olhava para a conversa por cima do livro.
Bom… Eu meio que roubei um pergaminho que continha um Kinjutsu secreto, e matei um shinobi, daí quando foram atrás de mim eu explodi grande parte da vila. Hm. -Deidara.
Uaaau! -Taka.
E qual Kinjutsu era esse? -Toru.
Deidara olhou para o jovem e desatou as mãos lhes mostrando as bocas.
Nossa! Hehehe! Olha isso! E falam? -Hajime.
Não, hehehe! E-eu consigo fazer vida com elas. -Deidara se exibe criando borboletas e ratinhos que passam por eles, os deixando encantados, e no fim explodiu as argilas vivas.
Nossa! -Taka aplaudiu enchendo o ego do loiro.
E as línguas não incomodam? -Hajime.
Ah, eu já me adaptei. Hm. -Deidara.
Eu achei lindinhas. -Dai.
Quantos sacos de doces a Dai já comeu? Se continuar assim vovó, vai morrer com diabetes. -Taka.
Vovó! -Toru olhou para a velha e ela já sabia, lhe deu um doce e o menino voltou a ler.
Então vocês… São nukenins?! -Deidara.
Bom, só o Samumaru está no livro bingo. E provavelmente você agora. Toru é procurado também, mas não no livro bingo, ele não é um shinobi. Eu e Hajime não somos procurados por nossas vilas, mas pelas outras sim. -Taka.
Quais tipos de trabalhos fazem? -Deidara.
Bom, geralmente são trabalhos de terrorismo, assaltos, assassinatos. Coisas assim. Eu gosto das recompensas, rsrs. -Taka.
Você tem uma cara de muito bonzinho para quem faz esse tipo de coisa. Hm. -Deidara.
Eu sei! Hehehe. -Taka sorri apertando os olhos.
Samumaru os serviu com a carne e logo todos estavam saciados.
Taka, eu quero me deitar! -Dai.
Tá bom! -Taka se levanta e faz uma graminha fofa brotar do chão com seu jutsu, ela cobre uma extensão que daria para todos se deitarem. A velha se deita, em seguida Samumaru.
É… Hajime, vamos recolher lenha comigo? -Taka.
Tá! -Hajime.
Os dois saem, Toru, por cima do livro acompanha com os olhos os dois sumirem nos arbustos. Deidara se deita na grama também e olha para as estrelas, pensa em seu pai e em Kurotsuchi, acaba pegando no sono sem perceber, a grama parecia relaxar seus músculos, e de fato o fazia.
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